Comandante da FAB: “Queremos uma Força Aérea mais enxuta, mais capacitada e mais operacional”

Comandante da Aeronáutica defende adequação aos novos tempos

“Queremos uma Força Aérea mais enxuta, mais capacitada e mais operacional com os meios adequados”, afirmou o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, durante encontro com profissionais da mídia especializada. O evento realizado nesta terça-feira (03/03), em Brasília (DF), foi o primeiro com o segmento que envolve cobertura jornalística de assuntos de defesa.

O Comandante destacou a necessidade de adequar a instituição aos novos tempos. “Vejo a atuação dos profissionais de comunicação como uma atividade crescente e importante. Há interesse na divulgação em tudo o que ocorre em aviação, tanto civil quanto militar, no Brasil e no exterior”, disse. O oficial-general também ressaltou a necessidade de levar informação à sociedade, que muitas vezes desconhece a extensão dos ganhos em investimentos na área de defesa, como consequência da transferência e desenvolvimento de novas tecnologias.

Ao longo de duas horas, os profissionais tiveram oportunidade de abordar diversos assuntos. As repercussões dos ajustes econômicos do governo nos projetos estratégicos da FAB, a reestruturação da gestão e a revisão do Plano Estratégico Militar da Aeronáutica (PEMAER) foram alguns dos temas.

Projetos – Questionado sobre o andamento do K-X2, que prevê a aquisição de aeronaves Boeing 767 para equipar o Esquadrão Corsário (2º/2º GT), sediado no Rio de Janeiro, o Comandante afirmou que o projeto é prioritário.  “O K-X2 é muito importante para a FAB. Precisamos de um avião com essas características: mais capacidade de carga, custo de manutenção mais barato e adequado para a realização de reabastecimento em voo (REVO) em grandes distâncias”, destacou.

Em relação a possíveis alterações no cronograma, o oficial-general lembrou que muitos dos projetos estratégicos da FAB estão no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)  e que ainda não há uma definição junto ao Ministério da Defesa sobre possíveis cortes orçamentários. “Estaremos solidários ao governo. Temos que aceitar a realidade do país”, pontuou.

Experiência – O repórter da revista Tecnologia e Defesa, Kaiser Konrad, há dez anos se especializou nesse segmento. Ele já esteve em 35 países para a realização de cerca de 70 coberturas internacionais. Há dois meses, o jornalista esteve no leste da Ucrânia para cobrir o conflito que já fez mais de seis mil mortes. “A gente quer voar para sentir, conhecer e descrever a missão com o objetivo de esmiuçar isso num artigo com o merecido destaque”, explicou.

Com cerca de 30 anos de profissão dedicados à área de defesa, o editor do portal DefesaNet, Nelson During, avaliou o evento como uma oportunidade ímpar. “Para nós que trabalhamos na análise, ter este contato direto permite ter uma visão do que vai acontecer nos próximos meses”, explica o editor. Sediado em Porto Alegre (RS), o portal contabilizou mais de cinco milhões de visitas no ano passado.

 

 

Estrutura de comunicação – No encontro, os profissionais foram apresentados à estrutura, à política e ao sistema decomunicação social em vigor na Força Aérea Brasileira.  O Chefe do Centro de Comunicação Social (CECOMSAER), Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic, destacou a importância do evento em que profissionais especializados na temática militar têm a oportunidade de esclarecer dúvidas diretamente com o Comandante da Aeronáutica.

Fonte: Agência Força Aérea (FAB)

 

7 Comentários

  1. Em tempos de avanços tecnologicos ter mais homens não significa mais força nem poder. A qualificação junto com o profundo conhecimento das tecnologias e que farão a diferença nas situações de realidades operacionais.

    • E isso Sr.Brasileiro requer parceria sérias e que nos acrescente mais conhecimento, como no caso com os suecos ( SAAB ) e também com os russos … lembrando que estes também são muito bons naquilo que fazem como em submarinos e aviões por exemplo.
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      RUSSA ROSTEC NEGOCIA PARCERIA EM JATOS DE TREINAMENTO.
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      A gigante estatal industrial russa Rostec poderá incorporar equipamentos brasileiros no jato de treinamento YAK-130, com base em negociações iniciais realizada com a Mectron, subsidiária da Odebrecht Defesa e Tecnologia, afirmou um executivo sênior à Reuters.
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      (*)fonte : [ br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN0N11ZM20150410 ]
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      (…) “Por agora é um memorando de cooperação sobre tecnologia”, disse ele. “Talvez possa levar a uma linha de montagem com equipamentos produzidos no Brasil e, depois, uma ampliação na produção e transferência de certas tecnologias”.. (…)

  2. ,..Falou + ñ disse nada, à verdade é q estamos mal das n pernas, ñ temos caças p rivalizar c os da Venezuela e nada fazemos p diminuir esse “gap”, vazio de armas..Pelo q me lembro o sr. Oziris Silva disse textual/ q à EMBRAER tinha meios e condições de construir um caça p atender às necessi// de Pindorama… inúteis, somos inúteis…dramática n situação.N pulga alada só chegará em fins ded 2019AD e ou fins de 2020 e “se” e tão somente “SE”…Quem viver verá. Sds. 😉

    • Nós vamos ter uma guerra contra a Venezuela,ela por acaso nós ameaça,esta tentando nos invadir ?

      Porque não caças que rivalizem com os EUA?

      Você acreditou nas palavras do Sr. Ozires Silva, mesmo sabendo que a Embraer ao longo de sua estória vez apenas um desenho de um caça de nome “AX“, nada além disso !

  3. “Queremos uma Força Aérea mais enxuta, mais capacitada e mais operacional com os meios adequados”

    Efetivo total: 77.454
    Homens: 67.527
    Mulheres: 9.927

    Efetivo total de militares: 70.907
    Oficiais: 9.279
    Suboficiais e Sargentos: 24.471
    Cabos, Soldados e Taifeiros: 33.661
    Cadetes e Alunos: 3.496

    Efetivo total de funcionários civis: 6.547

    http://www.fab.mil.br/servidores

    710 aeronaves, helis, e vants

    http://www.militarypower.com.br/frame4-brasil.htm#fab

    A relação efetivo/equipamento (velho e defasado) é =109

  4. “Queremos uma Força Aérea mais enxuta, mais capacitada e mais operacional”

    É isso ai mesmo, é ter os pés no chão,nada de ficar fantasiando,tendo o olho maior que a barriga !

    O Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato , deve seguir essa linha mesmo !

  5. Mais enxuta? Para um país deste tamanho? Ele está se referindo a número de meios ou de pessoal? (o segundo até passa)…
    .. pois daqui a pouco até as “Falklands” terão uma força aérea maior e mais capacitada que a nossa!
    Sr. comandante…. avião não é que nem Whisky que quanto mais velho melhor e os nossos daqui a pouco chegarão à “menopausa” … enxugar o que mais?

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