Defesa & Geopolítica

Poroshenko autoriza participação de tropas estrangeiras em exercícios militares na Ucrânia

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© Sputnik/ Nikolai Lazarenko

A previsão é de que as tropas dos Estados Unidos participem de três exercícios militares conjuntos na Ucrânia em 2015.

O presidente ucraniano Pyotr Poroshenko autorizou a participação de militares estrangeiros em exercícios realizados no território do país em 2015.

Segundo o parlamento ucraniano, “o projeto de lei retornou com a assinatura do presidente”.

Anteriormente, Poroshenko havia pedido ao Parlamento para considerar o projeto de lei sobre “a aprovação da decisão do Presidente da Ucrânia em admitir unidades das forças armadas de outros Estados no território da Ucrânia, em 2015, para participar de exercícios multinacionais”.

Até o momento, está prevista a realização de três exercícios conjuntos com tropas norte-americanas no país. São eles o Fearless Guardian 2015, o Sea Breeze 2015 e o Saber Guardian/Rapid Trident 2015. Além disso, serão realizadas também duas operações simuladas com as Forças Armadas da Polônia: Secure Skies 2015 e Law and Order 2015.

Fonte: Sputnik News Brasil

Situação ucraniana é resultado da interferência externa

© Sputnik/ Александр Шалгин

Em entrevista à agência TASS, o senador russo Konstantin Kosachev, presidente do Comitê de Assuntos Internacionais do Conselho da Federação, disse neste domingo que a atual situação verificada na Ucrânia é um exemplo claro de como Estados soberanos podem sofrer com a interferência externa.

Kosachev, que está participando da 132ª sessão da Assembleia da União Interparlamentar, em Hanoi, no Vietnã, confessou que embora a crise ucraniana não faça parte da agenda oficial desse encontro, o assunto deverá ser discutido pelos mais de 700 parlamentares de 127 países presentes no evento.

“O tópico geral para discussões é desenvolvimento sustentável. Mas eu vou mencionar a crise na Ucrânia no meu discurso. Não posso ignorar isso nas atuais condições. Mas vou falar sobre essa crise como um exemplo da inadmissível interferência estrangeira em assuntos internos de Estados soberanos”, explicou o senador, se referindo às tentativas ocidentais de levar a Ucrânia para a OTAN e para a União Europeia sem garantir esperanças de adesão plena e atrapalhando a cooperação entre Kiev e Moscou.

Fonte: Sputnik News Brasil

 

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