Fabricante de sistema “Palma” mira países do Oriente Médio e da América Latina

Fabricante de sistemas antiaéreos de mísseis e artilharia “Palma” não só pretende fornecer novos sistemas de defesa antiaérea a clientes estrangeiros, como também ofereceu opção de modernizar os sistemas antigos.

Emirados Árabes Unidos, Egito e Argélia já manifestaram interesse nos sistemas russos Foto: Divulgação

Em breve, a lista de países aos quais é fornecido o sistema antiaéreo russo de mísseis e artilharia “Palash” (cuja versão de exportação chama-se “Palma”) será expandida. No momento, estuda-se o fornecimento de sistemas “Palma” e “Sosna” para países do Oriente Médio, Ásia e América Latina.

“Além de garantir a exportação de novos ‘Sosna’, também estamos prontos para modernizar cerca de 500 sistemas ‘Strela-10’, fornecidos anteriormente e que integram o armamento de vários países ao redor do mundo”, disse à agência Tass Serguêi Ignatov, diretor de relações externas do Escritório de Engenharia de Precisão Nudelma, que desenvolveu os sistemas.

“Essa modernização pode tanto ser efetuada em território da Federação Russa, quanto no do potencial cliente”, acrescentou Ignatov. Emirados Árabes Unidos, Egito e Argélia já manifestaram interesse nos sistemas de mísseis de defesa antiaérea mencionados.

‘Pantsir’ acessível

O design do sistema “Sosna” está fundamentado na ideia de um sistema antiaéreo de mísseis e artilharia de curto alcance, altamente eficiente e de baixo custo. Mais simples e mais barato do que o seu principal concorrente “Pantsir-S”, o “Sosna” possui características de combate similares.

De acordo com os desenvolvedores, o “Sosna” foi projetado para proteger as unidades militares e divisões, em quaisquer tipos de operações militares, inclusive quando estiverem em marcha, de ataques aéreos e de missões de reconhecimento do potencial inimigo.

O sistema de mísseis de defesa antiaérea pode atingir alvos a qualquer hora do dia ou da noite, em condições de nevoeiro ou chuva e não é afetado por medidas eletrônicas defensivas ativas. Com o auxílio do “Sosna-R”, um míssil antiaéreo leve e alta velocidade (até 900 m/s), o “Sosna” pode atingir alvos localizados a uma distância de até 10 km e altitude de até 5 km.

Na terra e no mar

O sistema naval de mísseis e artilharia “Palma” é mais uma estratégia eficaz para proteger as regiões próximas das fronteiras e que permite interceptar os mísseis de cruzeiro do inimigo durante a sua aproximação, em uma situação em que os mísseis antiaéreos já perderam o poder de dissuasão.

Conforme observado por Ignatov, em virtude da universalidade do projeto, o sistema tanto pode ser instalado nos navios russos exportados, quanto ser oferecido para operação em unidades militares do cliente e proteger portos ou instalações estratégicas.

Para destruir alvos a distâncias de até 4.000 metros e altitudes de até 3.000 metros, o sistema “Palma” pode utilizar dois canhões automáticos antiaéreos AO-18KD. Os canhões de 6 canos e calibre de 30 mm têm uma taxa de disparo de até 5.000 tiros por minuto.

Já para detectar e rastrear alvos, o “Palma” utiliza uma indicação externa a partir dos sistemas de radar do navio. Além disso, possui uma estação optoeletrônica de gerenciamento própria que permite detectar e rastrear automaticamente um alvo a distâncias de até 30 km. Para mísseis de cruzeiro a distância máxima de alcance é de 10 a 12 km.

Quanto ao armamento de mísseis, esse sistema possui os mesmos mísseis de alta precisão “Sosna-R” que o sistema terrestre de mísseis antiaéreos de curto alcance “Sosna”.

Fonte: Gazeta Russa

5 Comentários

  1. Esse sistema poderia muito bem ser colocado no porta-aviões São Paulo por exemplo.
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    O sistema russo é muito bom comparado com os seus similares principalmente alguns ocidentais.
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    E por falar do melhor.
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    PORTA-AVIÃO DOS EUA FOGE DE SUBMARINOS RUSSOS PARA O REINO UNIDO POR SEGURANÇA.
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    The Naval Surface Forces ( NSF ) , do Ministério da Defesa ( MoD ) estão relatando hoje que três submarinos da classe Akula de propulsão nuclear pertencentes à Divisão 24 de Submarino da Frota do Norte ( NF ) com sucesso ameaçou a transportadora americana “caçador-guerra” com aeronaves USS Theodore Roosevelt fazendo com que “fugisse aterrorizado” em direção às águas da costa Hampshire, no Reino Unido.
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    (*)fonte: [ noticia-final.blogspot.com.br/2015/03/porta-avioes-dos-eua-foge-de-submarinos.html ]
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    (…) A forma como este porta-aviões foi “desativado” por submarinos de ataque da Frota do Norte, este relatório diz, foi devido à Federação e suas implementações bem-sucedidas de ” tecnologia de armas magrav “que tinha sido previamente usada ​​contra navios de guerra americanos, e tinha”danificado “eles também.
    Na verdade, os especialistas NSF neste estado de relatório, tem apenas algumas semanas atrás dito que o USS Theodore Roosevelt foi “afundado” por um submarino francês usando “tecnologia magrav” ao largo da costa da Flórida, durante um jogo de guerra em que os americanos estavam testando as suas medidas contra esta nova arma revolucionária antes de sua implantação de navios para enfrentar as forças da Frota do Norte. (…)

  2. ,..Ótimo, e pelo q sei o BRASIL ñ possui nenhum destes , ou seja novos ou velhos.Eis uma boa chance p diversificar. Eu gostaria a o n Guarany tivesse uma torreta de tiros autimática e baixa como às dos Russos, algumas tem até canhão de grosso calibre,p ontem. Sds. 😉

  3. Só de olhar já podemos saber o porque deste sistema ser mais barato que o Pantsir, pois sua estrutura é quase 80% eletromecanica, rustico, diferente do Pantsir que possui muita tecnologia agregada, muita mecatronica envolvida, sensores eletronicos avançados ( este possui alguns sensores , porém nada comparado ao Pantsir S1).
    Sistemas como o Palma tem um relevante papel em forças armadas, principalmente tropas terrestres, que devido ao grande número de frentes terrestres num eventual combate, dificulta arcar com custos de cada batalhão possuir um sistema Pantsir ( que é caro ) e por este ser quase 40% mais barato que o Pantsir, facilita integra-lo as forças terrestres, e seria um avanço extraordinario para o EB , que insiste no limitado sistema Igla-S, que pra mim só serve pra medidas anti-helicopteros e subsonicos ( e olhe lá!).
    O Pantsir S1 é um sistema eficiente, avançado em muitos aspectos, pois possui diversos sensores de diversas funcões, radar de alcance extenso, raio de ação muito maior que o do Palma, além dos vetores utilizados para abater mísseis e aeronaves ser bem possante, e claro…seu custo acompanha, logo, ter o Pantsir é um avanço necessario para o cenario contra sistemas avançados como misseis ar-terra, mar-terra, terra-terra e até mesmo auxiliar caças amigos abatendo misseis ar-ar ( pois o rapido reconhecimento de sistemas inimigos permite isso ) e sendo dessa envergadura, sua função seria necessaria no A-12 ( caso navegue um dia ) fragatas, corvetas , nas usinas nucleares do RJ, nas usinas hidrelétricas e arsenais de guerra e na Amazônia ( isso mesmo, precisamos de quase 50 sistemas Pantsir !). Bom…como será feita um co-produção, acredito que os custos do Pantsir cairão para nós, o que possibilita adquiri-lo, já o Palash seria um questão do exercito perceber essa boa idéia.

  4. Creio que os OPVs deveriam, por obrigação, contar com um sistema destes, fazendo par com o canhão principal.

    Isso daria ao vaso uma capacidade de sobrevivência real, e um poder de dissuasão muito maior.

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