Os desafios da UE em 2015: Crise na Ucrânia – “cautela extrema”

No topo da agenda europeia, está a crise na Ucrânia e a relação do país com a Rússia. Como presidente do conselho que reúne os chefes de Estado e governo, Tusk quer manter a UE com olhos vigilantes voltados para o Leste e instar Moscou ao diálogo. “Quero introduzir a perspectiva do Leste Europeu”, afirmou o presidente ao assumir o cargo.

Em março, a UE vai decidir sobre a prorrogação das sanções contra a Rússia – um teste inicial e sério para a coesão do bloco europeu. Atualmente, já há vozes provenientes da Itália ou Hungria que duvidam do sentido das sanções econômicas, impostas após a anexação da Crimeia pela Rússia.

De olho em 2015, o ministro do Exterior letão, Edgars Rinkevics, declarou à DW que a UE e a Otan devem desenvolver uma resposta adequada. “Precisamos de um diálogo político com a Rússia, mas também de contenção frente ao seu comportamento agressivo.” De acordo com Rinkevics, o presidente russo Putin vai continuar a testar a Otan: “Precisamos ter extrema cautela.”

A Comissão Europeia comprometeu-se, em 2015, a cumprir uma dieta burocrática e a apresentar menos – porém mais importantes – projetos de lei para votação no Parlamento. Ainda não se sabe se essa proposta poderá ser cumprida, já que muitos parlamentares europeus protestaram veementemente contra o anúncio de que alguns projetos na área ambiental serão enxugados ou engavetados.

Em 2015, a política ambiental vai desempenhar um papel central na Europa, pois, no fim do ano, Paris irá sediar a Conferência do Clima das Nações Unidas. A UE se esforça para estabelecer metas vinculativas para a redução dos gases do efeito estufa.

Fonte: DW.DE

1 Comentário

  1. Com esse principio da reciprocidade e da interdependencia entre a Russia e os países da UE, acho que esse negocio de sanções contra Russia se tornam sanções contra a Europa também. Acho que a Europa deveria se sentar com a Russia, afinal os tempos não são mais de rivalidades politicas mas sim economicas, para entender o jogo de interesses que movem nesse tabuleiro Ucraniano, que fica evidente que tanto alguns Ucranianos por seus, quanto os States pelos seus se utilizam mutuamente para enfraquecer a Russia, por e identes motivos economicos estratégicos e militares.

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