Nanossatélite Cubesat AESP-14 desenvolvido no Brasil está inoperante

Satélite Cubesat AESP-14

Eduardo Carvalho

A Agência Espacial Brasileira divulgou que o primeiro nanossatélite desenvolvido integralmente no Brasil, lançado ao espaço em fevereiro, foi considerado inoperante depois que uma falha em um dos sistemas impediu o funcionamento do equipamento.

A informação consta em comunicado divulgado pela AEB, com base em relatório elaborado pelo corpo técnico do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, o ITA, que construiu o equipamento em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe. As instituições ficam em São José dos Campos (SP).

Com investimento de R$ 400 mil, o Cubesat AESP-14 foi lançado em 5 de fevereiro da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

A não abertura da antena de transmissão de telemetria (responsável por enviar dados do satélite para a Terra) causou o fracasso do projeto.

No relatório encaminhado à AEB, os técnicos do ITA afirmam que essa abertura deveria acontecer 30 minutos depois do lançamento da ISS.

Foram feitas várias tentativas de funcionamento até que a bateria do Cubesat se esgotasse, o que aconteceu cerca de 15 dias depois do objeto estar em órbita.

Imagem feita da Estação Espacial Internacional mostra o momento em que o Cubesat é lançado no espaço (Foto: Divulgação/AEB)

‘Satélite de treinamento

A construção do nanossatélite tinha como objetivo a capacitação de mão de obra para fabricar esses equipamentos no país e a criação de um modelo que pudesse ser copiado em outras plataformas.

Com as dimensões de um cubo, o satélite tinha 10 centímetros nas laterais e pesava cerca de 700 gramas.

A vida útil do equipamento era de cerca de três meses, período em que a comunidade radioamadora receberia aleatoriamente a sequência de 100 arquivos armazenados digitalmente.

Fonte: G1

 

15 Comentários

    • Eu discordo.

      Não incomum um produto desses falhar ainda mais sendo construído por um país que não líder nessa área.

      Nano satélites são o futuro das platformas espaciais e com orgulho nosso país está entre os primeiros a projetá-los.

  1. Não podiam ter feito testes “práticos” com balões estratosféricos? Já estão levando turistas em balões ao limite do espaço para saltar de pára-quedas.

    Fazia-se uns 2 protótipos para checar bem esses sistemas vitais (não todo o satélite, que ninguém faz isso. É caro demais), e finalmente enviava-se o nano para a missão propriamente dita.

  2. Normal,colecionar fracassos repetidos tornou-se natural no programa espacial brasileiro,R$ 400 mil jogados fora, R$ 400 mil para se somar aos bilhões gastos em fracassos e bobagens como mandar um Zé Mané ir passear no espaço !

  3. Satelite de treinamento ,kkkkkk,estao treinando para fracassar $ No minimo os chinas deram um jeitinho para que isso acontecesse , eles nao querem um brasil independente , agem como o pior dos inimigos , deixando o brasil acreditar que sao confiaveis e mais humanos doque os yankes,kkkkkk, OTIMA noticia , assim tomam vergonha na cara e dao o devido valor aos meios proprios de lançamentos , se fosse os americanos que tivessem lançado aquele cubo ,a turminha iria esbravejar dizendo que foi sabotagem , nao sendo , fica como se tudo fosse NORMALISSIMO ,kkkkkkkk !

  4. O Brasil saindo na frente das tecnologias espaciais do futuro e “brasileiros patriotas” debochano pelo fato de nosso esforço ter falhado.

  5. ,..Só ficaremos livres de n “amigos” qdo tomarmos vergonha na caraça e colocar grana p viabilizar o VLS, pq o foguete de hj poderá ser o míssil de amanhã, esses cabrões tem de lembrar disso. Questão se independência e segurança…Síndrome do porco espinho, Acordas BRASIL , países ñ tem amigos, tem interesses. O amigo de hj e o inimigo potencial de amanhã..p ontem. Sds. 🙁

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