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As autoridades chinesas estão na fase final de elaboração da primeira lei antiterrorista no país.
Agora quase ninguém tem dúvidas de que a China enfrenta as mesmas ameaças e sofre as mesmas formas de atividade terrorista que os países ocidentais. Basta lembrar o massacre violento em Kunming, na província de Yunnan. Em março do ano passado um grupo armado de facas atacou civis na estação ferroviária da cidade, matando 29 pessoas.
A parte talvez mais importante desta futura lei é o 76º artigo, segundo o qual “O Exército de Libertação Popular e a Polícia Popular Armada podem enviar pessoal ao estrangeiro para a resolução de tarefas antiterroristas”. Isto quer dizer que a China poderá atacar terroristas no estrangeiro.
Esta possibilidade gera preocupação no Ocidente. Porém, de fato a nova lei legitima uma prática já existente. Por exemplo, a China participa de exercícios antiterroristas da Organização para a Cooperação de Xangai. Além disso, militares chineses, junto com seus colegas de Tailândia, Mianmar e Laos, lutam contra grupos paramilitares no delta do rio Mekong. A lei pode resultar no aumento da participação da China na luta internacional contra o terrorismo.
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