EUA tiram status confidencial de relatório que confirma programa nuclear de Israel

No mais recente exemplo de desgaste nas relações entre Estados Unidos e Israel, o Pentágono silenciosamente publicou um documento confidencial que revela a extensão do programa nuclear de Israel – programa que o governo israelense há muito tempo nega existir.

Neste mês, o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aceitou um convite polêmico para falar ao Congresso americano e alertar contra “um oriente médio nuclear e suas horríveis consequências… para toda humanidade.”
O discurso recebeu, possivelmente, os mais longos aplausos ouvidos no Capitólio desde que o Partido Republicano tomou controle das duas casas do Congresso. O presidente Barack Obama mostrou menos entusiasmo e afirmou que o pronunciamento de Netanyahu não tinha “nada de novo.”Coincidentemente ou não, o discurso de Netanyahu coincidiu com a decisão do Pentágono de retirar o status de confidencial de um documento que prova que a o oriente médio já tem armas nucleares: as de Israel.O relatório de 386 páginas, chamado “Avaliação Tecnológica Crítica em Israel e nações da OTAN” é datado de 1987 e detalha um programa nuclear que Israel nunca admitiu ter.

“Israel está desenvolvendo tipos de códigos que lhe permitirá produzir bombas de hidrogênio”, diz o texto do Departamento de Defesa. “Isto é, códigos que detalham processos de fissão e fusão em níveis microscópico e macroscópico.”

O relatório chama o potencial nuclear de Israel “um paralelo quase exato com a capacidade existente em nossos Laboratórios Nacionais” e “equivalente às instalações dos Estados Unidos em Los Alamos, Lawrence Livermore, e Oak Ridge.”

O momento da publicação do relatório é curioso. Originalmente solicitado três anos atrás por um jornalista que se baseava no Ato de Liberdade de Informação, o Pentágono demorou a responder.

Fonte: Sputnik

 

29 Comentários

  1. “O relatório chama o potencial nuclear de Israel “um paralelo quase exato com a capacidade existente em nossos Laboratórios Nacionais” e “equivalente às instalações dos Estados Unidos em Los Alamos, Lawrence Livermore, e Oak Ridge.”

    E com toda essa capacidade Israel não tem coragem de bater de frente com o Irã e mandar pros ares as instalações nucleares dos barbudinhos? 😀

    Pois é…. E pelo visto, o único perigo para toda a humanidade é a soma desse arsenal Israelense com a frustração artística do seu representante (Bibiltre).

      • Para você ver amigo Deagol! A Carolzita fica aqui reproduzindo essas pérolas ao invés de ir se inscrever no PRONATEC conforme a Tia Dilminha ( cujo governo ele me acusa de “denegrir” – Piada pronta, pois trata-se de um governo que ridiculariza a si próprio) mandou, e depois fica se queixando que ” Apenas os coxinhas entram na universidade pública e saem de lá empregados por causa de seus nomes e contatos”

        E não tem como a Carolzita se esquecer que “Os canhões são fixos porque são fixados”.

        Quanto ao mérito da notícia, trata-se de (mais) uma burrada de Obama, que cada vez mais se esforça para roubar de seu antecessor, Bush Jr., o título de pior Presidente dos EUA de todos os tempos.

    • Armas nucleares são para dissuadir e não para usar num primeiro atrito que se tem !
      Se Israel fazer um uso irresponsável de seu arsenal nuclear contra seus inimigos,isso poderá ser o fim de Israel,tamanha sera a reação do povo persa e dos árabes,a “Girard Islamica“ sera tão imensa que nem os EUA/OTAN poderào conte-la !

      • Pois é.

        As pessoas se esquecem que armas nucleares só são uilizadas em último caso ou para dissuasão.

        São crianças esses que pensam que começar uma guerra tem a ver com coragem ou medo, grandes líderes agem com responsabilidade.

        Parece que os únicos que subestimam os inimigos e quebram a cara por causa disso são os americanos e ditadores africanos que não se importam com a morte de seu povo.

        Penso que mais cedo ou mais tarde o Irã será atacado.

        Não importa se as pessoas acham que eles também tem o direito de ter armas nucleares, (isso é irrelevante em geopolítica) estará certo Israel se prevenir atacando antes.

        Se fosse com o nosso Brasil eu não permitiria nunca que um possível inimigo adquirisse armas nucleares.

        Pouco importa que tenham os mesmo direitos.
        Essa conversa de que o mundo será mais seguro se todos tiverem armas nucleares não tem garantia nehuma de ser verdade.

    • Sr.Warpath
      .
      O senhor sabia que a lavanderia de Jacó não só nega a existência de arma em destruição de massa com as nucleares e as químicas más também, os indefessos e coitadinhos israelitas negam a existência de uma nação palestina ?
      .
      Se Israel pode usar até urubus para sua força de patrulhamento naquela região , pode muito bem usar filhotes da ditadura e de pederastas para servir de perdigueiro para patrulhar as redes com as suas boçalidades de coXinhas.

  2. Israel demoniza o Irã, mas o maior perigo para Oriente Médio é o próprio Israel. Cada dia avança mais no territórios dos Palestinos.
    A Síria que tem que tomar cuidado, pois Israel está esperando uma brecha ou uma desculpa para anexado um pedaço do território Sírio, sempre usando terrorismo como desculpa…

    • O único pedaço do território sírio que interessa a Israel, as Colinas de Golã, foram anexadas em 1967 com muita justeza visto que, até essa data, eram usadas pela artilharia síria para bombardear cidades e civis israelenses meu caro Bob!

      Sei que o antissemitismo de vocês é patológico mas por favor bem menos!

  3. os estados unidos começam a jogar o seu boizinho anão de piranha para o mundo

    e agora o que os subs dos subs irão fazer !!!!!

    com certeza uma corrida a armamentos nucleares acabou de começar ,parece que os estados unidos não estão muito preocupados em manter os subs em seu território prometido

    se o anão isruela putenfia pode o mundo inteiro também !!!

  4. Wikipedia…==== Mordechai Vanunu
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    Mordechai Vanunu, 2009

    Loudspeaker.svg? Mordechai Vanunu, em hebraico,מרדכי ואנונו, também conhecido pelo seu nome de batismo, John Crossman (Marrakech, 13 de outubro de 1954) é um técnico nuclear e militante israelense, conhecido por ter revelado informações acerca do programa nuclear do Estado de Israel para a imprensa britânica, em 1986. Logo depois, foi sequestrado em Roma por agentes do serviço secreto israelense (Mossad), e levado de volta a Israel, onde foi julgado e condenado por traição.1

    Mordechai Vanunu permaneceu preso por 18 anos, sendo mais de 11 deles em cela solitária. Vanunu foi solto em 2004, porém ainda é sujeito a uma série de restrições de comunicação e movimento. Desde que deixou a prisão voltou a ser preso por diversas vezes, acusado de não respeitar tais restrições. Em março de 2005, foi citado por 21 acusações de “contravenção à ordem legal”, sujeito a pena máxima de 2 anos de prisão por acusação, e desde então espera pelo julgamento em liberdade. Os procedimentos legais estão em andamento, assim como o recurso de Vanunu, que espera ser julgado pela Suprema Corte Israelense.

    Alguns grupos de direitos humanos consideram Vanunu um prisioneiro de opinião. Num comunicado à imprensa de 19 de abril de 2005, a Anistia Internacional condenou as atuais restrições impostas a Vanunu 2 Entretanto, o governo israelense ainda o considera um traidor. Alguns israelenses não concordam. Issam Makhoul, líder do Partido Comunista de Israel e ex-membro do Knesset, considera Vanunu “não um traidor”, mas um “herói de Israel”. Vanunu é um crítico áspero da política israelense e rejeita a necessidade de um estado judeu.

    Índice

    1 Infância, trabalho e conversão ao Cristianismo
    2 Revelação, rapto e publicação dos fatos
    3 Prisão
    4 Libertação
    5 Últimas detenções
    5.1 2004
    5.2 2005
    6 Apoio a Vanunu
    7 Referências
    8 Ver também
    9 Bibliografia
    10 Ligações externas
    10.1 Em português
    10.2 Em inglês

    Infância, trabalho e conversão ao Cristianismo

    Vanunu nasceu em Marrakech, Marrocos, em uma família judia; seu pai era um rabino. Em 1963, aos nove anos, emigrou para Israel com seus pais e onze irmãos, amparado pela Lei do retorno. Completou seus três anos de serviço militar na unidade de sapa nas Forças de Defesa de Israel, como sargento. Depois de concluir o serviço militar, Vanunu estudou filosofia na Universidade Ben-Gurion do Negev, onde passou a criticar as políticas governamentais de Israel, formando um grupo chamado “Campus”, junto a outros quatro estudantes judeus e cinco estudantes árabes. Vanunu admirava Evron Pollakov, um de seus professores, que se negara a prestar o serviço militar no Líbano, durante a ocupação israelense, e fora preso por isso.3 Vanunu também integrava um grupo chamado “Movimento para o Avanço da Paz”. Ele nunca se graduou.

    Entre 1976 e 1985, trabalhou como técnico no Centro de Pesquisas Nucleares de Negev, localizado no deserto de Negev, ao sul de Dimona. Agências de inteligência internacionais estimam que Israel desenvolvia armas nucleares já na década de 1960, embora o país sempre tenha mantido uma política ambígua, nem afirmando ou negando a existência de armas atômicas. Foi durante seu período de serviço nas instalações nucleares de Negev que um dos grupos de esquerda do qual Vanunu participara protestou contra o ataque israelense ao reator nuclear iraquiano de Osiraq. .

    Vanunu foi dispensado dos serviços do Centro de Pesquisas Nucleares em 1985. Acredita-se que nesta época ele já estaria bastante perturbado pelo programa nuclear israelense. Partiu para o Nepal, considerando uma possível conversão ao Budismo, indo depois para Myanmar e também para a Tailândia. Em 1986, partiu para Sydney, Austrália, morou num albergue e trabalhou como lava-pratos e taxista. Começou então a participar dos cultos da igreja anglicana local. Lá conheceu o reverendo John McKnight, que trabalhara com sem-tetos e viciados em drogas, e converteu-se ao Cristianismo. Foi batizado como John Crossman pela Igreja Anglicana Australiana, afastando-se de sua família. Em Sydney, também conheceu Peter Hounam, um jornalista do The Sunday Times, de Londres.
    Revelação, rapto e publicação dos fatos

    No início de setembro de 1986, Vanunu viajou para Londres com o jornalista Hounam e, violando seu compromisso de não revelar nada do programa nuclear israelense, desvelou o que sabia a respeito do assunto ao jornal The Sunday Times, entregando inclusive fotografias que havia tirado secretamente durante sua estada em Dimona. Desconfiando das afirmações de Vanunu, o diário inglês decidiu investigar o caso mais a fundo [1]. Aparentemente frustrado pela demora em publicar suas revelações, Vanunu contatou um jornal rival, o tablóide The Daily Mirror, que pertencia a Robert Maxwell.

    Vanunu foi delatado aos israelenses pelo serviço secreto britânico. Acredita-se que Robert Maxwell o tenha denunciado. Também é possível que os israelenses tenham tomado conhecimento dos fatos pelas investigações realizadas pelo Sunday Times, que contatara a embaixada israelense em Londres atrás de evidências que corroborassem a matéria.

    O governo israelense tinha um bom relacionamento com a Primeira Ministra Margaret Thatcher. Para evitar embaraços, foi preciso tirar Vanunu do Reino Unido por sua própria vontade, para depois sequestrá-lo. Em 30 de setembro, a agente da Mossad, Cheryl Bentov, disfarçada de turista norte-americana, convenceu-o a voar para Roma para um passeio de fim de semana. Já em Roma, agentes da Mossad sedaram Vanunu e o levaram de volta a Israel num navio cargueiro.

    Em 5 de outubro de 1986, o jornal The Sunday Times publicou a história na primeira página sob a chamada: “Revelado: os segredos do arsenal nuclear de Israel”.
    Prisão

    Vanunu foi julgado em Israel por traição e espionagem. O julgamento foi secreto, realizado no Distrito Judicial de Jerusalém perante o Chefe de Justiça Eliahu Noam e os juízes Zvi Tal e Shalom Brener. Não lhe foi permitido contato com a mídia, mas ele escreveu detalhes de sua captura (ou, mais precisamente, do seu seqüestro) na palma de sua mão e, enquanto era transportado para a prisão, mostrou-a pela janela do automóvel para que os jornalistas a vissem 4 Em 7 de fevereiro de 1988, a corte o sentenciou a 18 anos de prisão, contados a partir do dia de sua captura. O governo israelense se negou a publicar a sentença até 1999, quando deixou que se publicassem trechos dela no jornal israelense Yedioth Ahronoth.

    A pena de morte em Israel só é cabível em circunstâncias especialíssimas. Em 2004, o ex-diretor do Mossad, Shabtai Shavit, relatou à agência de notícias Reuters que a hipótese de “execução extrajudicial” foi considerada à época do julgamento, mas acabou rejeitada porque “Judeus não fazem isto com outros judeus” 5 .

    O governo israelense manteve Mordechai Vanunu em total isolamento por cerca de 11 anos, a pretexto de que, de outro modo, ele poderia revelar mais segredos no programa nuclear nacional. Enquanto esteve preso, Vanunu recusou tratamento psiquiátrico. Muitos críticos do governo israelense alegam que Vanunu não tinha informação adicional alguma que pusesse em risco a segurança de Israel, e que o seu confinamento se devia principalmente a pressões políticas. Outros também questionaram o fato de que Vanunu tivesse pouca informação técnica disponível. Seu último apelo contra a condenação foi negado pela Suprema Corte de Israel, em 1991.

    Durante seu período de encarceramento, Vanunu afirma ter se rebelado algumas vezes, não conversando com os guardas, lendo apenas jornais de língua inglesa e assistindo somente à emissora BBC. Até se recusou a comer por diversas vezes. Seu advogado, Avigdor Feldman, declarou que “Vanunu é a pessoa mais teimosa, resistente e afeito a princípios que jamais conheci”.
    Libertação

    Em 2004, pouco antes da data prevista para o fim de sua pena, Vanunu permanecia desafiador, quando interrogado pelo serviço de segurança. Em gravação de seu interrogatório, tornado público depois de sua libertação, ele é ouvido dizendo “Eu não sou traidor ou espião. Só queria que o mundo soubesse o que estava acontecendo”. Ele também diz: “Nós não precisamos de um estado judeu. Necessita-se de um estado palestino. Judeus podem e têm vivido em qualquer lugar. Logo não há necessidade de um estado judeu”.6

    Vanunu foi liberto em 21 de abril de 2004. Mencionou seu desejo de dissociar-se completamente de Israel, negando-se a falar hebraico e com planos de se mudar para a Europa ou para os EUA [2] assim que o governo israelense permitisse a sua saída de Israel. Afastou-se da maior parte da família mas ainda mantém contato com um dos irmãos.

    Várias restrições foram impostas a Vanunu pelas autoridades israelenses, justificadas pelo medo de que ele revele mais segredos de Estado. As restrições impostas a ele são:

    Deve morar em alguma cidade israelense de sua escolha.
    Deve noticiar às autoridades qualquer deslocamento entre cidades.
    Não lhe é permitido ter contato com estrangeiros, seja pessoalmente, por telefone, e-mail ou qualquer outro meio.
    Não lhe é permitido se aproximar de qualquer embaixada, visitar portos ou chegar a menos de 500 metros de qualquer fronteira internacional.
    Não pode deixar Israel. Tal restrição foi estendida para abril de 2006 7 e novamente ampliada para abril de 2007, por alegadas violações às restrições impostas.

    Vanunu afirma que seu conhecimento do programa nuclear é muito antigo e que não há nada que ele possa revelar à imprensa que já não seja sabido por todos. Apesar das restrições a que está submetido desde que saiu da prisão, ele tem dado várias entrevistas à imprensa estrangeira, inclusive uma entrevista ao vivo, feita por telefone, à BBC escocesa.

    Em 22 de abril de 2004, Vanunu entrou em contato com o governo norueguês, pedindo um novo passaporte e asilo político na Noruega, por “razões humanitárias”, mas o pedido não foi atendido 8 porque tem que ser feito no próprio país onde a pessoa procura refúgio. A Suécia também rejeitou o pedido de Vanunu pela mesma razão, informando que a regra esta baseada nas Convenções de Genebra. Também pediu asilo à Irlanda e a outros países e afirmou que aceitaria asilo em qualquer um deles porque teme por sua vide, mas não teve sucesso.

    Desde sua saída da prisão, Vanunu tem comparecido aos tribunais isralesenses em inúmeras ocasiões, acusado de violar as restrições que lhe foram impostas. Foi preso ao tentar se deslocar para Belém. Teve também seu dormitório, na Catedral de São Jorge, em Jerusalém, invadido por policiais, e seus bens foram confiscados. Em 2006, a Microsoft foi acusada 9 de ajudar a polícia israelense a obter documentos incriminando Vanunu.

    Pedidos internacionais de suspensão das restrições impostas a Vanunu têm sido ignorados reiteradamente pelo Estado israelense.
    Últimas detenções
    2004

    Em 11 de novembro de 2004, Vanunu foi detido pela Unidade Investigadora Internacional da Polícia Israelense, por volta das 9 horas da manhã, enquanto desjejuava. A detenção se baseava em investigações que examinavam possíveis vazamentos de informações secretas por parte de Vanunu. Depois de algumas horas preso, Vanunu foi posto em prisão domiciliar, que duraria sete dias (veja [3]).
    Em 24 de dezembro de 2004, Vanunu foi preso numa tentativa de deixar o Estado de Israel. Depois de depositar uma fiança de 50 mil NIS (moeda israelense), foi posto em prisão domiciliar por cinco dias (veja [4]).

    2005

    Em 26 de janeiro de 2005, A BBC noticiou que o vice-chefe do escritório da companhia em Israel, Simon Wilson, fora banido do Estado israelense, devido à recusa da BBC em entregar o material de uma entrevista feita com Vanunu. Simon Wilson foi readmitido em Israel em 12 de março, depois de um pedido formal de desculpas [5].
    Em 17 de março de 2005, Vanunu foi citado por 21 acusações de “contravenção à ordem legal”, num máximo de 2 anos de prisão por acusação, e desde então espera pelo julgamento em liberdade.
    Em 18 de novembro de 2005, Vanunu foi preso ao norte de Jerusalém, pela tentativa de ingressar em território palestino [6].

    Apoio a Vanunu

    O Parlamento Europeu condenou as restrições impostas por Israel a Vanunu, e se referiu à captura de Vanunu pelos agentes da Mossad como uma violação brutal da soberania italiana e das leis internacionais. A Anistia Internacional descreveu o tratamento dado a Vanunu como “cruel, desumano e degradante”.

    Vanunu recebeu o Prêmio Nobel Alternativo em 1987, e também o título de Doutor honoris causa pela Universidade de Tromsø em 2001. Foi indicado por Joseph Rotblat para o Prêmio Nobel da Paz desde 1988 até 2004. Em 2005, recebeu o Prêmio da Paz do Povo Norueguês (Folkets fredspris). Outros ganhadores desse prêmio são Vytautas Landsbergis (1991), Alva Reimer Myrdal (1982), Mairead Corrigan e Betty Williams. Myrdal, Corrigan e Williams também receberam o Prêmio Nobel da Paz.

    Em dezembro de 2004, num ato de solidariedade, foi eleito pelos estudantes da Universidade de Glasgow para ser o reitor por três anos [7]. Em 22 de abril de 2005, foi formalmente admitido como reitor [8], mas não pode desempenhar nenhuma de suas funções já que continua confinado em Israel. Desde então, o Glasgow Herald lançou uma campanha por sua libertação.
    Referências

    Agent who helped capture Vanunu killed in accident. Former Mossad agent Giora Tzahor who headed Israel’s efforts to capture atom spy killed in car crash. Ynet, 17 de julho de 2012.
    Document – Israel: Amnesty International condemns renewal of restrictions imposed on Mordechai Vanunu, calls for restrictions to be lifted. Anistia Internacional, 19 de abril de 2005.
    HOUNAM, Peter The Woman from Mossad: The Story of Mordechai Vanunu and the Israeli Nuclear Program. Berkeley: Frog, 1999.
    Foto.
    Israeli nuclear whistleblower due to be released from jail. ABC.net, 12 de fevereiro de 2004.
    Vanunu defiant ahead of release. 19 de abril de 2004.
    Israel extends Vanunu travel ban. BBC, 19 de abril de 2005
    Norway rejects Vanunu’s asylum request Ynet/Associated Press, 15 de abril de 2005.

    Amnesty: Microsoft helped Israeli Police in Vanunu probe. Ynet, 28 de maio de 2006.

    Ver também

    Bomba atômica

    Bibliografia

    Black, Ian. Israel’s Secret Wars: A History of Israel’s Intelligence Services, Grove Press, 1992, ISBN 0802132863
    Cohen, Avner. Israel and the Bomb, New York: Columbia University Press (1999), ISBN 0231104839
    Cohen, Yoel. The Whistleblower of Dimona: Israel, Dimona & the Bomb. ISBN 084191432X
    Gaffney, Mark. Dimona: The Third Temple? The Story Behind the Vanunu Revelation. ISBN 0915597772
    Gilling, Tom and John McKnight. Trial and Error — Mordechai Vanunu and Israel’s Nuclear Bomb. 1991 Monarch Publications. ISBN 185424129X
    Peter Hounam. The Woman from Mossad: The Torment of Mordechai Vanunu. ISBN 1583940057 paperback edition title: The Woman from Mossad: The Story of Mordechai Vanunu & the Israeli Nuclear Program
    Toscano, Louis. Triple Cross. 1990 Birch Lane Press ISBN 155972028X
    Spiro, Gideon. Vanunu and the Israeli Bomb.

    Ligações externas
    Em português

    Israel liberta “espião nuclear” após 18 anos de prisão (Folha de S. Paulo)
    “Espião nuclear” é preso em posto de segurança em Israel (Folha de S. Paulo)
    Londres forneceu plutônio a Israel para pesquisa na década de 1960 (Folha de S. Paulo)
    Liberdade para Mordechai Vanunu (Amnesty Group 19, Portugal)

    Em inglês

    Documentos e entrevistas

    Artigos do Sunday Times de 1986
    Vanunu recebe o título de Doutor honoris causa
    Mordechai Vanunu desafia Israel em entrevista ao Democracy Now!
    Vanunu é preso pela polícia israelense
    Entrevista biográfica com Vanunu
    Nosso filho, o rebelde Entrevista com seus pais adotivos, 2002
    Entrevista para o metrô londrino

    Declarações do governo israelense

    Memorando a respeito da condição de Mordechai Vanunu na página do Ministério das Relações Exteriores de Israel

    Entidades de defesa dos direitos humanos

    Relatório da Anistia Internacional de 1998
    Relatório da Anistia Internacional de 2004
    Comunicado à imprensa da Anistia Internacional, abril de 2005
    Artigo da International Freedom of Expression

    Outras notícias

    Excertos da declaração de Vanunu logo após sua saída da prisão
    Correspondente da BBC — A arma secreta de Israel, televisionado em 17 de março de 2003. Veja o script aqui
    Mordechai Vanunu e as armas atômicas de Israel
    A captura de Vanunu do ponto de vista da Mossad
    Comentário esquerdista a respeito da condição atual de Vanunu

    Declarações públicas de Mordechai Vanunu

    Página pessoal de Mordechai Vanunu
    Cartas da solitária — livro que reúne cartas escritas por Vanunu durante seu período de encarceramento. Cópia em PDF: Versão reduzida, a versão completa, com todas as cartas, está disponível na página Father David’s web site.
    Mordechai Vanunu: “Foi a bomba atômica o que permitiu a Israel continuar sua política de apartheid” Voltaire Network, Outubro de 2005

    Páginas em defesa de Vanunu

    Doações são feitas a Vanunu através desta página
    O Prêmio Nobel Alternativo de Vanunu, 1987
    Prisioneiro de opinião, Mordechai Vanunu, sem restrições! (Artigo do Comitê israelense por um Oriente Médio livre de armas atômicas)
    Página de apoio à candidatura de Vanunu ao cargo de reitor da Universidade de Glasgow
    Campanha escocês-palestina em prol da solidariedade.

    Categorias:

    Espiões de Israel
    Judeus do Marrocos
    Denunciantes de Israel
    Prisioneiros e detidos israelenses

    Menu de navegação

    Criar uma conta
    Entrar

    Artigo
    Discussão

    Ler
    Editar
    Editar código-fonte
    Ver histórico

    Página principal
    Conteúdo destacado
    Eventos atuais
    Esplanada
    Página aleatória
    Portais
    Informar um erro

    Colaboração

    Boas-vindas
    Ajuda
    Página de testes
    Portal comunitário
    Mudanças recentes
    Manutenção
    Criar página
    Páginas novas
    Contato
    Donativos

    Imprimir/exportar

    Criar um livro
    Descarregar como PDF
    Versão para impressão

    Ferramentas

    Páginas afluentes
    Alterações relacionadas
    Carregar ficheiro
    Páginas especiais
    Ligação permanente
    Informações da página
    Item no Wikidata
    Citar esta página

    Noutros idiomas

    العربية
    Български
    Català
    Čeština
    Deutsch
    English
    Esperanto
    Español
    فارسی
    Suomi
    Français
    עברית
    Magyar
    Interlingua
    Bahasa Indonesia
    Italiano
    日本語
    한국어
    Lietuvių
    Македонски
    Bahasa Melayu
    Nederlands
    Norsk nynorsk
    Norsk bokmål
    Occitan
    Polski
    Русский
    Svenska
    Tagalog
    Türkçe
    Українська
    中文

    Editar ligações

    Esta página foi modificada pela última vez à(s) 14h56min de 24 de abril de 2014.
    Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons – Atribuição – Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as Condições de Uso.
    ,… Quero ver qual será a ação dos membros da AIEA , sobre a publicação em off sobre a VERDADE sobre o programa nuclear deste país…vide o Irã.Sds. 😉

    • Gian, você não vale, estou esperando a resposta esclarecedora da minha cara HMS_TIRELESS. Realmente isso será muito importante por que vem dela a sistematica acusação a muitos daqui de serem antisemitas, gente que defende a humanidade de palestinos e outros povos vizinhos de mesmas origens que sionistas costumeiramente desrespeitam, querendo para si o termo com exclusividade. Coisa de propaganda, muito utilizada por hitler por sinal, que aprendeu com Goebells, que repetir uma mentira multiplas vezes, como uma mantra, as pessoas acabar por se dobrar no fim acreditar ser ela uma verdade. Sds.

  5. HMS_TIRELESS…

    Não sou antissemita e nunca fui. O problema é que quando a gente fala a verdade sobre Israel automaticamente a pessoa já se torna antissemita.

    Não podem fechar o olho em relação barbaridade que Estado do Israel comete.

    A maioria dos Palestinos hoje vivem hoje em gueto no absoluto pobreza, Israel controla o medicamento, a água, energia e tudo mais.. Cada dia que passa Israel está destruindo mais casas dos Palestinos e construindo assentamento Judeus no lugar. Israel está fazendo basicamente com os Palestinos a mesma coisa que Hitler fez com os Judeus.
    Israel usa sua influencia no meio de comunicação para manipular esses acontecimentos.

    • Sr BobSap
      .
      Não ligue para que o sionista eunuco venha dize ..rsrsrsr… acredite … ele é um tremendo de um inocente nesse assunto, judaísmo, semitismo ..como diz o positrom .. o cara é um tremendo Da_lua … um pé-de-barro … hahahaha .. o Da_lua é uma piada de com duas orelhas que anda …Hahahah…

      • E o que dizer de você Pastel De Vento, o produto perfeito do sistema educacional petralha ou seja, burro, desinformado e ideologicamente degenerado. Ou seja: uma anta…Rs!

        Para piorar ainda é atormentado por um segredo de polichinelo pois, como até as Areias da praia de Iracema sabem, o Pastel de vento faz xixi na cama toda vez que tem pesadelos com “ussiúnista”, para desespero da sua mãe, que precisa lavar seus lençóis encharcados de xixi.

        Ps: Quanto é a bolsa trollagem que o ParTido te paga com a Grana desviada da Petrobrás?

    • A imensa maioria dos palestinos mortos em 2014 estava servindo de escudo humano para o Hamas Bob! Aliás eu ainda não lhe vi condenando os atos de terrorismo é covardia do Hamas. Por que será? Você por acaso o considera um “grupo de resistência”? Concorda com o objetivo deles de destruir Israel? Caso afirmativo meu caro eu sinto muito mas você é sim um antissemita! E sem essa de dizer que é “apenas antissionista” pois o “antissionismo” é apenas um disfarce conveniente para o antissemitismo.

  6. Chegaram a conclusão faz tempo que nunca mais se submeterão ou assinarão rendição contando com a misericórdia do inimigo, seja ele quem for.

    Falar nisso o Estado Islâmico adora quem se rende, love puro de perder a cabeça.

  7. ,..Quero saber o q a tão honrada AIEA/UE/tiosamtanás vai fazer ao judeuSS, se vão dar o msm trata/ q estão dando aos Persas , assim como as sanções…NADA será feito, ñ tem caracter e honrar p tal. O negocio e dois pesos e meia medidas…Ñ são confiáveis. Quem viver verá.., Sds. 😉

  8. Bom momento para o Brasil divulgar as suas pois eles perderam o direito de se opor contra os demais paises que possuem a capascidade de construir as suas armas nucleares pois se reclamarem poderemos perguntar porque não reclamaram das construidas por Israel ficaram quietinhos CAMBADA DE SAFADOS.

  9. Chooora Israelzinho! E leva seu álbum de recordações da década 70 pra lhe dar alguma auto-estima! Relembrar a sorte que teve na guerra Árabe-Israelense…rsrsrs!

    😀

    • Warpath,

      Não foi sorte… Foi planejamento, aliado a forças habilmente comandadas e treinadas.

      Os árabes, mesmo dispondo na maioria das vezes de equipamento virtualmente equivalente e sempre em maior número, conseguiram muito pouco no campo da estratégia. Em praticamente todas as crises, do Suez até Yom Kippur e além, houve uma evolução constante na capacidade tática e estratégica de Israel, ao passo que as lideranças militares árabes falharam quase que completamente em acompanhar a evolução da doutrina israelense, que subia sempre um patamar a cada conflito, adaptando-se a novas táticas adotadas por seus adversários e prevendo cenários de enfrentamento para as mais diversas ocasiões… Prova maior disso pode ser vista no Yom Kippur, com um planejamento que funcionou em boa medida e permitiu a sobrevivência do Estado de Israel. E uma prova cabal vem do enfrentamento sobre o Vale do Bekaa, quando a IDF/AF simplesmente neutralizou a força aérea da Síria, impondo pesadas baixas a esta praticamente sem sofrer perdas… Tudo fruto de planejamento, e táticas bem pensadas e executadas dentro de uma estratégia acertada…

    • Nada ainda de se inscrever no PRONATEC Carolzita? Depois fica choramingando que ” os coxinhas vão para a universidade pública e saem de lá empregados graças a seus nomes e contatos”

  10. Israel além de deitar falação contra o Irã, sem ter a mínima coragem de peitá-lo abertamente, promove massacres na população civil Palestina, bem ao estilo germânico-retrô década 40 do século passado.

    Volto a repetir: Artista plástico frustrado quando resolve mexer com política, dá nisso aqui:

    “Segundo relatório da ONU, Israel foi responsável pela morte de mais de dois mil civis palestinos em 2014. É o maior número desde o início da ocupação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, em 1967.
    As atividades de Israel na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental foram responsáveis pelas mortes de 2.314 palestinos e deixaram 17.125 feridos no ano passado. Em 2013, os números foram de 39 e 3.964, respectivamente, de acordo com o relatório anual do escritório da ONU para a Coordenação de Relações Humanitárias (OCHA, na sigla em inglês).

    O conflito em Gaza em julho e agosto foi o principal responsável pelo grande aumento no número de fatalidades e tirou as vidas de 2.220 habitantes, dos quais 1.492 eram civis.

    No ápice do conflito, mais de 11 mil pessoas ficaram feridas e cerca de 500 ml palestinos foram desalojados. Cerca de 100 mil pessoas ainda não voltaram para casa ou continuam sem lar.

    Na Cisjordânia e em Jerusalém oriental, 58 palestinos foram mortos e 6.028 ficaram feridos — é o maior número de fatalidades envolvendo forças israelenses desde 2007 e o meio número de feridos desde 2005.

    A maioria dos incidentes aconteceu após a abdução e o assassinato de Mohammed Abu Khdeir, um palestino de 16 anos. O evento serviu de combustível para protestos diários em Jerusalém Oriental. A morte de Khdeir veio logo após a morte de três adolescentes israelenses.

    O relatório da ONU, chamado Vidas Fragmentadas, documenta um aumento no número de palestinos feridos, encarcerados e desalojados em comparação com os dois anos anteriores. A elevação aguda na quantidade de mortos e feridos tem relação com um aumento no uso de munição letal pelas forças israelenses, responsável por todas mortes e 18% das lesões.

    Por outro lado, os ataques palestinos contra civis e forças de segurança israelenses também cresceram em 2014, com o número de mortes subindo de quatro para 12.”

    Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150327/586651.html

    • E você fica deitando falação aqui e nada de se inscrever no PRONATEC! Depois fica reclamando que eu estou “denegrindo o governo da Tia Dilminha”

Comentários não permitidos.