II Grande Guerra: Plano dos EUA para invadir o Brasil

 

A grande Base de Parnamirim Field durante a Segunda Guerra Mundial – Natal/Brasil. A época era a maior base da Força Aérea norte-americana em território estrangeiro.

 

https://www.youtube.com/watch?v=cSwsseNmHmA

27 Comentários

  1. Lembre-se a invasão já aconteceu com a proclamação da Republica ( deposição do imperador, estadista altamente capacitado e nacionalista) e o estabelecimento do processo de corrupção inserido por americanos, ingleses e franceses com a finalidade de usurpar as riquezas Brasileiras, o processo visa dar vantagens em todos os setores na explorações das riquezas naturais (compra de matérias primas com vantagens por preços módicos) e a estagnação industrial como em todos os setores desenvolvimentistas nacionais incluindo educação apropriada e pesquisas científicas.

    • correto ,nos já fomos atacados e eles conseguiram por varias vezes fazer o que queriam
      governo monárquico foi derrubado com o golpe militar ,naquela época o brasil era considerado um pais de primeiro mundo

      sempre que tivermos governos progressistas ou que fizeram alguma coisa contra os interesses internacionais esses foram atacados
      ou usando a esquerda ou a direita ,não importa para eles o que importa é se o governo sera um fantoche igual aos poodles europeus

  2. Antes era a Cuba … Hoje é a Venezuela
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    Antes eram os comunistas … Hoje são os bolivarianistas.
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    A única coisa que não mudou nesse palco, foi o repicado do couro crú das chicotadas sobre os lombos nas bestas feras ( X 9 ) ; a chibata das garras dos seus amo senhor; O grande Satã,…. o pai da mentira , aquele que vem; Matar, Roubar e Destruir.
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    Usam o neologismo( palavras ) para esconder as suas verdeiras intenções,de não permitir que haja o nacionalismo e nações soberanas, só aquelas submissa ao sionismo (o poder anglo-saxão).
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    A nossa diplomacia do atabaque vai dar espaço para a diplomacia de Poodle.
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    Nessa história toda, Um golpe orquestrado para livrar os corruptos com apoio de golpistas vai terminar sendo comemorada com Pizza …. onde corruptos e sonegadores ficarão impunes.
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    Depois de se lambuzarem com a grande pizza, irão arrotar hipocrisia barata, com gosto de coca-cola, são democrata .
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    Que D’us tenha piedade deste país, que corre o risco de já mais ser levado a sério na história.
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    O conceito de Nação brasileira; deverá ser redefinida onde uma minoria já corrupiada se acha mais brasileira que uma maioria iludida.

    • Thorbjørn Jagland _ É AFASTADO DO CARGO DE PRESIDENTE DO NOBEL DA PAZ .
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      O Parlamento norueguês rendeu-se às acusações de corrupção sobre o Presidente Jagland, que nós havíamos sido os primeiros a descrever em detalhe (mas sem mencionar as razões que o teriam levado nesse sentido). Os média, que à época nos acusaram de «conspiracionismo» e de «anti- americanismo», não retomaram, agora, em relação ao Parlamento norueguês os seus insultos.
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      (*)fonte: [ voltairenet.org/article187041.html ]
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      (…) O Parlamento norueguês quis que o Prêmio da Paz retornasse à sua função original. Com efeito, no decurso dos últimos anos o Prêmio tem sido sistematicamente atribuído não a militantes pela paz, conforme às indicações de Alfred Nobel, mas sim a apoiantes da Otan.
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      Antigo primeiro-ministro da Noruega, Thorbjørn Jagland permanece, no entanto, como Secretário-geral do Conselho da Europa, função a partir da qual ele se empenha, hoje em dia, a justificar o golpe de Estado na Ucrânia. (…)

  3. O governo do presidente americano Franklin Roosevelt tinha um plano para invadir o Brasil pelo Nordeste do país, caso não houvesse um entendimento com Getúlio Vargas, sobre a cessão das bases militares de Natal, Recife, Salvador e Belém. As forças aliadas, que combatiam a Alemanha nazista, precisavam de uma rota para a África. O plano do Estado-Maior americano para a invasão do Brasil foi confirmado, pela primeira vez, em artigo publicado na revista Proceedings, de distribuição restrita à Marinha americana. O texto foi cedido a ISTOÉ pelo tenente Luiz Paulino Bonfim, que atuou na área de inteligência da Força Expedicionária Brasileira, sob o comando do general Amaury Kruel. O general Octávio Costa, que lutou contra os nazistas na Itália, desconhecia o plano. No entanto, confirmou: “Vargas realmente hesitou entre a Alemanha nazista e os aliados e a rota do Norte e Nordeste para a África tinha uma importância estratégica para os americanos.”

    • O tenente Bonfim, que está terminando um livro sobre a Segunda Guerra Mundial, relatou a presença de simpatizantes do nazismo no primeiro escalão da ditadura Vargas, principalmente Filinto Muller, então chefe da Polícia e o general Góis Monteiro, ministro da Guerra. Bonfim afirma que o plano de invasão previa o desembarque das tropas americanas no litoral nordestino em 1942, com base em um planejamento aprovado no início daquele ano. Segundo Bonfim, era necessário garantir o apoio do Brasil. A rota pelo Nordeste impediria que os alemães avançassem para a África.

      • O artigo da Proceedings ressalta o poder ditatorial que Vargas assumira a partir de 10 de novembro de 1937, quando proclamou o “Estado Novo fascista, passando a ter plenos poderes, sem o Congresso Nacional”, registra a revista. O autor do artigo, Michael Gannon, chama a atenção para a simpatia de Vargas pelos nazistas. Uma das preocupações dos americanos era a afinidade do presidente brasileiro com os principais ditadores da época, além de Hitler: Mussolini (Itália) Salazar (Portugal) e Franco (Espanha).

      • O tenente Bonfim conta no livro que somente após o torpedeamento de navios da Marinha mercante por submarinos alemães é que Vargas decidiu, com atraso, assumir o estado de beligerância com as forças do eixo (Alemanha, Itália e Japão) e só depois declarou guerra. “Entramos em operação em 17 de agosto de 1944, e dependíamos dos americanos”, diz. Os brasileiros ainda tiveram, segundo Bonfim, que passar por outro constrangimento: “Nosso uniforme era parecido com o dos alemães e tivemos de usar a jaqueta dos americanos.” Com a adesão do Brasil, em encontro no Rio de Janeiro entre Vargas e Roosevelt – que antes esteve em Natal – o plano de invasão foi arquivado.

      • Se não Puderem Comprar, Vão Tomar!

        Sendo quatro ou sendo sete as novas bases militares americanas na Colômbia, parece bom atentar para números bem superiores e mais perigosos. Porque no mundo inteiro eram 865 os estabelecimentos castrenses que os Estados Unidos mantém fora de seu território. Aliás, agora são 872. Registre-se que por bem ou por mal, 46 países abrigam essas bases, em todos os continentes, perfazendo o total de 290 mil soldados ao preço de 250 bilhões de dólares por ano.

        Some-se a esse predomínio indiscutível das forças armadas americanas no planeta a presença de sete frotas da sua Marinha de Guerra, patrulhando todos os oceanos com porta-aviões e submarinos nucleares. Para não falar, é claro, dos mísseis de todos os tamanhos e alcances, incrustados em boa parte das bases terrestres. E fora delas, também.

        Até a queda do Muro de Berlim, a explicação envolvia a bipolaridade mundial, pois a extinta União Soviética dispunha, senão de igual, ao menos de razoável presença militar em países ao seu redor. Desaparecido o “perigo vermelho”, porém, faltam justificativas para a existência de tamanho poder fora de suas fronteiras. Afinal, mesmo que o complexo industrial-militar dos Estados Unidos se beneficie enormemente com encomendas sempre maiores de armas letais, 250 bilhões de dólares anuais bastariam para o presidente Barack Obama estabelecer o mais formidável sistema de saúde pública de todo o planeta, favorecendo sua população. Como isso não acontece, há que se perguntar os motivos.

  4. continuação:

    Quem deu a resposta foi o Assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, general James Jones, em recente visita ao Brasil. Em demorada audiência com o ministro Edison Lobão, o gringo abriu o jogo. Reconheceu que segurança, hoje, para a nação americana, traduz-se em energia. Garantir petróleo e outras fontes energéticas transformou-se na maior preocupação e no principal objetivo de seu país. Sem combustível, que não produz mais nas quantidades necessárias ao consumo, os Estados Unidos iriam atrás da vaca, quer dizer, para o brejo. Assim, todo o aparato militar é mobilizado para sustentar o abastecimento.

    O general não falou, e nem precisava, que por esses motivos os americanos invadiram o Afeganistão e o Iraque, como poderão estar a um passo de fazer o mesmo com o Irã. Fica ridículo inventar perigos e provocações inexistentes, como a existência de armas de destruição em massa ou instalações nucleares nos países cobiçados por dispor de petróleo.

    Como o Brasil acaba de requerer passaporte para entrar no clubinho dos privilegiados produtores em massa, é bom tomar cuidado. Por certo que adiantará muito pouco mantermos as reservas enterradas no pré-sal. Precisamos extrair e vender, lógico que para os maiores compradores, entre os quais destacam-se os Estados Unidos. A China também, mas essa é outra história. O perigo está em nossa histórica falta de recursos e nossa natural mania de deixar para amanhã o que podemos fazer hoje. Mesmo tendo os chineses oferecido quinze bilhões de dólares, e o Eximbank, sete, para ajudar nas operações do pré-sal, a coisa pode demorar. E eles exigem pagamento em petróleo, daquele que vier a ser extraído. Se a demora causar preocupação ou acirrar necessidades prementes por parte dos Estados Unidos, explica-se a razão de tantas bases, frotas e mísseis. Se puderem obter o produto por vias comerciais, ótimo. Não podendo, tomarão…

    • Para comprovar não se tratar de sinistrose essa previsão, basta olhar para a História. Ao entrar na II Guerra Mundial os Estados Unidos decidiram começar pela invasão do Norte da África. Naqueles idos, nenhum avião conseguia sair de seu território e chegar ao Marrocos ou, mesmo, à Mauritânia. Tornavam-se necessárias bases intermediárias. O Nordeste e até o Norte brasileiros eram essenciais. Antes mesmo que o presidente Franklin Roosevelt se encontrasse com o presidente Getúlio Vargas, em Natal, os gringos já haviam fincado pé em Belém, Fortaleza, Recife e Salvador, para não falar na capital do Rio Grande do Norte. Construíram aeroportos, pistas e estradas que hoje fingimos só terem aparecido depois do aval do presidente brasileiro. Mentira. Já estavam sendo implantados, sabe-se lá em função de que acordo. Com a reunião dos dois presidentes mascarou-se a face da soberania nacional através da versão de que as bases só vieram depois que o americano comprometeu-se a mandar, desmontada, uma usina siderúrgica para sediarmos em Volta Redonda. Acrescente-se que os Estados Unidos estavam prontos para conseguir pela força o que conseguiram pelo diálogo a posteriori. Foi muito bom porque, naquele caso, estariam lá até hoje.

      Vargas era neutralista na Segunda Guerra, mas teve de ceder à pressão dos EUA. Ele aproveitou para negociar e obter vantagens. Graças a ele, o Brasil é hoje um país industrializado, diz professor Moniz Bandeira.

      Em entrevista à DW-WORLD sobre os 60 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, o professor Moniz Bandeira, da Universidade de Brasília, avalia as posições adotadas pelo Brasil durante o conflito. O autor do livro Relações Perigosas – Brasil e Estados Unidos fala da influência norte-americana sobre o Exército brasileiro, a entrada de fugitivos nazistas no país e da recente descoberta dos diários de Mengele em São Paulo. Ele afirma que tanto os EUA quanto a União Soviética aproveitaram ex-agentes nazistas no pós-guerra.

      • DW-WORLD: O que significou e/ou ainda significa o dia 8 de maio de 1945 para o Brasil?
        Moniz Bandeira: O dia 8 de maio significou para o Brasil o que significou para todo o mundo: o fim de uma guerra que devastou as cidades na Alemanha, comprometeu quase todos os países do mundo e envolveu também o Brasil, que mandou tropas para a Itália. É uma data significava, porém não desperta interesse especial no Brasil, porque já se passaram mais de 60 anos. Não há motivo para festejar nem para chorar nessa data, por se tratar de uma era completamente superada.

        DW-WORLD: Quais foram os motivos que levaram o governo Vargas (no Estado Novo) a oscilar entre o apoio ao III Reich, a neutralidade no início da guerra e, por fim, sua entrada nos combates ao lado dos Aliados?
        EUA entraram na guerra após ataque japonês a Pearl Harbor, em 1941. O governo Vargas era neutralista, mas sabia perfeitamente que o Brasil não poderia manter-se nessa posição se os Estados Unidos entrassem no conflito. O Brasil dependia das exportações de café, e o café, do mercado americano. Vargas aproveitou a situação para negociar com os Estados Unidos e obter vantagens, principalmente a instalação de uma siderúrgica no Brasil. Houve uma negociação. Os americanos pretendiam instalar bases no litoral do Brasil, particularmente no Nordeste, para defender o Atlântico Sul, porque os alemães já estavam no noroeste da África.

        Os EUA já estavam se preparando para entrar na guerra. Não foi Pearl Harbor que levou os EUA a entrar na guerra. Pearl Harbor apenas foi o pretexto, provocado pelo presidente Roosevelt, que fora informado sobre o ataque e deixou que acontecesse. Como o Pentágono quis invadir o Brasil, a fim de instalar tais bases, houve um alarme tanto no governo brasileiro quanto no governo americano. Os militares brasileiros, entre eles o ministro da Guerra, Marechal Dutra, o general Goes Monteiro, chefe do Estado-Maior, eram pró-Alemanha e iriam reagir. Roosevelt sabia que haveria essa reação, os alemães atravessariam o Atlântico e a guerra entraria no Brasil. Então ele negociou com Vargas, que permitiu a construção das bases, sob a condição de que os Estados Unidos concedessem um crédito para a instalação de uma siderúrgica no Brasil, um país com abundantes jazidas de ferro, que queria transformar o ferro em aço e criar uma indústria de bens de capital, uma indústria pesada, para impulsionar seu processo de industrialização.

      • Roosevelt se dispôs a fazer esse investimento para evitar que fosse feito pela Krupp (empresa alemã), com quem Vargas estava também a negociar. Vargas criou então uma empresa estatal – a Companhia Siderúrgica Nacional – e o governo americano, coisa que nunca havia feito, concedeu o crédito, porque a United Steel não queria fazer o investimento. Depois do bombardeio de Pearl Harbor, o Brasil rompeu relações com a Alemanha, cujos submarinos, depois, começaram a torpedear os navios brasileiros. Foi por isso que Vargas entrou na guerra contra a Alemanha. Mas não entrou em guerra contra o Japão. A declaração de guerra foi só contra a Alemanha e a Itália, por causa dos torpedeamentos.

        A política de Vargas foi correta. Graças a ele, o Brasil é hoje um país industrializado, porque pôde implantar o maior complexo siderúrgico da América Latina, que começou a funcionar em 1946. O Brasil, com abundantes jazidas de ferro e uma indústria de bens de consumo já bem desenvolvida, pôde desenvolver uma indústria de bens de capital, o setor que permite a auto-sustentação e a autotransformação do capitalismo, e assim ganhou extraordinário impulso, o boom dos anos 50, época em que justamente os capitais alemães para lá fluíram, porque não podiam ir para o Leste Europeu, subordinado ao regime comunista, e temiam uma guerra atômica na Europa. Já no tempo de Vargas, em 1953, começaram os entendimentos para a instalação das fábricas da Volkswagen e da Mercedes Benz, cujos investimentos amadureceriam durante o governo do presidente Juscelino Kubitschek, nos anos 1957–59.

        DW-WORLD: Em seu livro Brasil, Argentina e Estados Unidos. Conflito e integração na América do Sul, da Tríplice Aliança ao Mercosul, 1870–2003, o Sr. analisa, entre outros assuntos, a manutenção de um vínculo tardio argentino à Inglaterra em contrapartida às relações intensas entre Brasil e Estados Unidos no contexto da Segunda Guerra Mundial. Que conseqüências teve o fim da Segunda Guerra para as relações do Brasil com seus vizinhos da América do Sul, principalmente diante da determinação dos EUA de exercer hegemonia direta sobre o continente? Os pracinhas da FEB foram lutar na Europa para mostrar quem manda na América do Sul, modificando o jogo de forças na região?
        Angra II: negociações para transferência da tecnologia nuclear começaram logo após a Segunda Guerra. A FEB foi para a Itália no 5° Exército dos Estados Unidos, e lá sofreu a influência dos americanos. No contexto da Guerra Fria, houve uma divisão no Exército brasileiro: mais ou menos 20% eram anti-Vargas e anticomunistas, outros 20% de esquerda e uma grande maioria nacionalista, mas com medo do comunismo. Isso influiu na política brasileira durante os anos 50. A CIA, criada em 1947, começou a ter uma atividade dentro do Brasil, inclusive para desestabilizar o governo Vargas, por causa da indústria petrolífera e atômica que ele quis implantar.

      • Por meio da “black propaganda”, agitou as Forças Armadas contra Vargas, que havia implantado a Petrobrás e negociado com os cientistas alemães a transferência da tecnologia de enriquecimento de urânio, por meio das últimas centrífugas fabricadas clandestinamente na Alemanha. A CIA descobriu esse fato, e o Alto Comissariado Aliado impediu o embarque das ultracentrífugas para o Brasil, no porto de Hamburgo em 1954.

        Em relação à Argentina, o Brasil saiu fortalecido, não por causa da Guerra propriamente dita e, sim, porque a Inglaterra declinou. Como a Argentina dependia das exportações de trigo e carnes para o mercado inglês, ela não conseguiu dar um salto no seu processo de industrialização. Perón, quando tentou, foi muito tarde; não pôde jogar com as contradições internacionais. O setor agrário argentino era muito mais forte que o brasileiro porque a burguesia industrial brasileira era ao mesmo tempo ligada à agricultura, à plantação de café, ao passo que na Argentina nunca houve essa ligação entre os dois setores. A indústria argentina estava em mãos dos empresários de origem italiana.

        DW-WORLD: O forte interesse do governo brasileiro em atrair agricultores, técnicos e operários especializados alemães para o projeto de desenvolvimento nacional logo após a guerra, mencionado em seu livro O Milagre Alemão e o Desenvolvimento do Brasil, favoreceu a entrada clandestina de fugitivos nazistas no país? As autoridades brasileiras foram coniventes nesse ponto, como parece ter ocorrido, pelo menos em parte, na Argentina e no Paraguai?
        Não, eles foram independentemente disso. Os poucos fugitivos nazistas que foram para a Argentina, Paraguai e Brasil não tiveram muito significado lá. Nem foram através da importação da mão-de-obra. Além do mais, foram poucos os técnicos recrutados para o Brasil, bem menos por exemplo do que os alemães que foram para os Estados Unidos. A CIA, que na época ainda se chamava OSS, recrutou seus agentes entre os integrantes do serviço secreto alemão, da Gestapo. Inclusive o chefe do serviço secreto dos EUA na Alemanha, logo depois da guerra, era um ex-agente do tempo do nazismo. Todos os agentes secretos da CIA na Alemanha foram recrutados nessa base porque, quando previu que a luta ia ser contra a União Soviética, a CIA tratou de recrutar os nazistas. E muitos foram para os Estados Unidos. Também a União Soviética, através da Alemanha Oriental, aproveitou muitos militares do tempo do nazismo.

  5. continuação:

    Já no caso do Brasil, não há nenhuma ligação entre a busca de mão-de-obra qualificada na Alemanha e a entrada clandestina de fugitivos nazistas no país. Quanto a isso, a documentação de Mengele encontrada recentemente no Brasil – que eu ainda não conheço – não deve conter novidades. Trata-se de correspondência de pós-guerra, porque ele não levou documentos para lá, ele saiu fugitivo da Alemanha. Durante a guerra, sim, houve atividade nazista no Brasil, inclusive com serviço de espionagem, por conta do partido nazista, proibido em 1937. E grande parte da colônia alemã no Brasil era simpatizante do nazismo, mas isso não teve maior importância. Não só os descendentes alemães e, sim, muitos brasileiros eram simpatizantes do nazismo. Isso não porque fossem pró-nazismo por convicção, mas sim porque eram contra a Inglaterra e os EUA. O nacionalismo na América Latina sempre foi basicamente, essencialmente, anti-americano. Daí porque tomou uma conotação esquerdista, como foi o caso de Vargas no Brasil e de Perón na Argentina no contexto bipolar da Guerra Fria, em que ser antiamericano parecia ser pró-soviético, ainda que não o fosse.

    Fonte: Filosofia Imortal

  6. ,..Eu fico estarrecido cada x + a os nefastos iankss e seus projetos de destruição ocupação e permanência de Pindorama e da unidade e continuação de n território, as terras BRASILIS. São vários os projetos de ocupação pela força, o último foi aventado em 1964AD, onde duraria tres dias e c pouca baixas deles e mt entre nos Brasucas , levando a n rendição total. Esse grd país e n amigo?!?! ou espera, na tocaia, o momento de no atacar solerte e mortal/? E possível confiar n dito “amigo”?!?! Nesses 40 anos o q o n GF, está fazendo p dar combate real e de fato , se necessário, a esse mui amigo caim do norte! Esse n amigos ñ são confiável.E na paz q se prepara p a guerra ou p uma defesa efetiva, é só olhar n FAs p ver q nada foi feito ou se está fazendo à ´serio…será q n inimigo vai esperar termos novos caças? Novos subs? Cadê o VLS? e o n veículo de entrega . Estamos bem aquém até do próprio Irã…Um belo exemplo e o pequeno porco espinho..,Lamentável. Acorda BRASIL…p Ontem. Sds. 😉

  7. A significância política do Brasil para os EUA ficou eternizada na foto em que o Vargas fica no banco traseiro do GP enquanto o presidente dos EUA vai para o da Frente.
    Os caras estavam em guerra com a Alemanha, Japão e Itália, não tinham tempo para a eterna ilha da fantasia.

    • Penso eu que tivemos muitos revezes na conquista de nossa soberania, e muitas vezes se relacionou com a imposição política norte americana sobre a nossa vontade soberana. Estamos em tempos melhores, que pela alavancada sino-russa o mundo se dirige para um cenário diferente, onde nosso país ainda pode acordar para o fato de mais do que nunca somos capazes de nos tornar soberanos, claro, com muitas mudanças em todos os níveis, mas ainda é possível nosso país acordar para essa realidade. Sds

  8. Ainda verei esse império ruir, e de joelhos se submeter a multipolaridade, vendo pouco a pouco sua hegemonia ser dizimada pelos interesses da maioria, pois acho que nunca na história existiu uma nação tão suja em sua política externa quanto os EUA.
    Acreditem, não foi uma só vez que eles planejaram invadir nosso país, poucos anos depois no governo de Jango, o qual eles acusaram de comunismo, em que o golpe militar na verdade foi um ato de salvação da pátria para não ocorrer uma invasão norte americana em nosso territorio.
    Para mais detalhes assistam esse documentário formidável sobre o assunto, é de dar raiva.

    https://www.youtube.com/watch?v=1O4SZQZ-ikk

    • “o golpe militar na verdade foi um ato de salvação da pátria para não ocorrer uma invasão norte americana em nosso territorio.
      Para mais detalhes assistam esse documentário formidável sobre o assunto, é de dar raiva.”

      exatamente senhor ARC…..

  9. Saúdo o PB por trazer essa informação, que já era de meu conhecimento, pela aparentemente intencional ocultação dela dos anais da história. Muitos cidadãos deste país acreditam que fomos a guerra por afinidades com os yankes, quando na verdade fomos por força do recuo do presidente Vargas que para proteger nosso território e nosso povo, muito mais frágil militarmente e culturalmente, como ainda hoje, poderíamos ser fatalmente desmembrados para se ajustado a interesses dos países que ao final saíram vitoriosos, como fizeram com muitos outros povos, com as repercussões e consequências que vemos hoje.

  10. Líder do PT sugere que CIA esteve por trás de manifestações

    Por Daniel Carvalho | Estadão Conteúdo – 14 horas atrás

    O líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado (PT-AC), sugeriu que a CIA, a agência norte-americana de inteligência, esteve por trás das manifestações realizadas neste domingo, 15, contra a corrupção e contra o governo da presidente Dilma Rousseff.

    “SUSPEITA: Que a CIA esteja coordenando a campanha pelo enfraquecimento dos governos da América do Sul ‘não alinhados’, tal como fizeram para instalar as ditaduras militar (sic) nos anos 60. A Orquestra é completa!”, escreveu o parlamentar petista em sua página no Facebook no último sábado, 14.

    A declaração de Machado logo se tornou motivo de piadas nas redes sociais entre anônimos, artistas e políticos. “A CIA já distribuiu as panelas para vocês? O panelaço é daqui a pouco”, ironizou o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). “O @sibamachado13 trocou as bolas: ele queria dizer CUT, em vez de CIA”, escreveu o @coroneldoblog. “Não leiam como uma diminuição dos interesses americanos, mas nessas manifestações? CIA de um lado, Cuba do outro. Voltamos à Guerra Fria”, escreveu @manucaferreira.

    • Ano passado teve notícia no New York Times de que o FBI usou um de seus informantes infiltrados para organizar ataques contra o Brasil… Para quem quer se dar ao trabalho de saber alguma coisa, o título era “F.B.I. Informant Is Tied to Cyberattacks Abroad”… As formas de atuação deles nas redes sociais também já foi muito bem documentada no Washington Post e no Guardian (maior jornal da Inglaterra)….

  11. “tiosam
    17 de março de 2015 at 16:23

    Eram submarinos Alemães mesmo?”

    quem sabe senhor Tio Sam?!…. 😉

  12. Eu ja citei aqui neste espaço em materias antigas um fato da epoca.
    Havia um radioamador Brasileiro que era portador de deficiencia fisica (paralizia infantil) que era muito conhecido no mundo radioamador por Trajano.
    Esse radioamador interceptou comunicação do comando Americano dando ordens para submarinos Americanos afundarem navios mercantes Brasileiros.
    Esta pessoa simplesmente sumiu ninguem mais ouvia falar dele e era procurado e era procurado pelas inteligencias Brasileira,Americana e Nazista.

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