Caça iraniano HESA Azarakhsh Saeqeh entra em linha de produção

10 de janeiro de 2015 Konner Defesa, Destaques, Geopolítica, Sistemas de Armas 32

Em entrevista concedida a agência de notícias iraniana IRNA, o Brigadeiro-General Hossein Chitforoush declarou que o país iniciou a produção em massa do jato de combate HESA Azarakhsh Saeqeh.

O caça multifuncional bimotor é baseado no projeto do Northrop F-5E Tiger II, que segundo o país, incorpora tecnologias mais avançadas colocando o jato em condições de cumprir ampla gama de missões. Externamente, poucas coisas o diferenciam do F-5E, sendo a mais evidente a cauda dupla em formato “V”, novas tomadas de ar e novo radome do radar.

Alguns analistas acreditam que o Saeqeh é similar ao Boeing F/A-18C por incorporar o radar de tiro Phazotron-NIIR N019 e o radar N-019, capaz de reconhecer até 10 alvos que estejam a 80km de distância, disparando contra dois simultaneamente.

Estima-se que a encomenda inicial seja de 24 exemplares, sem que aja ainda uma previsão de quando as entregas vão ocorrer.

Fonte: C&R

32 Comentários

  1. “Alguns analistas acreditam que o Saeqeh é similar ao Boeing F/A-18C por incorporar o radar de tiro Phazotron-NIIR N019 e o radar N-019, capaz de reconhecer até 10 alvos que estejam a 80km de distância, disparando contra dois simultaneamente.”

    O analista deve ser o carlo kopp.

    • O analista eu não sei se é o Carlo Kopp mas vc é o Sucker (Fucker & Sucker, a double two-part) rsrsrsrs

      E bico fechado hem! Sem um pio…. hahaahahhhaahah

  2. Importante para mim, e creio para o Iran, é a demonstração de capacidade industrial, que ainda que se inspirem em produto estrangeiro, mostra ao mundo a capacidade buscar solucões internas paracsuas deficiencias, sob todas as sanções que lhe são impostas. A isso chamo de dignidade de um povo que não se submete a ingredientes hipocritas de seus centenarios algozes dominadores. Parabens ao Irã.

  4. Devem ter conseguido acesso a dados do F-20 no passado ou depois que ele foi abandonado e continuaram dali. Se ele realmente for como o Tiger Shark, não vai ser uma má aeronave, mas já nasce ultrapassada. Talvez tenha seu valor como force multiplier, mas nada além disso, e querer comparar isso dai com um F-18 é um escárnio a inteligência de qualquer um. No máximo um F-16 nas suas primeiras versões e olhe lá.

  5. A matéria faz algumas confusões, existem duas variantes:

    O caça “HESA Azarakhsh” e o “HESA Saeqeh”,
    más não existe um caça chamado “HESA Azarakhsh Saeqeh” !

    Acredito que o ‘HESA Azarakhsh’, cujos protótipos surgiram lá pelo ano 2000 (uma cópia do F-5) , tenha sido descontinuado em favor do mais recente ‘HESA Saeqeh’ ( uma evolução do Azarakhsh), o caça que ilustra esta matéria e pretende “ser” um F-18.

    Outro ponto de dúvida na matéria é que Iran alega, já a alguns anos, possuir 24 caças HESA Saeqeh, cujos primeiros testes bem sucedidos foram concluídos em 2006.

    Pode ser que a matéria tenha feito confusão com estes 24 caças já existentes e que provavelmente estavam operando em modo de testes. E só agora, os iranianos se resolveram a produzir mais caças deste modelo.

    Creio que a matéria fonte original seja esta linkada abaixo…E ela não menciona nenhum número, muito menos 24 novos caças…

    http://www.irna.ir/en/News/81455491/

  6. Destacando do texto linkado: Interessante observação sobre o radar do HESA Saeqeh.
    —————————————-

    “Ability of the radar has been evaluated equal to RDM radar (Radar Doppler Multi-target) made by Thomson CSF used in Mirage-2000H.”

  8. Basta saber se se trada de produção mesmo ou remanufatura… O que tem de F-5 no Irã não é brincadeira ( 140 do modelo “E” entregues na época do Xá ), e duvido que os iranianos queiram mante-los encostados…

    Curioso o radar NIIR N019. Salvo engano, ele equipa o Mig-29A. É provável que seja uma variante distinta desse radar da Phazotron.

  10. O BRASIL já adquiriu capacidade p criar em cima desse caça um melhor,transformando o mesmo em um novo caça.O 80 q à àrabia Maldita esta vendendo poderiam e deveriam ser comprados, modernizados p o padrão M, dando ao BRASIL uma certa vantagem numérica . Poderíamos acrescentar alguns aviônicos novos e + modernos ,e novas turbinas + possantes…enfim um caça novo quase q de verdade…ou somo assim tão…”INÚTEIS”…Sds. 🙁

  11. Pessoalmente, não acredito mais que os iranianos vão investir num projeto que não tem futuro.
    Em tempos de vacas muito magras, guerra na Síria, eles estão concentrando tudo no programa do RQ-170 iraniano, que será um UCAV, só aí, já vai muita grana só pra pesquisa e desenvolvimento, mas pelo menos é o futuro, e não um projeto obsoleto como é o Saeqeh, que até hoje não passou de 4/6 protótipos.

    • Claro! Aí haverão esquadrilhas e mais esquadrilhas dos drones “Istelfi” a atacar a “entidade sionista”…Cara, acho que tem muito LSD na sua caixa d’ água…..

      E a sua birra com as mulheres? Você já resolveu ou preferiu comprar um tacape para acertar qualquer mulher que você estiver a fim?

      • LSD é você quem deve estar usando, afinal é só aparecer uma notícia sobre a capacidade militar do Irã que o Fucker (Fucker & Sucker, a double two-part) aparece nervosinha xingando as isquerda putenfia….

        Vai lá brincar com o seu parceirinho de bico fechado, o Sucker, vai….rsrssrs Da_Luinha_o Fucker Less hahahahahaah

  12. Uma coisa não podemos negar, os caras metem a cara e transformam algumas coisas utilizando o que tem. Até drone com trem de pouso feito de carrinho de supermercado eles tentam fazer. Podem estar décadas atrás das demais potências em termos de tecnologia e indústria, mas não desistem… já é um começo…. mesmo que seu “caça” apresente emendas dantescas nos seus estabilizadores traseiros .. que deixariam qualquer projetista de cabelo em pé.
    Abraço,

  13. Apesar de tudo não se pode negar que são dedicados. Invés de comprar JF-17 ou outro caça disponível no mercado eles mesmos fabricam o seu . Pode não ser nenhum Rafale ou F-15, mas é deles, e em caso de embargo podem prover sua alguma defesa.

    • Olá 1maluquinho.

      Obrigado pelo vídeo.

      Ha alguns pontos no vídeo que não são exatamente acurados.

      Primeiramente, o fato de se ter um ou dois motores não é fator determinante para ter RCS maior ou menor… Isso está mais relacionado a técnicas de forma e revestimento RAM que qualquer outra coisa.

      O motor está relacionado basicamente a assinatura térmica da aeronave. No que diz respeito a RCS, o maior problema é a exposição das pás do turbofan, que devem ser ocultadas para não refletirem no radar.

      Sinceramente, não creio que o RCS do Gripen NG será menor que o do Rafale ou F-18E/F. No máximo estará no mesmo patamar. Aliás, pelas imagens que apareceram até aqui, não haverá qualquer mudança substâncial em desenho, o que denota isso… Seja como for, o próprio Gripen C já é uma aeronave de RCS pequeno. Ficando em torno de 0,1m2 no setor frontal, já pode ser considerado bom o bastante…

      O fato de uma aeronave ser bimotora também não aumenta a segurança em si, no que diz respeito a combate. Qualquer acerto de míssil ou o impacto de apenas uns três projéteis de 30mm, normalmente é fatal. E mesmo que não seja em combate, perder um motor, dependendo da atitude da aeronave, equivale a cair…

      O raio de combate do Gripen NG com combustível interno, se ficar o projetado, deverá ficar basicamente o mesmo do Rafale e F-18 E/F; isto é, mais ou menos a faixa dos 1000km. Esse dado de 1300km se refere a uma configuração específica, com um tanque de 300 galões no pilone central e quatro mísseis ar-ar. O alcance de traslado, com tanques de combustível extra, é que está previsto para ser de 4000km.

      Tem essa tabela com uma comparação bem interessante.
      http://gripen4canada.blogspot.com.br/p/how-the.html

      Saudações!

      • Ok _RR_ o que achei interessante foi as esplicações sobre muitas coisas que falavam desmerecendo o Gripen NG.
        Ate hoje fala do zGripen NG se baseando nas versões C/D o que é erroneo.Ate hoje vemos nos 4 cantos da blogosfera as mesmas afirmações.
        Por isso que te mostrei esse video meu caro seus comentarios são sempre elucidativos não tendenciosos.

    • Obrigado pelo vídeo… já cansei de falar tudo isso!

      O Gripen foi a escolha certa para que ganhemos autonomia e expertise na construção deste tipo de vetor!

      Só acho o cronograma muito longo! Mas como eu não entendo lhufas de construção de aviões…

      • Todo o programa do Sea GRipen esta prontro bastando apenas fabrica-lo.
        Seu trem de pouso reforçado ja é fabricado a 2 anos no Brasil pela Akaer.
        O projeto bi-turbina a parte de desenho ja existe e o projeto é nacional.
        O Gripen NG sera uma surpresa para muita gente.
        A Saab possui desenvolvimento de projeto 5.0
        Tudo isso é muito fechado pois trata-se de segredo industrial e de estado.
        Não sei como ficou a informação que vazou em um jornal local interior Russo de um oficial militar que havia declarado que a Russia havia construido em segredo uma versão nomoturbina 5.0 que seria primeiro oferecida ao Brasil e posteriormente a India.Isso chegou a ser noticiado no New York uma unica vez.Isso aconteceu pouco antes da cupula dos BRICS em Beijing quando Dilma assumiu seu primeiro mandato e recebeu uma correspondencia secreta de Medvedev,que quando esteve com ela em Beijing ao sairem da sala de reunião os microfones da midia ocidental captaram algumas poucas palavras :
        Medvedv – Eai
        Dilma – Conversaremos tambem com os Indianos.
        E Medvedv sai dando pulinhos e soquinhos no ar como tivesse conquistado a Copa do Mundo.

  15. O Irã no peito e na raça vai buscando sua soberania,apesar das chacotas,enquanto isso aqui no BRASIL a nossa Embraer só teve a coragem de fazer uma figura de um caça intitulada Projeto MFT/LF da Embraer.

    Nesses anos todo a Embraer sequer foi capaz de fazer estudos de um caça genuinamente nacional, uma empresa tão beneficiada pelo governo deveria oferecer algo mais !

  17. Apesar de tosca essa modificação de inserir uma segunda deriva é interessante. Apenas seria bom se soubéssemos qual o impacto na capacidade de manobra do aparelho.

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