Apesar do acordo de cessar-fogo selado entre Rússia e Ucrânia neste mês, os conflitos na região continuam. Neste cenário, os Estados Unidos e a Inglaterra estão cogitando ampliar ainda mais as sanções a Moscou.
Em visita a Londres neste sábado, o Secretário de Estado americano, John Kerry acusou o governo russo de ter um “comportamento covarde” ao apoiar os rebeldes, minando o acordo de cessar-fogo.
Segundo Kerry, “sanções adicionais” a Moscou estão nos planos.
“A Rússia se envolveu em um processo absolutamente óbvio e cínico nos últimos dias”, disse ele. “Não vamos ficar assistindo e aceitando esse comportamento completamente covarde às custas da soberania e integridade de uma nação.”
Um porta-voz do Kremlin, no entanto, disse que sanções não vão ajudar a resolver a crise na Ucrânia.
“A obsessão por fazer alguém ‘pagar o preço’, como eles gostam de dizer em Washington, não contribui em absolutamente nada para resolver a situação no sudeste da Ucrânia”, disse o porta-voz do governo russo Dmitry Peskov à rádio russa Ekho Moskvy.
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Cessar-fogo
O acordo de cessar-fogo, assinado em Minsk neste mês, tem chegado perto do colapso. Isso porque, nos últimos dias, um lado tem acusado o outro de “violar a trégua” e vice-versa.
Ainda assim, os rebeldes anunciaram a troca de prisioneiros como parte do cessar-fogo. Algo entre 35 e 39 soldados ucranianos e 37 pessoas detidas pelo governo ucraniano estavam para ser libertadas na região de Luhansk.
Enquanto isso, um assessor do presidente ucraniano Viktor Poroshenko, Yuri Biriukov, disse que o número de ucranianos mortos na batalha da semana passada em Debaltseve, uma das cidades-chave do conflito, foi possivelmente 179 – sendo que 81 ainda estão desaparecidos. O número é muito maior do que o que foi previamente anunciado.
Os rebeldes tomaram o centro estratégico de transporte, apesar do cessar-fogo, assinado no dia 12 de fevereiro, e argumentaram que o pacto não valia para a cidade central do conflito – o que forçou as tropas do governo a recuarem.
O governo ucraniano, junto com os líderes do Ocidente e a Otan disse que há claras evidências de que a Rússia está ajudando os rebeldes no leste da Ucrânia com armamento pesado e soldados. Especialistas independentes também ecoam essas acusações, mas Moscou alega que “se há russos lutando do lado dos rebeldes, eles estão lá voluntariamente.”
Cerca de 5.700 pessoas morreram desde o início dos conflitos entre Rússia e Ucrânia, em abril do ano passado, e cerca de 1,5 milhão de pessoas fugiram de suas casas, de acordo com a ONU.
Situação
O dicurso mais duro de John Kerry veio depois que um grupo de senadores Americanos escreveu para ele pedindo sanções mais rígidas à Rússia e o fornecimento de armas de defesa para o governo ucraniano.
O secretário americano descreveu a situação na cidade portuária de Mariupol, na região do conflito, como inaceitável – lá, os rebeldes são acusados de bombardear as forças do governo e de acumularem equipamentos e tropas.
O governo ucraniano teme que os rebeldes vão tentar dominar a cidade para construir um corredor em direção à Crimeia, território ucraniano anexado pela Rússia no ano passado.
Enquanto isso, os rebeldes dizem que o exército ucraniano bombardeou suas tropas em várias áreas na madrugada, incluindo partes da cidade de Donetsk.
Michael Bociurkiw, porta-voz de Kiev do OSCE, que está monitorando o conflito, disse que houve uma “longa e justa lista de violações do cessar-fogo”, mas que também é preciso considerar a “paz em lugares onde por um bom tempo era impossível circular”.
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Protestos
Os conflitos seguem acontecendo quando já se completa um ano desde a saída do presidente ucraniano pró-Rússia, Viktor Yanukovych, depois de protestos massivos terem tomado conta do centro de Kiev.
Uma manifestação aconteceu em Moscou neste sábado em protesto contra a destituição do ex-presidente, que muitos russos consideram como um “golpe”.
A polícia estima que cerca de 35 mil pessoas estiveram nas ruas para protestar.
A correspondente da BBC, Sarah Rainsford, esteve na marcha e disse que muitas pessoas ali culpavam os Estados Unidos e a Europa por “terem articulado” uma mudança de regime na Ucrânia.
“Neste cenário, os Estados Unidos e a Inglaterra estão cogitando ampliar ainda mais as sanções a Moscou”
Sair no pau com a Rússia que é bom mesmo, nada em EUA/UK! Covardes!
😀
Sr.Warpath
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Uma coisa é certa, quanto mais aumentarão as sanções contra a Rússia, mais frequentes também serão voos regulares de bombardeios Tu-95 ‘Bear’ carregados de bombas atômicas com os TRANSPONDES desligados …rsrssr …. tenha certeza que, enquanto os comedores de biscoitos com chá das 5 se preocuparam com o conteúdo radioativos que eles levam, os URUBUS se preocuparão com os TRANSPONDES desligados … Hahahahah …dá até para entender …aquelas hélices …. vai ter penas para todo lado …. hahahahaah…..
Pela mesma teoria idiota, porque a Rússia aceita as sanções e a crise econômica e não tem coragem de sair no pau com a OTAN?
Realmente vocês dizem besteiras.
Que comentário infantil.
Até parece que a OTAN vai “entrar no pau” com a rússia tem alguma relação com coragem ou covardia.
Os Falcões não irão sossegar enquanto não tomarem um “Presta atenção” bem dado.
Apesar dos líderes europeus, Merkel, Holande, Putin e o chocalateiro desmentirem essa mátéria da BBC. Parece que Londres e Whashington estão com dor de corno, querem é por fogo na Europa.
Se insistirem nessa aventura acredito que Mariupol também será tomada pelos rebeldes, a Ucrania só tem a perder.
Se o atual governo ucraniano não por o peito n’água e começar a trabalhar, aposto uns trocados que cair.
No fim das contas, como sempre é o criador e a criatura unidos para a continuidade e preservação do império e suas colónias, ambicionando por mais.
Alguem pode explicar pro BURRO aqui porque quando os Russos apoião um grupo separatista são covardes e quando os USA fazem o mesmo são herois.