Dilma Rousseff na 7ª Cúpula das Américas – Panamá

© REUTERS/ Edgard Garrido

A Presidente Dilma Rousseff se apresentou nesta sexta-feira no Fórum Empresarial das Américas, evento que acontece paralelamente à 7.ª Cúpula das Américas, no Panamá.

Ela participou do painel “Unindo as Américas: Integração Produtiva para o Desenvolvimento Inclusivo”, juntamente com os presidentes do Panamá, Juan Carlos Varela, dos Estados Unidos, Barack Obama, e do México, Enrique Peña Nieto. No discurso de apresentação Dilma falou sobre infraestrutura e comércio, finanças e inovação, empreendedorismo e capital humano, recursos naturais e energia.

Segundo a presidente, na questão social, o Governo brasileiro tem hoje o desafio de continuar crescendo de forma sustentável com infraestrutura social, pois 44 milhões de brasileiros foram para a classe média e 36 milhões saíram da extrema pobreza. “O Brasil precisa investir em estrutura social urbana e educação. Educar é a única forma de assegurar que a transformação e a inclusão social sejam permanentes.”

Ainda de acordo com Dilma Rousseff, o Brasil só vai ter sustentabilidade se tiver agricultura, indústria e todo o setor de serviços baseados em inovação, e isso vem da educação.

A Presidenta Dilma chamou atenção ainda para a integração regional, que expande as oportunidades, e ressaltou que são fundamentais a abertura comercial e a desburocratização, contribuindo para que o país tenha horizonte de crescimento maior. “O Brasil se dedicou nos últimos anos a investir fortemente na integração de infraestrutura, que tem que levar também a uma maior expansão comercial e aos investimentos interregionais. Uma outra questão fundamental é justamente a abertura comercial e a desburocratização.”
A presidente finalizou a apresentação defendendo novamente a questão do ajuste fiscal no Brasil, para que o país continue crescendo. “Nós estamos no Brasil fazendo um grande esforço de ajuste fiscal, porque adotamos medidas anticíclicas nesses últimos anos para evitar que houvesse uma queda muito forte tanto no emprego como na renda. Temos agora que fazer um reequilíbrio para poder continuar crescendo. Isso para poder continuar com programas, tanto na área social quanto na infraestrutura, mas quero deixar claro nosso compromisso com a integração regional.”

Pela primeira vez todos os 35 países das Américas e do Caribe, incluindo Cuba, participam da 7.ª Cúpula das Américas. O tema central do encontro neste ano é “Prosperidade com Equidade: O Desafio da Cooperação nas Américas”.

Fonte: Sputnik News Brasil

 

15 Comentários

    • Salve ! …Sr.Brasileiro … o senhor sabe como vivem os hondurenhos hoje ? … pois é …. corre o risco que muito brasileiro terão a mesma sorte . 😉
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      • Meu caro, eu sei que muito brasileiro gordo, gosta mesmo e de ser governado pelo tipo Eduardo Cunha, reclamam de araque, mas gostam mesmo e compartilham o estilo dele, achacadores camuflados, apontando a corrupção alheia. Sds.

      • Sr. Brasileiro,
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        Muitos, por uma questão ideológica patológica adoram usar os EUA como padrão para o resto do planeta, em especial os especuladores da cultura americana más, tem muito misticismo em muita propaganda pró-americana que se vê, em especial naquelas mídias que adoram praticar o jornalismo lixo para o seu público ignorante político que adora boçalidades e trivialidades …presa fácil para políticos corruptos, o resultado está ai, neste congresso com um viés conservado que prega um moralismo demagógico e corrupto … bem ao estilo americano.
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        OS MITOS DO EXCEPCIONALISMO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA.
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        Excepcional na saúde, na educação e no sistema de aposentadoria?
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        Um dos elementos da ideologia cultural nos Estados Unidos reza que este país é, de alguma forma, excepcional comparado a outros; uma excepcionalidade positiva em vários aspectos, que distingue os Estados Unidos de todos os outros países.
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        (*)fonte: [ http://redecastorphoto.blogspot.com.br/ ]
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        (…) Quatro anos de faculdade custam entre US$ 30.000 e US$ 60.000, ou seja, estamos falando apenas da graduação. E já não há mais significativos programas de capacitação profissional para aqueles que não podem pagar uma faculdade.(…)
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        (…)Os trabalhadores estadunidenses são os que têm as maiores jornadas de trabalho do mundo industrial, as férias mais curtas (em média 7 dias por ano) e paira sobre eles a ameaça da miséria quando se aposentem ou não mais possam trabalhar. (…)
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        (…) Entre os países de economias avançadas, os Estados Unidos têm a mais extrema e crescente desigualdade de renda. Os executivos das corporações estadunidenses recebem em média 400 vezes mais que a média dos trabalhadores da empresa (em 1980, recebiam “apenas” 35 vezes mais). É a maior disparidade de renda do mundo industrial. (…)
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        (…) Os trabalhadores estadunidenses têm apenas 6 meses de seguro-desemprego com menos de um terço de seus salários. Já os trabalhadores alemães têm dois anos de seguro-desemprego e recebem treinamento profissional para sua reinserção laboral. Sim, mas os Estados Unidos têm mais porta-aviões que os alemães! (…)
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        (…) O ioiô econômico estadunidense, sua trajetória de gangorra, nada tem de especial ou excepcional. O mesmo tem acontecido na Europa e no Japão, onde os níveis mais baixos são semelhantes ou inferiores àqueles verificados na economia estadunidense nos últimos cinco anos. Se o crescimento econômico estadunidense atinge picos de cerca de 4% ocasionalmente, desmoronando em seguida para 0% ou menos, a média de crescimento dos últimos 5 anos tem sido de 1.7%. Isso é a metade da média normal de crescimento após períodos de recessão. Japão e Europa alcançam ocasionalmente picos de 2%, mas depois atingem taxas negativas, entrando numa genuína recessão. (…)
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        (…)No começo de 2014, a produção de gás de xisto e o súbito crescimento da produção de petróleo andavam a todo vapor. Isso impulsionou a chamada Produção Industrial e boa parte do crescimento da criação de empregos. Mas quando o preço do petróleo caiu excessivamente em junho último (graças à tentativa da Arábia Saudita e seus aliados dos Emirados Árabes em levar produtores estadunidenses de gás de xisto e petróleo à falência), a explosão da produção de gás de xisto teve uma abruta interrupção. A produção industrial foi rapidamente reduzida depois do verão e continuou a decair até atingir taxas negativas em dezembro. Os empregos começaram a desaparecer. Há uma projeção de perda de cerca de 150 mil empregos no Texas, o maior produtor de gás de xisto, já no começo de 2015. (…)

    • O que vou postar não uma crítica, mas uma reflexão:
      “Com o “impeachment” da Dilma os problemas do Brasil estão resolvidos, afinal temos o Congresso maravilhoso e o Judiciário melhor ainda.”

  1. ,..BRASIL Soberano e Livre….( O Desatracado ) ….. Em meio ao processo de reaproximação entre Washington e Havana, reunião da OEA, que pela primeira vez terá presença cubana, pode entrar para a história como marco do realinhamento das relações interamericanas.

    O anúncio foi claro: “A próxima cúpula não seria realizada sem Cuba”, declararam os 35 membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) em sua última reunião, em 2012, em Cartagena, na Colômbia. E eles tinham razão. Desta vez, a América Latina prevaleceu, e não os Estados Unidos.

    A sétima edição da Cúpula das Américas, realizada nesta sexta e sábado no Panamá, vai entrar nos livros de história. Pela primeira vez, um presidente americano e um cubano vão apertar as mãos no encontro, do qual o país caribenho nunca participou. O fórum reúne, desde 1994, os líderes dos países que integram a OEA, da qual a ilha foi suspensa em 1962. Em 2009, a decisão foi revogada, mas Cuba se abstinha de participar. Agora, depois de mais de 50 anos, os dois arqui-inimigos políticos estão em processo de reatar as relações diplomáticas.

    “A Guerra Fria no Caribe chega ao fim. Para Cuba, foi um triunfo político quando Obama declarou fracassada a política americana dos últimos 55 anos para a ilha”, avalia Bert Hoffmann, do instituto alemão Giga, sediado em Hamburgo. O especialista em Cuba, que acompanha o desenvolvimento político e econômico no país desde a década de 90, se diz convencido de que ambos os lados têm “intenções sérias”.

    Desafio para Havana

    Mas por trás do aparente triunfo de Cuba, não se esconde, na opinião de Hoffmann, fraqueza alguma de Washington, e sim um desafio político para Havana. “Até agora, o confronto com os Estados Unidos era fundamental para a legitimidade do sistema de partido único de Cuba”, explica. O conflito exterior parecia não permitir o pluralismo no interior do país. “O relaxamento em relação aos EUA aumenta agora as expectativas de participação política e transparência na ilha”, prevê.

    A cúpula não será importante apenas para a reaproximação histórica entre os dois arqui-inimigos ideológicos, mas também para o realinhamento das relações interamericanas como um todo. Porque a imagem dos EUA como um inimigo em comum está empalidecendo. O apoio às ditaduras militares latino-americanas por parte de Washington virou coisa do passado.

    “A reaproximação elimina um dos grandes temas da esquerda latino-americana”, opina o especialista em América Latina Oliver Stuenkel, da Fundação Getúlio Vargas. “Isso vai fortalecer o papel dos EUA na América Latina e melhorar as dinâmicas regionais.”

    Relações com o Brasil

    Ponto central dessa melhora é também a reaproximação entre os EUA e o Brasil. As relações entre os dois países tinham se deteriorado de forma dramática, quando foi revelado, em outubro de 2013, que a NSA grampeara telefonemas da presidente Dilma Rousseff. Ela e Obama marcaram uma conversa a dois durante a cúpula.

    A relação tensa entre Brasil e Estados Unidos também é um dos exemplos para as discordâncias entre os EUA e o restante do continente. As sanções impostas pelos EUA contra sete políticos de alto escalão do governo da Venezuela não são criticadas só por Dilma, mas também por outros países latino-americanos.

    Eles defendem o princípio da não ingerência em assuntos internos de seus vizinhos e não querem se submeter aos ditames de Washington em relação a quem pode ou não fazer negócios ou manter relações diplomáticas – seja democrata ou ditador.

    Não só o líder cubano Raúl Castro se beneficia desta diretriz, como também seu aliado Nicolás Maduro. O presidente da Venezuela vai usar a cúpula para atiçar a velha hostilidade em relação aos Estados Unidos. Ele já planejou com antecedência grandes protestos contra as sanções americanas.

    Fim de velhos estereótipos

    Mas a realidade política e econômica do continente já se emancipou há muito tempo dos velhos estereótipos. A Venezuela reduziu drasticamente o fornecimento de petróleo a Cuba, pois não quer mais ser paga com serviços, e sim com dólares. Já o Brasil passou a ser o segundo maior exportador para Cuba, depois da China. Pequim, por sua vez, já tomou o lugar dos EUA como mais importante parceiro comercial do Brasil.

    Bert Hoffmann não tem dúvida de que uma nova era está começando, mesmo que Havana insista em pisar, vez por outra, nos freios. “Raúl Castro está tentando abafar as expectativas de mudança do sistema político”, diz o especialista. “Mas o que vai acontecer com a lógica da fortaleza sitiada, quando o inimigo desistiu do cerco e se torna agora vizinho, parceiro comercial e investidor? O que acontecerá com Davi, quando Golias não mais ameaçar, mas tentar atraí-lo com dólares?”

    Deutsche Welle
    Postado há 11 hours ago por Brasil Soberano e Livre
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    Apr
    11
    Cúpula no Panamá pode marcar nova era na América Latina
    Em meio ao processo de reaproximação entre Washington e Havana, reunião da OEA, que pela primeira vez terá presença cubana, pode entrar para a história como marco do realinhamento das relações interamericanas.

    O anúncio foi claro: “A próxima cúpula não seria realizada sem Cuba”, declararam os 35 membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) em sua última reunião, em 2012, em Cartagena, na Colômbia. E eles tinham razão. Desta vez, a América Latina prevaleceu, e não os Estados Unidos.

    A sétima edição da Cúpula das Américas, realizada nesta sexta e sábado no Panamá, vai entrar nos livros de história. Pela primeira vez, um presidente americano e um cubano vão apertar as mãos no encontro, do qual o país caribenho nunca participou.
    Apr
    11
    Ao defender acordo Mercosul-UE, Dilma cobra maior abertura comercial nas Américas
    Marcelo Rech, – Da Cidade do Panamá
    ,.. Os iankss ñ são confiáveis…Sds. 🙂

  2. Eu achei que a Dilma ficou bonita nessa foto, bem voltando ao assunto,eu diria que a presidente esta cientes dos problemas da nação,sabe que é preciso investimentos em educação,segurança,transporte,infra-estrutura e etc !

    Agora eu pergunto, se sabe porque não começa a agir logo, pois esse mês eu vou pagar luz e água mais caro,porque o país não investiu meus impostos em estrutura, eu vou ficar sem água mesmo vivendo no lugar onde se tem a maior reserva de água doce do mundo !

    Estou de saco cheio de blá,blá,blá, isso e aquilo, mas ação mesmo para resolver mesmo que é bom ,nada !

  3. Sem destilar ódio, como o Sr. Waack, não se pode tecer críticas a nossa dignitária, bem como a nossa diplomacia.

    É fato.

  4. —-
    “Na Cúpula das Américas, Obama elogia Dilma e diz que Brasil é exemplo de combate a corrupção

    Depois de um ano, a presidente Dilma Rousseff ouviu finalmente um pedido de desculpas do presidente dos EUA pela espionagem da agência americana no Brasil. Em discurso, o presidente Barack Obama soltou série de elogios sobre a presidente e disse que o Brasil é um exemplo de combate a corrupção

    Por Redação – com informações do Estadão

    O encontro dos dois presidentes durou cerca de meia hora. De acordo com a presidente, os dois trataram dos temas de cooperação que o Brasil quer ver avançar na visita, entre eles cooperação na área de energias alternativas, educação, defesa e o programa Open Skies para a aviação civil.

    Em discurso na Cúpula das Américas, a presidente ouviu elogios do presidente Barack Obama: “Vejam só o exemplo do Brasil, em combate a corrupção… Precisou-se que uma mulher chegasse ao poder para se começar a limpar a corrupção”, disse ele.”

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