Rússia: Exercícios militares perto da fronteira com a Ucrânia

Imagem meramente ilustrativa

Na véspera de novo encontro de cúpula em Minsk, centenas de soldados iniciam manobras no sul da Rússia e na Crimeia. Combates no leste da Ucrânia continuam.

Centenas de soldados russos começaram a realizar exercícios militares perto da fronteira com a Ucrânia nesta terça-feira (10/02), um dia antes de uma reunião de cúpula sobre a crise no leste ucraniano, a ser realizada em Minsk.

Autoridades militares afirmaram que cerca de 2 mil soldados de tropas de reconhecimento iniciaram exercícios de larga escala no sul da Rússia. Mais de 600 soldados estão sendo treinados na península da Crimeia. Outros 2.500 estão de prontidão na Península de Kamchatka, no outro lado do país.

As manobras no sul da Rússia incluem treinamento para o uso de dispositivos que rastreiam o movimento inimigo em condições de pouca visibilidade. Na Crimeia, soldados são submetidos a exercícios táticos e de tiro, segundo agências de notícias.

Os líderes da Ucrânia, da Rússia, da França e da Alemanha reúnem-se nesta quarta-feira em Minsk, em Belarus, na tentativa de encontrar uma solução para o conflito no leste da Ucrânia, que já deixou mais de 5.300 mortos. O Ocidente acusa a Rússia de apoiar a recente ofensiva dos separatistas, que aniquilou um cessar-fogo acordado em setembro passado. A Rússia nega envolvimento.

Combates continuam

Enquanto líderes mundiais pressionam por uma solução militar para o conflito entre separatistas pró-Rússia e tropas de Kiev, ambos os lados afirmam ter feito conquistas nesta terça-feira.

Tropas ucranianas lançaram uma ofensiva contra os rebeldes na cidade portuária de Mariupol, a cerca de 90 quilômetros do bastião rebelde Donetsk, e assumiram o controle de três vilarejos. Combates intensos estão em curso em outras duas localidades, segundo o Ministério do Interior da Ucrânia.

Ao mesmo tempo, tanto o ministério da Defesa de Kiev quanto os rebeldes separatistas afirmam ter tomado a cidade de Debaltseve – centro ferroviário estratégico e conexão rodoviária entre Donetsk e Lugansk. Os combates desta terça-feira no leste do país deixaram ao menos 12 mortos.

LPF/rtr/afp/ap/dpa

Fonte: DW.DE

13 Comentários

  1. Um sinal claro que a Russia está se preparando pra amassar Kiev antes que esta receba armas, em suma, se o acordo der errado, vamos ver a capacidadede destruir do grande urso.

  2. Salve ARC

    Acredito que seja só pra mostrar as garras mesmo, a Russia não parece realmente interessada em um conflito de larga escala com a Ucrânia não, minha opinião hein, que na verdade seria no máximo em duas semanas, já estariam em Kiev.
    A Russia como um todo tem muito mais a perder do que a já falida Ucrânia.

    Saudações

    • Também acho que em duas semans a Rússia estaria em Kiev.

      Mas sua permanência lá iria depender da determinação do povo.
      Se os Ucranianos se renderem será uma guerra relativamente fácil, mas se houver uma resitência de guerrilha será um confronto bastante prolongado e desgastante. Me parece que até os mais poderosos exércitos tem muita dificuldade contra táticas e estratégias assimétricas.

      Sds.

      • Acredito que ganhar ou perder neste assunto não está pelas vias militares, e por isso toda a mídia de ambos os lados enfatizam tanto isso, pois não haverá confronto entre Russia e Otan, ninguém ganha com isso, e a UE já se posicionou contra a ajuda militar a Kiev que nada mais seria que dinheiro jogado fora, uma vez que a Russia como vcs mesmos já citaram derrubaria o atual governo de Kiev em semanas.
        Acredito que a pior perda e pra todos os lados será se os acordos de Minsk falharem, pois a UE perderá gradativamente seu principal parceiro no Brics,a Russia, e isso significa recessão pra ambos os lados, prova disso é a economia da Alemanha demonstrar sinais de perda no próprio PIB por conta das poucas sanções contra a Rússia, o que dirá uma quebra de relações! então chegamos a conclusão que provavelmente a Ucrania terá que escolher rápido pelo melhor caminho…a neutralidade em posições políticas entre ambas as forças, o que pode fazer até mesmo Moscou ceder ajuda pra juntar novamente Kiev a RPD e RPL ( claro, salvo em contratos rs) .Sds

    • Sim, concordo caro Richard, a Russia demonstra não estar interessada em conflitos com a Ucrania, até porque as perdas seriam enormes, mas todas as cartas tem que estar na mesa, e essa manobra militar justifica tal pensamento, mas acredito que a pior perda pra Moscou seria o controle de Kiev sobre a região da RPL e RPD, o que significaria no futuro uma base militar pró-Otan proximo da fronteira com a Russia, isso Moscou não amargará. Acredito em duas vias : a primeira se baseia na eficacia dos acordos em Minsk, o que resultará na divisão da Ucrania (ou não), ou Kiev tentará retomar tais regiões , e infelizmente amargará a derrota…a primeira opção todos ganham, na segunda a Russia ganha a nivel de influencia territorial mas perde alianças na UE. Sds

  3. a russia nao pode nem mais treinar soldados em sua fronteira ???

    pois a otan que nao passa de mercenários dos anglo sionistas pode chegar perto da fronteira russa financiar golpes na ucrania

    mas a russia nao pode nem se preparar em seu território que esses poodles europeus já acham demais

    esta certo os russos os estrelados da otan estão muitos salientes colocando mercenários na fronteiras dos outros

  4. Essa notícia é do ano de 2009, havia na fronteira muita gente se coçando manipulada pela Múmia do Chaves com relação a Hidrelétrica de Itaipu, a Bolívia já havia ou iria tomar as propriedades da Petrobras… como já disse SE FOR VITAL qualquer um pode reagir … aconselho negociar .. se não o bicho vai pegar .

    “””Operação dos Fuzileiros Navais em Foz do Iguaçu gera protesto do Paraguai

    A Marinha do Brasil realizou, na terça e na quarta-feira, um exercício de treinamento de resgate de reféns na sede da Capitania dos Portos em Foz do Iguaçu. A desinformação gerada pela manobra levou a um protesto oficial por parte do governo paraguaio. Em comunicado emitido nesta quarta-feira (08), em Assunção, o Ministério das Relações Exteriores do Paraguai faz saber ao Brasil sua “estranheza pela mobilização militar da Marinha brasileira” e queixa-se de que a “situação não foi comunicada às autoridades desta Chancelaria”.

    “Este tipo de manobra em uma área fronteiriça não contribui para o desenvolvimento de uma relação de confiança e respeito que tem que haver entre os dois povos que compartilham um espaço geográfico”, afirma, no documento, o chanceler Alejandro Hamed Franco.

    “Além disso, a operação militar gera todo tipo de especulação que se contrapõe ao espírito que deve sobressair no projeto de integração do Mercosul […] A Chancelaria solicitará às autoridades do Brasil as informações pertinentes sobre a referida operação militar”, complementa. A confusão sobre o episódio foi gerada por informações distorcidas publicadas na manhã de ontem (08) pelos correspondentes do jornal ABC Color na Tríplice Fronteira.

    Entre outras imprecisões, a matéria publicada pelo jornal refere que “não se descarta que os fuzileiros navais do Brasil realizem manobras nas águas do rio Paraná. A mobilização poderia realizar-se no setor ‘minado’ de portos clandestinos, especialmente, na margem paraguaia”.

    Na realidade, conforme apontado, na própria imprensa paraguaia, pelo Diário Última Hora, a Operação Retrex, com a participação de 250 militares do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, não envolvia qualquer ação de patrulhamento em águas fronteiriças ou combate à criminalidade local.

    Realizada pela segunda vez em Foz do Iguaçu (a primeira foi em dezembro de 2007), a operação consistiu na simulação da invasão da sede da Capitania dos Portos por supostos terroristas, com tomada de reféns, e no adestramento das tropas para lidar com situações que envolvam o resgate de vidas.

    “À diferença das megaoperações realizadas pelo Exército Brasileiro, como as denominadas Fronteira Sul I e II, com a mobilização de mais de 10 mil homens, esta é bastante modesta e, além disso, não tem como objetivo o combate ao contrabando, o tráfico de drogas e armas”, esclarece o Última Hora.

    FONTE: Jornale “”””

    https://www.youtube.com/watch?v=_700caBa9l4

  5. Desde que começou esta guerra de procuração, os combatentes morro e ressuscitam por os números não passa do 5.000 mil.

    Será mesmo?

    9 de fevereiro de 2015
    Mais alguns zeros na cifra de mortos no conflito ucraniano

    Já são 50.000 mortes na Ucrânia? Intel alemã diz que número é 10 x maior e que o de Kiev “não é credível”
    O serviço de inteligência alemão estima que as perdas reais na guerra civil ucraniana estão sim em 50.000 mortos (civis e militares), que é quase 10 vezes maior do que o registrado pelas autoridades de Kiev, relatório de mídia alemã.
    A informação vem de uma fonte de inteligência alemã, que falou ao jornal Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung (FAZ).
    Serviços especiais da Alemanha estimam o número provável de militares ucranianos falecidos e civis em até 50.000 pessoas. Este valor é cerca de 10 vezes maior do que os dados oficiais divulgados.Os números oficiais são claramente muito baixos e não são credíveis “, o jornal informou no domingo, citando sua fonte.

    http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/2015/02/mais-alguns-zeros-na-cifra-de-mortos-no.html

    Agora EUA nem escondem mais que ajudam a derrubar governos eleitos. Foi assim na Ucrânia
    Obama admite que EUA derrubaram o governo democraticamente eleito da Ucrânia

    Golpes são agora “transições” democráticas

    Kurt Nimmo
    PrisonPlanet.com
    02 de fevereiro de 2015

    Obama disse a Fareed Zakaria, um membro tanto do CFR e da Comissão Trilateral de Rockefeller, que os Estados Unidos “intermediaram” o golpe de Estado na Ucrânia em fevereiro de 2014..

    Obama Openly Admits ‘Brokering Power Transition’ In Ukraine
    https://www.youtube.com/watch?v=bmUNCsT8TjU

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    Animos se acirram entre Rússia e Ocidente. Entre escolher a Paz e a Guerra
    Relatório: Casa Branca Preparando opções militares contra Rússia se a diplomacia com a Rússia falhar:
    ” Primeiro Armas defensivas letais” e outras opções já que estão sendo examinadas
    Rússia declara que se os EUA armarem a Ucrânia será considerado um ato de guerra
    Rússia vai responder militarmente na Ucrânia e em outros lugares, se armas de Obama venham ao regime de Kiev

  6. A russia tem mais é Q usar táticas de inteligência pra neutralizar esses neonazista

    E se puderem, deveriam mandar uns agentes pra ca pra ajudar o Brasil e se livrar dos nazis trilogiopatas também

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