De acordo com o vice-comandante da Marinha russa, almirante Igor Kasatonov, projetistas do Instituto de Pesquisa Krylov, em São Petersburgo, estão planejando para o futuro uma versão atualizada do cruzador pesado para transporte de aviões “Almirante Kuznetsov”. Em breve, também deverão surgir aeronaves transportadas de quinta geração.
Diferentemente do modelo que serve de base para o projeto, o novo porta-aviões é nuclear e poderá carregar cerca de 100 aeronaves. Além de trampolins, também há planos de instalação de uma catapulta.
A construção de novos aeródromos flutuantes vinha sendo adiada desde o início da década de 2000. Porém, segundo fontes internas, os acontecimentos na Ucrânia e as diferenças com o Ocidente estimularam governo russo a construir navios pesados de guerra.
Segundo Kasatonov, a Rússia ganhará experiência na construção e uso de navios modernos de porte grande com o projeto de destroier oceânico Líder, que se tornará “a base teórica principal para a construção de um porta-aviões”. Até 2020, o programa estatal de armamentos não planeja a construção de um porta-aviões.
Nos próximos anos, as tarefas da frota russa estarão focadas na proteção do próprio litoral e na recriação de quase toda a aviação naval, perdida nos anos 1990. Os porta-aviões serão o próximo estágio de desenvolvimento.
Em meados de fevereiro passado, o chefe da aviação naval da Marinha russa, major-general Igor Kozhin, havia declarado que, tecnicamente, um porta-aviões poderá ser construído em 8 a 10 anos.
Parceria nos mares
A Marinha russa vem historicamente servindo como um instrumento auxiliar para o Exército terrestre. Com o advento dos submarinos nucleares, na segunda metade do século 20, a Marinha recebeu também a função de dissuasão estratégica.
Para proteger as áreas de instalação de seus mísseis estratégicos e participar ativamente em inúmeros conflitos nos países menos desenvolvidos, a URSS começou a construir cruzadores porta-helicópteros nos anos 1960. Na década seguinte, foi a vez dos cruzadores pesados capazes de transportar aviões.
Diferentemente dos americanos, os porta-aviões soviéticos, podiam em parte defender a si mesmos, já que a Marinha não tinha naquela época forças nem meios para a formação de um poderoso grupo aeronaval.
Assim, a Rússia tinha de compensar a instalação de armamento com a diminuição do número de aviões, bem como de catapultas, sem a qual foi impossível lançar aviões militares de controle e alerta.
,..Eu pensando q se falava da n MB, parabéns aos Russos, projetando ainda + seu poder…,Sds. 😉
Achei que era a marinha brasileira… arrumei o titulo.
Era pegadinha ? não sei, mas eu pensei também que era a nossa marinha brasileira !
So não entendo essa projeção para inicio em 2025 sendo divulgada agora.
Prefiro mais a filosofia militar Chinesa de fazer as coisas em segredo e divulgar superficialidades atrasadas.
Tipo o F-22 que eles estão desenvolvendo em conjunto com os brasileiros???
Queria saber de onde você tirou isso.
Os chineses mostram muito mais do que eles têm de verdade.
Juro. A primeira coisa que pensei é que a Dilma estivesse fazendo promessas para se manter.
Já estava pronto pra dar uma “dedada” nela.
Marinha Russa, meu querido. Marinha russa.
Antes a marinha russa não investia nessa tecnologia, embora que tenha porta-aviões há alguns anos; por uma questão de ideologia pois, para os russos; os porta-aviões seriam coisa de imperialistas.
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Gora não só eles mudaram de pensamento com relação aos porta-aviões como o seu desejo de projeção da sua marinha além do seu território é uma coisa certa.
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Vai deixar muitos ” ispexsilias” subindo nas tamancas … rsrsrs … estaou me referindo aquele “tonto” um ex-petista regeitado que adora da uma de agremersor para explicar o poderio belico russo … hahahah
Muitos navios e porta-aviões russo foram feitos na Ucrânia ( Nikolayev South Shipyard ) ,muitos são projetos do tempo da URSS más, a Russia se especializou-se em submarinos e por isso , os cara tem uns dos melhores projetos de submarinos do mundo.
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(…)Mísseis anti-navio, usados pelas forças navais da Rússia e Índia, são os mais avançados, superandos análogos norte-americanos, escreve o autor japonês Kyle Mizokami no jornal analítico The National Interest.(…)
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(*)fonte: sputniknews.com/
Eu nem divulgaria.
1maluquinho
12 de março de 2015 at 15:29
So não entendo essa projeção para inicio em 2025 sendo divulgada agora.
Prefiro mais a filosofia militar Chinesa de fazer as coisas em segredo e divulgar superficialidades atrasadas. ===== Trata-se de recados, td sobre Crimeia e Donbass e síria….ou seja, tenha dentes e garras, pensem bem…sds. 😉
Isso diz muita coisa…
Se a construção dos porta-aviões começarem efetivamente a partir de 2025, isso significa que não haverá NAe operacional na marinha russa antes de 2035. Logo, não haverá capacidade de projeção de força que valha antes desse período, ficando a marinha de superfície russa restrita ao seu entorno.
Nesse meio tempo, os chineses e indianos certamente já terão pelo menos mais um novo porta-aviões cada país, deixando os russos definitivamente para trás…
Isso tudo mudará drasticamente o equilíbrio de forças, mas não no Pacífico, e sim no Indico, com chineses e indianos podendo projetar força constantemente sobre Oriente Médio e África, o que inclui potenciais aliados dos russos…
E há o fator americano… Não demora, seus LHA e LHD estarão singrando os mares com F-35B em suas cobertas, o que os tornará efetivamente navios de controle de área, podendo, dessa forma, liberar os grandes NAe para se dedicarem quase que exclusivamente a cenários de maior intensidade, o que complica ainda mais as perspectivas russas de projeção de força.
Seja como for, a geografia também não é aliada dos russos… A situação russa no mar sempre foi complexa, com saídas bastante fáceis de serem bloqueadas. Por conta disso, acredito que um NAe russo, para fazer-se ao mar e projetar força, deverá ser nuclear, para que possa levar a efeito um cruzeiro da forma mais independente o possível ( caso as saídas para o mar sejam bloqueadas e não haja porto amigo ). Também deverá ser o mais bem protegido o possível, de forma a poder lutar sem a necessidade de uma escolta. Pessoalmente, sempre gostei muito do conceito inerente a classe Kiev, e acredito que os russos deveriam avaliar bem essa opção. Uma aeronave V/STOL não é nada impossível para os russos nos próximos 20 anos, que poderiam dessa forma ter um NAe muito similar a classe Queen Elizabeth, mas muito mais bem protegido.
E eu pensando que era a MB. Pelo visto a Marinha Brasileira não é a Marinha de alguns aqui.