O poder das Américas estava no palco. Os presidentes dos Estados Unidos, Brasil e México (640 milhões de habitantes e 20 trilhões de dólares de PIB) reuniram-se no Panamá, em um fórum paralelo à Cúpula das Américas. Ali, afastados por um momento do quebra-cabeças das negociações, apresentaram suas fórmulas para enfrentar o futuro e responderam às perguntas de um seleto grupo de empreendedores, entre os quais estava Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook.
A oportunidade não foi desperdiçada pelo mandatário norte-americano. O debate, organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), evitou as tensões que sacodem a região, mas Barack Obama, sabedor do muito que está em jogo nesta cúpula, mostrou os atrativos de uma aproximação hemisférica, um dos eixos de sua nova política latino-americana. Em seu pronunciamento, recordou que desde que chegou ao poder em 2009 o intercâmbio comercial entre os Estados Unidos e América Latina cresceu 50%. “E isso indica o processo de integração que está acontecendo neste hemisfério”, disse.
Sob esse enfoque, o presidente americano deu seu receituário para reativar a economia. Suas palavras, em um contexto de desaceleração e crise petrolífera, receberam imediata atenção. Os pilares de sua fórmula incluem o apoio ao comércio global, incluindo pequenas empresas, a tecnologia disruptiva, um modelo de educação contínua e de excelência, assim como um desenvolvimento integrado das infra-estruturas. Tudo isso sob um governo transparente, apoiado em um sistema penal eficaz e que dê explicação de seus atos. “Isso nos permite não só combater a violência, mas também também atrair o interesse dos investidores e reduzir os riscos políticos”, explicou o presidente em um claro aceno para o México, cujo esforço contra o narcotráfico elogiou publicamente.
Com essa fórmula combinada, na opinião de Obama, pode-se gerar uma ampla classe média e abrir o caminho para que os desfavorecidos tenham acesso a ela, de forma que se convertam nos verdadeiros diretores do mercado. “Muito mais que aqueles caras que estão lá em cima”, arrematou.
A presidenta brasileira, Dilma Rousseff, concordou com essa análise e recordou que o grande empenho de seu governo foi combater a desigualdade e transformar o Brasil em um país de classe média. O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, fez uma rápida retrospectiva de seu programa de reformas e enfatizou a confiança nos empreendedores como motor econômico.
Na sessão de perguntas, o fundador do Facebook insistiu na importância de obter o acesso global à rede. Um desafio que todos os presidentes assumiram como fundamental para um desenvolvimento pleno.
Falar e ditar receitas é fácil,mas na hora do vamos ver, aparecem embargos,reservas de mercado,produtos subsidiados e um monte de coisas, a tem também as desobediências as resoluções da OMC,ai a América Latina, dança, sai de cena e passa ser mera fornecedora de commodities !
Muita verdade nessas palavras, meu caro. É por aí. Sds.
,..Tinha de meter o bedelho, apesar de ter verdades nas mesmas…Sds. 😉
a cara de pau, desse cara, me da nojo…
o Obama foi um presidente americano que segurou a crise que o partidinho racista do busch tinha infringido ao seu pais
mas como ele elogiou a dilma as coxinhas irão fritar de raiva ,mas o racismo também esta escondido pois o cara foi o primeiro presidente negro !
Inegável , Obama está num esforço pessoal incrível, mas como ele disse, é apenas uma tentativa, os EUA já prevendo que pode não dar certo já estão preparando a Hilária Clintol pra presidente , parece um Bush.