Obama prepara pacto que redefina o Oriente Médio e marque seu legado

Marc Bassets

É o sonho de todo presidente dos Estados Unidos quando o fim de seu mandato se aproxima: ocupar um lugar honorável nos livros de história. E um grande acordo internacional pode redimir um legado duvidoso. Richard Nixon, associado ao escândalo do Watergate, selou a reconciliação com a China em plena Guerra Fria. Jimmy Carter, que governou em uma época de marasmo econômico, presidiu os acordos de Camp David entre o Egito e Israel.

Barack Obama, que terminará seu segundo e último mandato em janeiro de 2017, iniciou o processo de reconciliação com Cuba, um inimigo de mais de meio século. E agora está prestes a realizar um pacto com o Irã, inimigo dos EUA desde a revolução de 1979. As conversações centram-se no programa atômico iraniano, com o objetivo de evitar que este país tenha a bomba atômica.

A incógnita é se um acordo irá além do programa atômico, se propiciará uma aproximação entre os dois países, se o processo desembocará no restabelecimento de relações diplomáticas, como deve acontecer com Cuba nas próximas semanas. E o Irã será a chave da estabilização do Oriente Médio.

Os EUA e o Irã foram aliados até a revolução islâmica de 1979. Romperam relações nesta época. A embaixada iraniana da Avenida Massachusetts, no bairro diplomático de Washington, é hoje um edifício fantasma.

Em conversações separadas com o EL PAÍS, um veterano diplomata norte-americano e outro iraniano concordam: uma série de interesses comuns unem os EUA e o Irã. O acordo nuclear permitirá ampliar as negociações em questões como a luta contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque ou a estabilização do Afeganistão após a retirada dos EUA. Mas o desfecho definitivo – a reabertura de embaixadas – está distante.

“Está claro que ambas as partes têm interesses que vão além do acordo atômico”, afirma Thomas Pickering, um dos diplomatas mais destacados dos EUA nos últimos trinta anos. Pickering, agora trabalhando no laboratório de ideias Brookings Institution, foi embaixador em Israel, na ONU e na Federação Russa, entre outros destinos que o situaram na primeira linha da Guerra Fria e dos primeiros anos posteriores à queda do Muro de Berlim. Trabalhou com presidentes republicanos e democratas.

“Gostemos ou não, sobre os grandes problemas do Oriente Médio o Irã e os EUA, o Irã e a Europa, o Irã e o Ocidente, o Irã e as potências mundiais estão no mesmo barco”, diz Seyed Hossein Mousavian, que foi embaixador do Irã na Alemanha e porta-voz da equipe de negociação iraniana sobre o programa atômico, antes de cair em desgraça após a subida ao poder de Mahmoud Ahmadinejad e mudar para os EUA. Mousavian é agora pesquisador na Universidade de Princeton.

Os contornos do acordo vão se desenhando. Em troca de concordar com um regime estrito de inspeções, o Conselho de Segurança da ONU e os EUA concordariam em levantar uma parte das sanções que sufocam a economia iraniana. O Irã manteria o programa atômico a um nível bem baixo para que, se decidisse quebrar o acordo, necessitasse de um ano para fabricar a bomba. Isto daria aos EUA e seus aliados o tempo suficiente para reagir. O prazo para o acordo definitivo é junho.

“Se conseguirem”, diz Mousavian, “então o segundo passo pode ser a colaboração para lutar contra o terrorismo, contra o EI (o Estado Islâmico). O terceiro passo poderia ser a cooperação entre o Irã e os Estados Unidos para a paz e a estabilidade no Iraque e Afeganistão. O quarto, o diálogo na Síria”.

A ascensão do Estado Islâmico colocou o Irã e os EUA no mesmo lado na Síria e no Iraque. Os talibãs no Afeganistão também são inimigos comuns do Irã e dos EUA. Existe hoje uma confluência de interesses no Oriente Médio. Mas alguns analistas advertem que com o acordo atômico não desaparecerão a retórica iraniana contra Israel, as suspeitas das potências sunitas como a Arábia Saudita, o expansionismo xiita, os vínculos com grupos como a milícia-partido libanês Hezbollah e a aspiração – negada pelo Irã – de algum dia obter a bomba atômica.

“Não existe nenhuma prova de que as negociações levem a uma dimensão mais ampla”, escreve Anthony Cordesman, analista no Centro para os Estudos Estratégicos e Internacionais, em um relatório sobre a negociação. O Irã não é Cuba.

Mousavian argumenta que os EUA são a potência internacional mais influente na região e o Irã, a potência regional mais influente. “Enquanto não puderem cooperar, não existirá paz e estabilidade no Oriente Médio, no Golfo Pérsico”, diz.

“Já existe um mínimo de cooperação, no Iraque, para lidar com o Estado Islâmico”, diz Pickering. “Conversaram com frequência sobre o Afeganistão, onde compartilham um ponto de vista comum. A Síria será mais difícil, mas não impossível. E depois estão as questões bilaterais. O que acontece com o dinheiro que ainda temos e que pertenceu ao Xá [o líder do Irã antes da revolução]?”. Pickering vê paralelismos entre a viagem de Nixon à China em 1972 e a aproximação de Obama ao Irã. “Nos dois casos, foi necessário que alguém fosse forte e estivesse comprometido [com a iniciativa]”, afirma.

As diferenças são enormes. Começando pelo método: ninguém está propondo, por enquanto, que Obama viaje a Teerã. Outra diferença: Obama, que é democrata, enfrenta a oposição republicana em Washington. O republicano Nixon não tinha esse problema.

“Por isso”, conclui Pickering, “Nixon conseguiu que seu partido mudasse de posição na China”. Só um republicano, um furibundo anticomunista como Nixon, podia se reconciliar com a China maoísta sem levantar suspeitas.

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Nova frente de tensão com Israel

JOAN FAUS (WASHINGTON)

Tanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, quanto o Departamento de Estado evitaram na terça-feira confirmar ou desmentir a informação, publicada pelo jornal The Wall Street Journal, sobre se o Governo israelense espiou as negociações nucleares entre Irã e as seis potências (China, EUA, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha).

Segundo o jornal, que cita funcionários e ex-funcionários norte-americanos, os EUA ficaram sabendo da espionagem pouco depois do início das negociações no ano passado. Os serviços de inteligência norte-americanos descobriram isso precisamente porque estavam espionando Israel. O Wall Street Journal afirma que a espionagem israelense fazia parte de uma campanha do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para consolidar sua oposição a essas negociações e a informação obtida foi facilitada a congressistas norte-americanos para incrementar assim o rechaço em Washington a um possível acordo.

O ministro de Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, negou na terça-feira qualquer espionagem sobre as negociações nucleares nem contra os EUA, informa a agência Efe.

Em uma conferência de imprensa com seu homólogo afegão, Obama disse que seu Governo “informou aos israelenses” sobre o curso das negociações com o Irã, cujo prazo para chegar a um acordo expira no final do mês. A porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, disse que os EUA continuarão informando Israel e lembrou que no passado, Washington manifestou sua “preocupação” com os possíveis vazamentos das negociações.

A informação da espionagem chega em pleno distanciamento dos EUA com Netanyahu por sua oposição, ao final da campanha eleitoral em Israel, à criação de um Estado palestino e seus comentários depreciativos sobre os árabes-israelenses.

Fonte: El País

17 Comentários

  1. Fico imaginando que tipo de legado um cabra como esse Obama poderia deixar … rsrsrsr …será que esse legado que ele vai deixar é o mesmo que os das vacas deixam para trás, marcando a sua trilha quando saem do pasto. 😉

    • Agora você falou a “Mãe de todas as verdades” Pastel! Vai precisar o povo americano eleger um presidente republicano, de preferência do Tea Party, para consertar a “trilha” que o inePTo Obama está deixando….

      • É, Tireless.

        Tão reclamando do Obama?
        Quero ver quando assumir um republicano fanático, apoiando bombardeios de Israel ao Irã e atolando ainda mais a Rússia.

        Que aproveitem enquanto podem.

      • Também quero ver qdo um republicano fanático assumir! Quero ver ele ‘atolar ainda mais a Rússia’ igual o Su-24 atolou o coitado Aégis no Mar Negro!
        Um republicano igual o Bush que não teve a mínima coragem de intervir quando a Geórgia pagou de machona e tomou um cassete do Russos!

        E lembre-se JPC3/Deagol/B.W (agente 3.1):

        “A Rússia nos esmagaria na hipótese de um eventual confronto”

        Sir. Michael Graydon, ex-comandante sênior da Força Aérea Real do Reino Unido (RAF)

        O resto é falação de agente da informação que ronda internet usando vários nicks pra provar “variedade de opinião”.

    • Ué helveciofilho, se o Obama incentivar o MoMA a abrir uma vaguinha pra receber a obra do artista plástico de Israel, Bibiltre, ele simplesmente marcará uma nova era de paz e prosperidade entre Palestinos e Israelenses. Portanto, não o menospreze! 😉

  2. Se os States afrouxarem com o Irã, um bando de frouxos seguidores nacionais vão “rever” suas posições automaticamente, restando sós, bicando na madeira, os sionistas que se escondem sob diversas falsas nacionalidades, encastelados em diversos países, sem coragem de ir viver definitivamente na sua “terra prometida” usurpada dos semitas palestinos.

  3. ,..Se esse cara se reconciliaros iankSS c Cuba, e deixar um pacto pre agendado da formação do ESTADO Palestino , c dia hora mês, e fronteiras semi traçadas,esse pato manco vai entrar p HISTÓRIA, caso contrario , será o mt do mesmo…e será lembrado como o negro q esteve na casa branca e nada fez p melhorar o mundo. Vários negros q deram suas vidas por isso vão estar no túmulo se revirando de ódio dele..lamentável. Sds. 🙁

  4. o único legado que o Obama deixou foi o mundo estar a um passo da terceira guerra nuclear !!!

    sobre republicano ou democratas tem uns pseudos intelectuais que acham diferença entre partidos que apenas se completam pois na verdade quem manda mesmo são as corporações e agencias como CIA

    o legado do buch além de aproximar todos a carnificina cometida por esse pais aos outros foi uma divida e desemprego ,mas para guerra o dinheiro impresso nunca acaba mas cidades como Detroit so ficaram no pó ,fora a quase falência da Chevrolet ,apenas um exemplo nisso o obamis foi melhor

    mas como os dois seguem uma cartilha impostas por figuras das sombras ,qualquer um dos dois se não seguir vira alvo dessas próprias agencias

    o legado do premio nobel da hipocrisia rsrs conseguiu foi varias crianças mulçumanas ,cristas ,e xiitas e sunitas ,mortas ,esse é o legado desse CABRA para o oriente médio !!!

  5. Poderia deixar legados muito melhores. Ficará marcado por ser o primeiro presidente americano afro-descendente.

  6. (Anti Nova Ordem Mundial ) ==== Base secreta nuclear Israelense do “Juízo Final” revelada pelos EUA
    05-06-2013, 05:25 PM (Resposta editada pela última vez em: 05-06-2013 10:36 PM por Hubble.)
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    Base secreta nuclear Israelense do “Juízo Final” revelada pelos EUA
    Esta é a famosa Base secreta da “Operação Sansão” que pela complexidade e importância, dado o risco que corre o mundo, será tratada em um outro tópico.

    Para quem quiser se adiantar (somente em Inglês): http://en.wikipedia.org/wiki/Samson_Option

    [Imagem: 1338730111_410171_1338738615_noticia_normal.jpg]

    Base nuclear secreta Israelense do “Juízo Final” foi revelada pelos EUA.

    A localização e os detalhes de uma das principais bases Israelense secreta, que poderia inclusive ser usada para lançar ataques nucleares na China ou nos EUA, foi descoberta na semana passada. Imediatamente começaram esforços para tirar a notícia de circulação.

    [Imagem: jelveh20130605052505633.jpg]

    A base, destinada a abrigar mísseis balísticos intercontinentais, (ICBms), construída em cooperação com a Índia, serve inclusive para não apenas um juízo final ao estilo do “Bunker de Hitler”, a ser usado por Netanyahu e a elite sionista, mas também armazenar ogivas nucleares, químicas e biológicas.

    De acordo com fontes da inteligência do Paquistão, a Índia está fornecendo para Israel mísseis com capacidade para transportar 10 ogivas MIRV (Veículo Múltiplo de Reentrada de Alvos Independentes), cada um deles com um alcance de até 11 mil milhas. Um único míssil a partir deste complexo, que é financiado pelos EUA, poderia atingir todos os grandes centros populacionais na costa Leste dos Estados Unidos (com cada ogiva atingindo um alvo específico).

    As ogivas termonucleares e os sistemas de orientação sofisticados para estas armas foram conseguidos através de atividades de espionagem dentro dos EUA, com o apoio da AIPAC, o Comitê de Assuntos Públicos de Israel e EUA.

    Os Jornais sionistas dos EUA, afirmam que a base subterrânea é parte de uma série que está sendo construída em Israel, fazendo parte de um sistema de defesa aérea. Esta alegação é naturalmente, completamente absurda.

    Sistemas de defesa aérea são projetados para serem móveis e camuflados, nunca exigem enormes instalações subterrâneas. As defesas aéreas são destinadas a proteger eventuais alvos, não para “ser” o alvo principal.

    Trapaça mortal na América

    Um programa israelense que usa fundos dos EUA, destinados à defesa de mísseis dentro de um bunker de comando nuclear e com silos ICBM foi “acidentalmente” divulgado pelo Departamento de Defesa na semana passada.

    A América precisa de mais “acidentes” quanto à liberação de informações deste tipo.

    Planos detalhados sobre a enorme instalação subterrânea Israelense em Tel Shahar, que foi feita para ser a resposta de Israel contra a fortaleza do NORAD em Cheyenne Mountain, no Colorado, foram tornados públicos quando os EUA publicou mais de 1.000 páginas de documentos, incluindo as principais informações sobre localização, design e vulnerabilidades a ataques.

    Em uma tentativa de “colocar o gênio de volta na garrafa”, Israel usou os seus principais jornais, os quais controla no Ocidente, para divulgar que a notícia era falsa e imprecisa.

    Do SheeraFrenkel até o McClatchy Notícias saiu “A administração Obama tinha prometido a Israel que construiria uma instalação top de linha para abrigar um novo sistema de defesa de mísseis balísticos, o Arrow 3. Tal como acontece com todos os projetos do Departamento de Defesa, as especificações detalhadas foram tornadas públicas para que os empreiteiros pudessem licitar o projeto de US $ 25 milhões. As especificações incluíam mais de 1.000 páginas de detalhes sobre a instalação, que vão desde os sistemas de aquecimento e arrefecimento, até a espessura das paredes”.

    Por que Israel entrou no esquema “MAD” (Destruição Mútua Assegurada)

    Até uma semana atrás, Israel em combinação com a Turquia e países Árabes “amigos” eram inatacáveis na região, devido à sua força aérea equipada e patrocinada pelos EUA.

    O presidente Russo, Vladimir Putin, mudou tudo isso quando o sistema de defesa S300 da Síria decolou e entrou em operação. As Forças aéreas de Israel são agora inúteis contra a Síria, um país programado para ser “apagado nas areias do tempo”, por Israel, que faz parte de uma estratégia global multi-fases contra o Irã, uma estratégia a ser coordenada com a Índia, contra todo o sul da Ásia e da Bacia do Mar Cáspio.

    A “Linha vermelha” implementada por Putin, deixou para Israel apenas uma carta para jogar, uma “Carta Rebelde Nuclear” desprovida de credibilidade sobre a capacidade de disparar armas nucleares de longo alcance, baseados em silos fortificados, com comando e controle no subsolo.

    A América, seja por ingenuidade ou totalmente cúmplice, deu a Israel essa capacidade, uma “opção Sansão”, um primeiro ataque contra qualquer nação, mesmo conta a América.

    alguém pode querer perguntar o motivo pelo qual bunkers contra ataques nucleares para até 80.000 pessoas da elite do “povo escolhido” em Israel, estejam sendo financiados pelos Estados Unidos, em um projeto que lembra Dr. Strangelove.

    A fraude do “Arrow 3”

    O msistema de mísseis Arrow 3, projetado para ser uma célula de lançamento e interceptação de mísseis de grande altitude, que é muito parecido com o projeto do sistema russo S 300 agora ativo sna Síria, foi financiado com base na hipótese não comprovada de que o programa nuclear do Irã fosse não só avançado, mas que o Irã teria pequenas ogivas de mísseis “transportáveis” por foguetes em breve.

    Israel exigiu o sistema como proteção contra mísseis nucleares iranianos, os quais de acordo com um novo relatório da AIEA, pode muito bem nem sequer existir.

    No entanto, algumas cópias antecipadas do relatório da AIEA, que deverá ser divulgado na segunda-feira, 10 de junho 2013, mostram que as conclusões da inteligência dos Estados Unidos, que sabiam disso o tempo todo e ha muito tempo, indicam que o Irã não tem um programa nuclear militar.

    O relatório cita que cada “grama” de material nuclear foi pezada e nenhuma foi transferida para programas relacionados a armas.

    “O comentarista Nuclear” David Albright, é normalmente citado como fonte de todas as informações utilizadas para fundamentar as alegações de desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã. Para verificar as credenciais de Albright, procuramos Clinton Bastin, um editor da Veterans Today e ex-projetista-chefe de armas nucleares do Departamento de Energia dos EUA.

    Em uma entrevista de 2011 com Jim W. Dean, Bastin disse o seguinte sobre o seu amigo e parceiro de longa data, David Albright: “David Albright, é um físico, ex-colega, presidente do Instituto não-governamental para Ciência e Segurança Internacional em Washington e uma ex-consultor de inspetores da AIEA, é reconhecido pela mídia dos EUA como um especialista em armas nucleares, mas ele não é. Liguei para David há vários meses para corrigir suas informações incorretas, fornecidas por ele a William J. Broad, do New York Times.

    Também mencionei a ele que o Paquistão provavelmente não tem muitas armas nucleares, porque o tipo de suas ogivas requerem cerca de 100 quilos de urânio altamente enriquecido. David disse que ele tinha visto desenhos de armas do Paquistão e tinham núcleos sólidos, mas eram de implosão, não do tipo pistola. Com essa declaração, percebi que David não compreende bem os conceitos básicos do funcionamento de armas nucleares “.

    Bastin foi mais longe e apontou que as linhas de controle ao longo do Irã, tornam impossível que qualquer material nuclear possa ter sido “redirecionado” e que o programa Iraniano de enriquecer o gás de urânio a 20% nunca poderia realmente resultar em material de grau puro o bastante para ser usado em armas.

    Tanto os EUA como Israel, sabem de tudo isso o tempo todo, sabem disso e mentem sobre isso o tempo todo.

    Cumplicidade da imaprensa.

    O sistema de mísseis Arrow III foi mostrado em 13 fevereiro de 2013 na primeira página do Jerusalem Post. Este sistema, projetado, pelo menos de acordo com o dizem os EUA, é representado em um gráfico a cores mostrando os seguintes componentes:

    – “A Indústria Elta Electronic Industries, susidiária da IAI Electronic Group desenvolveu o alerta prévio do controle de fogo do radar para o sistema Arrow 2. O radar foi baseado no projeto do EL/M-2090, que inclui o suporte do radar e as antenas “.

    – Dois outros veículos fornecem energia de geradores e controle de segmentação.

    – O terceiro veículo reboca o sistema de lançamento.

    Note-se que todos os componentes incluem um “veículo”. Este rebocaria o conjunto exatamente para o “Fuhrer-abrigo”, que como dissemos abriga o sistema Arrow III?

    Quando a imprensa filmou e fotografou o lançamento de um míssil “Arrow”, eles cuidadosamente mostraram apenas a parte superior do tubo de lançamento móvel. Será que eles querem nos fazer acreditar que, de alguma forma, esses tubos estão centenas de metros abaixo da terra?

    Eles podem “recortar” fotos para sempre?

    Até agora, a imprensa controlada parece estar escondendo notícia atrás de notícia. Recentemente, a mesma imprensa ao fotografar o senador John McCain em sua viagem secreta à Síria se esqueceu de “recortar” a reunião de McCain com os comandantes da Al Qaeda.

    O subterrâneo do “Templo da perdição”

    Já em 2001, o secretário de Defesa Donald Rumsfeld apareceu na televisão com junto ao comentarista Tim Russert. Rumsfeld disse ao mundo inteiro sobre os complexos bunkers secretos que se espalham por todo o Afeganistão, capaz de abrigar milhares de pessoas, interligadas por monotrilhos secretos, indetectáveis por via aérea.

    Treze anos depois, as forças dos EUA ainda tentam encontrar ao menos um desses bunkers. Eles nunca existiram.

    Se estão em Israel, no entanto, não existem. Qualquer pessoa capaz de baixar “online” uma orcem de especificação, pode ver o alcance desses projetos maciços, são a prova conclusiva de que os preparativos para “fim do mundo” estão em andamento em Israel.

    Uma leitura cuidadosa das especificações do “material solicitado” é bastante curiosa. Israel nega ter armas nucleares. Nenhum presidente americano já admitiu saber de tais armas, uma pergunta que a ex-correspondente da Casa Branca Helen Thomas fez a cada presidente americano antes do “fim prematuro de sua excepcional carreira”.

    Agora, até mesmo as crianças da escola com seus iPhones podem ler sobre o armazenamento de armas nucleares no subsolo de Israel, sobre os equipamentos que armazenam, protegem e disparam armas nucleares.

    O que eles não sabem é que o dinheiro que poderia ter ajudado a financiar a sua educação universitária, foi usado para pagar por este equipamento altamente secreto e igualmente altamente ilegal.

    Por Gordon Duff

    Fonte: Fonte: http://www.presstv.ir/detail/2013/06/05/…led-by-us/
    “O inferno é sempre o outro” – Jean-Paul Sartre
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    Leia mais: http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-base-secreta-nuclear-israelense-do-ju%C3%ADzo-final-revelada-pelos-eua#ixzz3VajKS7qP
    Esses saõ os fatos, então , pq o BRASIL ñ pode fazer o mesmo e da mesma forma?!? E quem ofereçe perigo real e de fato aos árabes no OM?!?! E pq os iankSS ñ aceitam sancionar os judeuSS?!?! São mt as perguntas…Sds. 😀

    • Sem ofensa, mas muito do que está aí parece ficção.

      Com ou sem programa de armas nucleares os mísseis balísiticos do Irã justificam os arrow.

      Quanto a Síria se intocada, não parece ser verdade popis os americnos voam por lá sempre e os bombardeios de Israel continuam.

  7. Mordechai Vanunu
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    Mordechai Vanunu, 2009

    Loudspeaker.svg? Mordechai Vanunu, em hebraico,מרדכי ואנונו, também conhecido pelo seu nome de batismo, John Crossman (Marrakech, 13 de outubro de 1954) é um técnico nuclear e militante israelense, conhecido por ter revelado informações acerca do programa nuclear do Estado de Israel para a imprensa britânica, em 1986. Logo depois, foi sequestrado em Roma por agentes do serviço secreto israelense (Mossad), e levado de volta a Israel, onde foi julgado e condenado por traição.1

    Mordechai Vanunu permaneceu preso por 18 anos, sendo mais de 11 deles em cela solitária. Vanunu foi solto em 2004, porém ainda é sujeito a uma série de restrições de comunicação e movimento. Desde que deixou a prisão voltou a ser preso por diversas vezes, acusado de não respeitar tais restrições. Em março de 2005, foi citado por 21 acusações de “contravenção à ordem legal”, sujeito a pena máxima de 2 anos de prisão por acusação, e desde então espera pelo julgamento em liberdade. Os procedimentos legais estão em andamento, assim como o recurso de Vanunu, que espera ser julgado pela Suprema Corte Israelense.

    Alguns grupos de direitos humanos consideram Vanunu um prisioneiro de opinião. Num comunicado à imprensa de 19 de abril de 2005, a Anistia Internacional condenou as atuais restrições impostas a Vanunu 2 Entretanto, o governo israelense ainda o considera um traidor. Alguns israelenses não concordam. Issam Makhoul, líder do Partido Comunista de Israel e ex-membro do Knesset, considera Vanunu “não um traidor”, mas um “herói de Israel”. Vanunu é um crítico áspero da política israelense e rejeita a necessidade de um estado judeu.

    Índice

    1 Infância, trabalho e conversão ao Cristianismo
    2 Revelação, rapto e publicação dos fatos
    3 Prisão
    4 Libertação
    5 Últimas detenções
    5.1 2004
    5.2 2005
    6 Apoio a Vanunu
    7 Referências
    8 Ver também
    9 Bibliografia
    10 Ligações externas
    10.1 Em português
    10.2 Em inglês

    Infância, trabalho e conversão ao Cristianismo

    Vanunu nasceu em Marrakech, Marrocos, em uma família judia; seu pai era um rabino. Em 1963, aos nove anos, emigrou para Israel com seus pais e onze irmãos, amparado pela Lei do retorno. Completou seus três anos de serviço militar na unidade de sapa nas Forças de Defesa de Israel, como sargento. Depois de concluir o serviço militar, Vanunu estudou filosofia na Universidade Ben-Gurion do Negev, onde passou a criticar as políticas governamentais de Israel, formando um grupo chamado “Campus”, junto a outros quatro estudantes judeus e cinco estudantes árabes. Vanunu admirava Evron Pollakov, um de seus professores, que se negara a prestar o serviço militar no Líbano, durante a ocupação israelense, e fora preso por isso.3 Vanunu também integrava um grupo chamado “Movimento para o Avanço da Paz”. Ele nunca se graduou.

    Entre 1976 e 1985, trabalhou como técnico no Centro de Pesquisas Nucleares de Negev, localizado no deserto de Negev, ao sul de Dimona. Agências de inteligência internacionais estimam que Israel desenvolvia armas nucleares já na década de 1960, embora o país sempre tenha mantido uma política ambígua, nem afirmando ou negando a existência de armas atômicas. Foi durante seu período de serviço nas instalações nucleares de Negev que um dos grupos de esquerda do qual Vanunu participara protestou contra o ataque israelense ao reator nuclear iraquiano de Osiraq. .

    Vanunu foi dispensado dos serviços do Centro de Pesquisas Nucleares em 1985. Acredita-se que nesta época ele já estaria bastante perturbado pelo programa nuclear israelense. Partiu para o Nepal, considerando uma possível conversão ao Budismo, indo depois para Myanmar e também para a Tailândia. Em 1986, partiu para Sydney, Austrália, morou num albergue e trabalhou como lava-pratos e taxista. Começou então a participar dos cultos da igreja anglicana local. Lá conheceu o reverendo John McKnight, que trabalhara com sem-tetos e viciados em drogas, e converteu-se ao Cristianismo. Foi batizado como John Crossman pela Igreja Anglicana Australiana, afastando-se de sua família. Em Sydney, também conheceu Peter Hounam, um jornalista do The Sunday Times, de Londres.
    Revelação, rapto e publicação dos fatos

    No início de setembro de 1986, Vanunu viajou para Londres com o jornalista Hounam e, violando seu compromisso de não revelar nada do programa nuclear israelense, desvelou o que sabia a respeito do assunto ao jornal The Sunday Times, entregando inclusive fotografias que havia tirado secretamente durante sua estada em Dimona. Desconfiando das afirmações de Vanunu, o diário inglês decidiu investigar o caso mais a fundo [1]. Aparentemente frustrado pela demora em publicar suas revelações, Vanunu contatou um jornal rival, o tablóide The Daily Mirror, que pertencia a Robert Maxwell.

    Vanunu foi delatado aos israelenses pelo serviço secreto britânico. Acredita-se que Robert Maxwell o tenha denunciado. Também é possível que os israelenses tenham tomado conhecimento dos fatos pelas investigações realizadas pelo Sunday Times, que contatara a embaixada israelense em Londres atrás de evidências que corroborassem a matéria.

    O governo israelense tinha um bom relacionamento com a Primeira Ministra Margaret Thatcher. Para evitar embaraços, foi preciso tirar Vanunu do Reino Unido por sua própria vontade, para depois sequestrá-lo. Em 30 de setembro, a agente da Mossad, Cheryl Bentov, disfarçada de turista norte-americana, convenceu-o a voar para Roma para um passeio de fim de semana. Já em Roma, agentes da Mossad sedaram Vanunu e o levaram de volta a Israel num navio cargueiro.

    Em 5 de outubro de 1986, o jornal The Sunday Times publicou a história na primeira página sob a chamada: “Revelado: os segredos do arsenal nuclear de Israel”.
    Prisão

    Vanunu foi julgado em Israel por traição e espionagem. O julgamento foi secreto, realizado no Distrito Judicial de Jerusalém perante o Chefe de Justiça Eliahu Noam e os juízes Zvi Tal e Shalom Brener. Não lhe foi permitido contato com a mídia, mas ele escreveu detalhes de sua captura (ou, mais precisamente, do seu seqüestro) na palma de sua mão e, enquanto era transportado para a prisão, mostrou-a pela janela do automóvel para que os jornalistas a vissem 4 Em 7 de fevereiro de 1988, a corte o sentenciou a 18 anos de prisão, contados a partir do dia de sua captura. O governo israelense se negou a publicar a sentença até 1999, quando deixou que se publicassem trechos dela no jornal israelense Yedioth Ahronoth.

    A pena de morte em Israel só é cabível em circunstâncias especialíssimas. Em 2004, o ex-diretor do Mossad, Shabtai Shavit, relatou à agência de notícias Reuters que a hipótese de “execução extrajudicial” foi considerada à época do julgamento, mas acabou rejeitada porque “Judeus não fazem isto com outros judeus” 5 .

    O governo israelense manteve Mordechai Vanunu em total isolamento por cerca de 11 anos, a pretexto de que, de outro modo, ele poderia revelar mais segredos no programa nuclear nacional. Enquanto esteve preso, Vanunu recusou tratamento psiquiátrico. Muitos críticos do governo israelense alegam que Vanunu não tinha informação adicional alguma que pusesse em risco a segurança de Israel, e que o seu confinamento se devia principalmente a pressões políticas. Outros também questionaram o fato de que Vanunu tivesse pouca informação técnica disponível. Seu último apelo contra a condenação foi negado pela Suprema Corte de Israel, em 1991.

    Durante seu período de encarceramento, Vanunu afirma ter se rebelado algumas vezes, não conversando com os guardas, lendo apenas jornais de língua inglesa e assistindo somente à emissora BBC. Até se recusou a comer por diversas vezes. Seu advogado, Avigdor Feldman, declarou que “Vanunu é a pessoa mais teimosa, resistente e afeito a princípios que jamais conheci”.
    Libertação

    Em 2004, pouco antes da data prevista para o fim de sua pena, Vanunu permanecia desafiador, quando interrogado pelo serviço de segurança. Em gravação de seu interrogatório, tornado público depois de sua libertação, ele é ouvido dizendo “Eu não sou traidor ou espião. Só queria que o mundo soubesse o que estava acontecendo”. Ele também diz: “Nós não precisamos de um estado judeu. Necessita-se de um estado palestino. Judeus podem e têm vivido em qualquer lugar. Logo não há necessidade de um estado judeu”.6

    Vanunu foi liberto em 21 de abril de 2004. Mencionou seu desejo de dissociar-se completamente de Israel, negando-se a falar hebraico e com planos de se mudar para a Europa ou para os EUA [2] assim que o governo israelense permitisse a sua saída de Israel. Afastou-se da maior parte da família mas ainda mantém contato com um dos irmãos.

    Várias restrições foram impostas a Vanunu pelas autoridades israelenses, justificadas pelo medo de que ele revele mais segredos de Estado. As restrições impostas a ele são:

    Deve morar em alguma cidade israelense de sua escolha.
    Deve noticiar às autoridades qualquer deslocamento entre cidades.
    Não lhe é permitido ter contato com estrangeiros, seja pessoalmente, por telefone, e-mail ou qualquer outro meio.
    Não lhe é permitido se aproximar de qualquer embaixada, visitar portos ou chegar a menos de 500 metros de qualquer fronteira internacional.
    Não pode deixar Israel. Tal restrição foi estendida para abril de 2006 7 e novamente ampliada para abril de 2007, por alegadas violações às restrições impostas.

    Vanunu afirma que seu conhecimento do programa nuclear é muito antigo e que não há nada que ele possa revelar à imprensa que já não seja sabido por todos. Apesar das restrições a que está submetido desde que saiu da prisão, ele tem dado várias entrevistas à imprensa estrangeira, inclusive uma entrevista ao vivo, feita por telefone, à BBC escocesa.

    Em 22 de abril de 2004, Vanunu entrou em contato com o governo norueguês, pedindo um novo passaporte e asilo político na Noruega, por “razões humanitárias”, mas o pedido não foi atendido 8 porque tem que ser feito no próprio país onde a pessoa procura refúgio. A Suécia também rejeitou o pedido de Vanunu pela mesma razão, informando que a regra esta baseada nas Convenções de Genebra. Também pediu asilo à Irlanda e a outros países e afirmou que aceitaria asilo em qualquer um deles porque teme por sua vide, mas não teve sucesso.

    Desde sua saída da prisão, Vanunu tem comparecido aos tribunais isralesenses em inúmeras ocasiões, acusado de violar as restrições que lhe foram impostas. Foi preso ao tentar se deslocar para Belém. Teve também seu dormitório, na Catedral de São Jorge, em Jerusalém, invadido por policiais, e seus bens foram confiscados. Em 2006, a Microsoft foi acusada 9 de ajudar a polícia israelense a obter documentos incriminando Vanunu.

    Pedidos internacionais de suspensão das restrições impostas a Vanunu têm sido ignorados reiteradamente pelo Estado israelense.
    Últimas detenções
    2004

    Em 11 de novembro de 2004, Vanunu foi detido pela Unidade Investigadora Internacional da Polícia Israelense, por volta das 9 horas da manhã, enquanto desjejuava. A detenção se baseava em investigações que examinavam possíveis vazamentos de informações secretas por parte de Vanunu. Depois de algumas horas preso, Vanunu foi posto em prisão domiciliar, que duraria sete dias (veja [3]).
    Em 24 de dezembro de 2004, Vanunu foi preso numa tentativa de deixar o Estado de Israel. Depois de depositar uma fiança de 50 mil NIS (moeda israelense), foi posto em prisão domiciliar por cinco dias (veja [4]).

    2005

    Em 26 de janeiro de 2005, A BBC noticiou que o vice-chefe do escritório da companhia em Israel, Simon Wilson, fora banido do Estado israelense, devido à recusa da BBC em entregar o material de uma entrevista feita com Vanunu. Simon Wilson foi readmitido em Israel em 12 de março, depois de um pedido formal de desculpas [5].
    Em 17 de março de 2005, Vanunu foi citado por 21 acusações de “contravenção à ordem legal”, num máximo de 2 anos de prisão por acusação, e desde então espera pelo julgamento em liberdade.
    Em 18 de novembro de 2005, Vanunu foi preso ao norte de Jerusalém, pela tentativa de ingressar em território palestino [6].

    Apoio a Vanunu

    O Parlamento Europeu condenou as restrições impostas por Israel a Vanunu, e se referiu à captura de Vanunu pelos agentes da Mossad como uma violação brutal da soberania italiana e das leis internacionais. A Anistia Internacional descreveu o tratamento dado a Vanunu como “cruel, desumano e degradante”.

    Vanunu recebeu o Prêmio Nobel Alternativo em 1987, e também o título de Doutor honoris causa pela Universidade de Tromsø em 2001. Foi indicado por Joseph Rotblat para o Prêmio Nobel da Paz desde 1988 até 2004. Em 2005, recebeu o Prêmio da Paz do Povo Norueguês (Folkets fredspris). Outros ganhadores desse prêmio são Vytautas Landsbergis (1991), Alva Reimer Myrdal (1982), Mairead Corrigan e Betty Williams. Myrdal, Corrigan e Williams também receberam o Prêmio Nobel da Paz.

    Em dezembro de 2004, num ato de solidariedade, foi eleito pelos estudantes da Universidade de Glasgow para ser o reitor por três anos [7]. Em 22 de abril de 2005, foi formalmente admitido como reitor [8], mas não pode desempenhar nenhuma de suas funções já que continua confinado em Israel. Desde então, o Glasgow Herald lançou uma campanha por sua libertação.
    Referências

    Agent who helped capture Vanunu killed in accident. Former Mossad agent Giora Tzahor who headed Israel’s efforts to capture atom spy killed in car crash. Ynet, 17 de julho de 2012.
    Document – Israel: Amnesty International condemns renewal of restrictions imposed on Mordechai Vanunu, calls for restrictions to be lifted. Anistia Internacional, 19 de abril de 2005.
    HOUNAM, Peter The Woman from Mossad: The Story of Mordechai Vanunu and the Israeli Nuclear Program. Berkeley: Frog, 1999.
    Foto.
    Israeli nuclear whistleblower due to be released from jail. ABC.net, 12 de fevereiro de 2004.
    Vanunu defiant ahead of release. 19 de abril de 2004.
    Israel extends Vanunu travel ban. BBC, 19 de abril de 2005
    Norway rejects Vanunu’s asylum request Ynet/Associated Press, 15 de abril de 2005.

    Amnesty: Microsoft helped Israeli Police in Vanunu probe. Ynet, 28 de maio de 2006.

    Ver também

    Bomba atômica

    Bibliografia

    Black, Ian. Israel’s Secret Wars: A History of Israel’s Intelligence Services, Grove Press, 1992, ISBN 0802132863
    Cohen, Avner. Israel and the Bomb, New York: Columbia University Press (1999), ISBN 0231104839
    Cohen, Yoel. The Whistleblower of Dimona: Israel, Dimona & the Bomb. ISBN 084191432X
    Gaffney, Mark. Dimona: The Third Temple? The Story Behind the Vanunu Revelation. ISBN 0915597772
    Gilling, Tom and John McKnight. Trial and Error — Mordechai Vanunu and Israel’s Nuclear Bomb. 1991 Monarch Publications. ISBN 185424129X
    Peter Hounam. The Woman from Mossad: The Torment of Mordechai Vanunu. ISBN 1583940057 paperback edition title: The Woman from Mossad: The Story of Mordechai Vanunu & the Israeli Nuclear Program
    Toscano, Louis. Triple Cross. 1990 Birch Lane Press ISBN 155972028X
    Spiro, Gideon. Vanunu and the Israeli Bomb.

    Ligações externas
    Em português

    Israel liberta “espião nuclear” após 18 anos de prisão (Folha de S. Paulo)
    “Espião nuclear” é preso em posto de segurança em Israel (Folha de S. Paulo)
    Londres forneceu plutônio a Israel para pesquisa na década de 1960 (Folha de S. Paulo)
    Liberdade para Mordechai Vanunu (Amnesty Group 19, Portugal)

    Em inglês

    Documentos e entrevistas

    Artigos do Sunday Times de 1986
    Vanunu recebe o título de Doutor honoris causa
    Mordechai Vanunu desafia Israel em entrevista ao Democracy Now!
    Vanunu é preso pela polícia israelense
    Entrevista biográfica com Vanunu
    Nosso filho, o rebelde Entrevista com seus pais adotivos, 2002
    Entrevista para o metrô londrino

    Declarações do governo israelense

    Memorando a respeito da condição de Mordechai Vanunu na página do Ministério das Relações Exteriores de Israel

    Entidades de defesa dos direitos humanos

    Relatório da Anistia Internacional de 1998
    Relatório da Anistia Internacional de 2004
    Comunicado à imprensa da Anistia Internacional, abril de 2005
    Artigo da International Freedom of Expression

    Outras notícias

    Excertos da declaração de Vanunu logo após sua saída da prisão
    Correspondente da BBC — A arma secreta de Israel, televisionado em 17 de março de 2003. Veja o script aqui
    Mordechai Vanunu e as armas atômicas de Israel
    A captura de Vanunu do ponto de vista da Mossad
    Comentário esquerdista a respeito da condição atual de Vanunu

    Declarações públicas de Mordechai Vanunu

    Página pessoal de Mordechai Vanunu
    Cartas da solitária — livro que reúne cartas escritas por Vanunu durante seu período de encarceramento. Cópia em PDF: Versão reduzida, a versão completa, com todas as cartas, está disponível na página Father David’s web site.
    Mordechai Vanunu: “Foi a bomba atômica o que permitiu a Israel continuar sua política de apartheid” Voltaire Network, Outubro de 2005

    Páginas em defesa de Vanunu

    Doações são feitas a Vanunu através desta página
    O Prêmio Nobel Alternativo de Vanunu, 1987
    Prisioneiro de opinião, Mordechai Vanunu, sem restrições! (Artigo do Comitê israelense por um Oriente Médio livre de armas atômicas)
    Página de apoio à candidatura de Vanunu ao cargo de reitor da Universidade de Glasgow
    Campanha escocês-palestina em prol da solidariedade.

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    E pq o BRASIL ñ pode fazer igual aos nefaSStoSS judeuSS?!?! Na moita, calado, reiniciar os n projetos q estava td bem adiantados ?!?!..E pq o VLS ,o míssil de amanhã ñ está operacional, sabotagem? Incompetência ?! ou o quê?!?! Nem caças sabemos, ou ñ podemos fabricar!…sei ñ!? Sds. 😀

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