No mundo não há concorrentes para mísseis russos antinavio

© Foto: BrahMos Aerospace

Mísseis antinavio, usados pelas forças navais da Rússia e Índia, são os mais avançados, superandos análogos norte-americanos, escreve o autor japonês Kyle Mizokami no jornal analítico The National Interest.

O Ocidente parou o desenvolvimento de mísseis antinavio após Guerra Fria, focando em operações terrestres na região da Ásia Central e Oriente Médio. Atualmente a Marinha dos EUA usa mísseis antinavio Harpoon, que foram desenvolvidos em 1977. Provavelmente, escreve Mizokami, em vez de Harpoon, fossem colocados mísseis subsônicos LRASM.

Hoje em dia, os mais velozes no mundo são os foguetes supersônicos BrahMos. Eles já se encontram ao serviço do exército da marinha da Índia e da Rússia. O seu raio de ação é de 290 quilômetros e o peso da ogiva atinge 300 quilogramas. A velocidade de voo supera em três vezes a do som.

A Marinha russa também usa mísseis antinavio Clube (3M-54E1), equipados com o sistema Glonass e alcançando a velocidade de 0,8-2,9 Mach, o que reduz drasticamente o tempo de reação para o adversário.

Também foram projetados sistemas Club-K para atingidos alvos superficiais e subterrâneos. O complexo pode ser instalado nos litorais, navios de diferentes classes, ferroviárias e automóveis plataformas.

Fonte: Sputnik

NORAD: Potencial dos mísseis russos aumenta e traz riscos para a defesa aérea dos EUA

© Sputnik/ Vasiliy Batanov

O chefe do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD), general William Gortney, anunciou que as forças armadas russas estão se sentindo cada vez mais confiantes no mundo todo, inclusive perto das fronteiras dos EUA.

As possibilidades da Rússia na área de mísseis estão aumentando, o que pode criar problemas adicionais para a defesa do território dos EUA de uma eventual ameaça, anunciou nesta quinta-feira para o senado dos EUA o chefe do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD), general William Gortney.

“A Rússia avança para o seu objetivo de desenvolvimento de mísseis de cruzeiro de longo alcance com explosivos convencionais, aumentando ainda mais a distância do alvo, ao serem lançados de bombardeiros, submarinos e unidades militares terrestres. Isso amplia o instrumentário de possibilidades flexíveis de contenção a disposição de Kremlin até o nível atômico (de condução de ações militares)”, alertou o chefe do NORAD em relatório entregue ao comitê de defesa do senado.
“Se essa tendência continuar, com tempo NORAD se deparará com riscos cada vez maiores para as nossas possibilidades de defesa da América do Norte contra a ameaça aérea, naval e de mísseis da Rússia”, afirmou ele.

Segundo o militar, as forças armadas russas estão se sentindo cada vez mais confiantes no mundo todo e, inclusive, perto das fronteiras dos EUA. Gortney afirmou que os bombardeiros e batedores da marinha da Rússia estão estudando as possibilidades do NORAD. “As suas patrulhas servem, por um lado, para treinamento das equipes da força aérea russa, mas por outro lado também são uma forma de demonstrar o descontentamento com a política do Ocidente e que o raio de ação de Moscou pode ser global”, concluiu o comandante.
No âmbito das tenções da Rússia e dos EUA em função da crise na Ucrânia, os Estados Unidos condenaram em diversas ocasiões o “incomum aumento das atividades” das forças armadas russas, incluindo da sua aviação estratégica. A Rússia, por sua vez, aponta um grande aumento nas atividades da OTAN perto das suas fronteiras.

 

Fonte: Sputnik

 

10 Comentários

  1. Há algum tempo que tenho lido sobre o BhraMos e realmente ele não tem análogos no mundo, e ainda existem outros vetores de capacidades inigualáveis na Russia.Não é de hoje que se sabe das capacidades balísticas da Russia, mísseis como o Iskander-M, Topol e breve o Sarmat são incríveis em suas capacidades de auto defesa, velocidade e engano de sistemas de defesa, venho defendendo isso há muito tempo, assim como reconheço que não existem porta aviões análogos aos dos EUA no mundo, como não existe ainda um bombardeiro igual ou tão capaz quanto o B-2 e por aí vai, e digo isso pra evidenciar que não estou sendo partidarista, mas meramente tecnico.

  2. Com todo o respeito, devo discordar da primeira matéria…

    As propostas européias como, por exemplo, o NSM ( Noruega ) e o RBS-15 MK3 ( Suécia ), não devem absolutamente nada aos mísseis russos da categoria até 300 km ( que é a coberta pelos mísseis do artigo ).

    Quanto a segunda matéria, é evidente a preocupação dos americanos com a capacidade russa de lançar ataques de saturação, que certamente é agravada pela precisão e o que certamente será um aumento da discrição das armas russas. Não é pra menos que investem pesado no laser e em armas que se baseiam em elevada energia cinética para melhorar o tempo de reação.

  3. O General Americano criticando a audácia Russa por colocar em risco as fronteiras americanas, só esquece que tem partido de seu país de inocentes, a permanente busca por firmar equipamentos militares nas fronteiras Russas. E usando, como sempre, o poder persuasório de seus dólares para comprar aliados das elites corruptas, sempre dispostas a venderem o povo a que dizem pertencer, e a pátria que os pariu, por um punhado de dólares e um cartão de associado ao clube do ocidente cujo presidência, está escrito por eles, terá que ser de lá.

  4. limitar a capacidade de um vetor/míssil apenas a furtividade não é algo eficaz estrategicamente…..misseis assim são completamente ineficazes contra forças bem armadas e organizadas…

    • O que vence um adversário bem equipado e organizado é nada menos que um ataque de saturação. Independente do míssil, sempre haverá tempo para executar alguma ação defensiva ( mesmo que sejam os sistemas de ponto CIWS, que tem um tempo de reação de alguns segundos )…

      Mais que a velocidade, a furtividade é o que minimiza o tempo de reação. E falo furtividade em todo o seu espectro; isto é: eletrônica, visual e térmica. De pouco adianta o míssil ser veloz ou potente se ele será localizado no extremo do horizonte radar ( ou mesmo antes )… Existem também outros fatores, tais como capacidade de manobra para iludir as defesas e a capacidade de coordenar ataques simultâneos, visando ângulos distintos para ludibriar as defesas…

      A rigor, um míssil que considero próximo do ideal é o russo 3M54… Vem em sea skimming, em velocidade subsônica ( mantendo a discrição ), e, em sua fase terminal, acelera para a velocidade supersônica…

      Eis uma aposta ocidental interessante:
      https://www.youtube.com/watch?v=4KxgitJ_cMs

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