E imaginar que o nosso projeto do submarino em parceria com a DCNS corre o risco …bem nesta era do macartismo tupimiquim ( morismo ) …com seu tribunal surrealista inquisitório think talk show e os seus promotores pop Satrs . 😉
Se há necessidade de lançar um contra-ataque, que ele seja lançado por tubo ou por um VLS.
A idéia de um submarino emergir para contra-atacar vai contra qualquer bom senso!
Teoricamente, o sistema Mistral não faria o submarino emergir. Ele se colocaria em profundidade de periscópio, com o mastro contendo a UT do míssil elevando-se para fora da água; o que não deixa de ser uma manobra com seus riscos… Mas tem uma vantagem crítica: a direção precisa do tiro, cuja guiagem pode ser feita por um sistema optrônico.
Lançar por tubo de torpedo a grande profundidade, além de ser teoricamente menos preciso, posto não haver como portar uma orientação de tiro precisa por radar ou sistema optrônico ( a menos, claro, que se use a emissão do sonar adversário para trackear o alvo, o que ainda assim não creio ser sempre possível ), da mesma forma, poderia entregar a posição do submarino no momento em que o míssil deixar o tubo ou elevar-se a superfície…
Já o sistema Mistral, quando o mastro se eleva, seu sinal eletrônico na superfície poderia ser confundido com um pequeno barco ou coisa que o valha, causando dúvida aos operadores ASW ( muito embora isso também não os impediria de deduzir se tratar do alvo… ). E o seria somente por alguns segundos; o tempo para localizar o meio ASW e lançar o míssil, que então iria por sua conta até o alvo. O submarino, vindo mais a tona e em baixa velocidade, reduz a eficácia dos sonares ativos e passivos adversários; principalmente se vier a adentrar a termoclina em tempo quente ( no caso de sonares ativos ); e essa poderia ser a vantagem maior…
Enfim, se se estiver operando mais próximo da superfície, acredito faz sentido o sistema Mistral ( o que incluiria os SSK, que, além de precisarem esnorquear, visam basicamente golpear o trafego naval; e para tanto, teriam que navegar mais próximo da superfície para poder confirmar seus alvos com maior exatidão ). Mas se a ideia é sempre se manter a profundidades maiores, então acredito que o MICA é a opção mais interessante.
Seja como for, entendo que ambos os métodos obrigariam o submarino a estar ao alcance das armas do meio ASW. Seria, portanto, um ultimo recurso.
Eu tive algum contato com submarinistas na Força de Fragatas, e um dos comentários que guardei até hoje foi do operador de sonar DA FRAGATA dando conta que um avião a jato é visível ao sonar muito antes de entrar no campo visual!
Imagino que aconteça o mesmo com o helicóptero em “altitude de sonar”, jogando ruído e vento absurdos na “capa d’água”. Certamente o sub conseguiria adquirir o alvo a partir da confirmação dessas informações, e lançar um ataque preciso!
O fato é que o submarino próximo da superfície fica muito desprotegido. Até a velocidade do mesmo é maior quando submerso!
Por outro lado o Mistral é “short range”, é um míssil de curto alcance, o que torna toda a tarefa ainda mais perigosa.
Uma massa de aço vindo à tona, mesmo que à profundidade de periscópio, a poucas milhas náuticas, certamente seria identificada como ameaça, alertando a tripulação imediatamente, e é pra isso que serve aquele sonar submersível do helicóptero. Certamente eles teriam tempo de ativar suas defesas.
O submarino é uma arma formidável, mas incrivelmente delicada. Se o helicóptero estiver no alcance visual da sua base (seu navio), chances há de que até o armamento de tudo possa lançar ataque na posição do sub, e basta um buraquinho bem colocado pra ferrar com tudo.
Se for um vetor moderno com sistema de “entrega” de torpedos, como o ASROC, Ikara, ou qualquer outro mais moderno… aí então lascou. O sub vai ter que sair em alta velocidade do local, o que facilita sua localização ainda mais!
Já com o armamento de tubo ele poderia facilmente lançar um contra-ataque na direção indicada pelos sensores (certamente o ruído desses helicópteros já esta catalogado) e depois se proteger abaixo de uma camada térmica.
Mauro,
Perfeito!
Saudações!
,..Real/ um subs bem armado tem de estar apto a contra atacar um caça/hellis, e sem se expor, o “MICA” é um bom sistema…Sds. 😉
E imaginar que o nosso projeto do submarino em parceria com a DCNS corre o risco …bem nesta era do macartismo tupimiquim ( morismo ) …com seu tribunal surrealista inquisitório think talk show e os seus promotores pop Satrs . 😉
Se há necessidade de lançar um contra-ataque, que ele seja lançado por tubo ou por um VLS.
A idéia de um submarino emergir para contra-atacar vai contra qualquer bom senso!
Aqui temos praticamente o mesmo vídeo, porém com o Mica, que é mais capaz, e lançado por tubo: https://www.youtube.com/watch?v=sv9j-hbUHt4
O sistema IDAS é bem mais inteligente, e também conta com um vetor mais eficaz”
http://en.wikipedia.org/wiki/IDAS_%28missile%29
http://defense-update.com/20120214_idas-submarine-launched-surface-to-air-missile-system.html#.VTe8EBesaq4
http://www.diehl.com/fileadmin/diehl-defence/user_upload/flyer/IDAS_07_2008.pdf
Mauro,
Teoricamente, o sistema Mistral não faria o submarino emergir. Ele se colocaria em profundidade de periscópio, com o mastro contendo a UT do míssil elevando-se para fora da água; o que não deixa de ser uma manobra com seus riscos… Mas tem uma vantagem crítica: a direção precisa do tiro, cuja guiagem pode ser feita por um sistema optrônico.
Lançar por tubo de torpedo a grande profundidade, além de ser teoricamente menos preciso, posto não haver como portar uma orientação de tiro precisa por radar ou sistema optrônico ( a menos, claro, que se use a emissão do sonar adversário para trackear o alvo, o que ainda assim não creio ser sempre possível ), da mesma forma, poderia entregar a posição do submarino no momento em que o míssil deixar o tubo ou elevar-se a superfície…
Já o sistema Mistral, quando o mastro se eleva, seu sinal eletrônico na superfície poderia ser confundido com um pequeno barco ou coisa que o valha, causando dúvida aos operadores ASW ( muito embora isso também não os impediria de deduzir se tratar do alvo… ). E o seria somente por alguns segundos; o tempo para localizar o meio ASW e lançar o míssil, que então iria por sua conta até o alvo. O submarino, vindo mais a tona e em baixa velocidade, reduz a eficácia dos sonares ativos e passivos adversários; principalmente se vier a adentrar a termoclina em tempo quente ( no caso de sonares ativos ); e essa poderia ser a vantagem maior…
Enfim, se se estiver operando mais próximo da superfície, acredito faz sentido o sistema Mistral ( o que incluiria os SSK, que, além de precisarem esnorquear, visam basicamente golpear o trafego naval; e para tanto, teriam que navegar mais próximo da superfície para poder confirmar seus alvos com maior exatidão ). Mas se a ideia é sempre se manter a profundidades maiores, então acredito que o MICA é a opção mais interessante.
Seja como for, entendo que ambos os métodos obrigariam o submarino a estar ao alcance das armas do meio ASW. Seria, portanto, um ultimo recurso.
Eu tive algum contato com submarinistas na Força de Fragatas, e um dos comentários que guardei até hoje foi do operador de sonar DA FRAGATA dando conta que um avião a jato é visível ao sonar muito antes de entrar no campo visual!
Imagino que aconteça o mesmo com o helicóptero em “altitude de sonar”, jogando ruído e vento absurdos na “capa d’água”. Certamente o sub conseguiria adquirir o alvo a partir da confirmação dessas informações, e lançar um ataque preciso!
O fato é que o submarino próximo da superfície fica muito desprotegido. Até a velocidade do mesmo é maior quando submerso!
Por outro lado o Mistral é “short range”, é um míssil de curto alcance, o que torna toda a tarefa ainda mais perigosa.
Uma massa de aço vindo à tona, mesmo que à profundidade de periscópio, a poucas milhas náuticas, certamente seria identificada como ameaça, alertando a tripulação imediatamente, e é pra isso que serve aquele sonar submersível do helicóptero. Certamente eles teriam tempo de ativar suas defesas.
O submarino é uma arma formidável, mas incrivelmente delicada. Se o helicóptero estiver no alcance visual da sua base (seu navio), chances há de que até o armamento de tudo possa lançar ataque na posição do sub, e basta um buraquinho bem colocado pra ferrar com tudo.
Se for um vetor moderno com sistema de “entrega” de torpedos, como o ASROC, Ikara, ou qualquer outro mais moderno… aí então lascou. O sub vai ter que sair em alta velocidade do local, o que facilita sua localização ainda mais!
Já com o armamento de tubo ele poderia facilmente lançar um contra-ataque na direção indicada pelos sensores (certamente o ruído desses helicópteros já esta catalogado) e depois se proteger abaixo de uma camada térmica.
Mauro,
Perfeito!
Saudações!
,..Real/ um subs bem armado tem de estar apto a contra atacar um caça/hellis, e sem se expor, o “MICA” é um bom sistema…Sds. 😉