OTAN: Força de Reação Rápida terá 30.000 homens

Imagens meramente ilustrativas

Parte desta força reforçada incluirá a criação do grupo de alerta máximo, que deverá dispor de cerca de 5.000 homens, capazes de um deslocamento rápido em qualquer operação terrestre, naval ou aérea.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) tem a intenção de aumentar a sua Força de Reação Rápida de 13.000 para 30.000 soldados, declarou o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg na quinta-feira, 5 de fevereiro.

“É a resposta para o que estamos vendo a Rússia fazer ao longo de um período de tempo, a decisão está em plena conformidade com as nossas obrigações internacionais”, acrescentou Stoltenberg, referindo-se à crise na Ucrânia.

O secretário-geral também disse que espera que os ministros decidam sobre a criação de seis unidades de comando e controle, a serem localizadas em seis dos aliados orientais da OTAN, servindo como uma ligação entre a defesa nacional dos países e as forças da OTAN.

A OTAN está reforçando a sua presença militar na Europa Oriental, à luz da crise ucraniana, acusando a Rússia de estar envolvida no conflito. Moscou tem repetidamente negado as acusações e expressou preocupação com o grande aumento de forças da OTAN ao longo da sua fronteira ocidental.

 

Fonte: Sputnik

 

6 Comentários

  1. É, eles são rápidos em honrar suas “obrigações internacionais” quando se trata de invadir ou bombardear algum país, desde que, é claro, suas ações resultem em AUMENTO DE PODER. Caberia ao povo estadunidense frear a escalada belicista de seu país, mas como fazê-lo? A mídia confunde e desinforma, produzindo um dos povos mais apáticos e alienados do planeta. Lá, a vontade do povo anda cada vez mais dissociada das diretrizes que regem a política externa. Documentos oficiais atestam a DISPOSIÇÃO OFICIAL EM IMPEDIR A ASCENSÃO DE QUALQUER PAÍS que venha a contrapor os Estados unidos. Podemos supor então que a conduta geopolítica dos EUA somente poderá ser contida por forças externas, o que nos leva ao delicado equilíbrio entre dissuasão nuclear e o enfrentamento com armas convencionais. A receita não é nada boa.

    • MarceloRJ,

      Acredite… Se tem uma coisa da qual os americanos estão mesmo ficando de saco cheio é de serem essa “polícia do mundo”… São intervenções e mais intervenções que apenas aumentam seus gastos e causam os mais diversos problemas, tanto internos quanto externos… E isso não é de hoje. Exemplos colecionados em campanhas do Vietnam até aqui vem ficando impressos na memória coletiva dos cidadãos e geram considerável insatisfação popular.

      E os efeitos disso já estão surgindo… Quando questionou-se uma intervenção americana a Síria, cerca de 60% dos americanos foram contra; clara influência dos atoleiros do Iraque e do Afeganistão… E a atual situação do Iraque, que está mergulhado no caos mesmo após tantos sacrifícios por parte dos seus soldados ( e não há membro na sociedade americana que seja mais valorizado que aqueles que serviram o país ), apenas reforça essa posição…

      Outro reflexo são os apelos cada vez mais frequentes da parte deles a comunidade internacional, que buscam cobrar da mesma mais empenho para resolver essas crises que vez por outra surgem; que se disponibilizem a colocar recursos para lidar com essas situações, principalmente de seus aliados.

      Enfim, o que vemos hoje na sociedade americana é um movimento que tem muitas similaridades com o que ocorreu no final dos anos 60, que fez com que os americanos se retirassem do Vietnam do Sul ( embora seja algo bem mais sutil ), e acredito que será bastante abrangente, envolvendo efeitos de longo prazo…

      Seja como for, essa década promete… Tudo irá depender da eleição do novo presidente americano e da composição do congresso daquele país.

  2. Tudo demonstração de força pra maioria leiga, que não entende que numeros no campo tecnologico e bélico ( no nível que a Russia se encontra ) pra nada serve, só estatística para saldo de mortos, ou seja, tal movimentação só serve pra tranquilizar os vizinho europeus.
    A RPD está massacrando Kiev, todos os saldos de combate apontam uma derrota humilhante em quase 90% dos conflitos, e devido a estratégia suja de Kiev de aproveitar o cessar fogo para se reequipar, a RPD resolveu alargar as tendas, o que obvio, fez Kiev molhar as calças, já que o Ocidente sabe que se enviar armamento a Kiev, a Russia fará o mesmo com a RPD, e dadas as incontáveis vantagens da Russia neste campo de batalha, Kiev vai amargar consequentemente uma derrota esmagadora…ou Kiev estabelece um acordo sincero de cessar fogo, ou o atual governo cai.

  3. Isso já era esperado desde a crise na Criméia, que deixou o todo o leste europeu em polvorossa.

    Muito provavelmente, essa força será subdividida em brigadas ( talvez com algumas sendo independentes ), cada uma com seus componentes próprios de forças mecanizadas, de artilharia de campanha, engenharia, etc. Se assim for, acredito que serão preparadas para serem aerotransportadas, sendo provavel que algumas dessas forças sejam originalmente como tal ( caso contrário, perdem a razão de serem “forças de reação rápida” ).

    Havendo a necessidade de componente aéreo para servi-las, então este deverá ser composto pelo grosso da força de transporte da OTAN; notadamente o C-17, que possui a capacidade de carregar um MBT ou até uma quantidade maior de veículos menos pesados.

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