“Sinto muito, eu não sou Charlie”, diz Jean-Marie Le Pen

“E não sou Charlie”, declarou neste sábado o dirigente histórico do partido francês de extrema-direita Frente Nacional, Jean-Marie Le Pen, que destacou, no entanto, lamentar a morte de doze compatriotas no atentado contra a revista Charlie Hebdo.

Em seu site, Le Pen denunciou a manifestação prevista para domingo em homenagem às vítimas, afirmando que o movimento “foi orquestrado pelos meios de comunicação”.

“A maneira como tudo isso está sendo orquestrado me recorda as manifestações do mesmo tipo que foram organizadas com a cumplicidade da mídia, como, por exemplo, no caso Carpentras, quando a Frente Nacional foi acusada de ter violado uma sepultura num cemitério judeu, apesar de ser inocente”, afirmou.

Le Pen se referia à profanação de um cemitério judeu no sul de Paris em 1990, caso que abalou a França.

“E hoje é ‘Todos somos Charlie, Eu sou Charlie’. Pois bem, sinto muito, eu não sou Charlie”, enfatizou.

“Lamento a morte de doze compatriotas franceses, dos quais não quero nem saber a orientação política, apesar de conhecer perfeitamente”, acrescentando, insinuando que eram “inimigos da FN e que pediam sua dissolução há muito tempo”.

“Não vou brigar para defender o espírito da Charlie, que é um espírito anarco-trotskista”, afirmou o fundador da Frente Nacional, cuja filha, Marine Le Pen, preside atualmente o partido.

A FN não foi convidada pelos organizadores da manifestação de domingo.

Hashtag #JeSuisCharlie supera cinco milhões de tuítes

A hashtag #JeSuisCharlie (Eu sou Charlie), que se multiplicou nas redes sociais em sinal de apoio às vítimas do atentado contra o jornal satírico francês Charlie Hebdo na quarta-feira, foi reproduzido em mais de cinco milhões de tuítes no mundo, anunciou o Twitter nesta sexta-feira.

A movimentação, inédita em torno de apenas um slogan sobre a atualidade francesa, atingiu às 17H00 local (20H00 Brasília) desta sexta-feira 5.044.740 de tuítes, com um pico de 6.300 tuítes por minuto com esta expressão.

AFP

Fonte: Terra

 

4 Comentários

  1. Eu tambem nao sou Charlie.. E um, bando de classe medias anarquistas, inocentes uteis, cujo trabalho, longe de quebrar os grilhoes religioso que entorpecem a mente das massas mulssumana, reinforce-no, na medida que as massas mulssumana veem os europeus como aqueles que invadiram seus paises e os dominam. Ja existe esse attitude de reservaq, preconceito, desconfianca da massa mulssumana contra o europeu. Satiras como as produzidas pela revista Charlie, que na Inglaterra, berco da democracia occidental, seria considerado crime de incitar odio religioso apenas fornece municao ao clerico islamita nas suas pregacoes contra “o mundo decadente occidental” E possivel que esse ato terrorista foi cometido por agentes do service secreto frances, visando acirrar as tensoes entre o povo frances europeu e a minoria mulssumana no pais,. Quem ganharia com isto? O proprio partido de Jean Marie Le Pen. Mas tambem e possivel, que este ato terrorista e outro ato da Operacao Glaudio, isto e ato cometido pelo service secreto da OTAN, como uma advertencia ao president frances, que recengtemente fez declaracoes dizendo que “as sancoes economicas contgra Russia devem ser abandonadas” e fez Franca reconhecer o Estado Palestino. Foi noticiado, que um dos irmaos argelino, acusado de ter sido o terrorista responsavel pelo massacre, teve encontro pessoal com Sarkosi, quando este era o president Frances. Ja saiu material na Franca, explorando o tema do vinculo entre Sarkosi e a CIA. Jornais serio, como o Daily Telegraph, de Londres, cuja grande numero de seus leitores sao militares britanicos, ja publicou artigos emfatizando a pericia com que os terroristas executaram o massacre. Outros analistas notaram o fato de que esses terroristas deveriam ter sido informado que haveria uma reuniao do alto escalao da revista: outros o fato de que os terroristas, sendo islamitas nao agiram como tais nesse caso. Seguindo eles, os terroristas se fossem religiosos, antes de matar os jornalistas, deveriam ter destruido os computadores, arquivos, escritorio da revista: A fonte do pecado. Depois sim eliminarem os jornaliustas. Outros analistas comentam a presence de uma pessoa com video-camara, para filmar o ocorrido: o fato de que embora os terroristas estavam mascarados, a policia em menos de uma hora, rfevelou as fotos dos irmaos argelinos como sendo os terroristas: o fato que a policia deu o nome de um jovem arabe, como sendo o motorist do carro usado pelos terroristas escaparem, quando esse jovem estava ao mesmo tempo em sala de aula, alguns kilometros, longe da cena do crime. E claro a presence de um passaporte de um dos argelinos. Este fez lembrar o passaporte de um dos arabes acusados de pilotar o aviao que teria destruido uma dos predio de Nova York, em 11 de setgembro 2001. O incendio que destruiu o predio, derretou ate os acos que formava o arcabouco do predio (impossivel segundo muito especialistas) mas nrm manchou de fumaca o passaporte de um dos terroristas. Enfim, existe fatos que levam muito suspeitarem que se trata de uma Operacao Bandeira Falsa, onde os irmaos argelinos, provavelmente informants, foram sacrificados, tal qual os jornalistas, inocentges uteis da revista.

    • Um adendo. Analistas tambem notou que esse hashtag#Je Suis Charlie, surgiu na internet praticamente assim que o massacre ocorreu, levando eles especularem que talvez tenha sido escrito antes, como parte do plano. E o frances falado pelos terroristas era frances de gente educada. Membros de tropas de elite?

  2. Eu não sou cinico, apesar de discordar do pensamento radicalmente conservador do Le Pen, neste aspecto ele ganha meu respeito. Seria muito hipocrita se fosse Charlie, como fizeram muitos hipocritas oportunistas inclusive aqui no Brasil.

Comentários não permitidos.