Venezuela planeja a compra de mais armas russas e chinesas

© Sputnik/ Evgeny Yepanchintsev

O presidente venezuelano, Nicolas Maduro, planeja comprar mais armas produzidas na Rússia e na China, argumentando que o país deve intensificar a sua defesa contra ameaças externas. “Somos um povo de paz, não queremos violência nem guerra”, disse, acrescentando que o exército, a polícia e o povo da Venezuela precisam ficar alerta.

Venezuela é o maior importador de armas na América Latina, de acordo com o Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo. Desde 2011, o país gastou, aproximadamente, US$ 2,6 bilhões em armas, comprando a maioria delas na Rússia.

No período 2012-2015, a Venezuela deverá se tornar o segundo maior importador de armas russas, com os negócios chegando a até US $ 3,2 bilhões, afirmou à RIA Novosti o chefe do Centro de Análise do Mundial do Comércio de Armas da Rússia, Igor Korotchenko.

A exportadora de armas russa Rosoboronexport assinou mais de 30 contratos de fornecimento de armas com a Venezuela entre 2005 e 2009. O país sul-americano recebeu sistemas russos de defesa aérea (Antey-2500, Pechora-2M, Buk e Igla), bem como os tanques T-72M, sistemas de lançadores de foguetes múltiplos Grad e Smerch, veículos blindados e artilharia.

Fonte: Sputnik News Brasil

36 Comentários

    • Sr.ARC
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      Se o Maduro alugasse para a China uma base em território venezuelano, poderia ter mais vantagens econômica para a Venezuela e de quebra sobrava dinheiro para comprar papel higiênico para os venezuelanos. 😉

      • Caro Helvecio, pro Maduro não há muitas possibilidades de melhoras, a Venezuela precisa de um bom líder seja ele de esquerda ou direita, pois um pais com o potencial deles se for bem gerenciado cresce e progride rapidamente, não arrumando encrenca com ngm, mas o “Maduro” já era, melhor ele ceder seu posto a alguem mais capacitado do que ele, que saiba jogar o jogo favor dps venezuelanos. Sds

  1. coitada da venezuela, seria esmagada em um confronto com os EUA, rsrsrsrsrs
    seria até bom, as tropas americanas darem uma forcinha aqui tambem.

    • senhor lure …a Venezuela tem completa ciência disso…é por isso que ela esta se aliando de vez aos Russos e Chineses e estabelecendo acordos econômicos e estratégicos com estes países da mesma forma como o Irã, a Argentina, a Nicarágua, a Síria e vários outros países….é por isso que ela permitira construção e estabelecimento de bases Russas em seu território….cadê que invadem/atacam países como o Iran e a Síria….até hoje os estadunidenses ficaram de realizar uso de força militar contra a síria por utilizar armas químicas… 😉

      • Ataque à Síria dá primeiro passo no Congresso dos EUA

        Congresso aprova texto indicando que a política norte-americana é enfraquecer Assad e apoiar a oposição ao ditador sírio

        por Redação — publicado 04/09/2013 17:26

        O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, obteve nesta quarta-feira 4 sua primeira vitória na busca pelo apoio do Congresso para atacar o regime de Bashar al-Assad na Síria. Por 10 votos a 7, o poderoso Comitê de Relações Exteriores aprovou uma resolução dando apoio ao uso de força militar contra o ditador sírio. O governo dos Estados Unidos, assim como o da França, afirma que as tropas de Assad são responsáveis pelo ataque químico realizado em 21 de agosto nos subúrbios de Damasco e prometem uma retaliação.

        A votação apertada mostrou que não há consenso entre os senadores norte-americanos sobre o que fazer na Síria. Democratas e republicanos se misturaram na votação, um cenário que deve se repetir a partir da segunda-feira 9, quando todo o Senado se reúne para aprovar o pedido de Obama.

        De acordo com o jornal The New York Times, no debate interno do comitê o senador republicano Rand Paul (Kentucky) foi derrotado. Paul defendia que os Estados Unidos entrassem no conflito apenas se fossem diretamente atacados pelo regime sírio, o que não ocorreu. Venceram o debate interno os senadores John McCain (republicano do Arizona) e Chris Coons (democrata do Delaware). Segundo o jornal, o texto do comitê de senadores diz que como não houve mudança decisiva no balanço de poder militar dentro da Síria, não há incentivos para uma solução política. Assim, afirma o NYT, o comitê entende que a política norte-americana para a Síria inclui “modificar o ímpeto no campo de batalha” sírio, degradando a capacidade militar do regime e elevando a dos rebeldes.

        Em visita à Suécia, de onde seguirá para encontro do G-20 na Rússia, Obama continuou sua campanha para dar legitimidade à ofensiva. Ele afirmou que a comunidade internacional não pode ficar calada ante a barbárie ocorrida na Síria. “Acredito que o Congresso aprovará, porque (…) se a comunidade internacional não conseguir fazer com que algumas regras sejam respeitadas (…) ao longo do tempo, o mundo se tornará um lugar menos seguro”, disse.

        Assad, por sua vez, se manifestou por meio de seu vice-ministro das Relações Exteriores, Fayçal Moqdad. Em entrevista à agência AFP, Moqdad disse que “o regime sírio não se curvará às ameaças de um ataque ocidental, mesmo se houver uma Terceira Guerra Mundial”. “O governo sírio não mudará sua posição. Nenhum sírio pode sacrificar a independência de seu país”, disse Moqdad, afirmando que Damasco tomou todas as medidas para reagir a uma agressão externa.

        Com informações da AFP

        Fonte:

        http://www.cartacapital.com.br/politica/ataque-a-siria-da-primeiro-passo-no-congresso-dos-eua-3081.html

      • Maquina…

        Vamos supor que a Síria ou o Irã fossem atacados pelos americanos… Os russos iriam fazer o quê…? Iriam atirar em navios e aeronaves americanas e arcariam com as previsíveis e aterradoras consequências…?

        Já disse e não custa repetir: as grandes potências são intocáveis entre si. Logo, te-las como aliadas não significa que se terá seus soldados em todas as ocasiões…

        Os russos tem atualmente uma capacidade muito limitada de projetar poder convencional para além de seu próprio entorno… Terão algo melhor no dia que tiverem um NAe superior e navios de assalto anfíbio… Até lá, nada poderão fazer além do campo diplomático, fora deslocar um ou outro SSN…

        Enfim, a Russia seria hoje, sem sombra de duvidas, um poderoso aliado contra potencias médias ou outros países latino americanos. Mas no que diz respeito a um enfrentamento direto com os EUA, seria difícil ela intervir diretamente… Os árabes que o digam. Mesmo quando era a URSS, no caso das guerras árabe-israelenses ( quando não havia uma interferência direta dos EUA ), tudo que os russos fizeram por seus aliados foi basicamente empanturrar eles de equipamento ( o que não serviu pra muita coisa no final )…

        Mesmo os chineses, cujas forças estão em franca expansão, não terão uma capacidade expedicionária em grande escala pelos próximos dez anos.

        E mesmo que chineses e russos venham a obter capacidade expedicionária válida, vai ser difícil americanos, chineses e russos baterem de frente por causa de um outro país… Logo, alinhar-se com chineses e russos pode até se constituir em um fator dissuasivo, mas está longe de ser fator decisivo… Poderá até ser, se um dia os russos ou chineses detiverem verdadeira capacidade de projeção de força convencional. Mas ainda estará longe de ser 100% de garantia, posto o que já expliquei acima. Nem com os americanos é sempre assim…

        No final, a única coisa com a qual um país pode contar, é com sua própria força… Por tanto, ao invés de contar com aliados, ele que se prepare sozinho…

      • A unica dissuasão russa no momento é seus ICBM’s, fora isso, em matéria de armamento convencional, estão atrás dos americanos.
        Concordo com seu ponto de vista, porém um adendo, os EUA estiveram perto de invadir a Síria e não foi feito por causa da Russia, uma manobra diplomática, sim foi, mas eles ainda tem força para se opor, e ainda são respeitados no mundo.

      • Caro Richard,

        No caso específico da Síria, a presença russa realmente foi um fator a ser considerado. Contudo, a própria opinião pública americana foi contrária a uma intervenção. Isso praticamente atou as mãos de Obama, e considero ter sido o fator decisivo…

        Saudações.

      • Enquanto vocês ficam nos achismos e nas suposições de aviões e foguetes a realidade passa ao largo porque as armas são outras kkkkk
        O supunhetante curiricante mundo aficcionado bostérico kkkkkk

      • Intocáveis entre si kkkk são tão intocáveis entre si que fazem caretas uns para os outros na fronteira Russa com a Ucrania.
        Voce ainda não percebeu que o pau ainda não cantou redondo porque não tem grana para bancarem uma guerra estendida e visam minarem a economia Russa achando que enfraquecida e com insatisfação popular a Russia cairia kkkk
        Não ve tambem que esse jogo não é ideologico e sim usando do pretesto ideologico para se abarcarem do territorio Russo visando as riquesas naturais e grande reserva de agua.
        Sabe meu caro eu pago pra ver ate onde toda essa manipulação cambial economica e comercial sera mantida por economias combalidas que usam da mentira midialitica dizendo recuperarem-se enquanto os outros regridem.
        Quando começar a ser jogado o jogo da retração dirigida usando dinheiro materias generos e essenciais o que sera daqueles que precisam abastecerem-se para subsistirem kkkkk

      • maluquinho

        Os dois lados são potências nucleares… Logo, há a possibilidade de destruição mutua…

        Em suma, ninguém vai querer começar… No máximo, ambos os lados vão fazer movimentos dissuasórios onde julgarem ser de interesse, além de financiarem seus aliados. E nada mais…

      • kkkkkkk, a venezuela estar completamente falida cara,
        o maduro estar empurrando o pais com a barriga,
        os EUA vão conseguir destruir a venezuela sem dar um tiro, apenas vão usar a arma economica…

    • lure araujo concordo com a parte coitada da venezuela,mas descordo com ajuda EUA AQUI NO BRASIL SE QUEREMOS NOS TORNARMOS ADULTOS TEMOS DE RESOLVER OS NOSSOS PROBLEMAS SOZINHOS NA SUA VIDA QUANDO APARECE UM PROBLEMA TU RESOLVE OU DELEGA AOS VIZINHOS O PROBLEMA? NÃO SE OFENDA COM O QUE VOU LHE DIZER MAS MEU PADRASTO JA FALECIDO UM DIA ME DICE SE QUERES TER UM FILHO TENHA TU RELAÇÕES COM TUA MULHER NÃO A ENTREGUE A OUTRO HOMEN POIS O FILHO NÃO SERA SEU eu fiquei brabo com ele pois achei a conversa muito pesada para a cituação na verdade eu pedi para minha mãe pedir para ele me emprestar o carro AI ELE ME DICE SE TU QUERIAS O CARRO PORQUE NÃO PEDISTE PESSOALMENTE ai o otario aqui respondeu preguiça de entrar dentro de casa ja que eu estava na garagem ai levei outra bordoada PREGUIÇOSOS SÓ POSSUEM UM DIREITO SEREM USADOS E DESPRESADOS EU NÃO QUERO QUE ISTO SE REPITA ESPERO QUE TENHA APRENDIDO POIS EU COMO MAIS VELHO TENHO A OBRIGAÇÃO DE PREPARALO PARA O SEU FUTURO E AUTAMATICAMENTE O FUTURO DE SEUS FILHOS MEUS NETOS o engraçado é que ele nunca me chamou de filho e nesta conversa que tivemos indiretamente ele me chamou dizendo que meus filhos eram seus netos LURE NÃO SE OFENDA COM QUE FALEI NÃO É MINHA INTENÇÃO POIS RESPEITO HA TODOS OS SEGUIDORES DO BLOG só lembrei do fato quando li seu comentario PENSO QUE SE ESTIVESE VIVO ME DIRIA O PROBLEMA É DO POVO BRASILEIRO PORTANTO É QUEM DEVE RESOLVELO.

  2. Às vezes não dá para entender essas burrices dos americanos.
    Conseguiram ser inimigo externo que todo o ditador deseja e ainda acabaram ajudando a China.

    • Parece que os governos dos EUA vivem no mundo da fantasia, sempre subestimam os outros e acabam pagando caro por isso.

      Qualquer leigo poderia prever que declarar a Venezuela como inimigo só traria mais poder para Maduro.

      Outra coisa.
      O povo da Venezuela não tem problemas mais importantes antes de gastar bilhões em armas?

      De repente, investindo na qualidade de vida da população, ele poderia se fortalecer ainda mais contra a propaganda americana. Se o país ficar um m.. melhor para os EUA.

  3. Deagol: ,…Qualquer leigo poderia prever que declarar a Venezuela como inimigo só traria mais poder para Maduro. ==== Ñ aprenderam c Cuba, td aki sabíamos q essa declaração daria + poder e sobrevida ao Maisburro da Venezuela…só o meu primo obaobaobama ñ enxergou…estupído. Sds. 😉

  4. Mas em guerra ninguém em sã consciência quer entrar… só contra cachorro morto! Faz bem a Venezuela em se armar o quanto pode!

    Se arma Brasil que só as armas garantem um longa vida em paz!

    Valeu!

  5. “_RR_
    2 de abril de 2015 at 16:29

    Richard
    2 de abril de 2015 at 17:08 ”

    Uma guerra por procuração (do inglês proxy war) é um conflito armado no qual dois países se utilizam de terceiros — os proxies — como intermediários ou substitutos, de forma a não lutarem diretamente entre si.

    Embora as superpotências tenham muitas vezes utilizado governos nacionais como proxies, grupos insurgentes ou outros são mais comumente empregados. Espera-se que tais grupos possam derrotar o oponente, sem que haja uma escalada a uma guerra de grandes proporções.

    Guerras por procuração também podem ocorrer paralelamente a conflitos de grandes proporções. Durante a Guerra Irã-Iraque, por exemplo, ambas as nações armaram facções rivais na Guerra Civil do Líbano e incitaram-nas uma contra a outra.

    É quase impossível existir uma guerra por procuração pura, uma vez que os grupos que combatem por uma superpotência geralmente também têm interesses próprios, que muitas vezes divergentes daqueles a que servem. Por exemplo, após a Guerra do Afeganistão, grupos apoiados pelos Estados Unidos viraram-se contra os próprios Estados Unidos, tornando-se os núcleos do Taliban e da Al Qaeda.

    Guerras por procuração foram comuns durante a Guerra Fria, porque duas superpotências equipadas com armas nucleares — a União Soviética e os Estados Unidos — não queriam se enfrentar diretamente, tendo em vista a possibilidade de que isso desencadeasse uma guerra nuclear e a destruição mútua. Proxies foram usados em conflitos no Afeganistão, Angola, Coreia, Vietnã e em países da América Central, por exemplo.

    A primeira guerra por procuração da Guerra Fria foi a Guerra Civil Grega. O governo grego, aliado dos ocidentais, foi quase derrubado por rebeldes comunistas, que contaram com apoio da URSS, Iugoslávia, Albânia e Bulgária. Os comunistas gregos tomaram o poder na maior parte da Grécia, mas um forte contra-ataque do governo os forçou a recuar. Os aliados ocidentais afinal venceram, graças a uma ruptura ideológica entre Stalin e Tito. Embora antes aliado dos rebeldes, Tito fechou as fronteiras iugoslavas para os partidários do ELAS pois, apesar da inexistência de soviéticos entre os rebeldes, os comunistas gregos se haviam alidao a Stalin. A Albânia seguiu Tito pouco tempo depois. Sem ajuda externa, a rebelião entrou em colapso.

    Outro exemplo de guerra por procuração foi a cobertura dada pela Alemanha Oriental à Fração do Exército Vermelho (Rote Armee Fraktion ou RAF, mais conhecida como Baader-Meinhof), que se mantevee ativa a partir de 1968 e promoveu uma sucessão de ataques terroristas na Alemanha Ocidental durante a década de 1970 e, em menor escala, na década de 1980. Após a reunificação da Alemanha em 1990, foi descoberto que a Facção Armada Vermelha obteve suporte financeiro e logístico da Stasi, a agência de inteligência e segurança da Alemanha Oriental. A Stasi também deu abrigo e novas identidades aos terroristas. Não era de interesse da Alemanha Oriental ou da Fração do Exército Vermelho serem vistos como aliados. Os apologistas da RAF argumentaram que o grupo estava lutando por um socialismo que não existia na Europa Oriental. O governo da Alemanha Oriental estava envolvido na Ostpolitik e não tinha interesse em ser descoberto dando apoio a uma organização terrorista que operava na Alemanha Ocidental. Para mais detalhes, veja história da Alemanha após 1945.

    Um outro exemplo de guerra proxy foi a guerra da Coreia, quando a União Soviética e a República Popular da China ajudaram os comunistas da Coreia do Norte contra as forças das Nações Unidas, lideradas pelos Estados Unidos. A União Soviética não entrou na guerra diretamente. A China, entretanto, participou diretamente da guerra, enviando milhares de tropas em 1950, impedindo que a coalizão das Nações Unidas derrotasse o governo comunista do norte.

    Também na Guerra do Vietnã, a União Soviética enviou suprimentos ao Vietnã do Norte e treinou o Viet Minh, fornecendo-lhes também logística e suprimentos mas, diferentemente do exército dos Estados Unidos, que enviou tropas, a URSS não entrou na guerra diretamente e apenas agiu através de seus proxies.

    Durante a maior parte da Guerra Civil Angolana após a independência de Angola, em 1975, a União Soviética e o Bloco do Leste ajudaram o governo marxista do MPLA com dinheiro, logística e armas, mas foi Cuba que enviou tropas. O governo angolano do MPLA ajudou grupos anti-Apartheid na África do Sul e o movimento de independência na então África do Sudoeste (atual Namíbia, o que levou o governo sul-africano a apoiar a UNITA, com armas, dinheiro e centenas de tropas. Os Estados Unidos, por sua vez, cooperaram com o regime do Apartheid, ao apoiar a UNITA – o maior grupo rebelde anticomunista] de Angola. A UNITA continuou a lutar contra o governo de Angola, mesmo perdendo a ajuda de todos os seus antigos aliados (incluindo os Estados Unidos e a África do Sul)

    Durante a Guerra de desestabilização de Moçambique, o governo comunista moçambicano ajudou a rebelião contra o governo racista da minoria branca na Rodésia (atual Zimbabwe). Em reposta, o governo de Rodésia organizou e fundou um grupo rebelde anticomunista – a RENAMO. Após a Rodésia entrar em colapso e se tornar o Zimbabwe em 1980, a África do Sul passou a ajudar o RENAMO. Em 1991, o governo sul-africano deu início a reformas que acabaram com o regime do Apartheid, também pondo fim ao seu envolvimento no conflito armado. No ano seguinte, as tropas sul-africanas e cubanas combateram por Angola, até que em 1992 o RENAMO e o governo de Moçambique assinaram um acordo de paz. .

    Na guerra entre os mujahidin e o Exército Vermelho, durante a Guerra do Afeganistão, os Estados Unidos ajudaram os mujahidin na luta contra os soviéticos.

    Durante a Guerra Civil Libanesa, a Síria ajudou com armas e tropas os cristãos maronitas, que dominaram os libaneses, enquanto Israel ajudou os libaneses com armas, tanques e dinheiro. A OLP forneceu ajuda para o Movimento Nacional Libanês.

    • Maquina.

      Olha… Eu não usaria o termo “guerra por procuração”, principalmente se considerarmos que todos esses grupos que recebem ajuda tem interesses próprios ( isto é, eles mesmos querem o confronto armado para atingir seus propósitos ). Mas que as grandes potencias podem tirar proveito disso, é claro que podem… O que não significa necessariamente que vão fazer. Somente há a possibilidade de fazerem se isso atender a seus interesses…

      Fora isso, esse texto apenas reforça o que disse acima. Qualquer país que não quiser ficar ao sabor das grandes potencias ( isto é, depender delas ), melhor fazer tudo por si mesmo… Caso contrário, não poderá levar nada a seu próprio termo…

  6. “Contudo, a própria opinião pública americana foi contrária a uma intervenção. Isso praticamente atou as mãos de Obama, e considero ter sido o fator decisivo…”

    _RR_, a opinião pública americana foi contrária graças a diplomacia Russa que provou que a Síria não havia usado armas químicas contra os civis! Portanto, considero que o fator decisivo foi a ação Russa que mostrou por A+B que se os EUA promovessem a invasão, estariam (novamente) cometendo (novamente) mais um grave erro. No mais, não descarto uma posição militar Russa se os interesses da mesma fossem atingidos por algum evento militar.

  7. “_RR_
    2 de abril de 2015 at 20:16

    Caro Richard,

    No caso específico da Síria, a presença russa realmente foi um fator a ser considerado. Contudo, a própria opinião pública americana foi contrária a uma intervenção. Isso praticamente atou as mãos de Obama, e considero ter sido o fator decisivo…”

    senhor RR este tema já foi exposto e debatido aqui exaustivamente…a intervenção militar contra o Iraque foi executada na época mesmo com a opinião publica unanimemente contra….o que gerou uma total e completa queda nos índices de aprovação e popularidade do governo Bush Jr/Republicanos…tornando-o segundo pesquisas de época o governo estadunidense mais impopular e infame da historia daquele pais até hoje…no conflito da Síria em uma declaração oficial perante ao publico o congresso estadunidense aprovou o uso de intervenção militar contra o regime Sírio mesmo com a maioria da opinião publica contra na época…o que acabou não se efetivando devido as movimentações e intervenções Russas em proteção ao Regime Sírio…portanto…a desistência estadunidense nunca teve algo a ver com a opinião publica…

  8. A estrategia do que eu falo na mídia é o que se faz legitimo kkkkk
    Pararam no tempo e de tão burros não aprimoraram as mentiras nem as manipulações.
    Conclusão,esvaziamento da plateia.
    Povos querem trabalho e dinheiro enquanto usurpadores querem escraviza-los.
    Então os demonios estão fora da orbita circense enquanto os que manipulam são bem mais usuroadores que os toscos.

  9. A Venezuela deve se armar como se não houvesse amanhã, afinal já fora declarados inimigos publicos numero um por um grande país, e também pelos apoiadores desse, anões cerebrais, de outro país nem tão grande assim.

  10. Máquina, Warpath,

    Há uma série de fatores a serem analisados, que diferenciam o caso sírio dos demais e que ao mesmo tempo contribuiram para a questão.

    – Primeiro: a presença de Obama, um moderado ( principalmente se comparado a Bush… ). Ele pegou a bucha deixada pelo seu antecessor. Mesmo que o congresso americano tenha aprovado uso da força, a autoridade final ainda é de Obama.

    – Os anos de intervenção no Iraque e Afeganistão, que geraram imensos problemas… E é aqui que entra a opinião publica. Haviam sim grupos contra a intervenção em 2003. Mas eles estavam longe de se constituir em maioria absoluta. E no caso do Iraque e do Afeganistão, ainda havia uma motivação plausível que tornava uma intervenção politicamente viável, mesmo considerando uma opinião publica contrária. Agora não há mais… O desastre das intervenções no Iraque e Afeganistão se tornaram modelos do que não deve ser feito. Logo, se tornou política de Estado nos EUA uma maior responsabilidade com o uso de suas forças armadas. Por isso considero que a opinião pública se torna fator decisivo aqui, posto o caos que toda essa situação gerou.

    Em suma, o fator russo existiu, mas estava longe de ser o único nessa questão…

    Fosse um Bush no comando dos EUA e se não houvessem os problemas das intervenções no Iraque e Afeganistão, a Síria já teria sido bombardeada ou mesmo invadida…

    Warpath, também não acredito que os russos fossem engolir a seco uma intervenção na Síria. Contudo, sua atuação somente poderia ser marginal… Falta-lhes a capacidade de projeção de força convencional necessária para essa situação. O que eles poderiam fazer ( e certamente fariam, sem que os americanos pudessem intervir; não sem assumir os riscos ), seria empanturrar Assad de armas e fornecer-lhes assessores militares para auxilia-los em áreas sensíveis. Mas não buscariam o confronto direto com tropas americanas.

    • “_RR_
      3 de abril de 2015 at 10:20

      Máquina, Warpath,

      Há uma série de fatores a serem analisados, que diferenciam o caso sírio dos demais e que ao mesmo tempo contribuiram para a questão.

      – Os anos de intervenção no Iraque e Afeganistão, que geraram imensos problemas… E é aqui que entra a opinião publica. Haviam sim grupos contra a intervenção em 2003. Mas eles estavam longe de se constituir em maioria absoluta. E no caso do Iraque e do Afeganistão, ainda havia uma motivação plausível que tornava uma intervenção politicamente viável, mesmo considerando uma opinião publica contrária. Agora não há mais… O desastre das intervenções no Iraque e Afeganistão se tornaram modelos do que não deve ser feito. Logo, se tornou política de Estado nos EUA uma maior responsabilidade com o uso de suas forças armadas. Por isso considero que a opinião pública se torna fator decisivo aqui, posto o caos que toda essa situação gerou.”

      mostre-me fontes que corroborem isto…

      • Maquina.

        http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/senado-dos-eua-deve-votar-plano-de-acao-militar-na-siria-na-4-blxf1gy2ujvukx8gp3g9xvuxa

        “A ideia é reverter a opinião pública que é, em sua maioria nos EUA, contrária à intervenção no país. O plano de Obama enfrenta resistência significativa dos republicanos e seus colegas democratas no Congresso, com muitos legisladores preocupados que os ataques militares na Síria possam levar a um compromisso prolongado dos EUA e provocar conflitos mais amplos na região.”

        “Loretta Sanchez, no programa da NBC, Meet the Press disse não saber onde está o problema de segurança nacional. “Eu estou perguntando onde está o problema de segurança nacional? Não se enganem sobre isso, no momento em que um desses mísseis de cruzeiro aterrizarem lá, estaremos na guerra da Síria,” disse a democrata da Califórnia.”

        http://g1.globo.com/mundo/siria/noticia/2013/09/americanos-e-europeus-sao-contra-intervencao-na-siria-mostra-pesquisa.html

        “Só 30% nos EUA e 22% na Europa são favoráveis à intervenção.”
        “Na Turquia, país que faz fronteira com a Síria, o apoio à não-intervenção ficou em 72%.”

        ***

        Em suma, um ataque a Síria era politicamente inviável, pois não havia uma justificativa plausível…

      • “Os anos de intervenção no Iraque e Afeganistão, que geraram imensos problemas… E é aqui que entra a opinião publica. Haviam sim grupos contra a intervenção em 2003. Mas eles estavam longe de se constituir em maioria absoluta.”

        estou falando da intervenção militar do Iraque…

  11. Que loucura… tipo o cara que mora no barraco, de aluguel…. e tem um 4k ultra HD na sala e uma Captiva na garagem…… Essa conta nunca vai fechar. Quem vai pagá-la? O povo.

    Tipo em um país lá da América do Sul.

    Grande abraço.

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