A Rússia ronca grosso — mas o “império” de Putin tem pés de barro

Putin entrando solenemente no Salão São Jorge do Kremlin: muita pompa e pouco músculo (Foto: Sergei Ilnitsky / AFP)

Sugestão: HMS Tireless

Post publicado originalmente a 7 de abril de 2014

Há especialistas em relações internacionais que consideram a anexação, pela Rússia, da península da Crimeia, parte integrante da Ucrânia, como o acontecimento político mais significativo desde a dissolução da União Soviética, em dezembro de 1991.

Pode ser exagero, pode não ser. O fato é que, com o ato, com declarações grandiloquentes e críticas pesadas aos Estados Unidos disparadas desde o faustoso Salão São Jorge do Kremlin, o presidente russo Vladimir Putin acrescentou mais uma etapa ao que pretende ser a construção de uma importância estratégica essencial da Rússia no cenário mundial.

Aproveita-se, para isso, de fatores como a instabilidade generalizada provocada pela brutal crise econômico-financeira de 2008, as limitações gritantes das organizações internacionais e do contrapé em que se encontra a superpotência americana, saindo de duas guerras que não conseguiu terminar de modo aceitável e que lhe sangraram em milhares de baixas e trilhões de dólares.

Diante de tudo isso, pode parecer um ato de arrogância o que fez dias atrás o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante a reunião de cúpula sobre segurança nuclear em Haia, na Holanda, quando menosprezou o poderio soviético dizendo:

– A Rússia é uma potência regional que ameaça a alguns de seus vizinhos mais próximos não por sua força, mas por sua debilidade.

Obama na cúpula sobre segurança nuclear em Haia, na Holanda: comentário sobre a Rússia ser "potência regional" foi premeditado, e visou as fragilidades de um país poderoso, mas longe do que Putin pretende que seja (Foto: AFP / Pool / Yves Herman)

Santo Deus! “Potência regional” uma potência nuclear com 1.480 ogivas atômicas operacionais, mais 2.000 armas nucleares táticas (curto alcance) e outras pouco mais de 1.000 estocadas, segundo estimativas da Federação Americana de Cientistas?

“Potência regional” que tem poder de veto — e como usa! — no Conselho de Segurança da ONU?

Que dispõe das maiores reservas de petróleo comprovadas do planeta?

Presidentes de países importantes, porém, em reuniões importantes como a de Haia, não jogam conversa fora em público. O que Obama disse foi, obviamente, premeditado, com alvo certo — as fragilidades do “império” que Putin quer restabelecer, seja com a grandeza passada do império czarista, seja com o peso estratégico do império soviético.

A Rússia está longe do que Putin pretende projetar. Tem grandes vulnerabilidades, começando por sua maior riqueza — o petróleo /gás natural. O país depende excessivamente desse único item para tocar sua economia, e o petróleo não apenas está sujeito a frequentes oscilações de preço como começa a enfrentar a forte concorrência do óleo e do gás produzidos a partir do xisto, dos quais os EUA guardam a maior reserva do planeta.

A excessiva concentração na indústria petrolífera provoca, entre outros efeitos, investimentos abaixo do necessário na atualização tecnológica de outras indústrias.

Outra questão são as Forças Armadas. Apesar dos esforços do presidente em suas duas passagens anteriores pelo poder e do empenho no atual mandato, boa parte do material bélico do país está obsoleto, mau conservado ou defasado tecnologicamente.

E, sobretudo, embora se trate de Forças Armadas respeitáveis e ainda poderosas, quando não se fala do arsenal nuclear faltam-lhes armamentos vitais.

Para ficar em um único exemplo, em matéria de um elemento crucial para domínio dos mares e de projeção de poder, os porta-aviões (e respectivas escoltas), a Rússia dispõe de apenas um único, de propulsão não nuclear e velho de 19 anos, o Almirante Kuznetzov.

Tanques russos obsoletos aguardam modernização enferrujando em pátio: Forças Armadas ainda respeitáveis, mas com sérias deficiências (Foto: AP)

Já os Estados Unidos mantêm nada menos do que 10 mortíferos porta-aviões atômicos em atividades, mais dois em reserva e três em construção, sendo que o primeiro destes, o Gerald R. Ford, um gigante capaz de levar 90 aeronaves militares, estará em serviço ativo no ano que vem.

As debilidades russas aparecem igualmente em outras áreas. Um problema gravíssimo é o déficit demográfico, algo especialmente importante num país que, com seus espantosos 17 milhões de quilômetros quadrados (o dobro do Brasil): a população russa não apenas não cresce como seria necessário, como vem decrescendo.

Putin já em 2006 classificou a questão como “o problema mais agudo da Rússia contemporânea”, ao mesmo tempo em que lançava um programa de estímulos a casais que quisessem ter um segundo filho.

O fato é que, nos últimos 20 anos, a população caiu de 148 milhões para os atuais 142,5 milhões (estimativa 2014 da publicação especializada World Population Review), e a Divisão de População da ONU (UNPD) projeta, para 2025, um máximo de 136 milhões a um mínimo de 121 milhões de habitantes, dependendo do comportamento da população. Para 2030, pode baixar para 115 milhões.

A expectativa de vida para os homens situa a Rússia entre os 50 piores países do mundo nesta questão e é espantosamente baixa para um país com bom grau de desenvolvimento – 64 anos, muito menos do que os 71 do Brasil! Para não falar de um país como o Canadá, em que o número se aproxima dos 80 anos.

Essa situação se deve principalmente ao disseminado problema do alcoolismo e à piora dos serviços públicos na área médica durante os primeiros e caóticos anos pós-comunismo. Os dados são assustadores: reportagem recente do jornal britânico The Guardian mostrou que um quarto (25%) dos russos do sexo masculino morre antes de chegar aos 55 anos, contra um índice, por exemplo, de 7% no Reino Unido.

Finalmente, há a questão das dimensões da economia. Como escreveu recentemente o analista Andrea Rizzi no jornal madrilenho El País, “a capacidade de influência internacional e o poderio militar não podem subsistir sem uma subjacente prosperidade econômica”. E a Rússia, não custa lembrar, com seus 2 trilhões de dólares, tem um Produto Interno Bruto igual ao da comparativamente minúscula Itália. A soma de produtos e serviços do país de Putin equivale a apenas 25% da riqueza da China e um oitavo da dos Estados Unidos.

Tudo somado, perfaz um país com problemas, e também um grande país — mas longe, ainda, por ter pés de barro, do colosso que Putin pretende.

Fonte: Veja

35 Comentários

  1. Estamos a beira de uma Terceira Guerra Mundial?

    Recentemente o Papa Francisco declarou que já vivemos a terceira guerra mundial, tendo em vista o grande número de conflitos que estão ocorrendo simultaneamente ao redor do globo terrestre. A teoria do papa é um tanto interessante, porém sempre que pensamos em guerra mundial nos vem a mente um conflito onde algumas das superpotências militares se confrontariam, tal como aconteceu durante a primeira e segunda guerra mundial. Partindo dessa perspectiva, nos últimos tempos a China passou a integrar várias teorias da conspiração relacionadas com esse assunto, graças ao grande crescimento econômico e tecnológico do gigante asiático. Outro fator interessante para essas teorias é a aproximação dos chineses com os russos. Abaixo poderemos conferir um texto que fala justamente dessa aproximação, e de uma suposta reação dos EUA a tal fato.

    Rússia e China cada vez mais próximos
    A Rússia e China pretendem rever a ordem mundial, formada nos últimos 70 anos, declarou o vice-ministro da Defesa dos EUA, Robert O´Work, ao intervir no Conselho Americano para Relações Internacionais.

    Nas suas palavras, a tarefa de Washington consiste em convencer-se de que Pequim e Moscou não irão usar a força para garantir os seus interesses.

    O vice-ministro da Defesa dos EUA está preocupado com o fato de os dois países reforçarem suas posições ao lado de suas fronteiras – a Rússia no oeste e a China – em mares adjacentes. “Devemos dispensar atenção especial a essa circunstância. Temos de determinar ao nível estratégico como iremos trabalhar agora com duas potências regionais muito fortes”, assinalou O´Work.

    “A Rússia e China gostariam de alterar alguns aspetos da ordem mundial, formada após a guerra. Mas esses países devem conhecer que os EUA podem responder com métodos militares à ameaça a seus aliados”, apontou o vice-ministro.

    O que subentendia o funcionário americano referindo-se à alteração da ordem mundial? A América havia utilizado seu domínio econômico após a Segunda Guerra Mundial para reforçar sua influência no mundo. Ao mesmo tempo, até os finais dos anos 80, a situação no mundo esteve em equilíbrio graças a um outro sistema sociopolítico, a União Soviética, que se encontrava em estado de guerra fria com os Estados Unidos. Mas, em resultado da desintegração da URSS, a América livrou-se de seu único rival.

    Sob a cobertura da garantia da segurança coletiva e da contraposição com métodos da força ao terrorismo, os EUA começaram a entrar em territórios de outros países, instaurando lá regimes pró-americanos. Tais métodos, contudo, não sempre levaram aos fins marcados. Isso, em parte, explica a preocupação dos Estados Unidos, considera o vice-diretor do Instituto dos EUA e do Canadá, Pavel Zolotarev:

    “Ainda em 2008, o então presidente da Ucrânia, Viktor Yuschenko, pretendia concretizar o programa da entrada do país na OTAN. Os Estados Unidos tentavam também arrastar a Geórgia para a aliança militar com a ajuda de Mikheil Saakashvili. Destaque-se que os líderes ucranianos e georgianos coordenavam entre si esses esforços. Assim, grupos militares e meios de defesa antiaérea ucranianas foram instalados no território da Geórgia. Esta foi a primeira tentativa de alterar radicalmente a situação na região”.

    A segunda tentativa havia sido preparada durante muitos anos, aponta o vice-diretor do Instituto dos EUA e do Canadá. Forças pró-americanas chegaram ao poder na Ucrânia através de um golpe de Estado. Previa-se que a Rússia teria o acesso limitado ao mar Negro e, afinal das contas, perderia a base naval na Crimeia.

    Esta operação também fracassou. Em resultado de um referendo, a Crimeia anunciou a independência e posteriormente aderiu à Rússia. O malogro do cenário de afastamento da Rússia da Crimeia provocou uma onda de descontentamento no Ocidente. Pelo visto, é nisso que se encerra a ameaça que a Rússia representa para os aliados dos EUA, da qual falou o vice-ministro da Defesa americano, Robert O´Work.

    Mas qual é a culpa da China? Com o crescimento de sua potência econômica, a China não quer mais ficar na sombra no palco de política externa. O país tenta alargar sua influência na Ásia. Em parte, essa postura manifesta-se no fato de a China ter começado a declarar mais rigidamente seus interesses em disputas territoriais, o que irrita muito os Estados Unidos, diz o dirigente do Centro de Segurança Internacional, Alexei Arbatov:

    “A China, por exemplo, reclama direitos à ilha de Spratly, pretendendo monopolizar nesse território a extração de hidrocarbonetos. Esse fato preocupa muito Vietnã, tal como Indonésia, Tailândia e Malásia. Os receios daqueles países não são vãos. Obama tentará conseguir que a China não crie ameaças para os aliados americanos mais próximos, como o Japão, Coreia do Sul, países do Sudeste Asiático”.

    Na realidade, os EUA não querem simplesmente perder suas esferas de influência, nas quais assenta a nova ordem mundial. Por isso, o crescimento da influência da China se classifica como ameaça a aliados e a integração voluntária da Crimeia na Federação da Rússia se considera como anexão.

    O problema não consiste em que outros países alteram artificialmente a distribuição das forças que se formou há 70 anos. O mundo não é imóvel, aparecem novas potências capazes de competir econômica e geopoliticamente com o antigo líder. Ao mesmo tempo, a possível aproximação de concorrentes é o aspeto mais desagradável para os Estados Unidos.

    Assim, por exemplo, a mídia americana havia declarado repetidas vezes que a aproximação de Moscou e Pequim é pior que uma guerra fria para Washington. Conjugando seus esforços, os dois países podem ultrapassar militarmente os EUA, não deixando para a América um lugar na Ásia.

    EUA e Japão começam a rever sua cooperação militar

    O Japão e os EUA manterão em Tóquio, no dia 8 de outubro, consultas visando o reforço da cooperação militar. Espera-se que até ao fim do ano corrente, as forças de defesa nipônicas obtenham um direito de apoiar ações das tropas norte-americanas em qualquer lugar do mundo, podendo tal auxílio vir a ser prestado em casos de “ameaça direta à segurança do Japão”.

    Como se sabe, as forças de autodefesa do Japão receberam o direito de proceder a ações coletivas em caso de agressão militar. Agora esse direito poderá ser alargado. Para o efeito, será necessário levantar os obstáculos para o emprego de contingentes militares nipônicos no estrangeiro que façam parte das unidades dos EUA. Isto põe em causa os resultados da Segunda Guerra Mundial, já que, ao antigo agressor derrotado está rigorosamente proibido usar seus soldados fora do país.

    Esta norma está igualmente consignada na Constituição, podendo vir a ser revista, sustenta o perito do Instituto de Oriente Médio, Viktor Pavlyatenko:

    “Tóquio está tentando fazer uma interpretação da Lei Fundamental que parece ser uma renúncia aos resultados da Segunda Guerra Mundial. Tal negação não tem sido feita de forma patente ou formal, mas, indirectamente, leva à revisão ou tem-na pressuposto”.

    As negociações serão conduzidas pelo secretário de Estado adjunto para os assuntos da Ásia Oriental e a região do Oceano Pacífico, Daniel Russell e o assessor do Ministro da Defesa para as questões de segurança, David Shear. Na segunda e na terça-feira eles se deslocarão a Seul para consultas sobre essa temática. Ao mesmo tempo, se pode dizer que Washington põe seu aliado asiático numa situação dúbia.

    Na Coreia do Sul vai crescendo uma vaga de descontentamento e protestos contra as tendências militaristas no rumo político de Tóquio, incluindo as tentativas no sentido de se distanciar dos compromissos atribuídos ao regime militarista por países vencedores da Segunda Guerra.

    O levantamento das restrições, outrora impostas às forças de defesa nipônicas, poderá provocar uma nova espiral da tensão nas suas relações com a China, considera o perito russo, Viktor Pavlyatenko a adianta:

    “A reação da China será, com certeza, negativa. No entender das autoridades chinesas, a nova interpretação da Constituição do Japão constitui uma tentativa de se distanciar e de rever os resultados da Segunda Guerra Mundial, uma espécie de fortalecimento da vertente militarista na política externa nipônica.

    Entretanto, as medidas tomadas pela China a fim de reforçar seu potencial militar constituem uma resposta às ações do Japão empreendidas nesse sentido. Não se trata de uma reposta direta, mas, se calhar, indireta para deixar claro que, em algumas ocasiões, a China sabe e terá de reagir a ações provocatórias do Japão”.

    As provocações do gênero advêm ainda dos EUA. Washington conhece bem a reação negativa de Pequim a tudo que se relacione ao ressurgimento do militarismo japonês. No entanto, as provocações não cessam, impelindo o Japão para uma política revisionista no período pós-guerra.

    Claro que, na realidade, os EUA não necessitam tanto de um apoio nipônico na esfera militar em uma ou noutra parte do mundo. Mas muito mais necessitam de consolidar a sua presença militar na região asiática, inclusive nas ilhas nipônicas. Dai a tática de provocar cisões e conflitos entre a China e o Japão.

    Antigas rivalidades parecem estar de volta

    O texto acima é composto de duas notícias distintas publicadas recentemente no site Voz da Rússia. Porém eu acredito que ambas as noticias se complementam por isso decidi incluir ambas na mesma postagem.

    Parece um tanto óbvio que as movimentações e articulações chinesas-russas e japonesas-estadunidenses, indicam que algo está acontecendo nos bastidores. As revisões do tratado pós segunda guerra mundial, que daria liberdade militar aos japoneses pode indicar que o governo dos EUA esteja interessado em colocar o Japão (que possui uma ferrenha, e histórica, rivalidade militar com a China) na roda. O Japão seria um importante peso nessa balança.

    Já as articulações entre chineses e russos deixa bem claro o descontentamento de ambas as nações com a forma que os EUA vem exercendo sua influência em diferentes nações. Para a Rússia as ações dos EUA na Ucrânia e Geórgia, significaram que os norte americanos estão interessados em enfraquecer a Rússia, começando pelos antigos aliados.

    Então amigos e amigas, seriam essas apenas articulações político-militares sem nenhuma intenção? Ou podemos notar uma certa rivalidade começando a tomar forma novamente? Seriam essas mais algumas provas de que estamos a beira de um conflito militar de escala mundial?

  2. Texto interessante, pela perspectiva que trás acerca da população russa. Há, evidentemente, a necessidade de uma massa humana crítica para se exercer a soberania territorial e manter uma massa econômica viável a pretensão de grande potência.

    Como já disse anteriormente, armas nucleares nunca serão utilizadas em um conflito entre potências, pela simples razão de haver a capacidade de retaliação ( o que configura destruição mutua )… Também seria difícil conceber uma situação na qual possam ser utilizadas contra países que não detêm arsenais atômicos, posto a praticamente certa retaliação política e econônica que o usuário sofrerá ( além de uma conta enorme na forma de uma crise mundial que ninguém estará disposto a pagar ). Assim, somente resta a qualquer país que tenha interesses globais tentar buscar influência por meios militares na esfera convencional.

    E nesse aspecto, realmente ainda falta muito para os russos lograrem o status de potência com peso verdadeiramente dominante. Mesmo que os russos possuam um exército grande e volumoso, não há como projetar verdadeiro poderio global sem uma marinha respeitável.

    A questão não é tanto uma força de submarinos… Submarinos não mostram bandeira. Portanto, não podem propriamente controlar o mar. Aliás, se ousarem subir a superfície para isso, viram alvos… São, isso sim, meios de negação do uso do mar e, no caso de SSBNs, armas de retaliação. Não se prestam, portanto, a tarefa de projeção convencional de força sobre terra ( salvo quando dotados de misseis de cruzeiro que possam ser lançados de tubo de torpedo ou embarcações devidamente modificadas, mas isso o seria em determinadas situações ).

    A rigor, somente se consegue uma altêntica projeção convencional de força sobre terra com uma verdadeira força de superfície, que possa transportar um verdadeiro poderio anfíbio. E os meios a disposição dos russos ainda são modestos, se comparados ao que seria realmente necessário… Mesmo a aquisição recente de meios como os Mistral e de novas fragatas ainda se mostra aquém do necessário para se ter a projeção de força convencional a nível global, tão necessária a quem quer ser player a nível mundial.

    • Meu caro RR

      quando

      falo que vc tem uma tendeciosa vontade em defender a causa Yank e Briton

      Nao me engano

      Artigo fonte Veja , Nao seria mau chamar Thomson-Reuters Corporation

      Tipico Artigo Lavador de celebro , nas colonias Bananeiras

      que Thomson-Reuters Corporation tem feito hestoria com isso ,

      com a familia Judia Rothschild por trais

      e por isso que canso de ver sua sua tendencias por esses dois paises

      na aviacao tbm

      Lamento meu caro RR

      vc PODERIA SER MAIS ABRANGENTE , SE NAO FOSSE SUA TENDENCIA SO PARA UM LADO . 🙁

      • O cidadão diz, sem saber ,que tudo que tudo que é russo é melhor e que os equipamentos ocidentais são tranqueiras e ainda tem coragem de cobrar imparcialidade do RR.

        A diferença é que os argumentos do RR são baseados em evidências e não em propaganda mentirosa.

        O cara reclama da veja e não reclama da propaganda estatal russa? Não me admira que esteja sempre errado.

      • Não perdi o temperamento, mas eu não entendo como pode cobrar dos outros uma coisa que você não faz.

        Essa conversa de que tudo que é russo é melhor é uma grande bobagem. Quem pode escolher escolhe tecnologia ocidental.

        E realmente quem reclama da veja deveria reclamar da propaganda mentirosa russa.

        Estamos em 2015 e ocidente continua na frente dos russos e surrando a Rússia nas concorrências.

  3. E vai revista Veja novamente. O engraçado é que desde 07 de abril de 2014, os Americanos com todo o poderio citado pela revista não conseguiram, até agora, fazer o ursinho mimi….

    Que coisa…. rsrsrsrs

    • O ursinho só fala porque até agora não fez nada. Só reclama, pois coragem para fazer alguma coisa ainda não teve.

      Esse ano foi ruim para o ursinho.

  4. A maior parte do que foi escrito é verdade, ainda existem muitas dificuldades a serem superadas pela Rússia, em especial sua dependência de exportações de petróleo e gás, mesmo levando em consideração que na década de 90, o país tinha crescimento 0% (ou até mesmo negativo). Só o fato de terem se recuperado daquela época já é uma enorme realização.

    Mas o que mais me surpreende é que embora persistam todos estes problemas, eles mantém sua agenda e não cedem as pressões da OTAN/EUA, diferentemente de vários outros países no passado, mesmo sob o peso das sanções propostas por um grupo de países que dominam a cena internacional. Para estes, a idéia de “país pacífico e integrado a comunidade internacional” é quando o mesmo não vai de encontro aos interesses da referida organização, exatamente como George Friedman comentou.

    http://www.planobrazil.com/nao-foi-a-russia-que-comecou-a-redefinir-as-fronteiras/

    Me pergunto onde fica a ONU nisto tudo….

    “Faz-se o que se pode com o que se têm.” Alguns outros desmoronaram por uma fração da carga com que eles estão lidando. Se conseguirem sair dessa crise, sairão mais fortalecidos. Não podemos escolher em que momentos as crises vão surgir, mas podemos manter nossas prioridades como nação, existindo a mesma ou não.

    Infelizmente a maioria das pessoas tem acesso somente a um único lado da história, e é justamente este que é publicado em certos meios de comunicação de massa de grande circulação no país.

    A referida revista já demonstrou que qualquer assunto relacionado com Rússia/Putin é tratado de forma extremamente parcial e unilateral, logicamente atendendo aos interesses de certos grupos políticos/econômicos que buscam impor sua visão dos fatos, mesmo sendo esta a verdade ou não.

    Obviamente, deveria-se ter a responsabilidade de mostrar ambos os pontos de vista e argumentos sobre o fato, com o intuito de INFORMAR seus leitores, e não FORMAR OPINIÃO dos mesmos.

    Somente através da INFORMAÇÃO e que os leitores conscientes devem pensar por si mesmos e fazer seu próprio julgamento, com base em seu conhecimento agregado de anos de vida.

    Quem deixa seu juízo ser manipulado por quem FORMA OPINIÃO, está fadado a ser só mais um na multidão de carneiros prontos para o abate…

    E isto vale tanto para a ESQUERDA quanto a DIREITA (se é que podemos dividir desta maneira hoje em dia)….

    Por isso considero o Plano Brasil o site de defesa mais importante atualmente, pela sua imparcialidade do que acontece no mundo, ao contrário de alguns outros..

    ” A Rússia é uma potência regional que ameaça a alguns de seus vizinhos mais próximos não por sua força, mas por sua debilidade”.

    Se é assim, poque ainda não fizeram como foi feito com o Iraque ou Líbia? Levou uma “rasteira” na crise da Síria e até o momento não mostraram nada na Ucrânia..

    Nem a URSS em seu auge foi uma potência global! E a atual Rússia não almeja isso (mesmo se quisesse, não poderia), pois sua área de interesse é contígua ou próxima de seu território.

    Lembrem-se, LUTAR EM CASA é diferente de cruzar um oceano e lutar NA CASA DOS OUTROS. A Rússia não é nenhum país de “terceiro mundo” (sic) que se assusta com uma “flexão de músculo militar” ou “sanção econômica”. Basta ver a sua história e o que fizeram durante a 2ª GM. Quando os mesmos parecem mais fracos é quando na realidade são mais perigosos..

    • “Me pergunto onde fica a ONU nisto tudo….”.

      Essa é a grande pergunta Vympel.

      Beira a chacota a capacidade de mediação e resolução da ONU. E, por conta disso, esta valendo praticamente tudo dentro do sistema de relações internacionais.

      • É Roberto….por isso falo que nossas decisões têm que serem feitas á luz da nossa história passada com nossos “vizinhos de hemisfério”…os quais por N vezes interviram nos acontecimentos de nosso país, em virtude de nossa própria incapacidade!

        Defesa séria se faz com probabilidades. Da maior para a menor. Pergunto: quais países podem deslocar uma grande força armada e nos ameaçar num prazo de 20 anos?

        Com certeza serão os mesmo que se acham a “polícia do mundo”, mas que só interpretam a “legislação” em causa própria, mentindo em juízo várias vezes nos processos que se envolvem!

        Acreditas que podemos confiar a nossa segurança a esse tipo de gente?

  5. Nossa, nunca vi tanta bobagem num artigo como esse. Tem muito jornalistas da Veja que não entendem nada de armamento militar. Escrevem de acordo com visão dos EUA.

    • para completar pe de barro é a editora abril que esta agora frechando mais uma revista e pensando em fechar a playboi também
      isso já prova que suas revistas não estão vendendo pois contam mentiras e são mau editadas
      então chupa que é de uva veja pois com o tempo essa também seguira o mesmo caminho das outras
      so inocente ideológico furado acredita nesse editorial rs

  6. Quando a um tempo atrás eu disse aqui para o administrador variar suas fontes eu quiz dizer aquelas com credibilidade jornalistica. Poderia ser até mesmo as yankes, mas pluralizar. Repercutir a Veja, e seguir o caminho da decadência associada a um estado colonizado e colonizador. Mesmo que houvesse verdade nos assuntos por ela trazidos há sempre que se por um pé atrás e imobilizar o outro. Rsrsrsrs.

  7. “_RR_
    27 de dezembro de 2014 at 20:06 ”

    Numa única geração a China se transformou de um país em grande parte agrário numa potência de fabricação e comércio global…. A economia da China é 20 vezes maior do que era há duas décadas e está a caminho de superar os Estados Unidos tornando-se a maior do mundo…. Mas talvez o mais surpreendente foi o ambicioso crescimento militar e cada vez mais poderoso da China…Nós só compramos e pagamos….e ainda tem gente alienada aqui neste pais que defenda isso….que o brazil se limite/conforme em ser uma republiqueta de bananas capacha e subserviente de nações parasitas que não possuem nenhum outro interesse a não ser nos explorar e nos manter na correia…na sua influencia ou domínio…

    Tanto a Rússia quanto a China são verdadeiros players globais hoje…a Rússia e simplesmente a segunda maior potencia bélica do planeta…e o segundo maior comerciante de armas do mundo…isto porque seus pós vendas e armas são porcarias segundo o tea party tupiniquim…qualquer ato de agressão direta dos eua a este pais significara instantânea guerra nuclear… significara aniquilação mutua assegurada imediata..e eles deixaram isso bem claro no conflito da síria quando ameaçaram sua base lá…….armas convencionais como caça istelfi e aégif só servem para países desdentados…só servem para chutar cachorro morto..pois no principio de qualquer conflito entre estes países só o que se vera será o satã descendo dos céus e mandando para o espaço tudo o que os eua lutaram séculos para conquistar…..e a Rússia?!..ela não terá muito a perder do ponto de vista econômico e hegemônico se comparado ao outro lado…rs……..

    • numa guerra total entre eua e rússia quem tem mais a perder?!….os eua detentor da hegemonia global econômica, financeira, comercial, industrial, tecnológica, científica, etc ou a Rússia!?…pais combalido que tenta se reerguer e se reestruturar depois de um colapso completo?!…..e óbvio que em ambos os lados haverá brutais perdas de vidas humanas…e que tudo ficara arrasado….mas do ponto de vista econômico e hegemônico os eua terá tudo a perder…os eua teria mais a perder do ponto de vista hegemônico…seria o mais prejudicado no final por ser a maior potencia global seja politicamente, financeiramente, economicamente, comercialmente, industrialmente ou belicamente….sua hegemonia global nestas áreas viraria junto com a Rússia pó…regra da natureza…predador só entra em combate que não lhe prejudique sua capacidade de predar no dia seguinte…este trecho do apocalipse ajuda a clarear mais as coisas:

      ¶ E depois destas coisas vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder, e a terra foi iluminada com a sua glória.

      E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito de todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e odiável.

      Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua fornicação, e os reis da terra fornicaram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.

      E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.

      Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela.

      Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber, dai-lhe a ela em dobro.

      Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, foi-lhe outro tanto de tormento e pranto; porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e não verei o pranto.

      Portanto, num dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo; porque é forte o Senhor Deus que a julga.
      E os reis da terra, que fornicaram com ela, e viveram em delícias, a chorarão, e sobre ela prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio;

      Estando de longe pelo temor do seu tormento, dizendo: Ai! ai daquela grande cidade de Babilônia, aquela forte cidade! pois em uma hora veio o seu juízo.

      E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém mais compra as suas mercadorias: Mercadorias de ouro, e de prata, e de pedras preciosas, e de pérolas, e de linho fino, e de púrpura, e de seda, e de escarlata; e toda a madeira odorífera, e todo o vaso de marfim, e todo o vaso de madeira preciosíssima, de bronze e de ferro, e de mármore; E canela, e perfume, e mirra, e incenso, e vinho, e azeite, e flor de farinha, e trigo, e gado, e ovelhas; e cavalos, e carros, e corpos e almas de homens.

      E o fruto do desejo da tua alma foi-se de ti; e todas as coisas gostosas e excelentes se foram de ti, e não mais as acharás.

      Os mercadores destas coisas, que dela se enriqueceram, estarão de longe, pelo temor do seu tormento, chorando e lamentando, E dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata; e adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas! porque numa hora foram assoladas tantas riquezas.

      E todo piloto, e todo o que navega em naus, e todo marinheiro, e todos os que negociam no mar se puseram de longe;

      E, vendo a fumaça do seu incêndio, clamaram, dizendo: Que cidade é semelhante a esta grande cidade?

      E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamaram, chorando, e lamentando, e dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência; porque numa hora foi assolada.

      Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas; porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela.

      E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada.

      E em ti não se ouvirá mais a voz de harpistas, e de músicos, e de flautistas, e de trombeteiros, e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; e ruído de mó em ti não se ouvirá mais;

      E luz de candeia não mais luzirá em ti, e voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias.
      E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.

      Apocalipse 18:1-24

  8. “Um problema gravíssimo é o déficit demográfico, algo especialmente importante num país que, com seus espantosos 17 milhões de quilômetros quadrados (o dobro do Brasil): a população russa não apenas não cresce como seria necessário, como vem decrescendo.”

    Parei de ler quando começou a mentira deslavada.
    A população russa voltou a crescer sim, e num ritmo bem superior ao da média da União Européia.
    Eu li um artigo da ONU e de uma revista alemã, que esqueci o nome, que mostra uma projeção de aumento da população da Rússia até 2030, depois disso ninguém sabe.

  9. “_RR_
    27 de dezembro de 2014 at 20:06

    Mesmo que os russos possuam um exército grande e volumoso, não há como projetar verdadeiro poderio global sem uma marinha respeitável.

    A rigor, somente se consegue uma altêntica projeção convencional de força sobre terra com uma verdadeira força de superfície, que possa transportar um verdadeiro poderio anfíbio. E os meios a disposição dos russos ainda são modestos ”

    é verdade senhor RR….a Rússia hoje ainda tem muito trabalho a ser feito no sentido de recuperar e atualizar suas forças de defesa…de forma metódica e consistente ela veem se reaparelhando….se reerguendo e se reestruturando…….contudo, projeção de poderio global não se faz apenas por meio de forças de superfície….existem varias formas de se projetar poderio global:

    um certo político famoso estadunidense uma certa vez afirmou: “Controlando o petróleo, se controlam os países. Controlando a alimentação, se controlam as populações.”….em 2006 um grupo de cerca de 20 nigerianos fizeram reféns em uma plataforma de extração de petróleo da shell no Golfo da Guiné….a shell então por causa disso encerrou sua produção de petróleo na região do delta nigeriano e como resultado os preços mundiais subiram drasticamente….o mundo de hoje interconectado é altamente vulnerável a interrupções no fornecimento de matérias primas essenciais e questões de negócios podem muito rapidamente se transformar em sérias questões de segurança internacional….a projeção brasileira para África e Ásia é acompanhada pela projeção chinesa e indiana para América latina e África…

    “China constrói monopólio de minerais de terras raras em meio a crescente concorrência

    Devido à pressão coletiva da Organização Mundial do Comércio (OMC) e do retorno da concorrência estrangeira, o controle global da China sobre minerais de terras raras está vacilando. As autoridades chinesas agora procuram revidar e em 3 de janeiro aprovaram um plano para colocar toda a indústria da China de minerais nas mãos de seis empresas estatais.

    O plano foi elaborado pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MITI) da China. “A aprovação do regime é apenas o começo”, informou o jornal estatal Xinhua. “O próximo passo é que os seis grupos têm de apresentar planos de reorganização detalhados ao MITI.”

    As empresas privadas já estão sendo “consolidadas” em grandes empresas estatais. A Reuters relatou em 3 de janeiro que o Baotou Steel Rare Earth Group da Mongólia Interior, que responde por 51% dos minerais de terras raras da China, adquiriu uma participação de 51% em cada uma das nove empresas de mineração locais sem qualquer custo.

    As autoridades chinesas afirmam que a maioria das empresas de menor porte opera sem licença. O Wall Street Journal cita estimativas de analistas anônimos que 80% dos mineiros, processadores e comerciantes de terras raras da China – essencialmente, toda a indústria – não são licenciados.

    Resposta à pressão

    O anúncio da China vem na esteira de um relatório do Serviço de Pesquisa do Congresso dos EUA de 16 de dezembro, dizendo que o mundo se tornou menos dependente da China para os minerais. E observa que o preço dos minerais caiu 60% desde 2011, quando a China controlava quase 95% da oferta global. A China ainda controla cerca de 90% do mercado.

    O relatório do governo dos EUA, entretanto, veio apenas alguns dias após a China anunciar que cortaria as exportações de minerais de terras raras e depois que tanto a OMC quanto a União Europeia (UE) apresentaram queixas contra a China pelo movimento.

    O corte nas exportações anunciado pelas autoridades chinesas seria o primeiro desde 2011, quando a China cortou as exportações de minerais de terras raras e fez os preços subirem rapidamente. O movimento causou uma bolha no mercado e segundo a Rare Earth Investment News: “Essa bolha estourou em 2012 e o mercado de terras raras ainda tem de recuperar sua antiga glória… colocando assim uma rachadura na produção chinesa em que os preços são tão fortemente dependentes.”

    O jornal estatal chinês Xinhua informou que os próprios mineiros da China têm reduzido a produção, pois “o aumento dos fornecedores no exterior reduz sua posição dominante no mercado global”. Analistas acreditam que o corte de produção imposto pelo Estado é um movimento das autoridades chinesas para recriar o preço inflacionário de 2011.

    Oferta limitada

    O incidente de 2011 também começou uma onda de preocupação internacional sobre se a China seria uma fonte estável de minerais de terras raras. Os Estados Unidos e o Japão começaram a procurar outros mercados, a Rússia investiu US$ 1 bilhão numa mina de terras raras no campo de Tomtorsky, na região de Yakutia, e a Groelândia reabriu suas operações de mineração.

    Perder uma fonte de minerais de terras raras significaria o fim para a maioria dos aparelhos eletrônicos modernos. Eles são usados em quase tudo, desde telefones celulares até computadores e painéis solares. Eles também são fundamentais para os militares dos EUA, que, segundo o relatório do Government Accountability Office, usam cerca de 5% dos minerais de terras raras nos Estados Unidos.

    Um estudo de 2 de dezembro de Yale descobriu que não há substitutos para muitos dos minerais de terras raras. Pesquisadores de Yale avaliaram como todos os 62 dos metais raros e metaloides são usados em produtos de consumo, e concluíram que “nenhum metal tem um substituto ‘exemplar’ para todos os seus principais usos”.

    Os pesquisadores levantaram várias questões, especialmente sobre quanto tempo a oferta mundial de minerais de terras raras pode atender à demanda por produtos eletrônicos.

    “Todos gostamos de nossos aparelhos, todos gostamos de nossos smartphones. Mas em 20 ou 30 anos será que ainda teremos acesso a todos os elementos necessários para fornecer as funções específicas que tornam um smartphone tão bom?”, questionou a pesquisadora de Yale e coautora do estudo Barbara Reck, num comunicado de imprensa.

    “Com base em nossos resultados, é improvável que apenas a substituição possa resolver possíveis restrições de fornecimento de qualquer dos metais na tabela periódica”, disse Reck.

    Minerais de terras raras incluem 17 elementos da tabela periódica, que têm boa condutividade elétrica.”

    a China se utiliza de entidades comerciais através do mundo para proteger ou avançar seus interesses…entidades comerciais chinesas veem construindo
    portos ao longo de todas as vias de embarque do Oriente Médio até a China..os chineses assinaram um contrato com a Somália para treinar e equipar uma guarda
    costeira somali..tais forças navais obviamente irão requerer instalações de manutenção e apoio, as quais serão construídas por suas companhias….assim eles podem estabelecer uma rede completa de instalações navais com navios próximos aos pontos de estreitamento das principais rotas marítimas….

    “Guerra por procuração – nações confrontam-se indiretamente, financiando os conflitos efervescentes ou subvertendo as massas populares, cujos resultados dizem respeito aos interesses delas. Ex.: ocasião em que os Estados Unidos da América financiaram a Grécia contra o avanço do comunismo (vide Doutrina Truman).Também podem ser consideradas guerras por procuração, as situações em que um país ataca outro, servindo aos interesses de um terceiro, como na Guerra da Coréia ou na Guerra Irã-Iraque.

    Operação Mockingbird

    Um dos programas mais ambiciosos, absolutamente, já lançados pela CIA foi a operação Mockingbird, um projeto de propaganda que foi implementado no início dos anos 1950. Foi uma grande empreitada que uniu uma considerável quantidade de agentes da CIA e 3.000 colaboradores na tentativa de ganhar algum controle sobre a imprensa livre, alimentando alguns grupos de repórteres e de informação através de jornais em casa e no exterior para filtrar os tipos de histórias que iriam para o público. No seu auge, o programa incluía escritores para o New York Times, Newsweek, Time Magazine e entre as suas fileiras, e foi dito ter uma influência significativa sobre cerca de 25 jornais de grande circulação. O programa teve um grande impacto no exterior, bem como teve uma função importante, ajudando a influenciar a opinião pública na corrida para a eventual derrubada do presidente esquerdista da Guatemala.A operação Mockingbird continuou a ter um grande efeito na mídia mundial ao longo dos anos 50, e foi até os anos 60 quando uma série de relatos de jornalistas investigativos do programa trouxe à luz. ”

    http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%B5es_de_mudan%C3%A7as_de_regimes_patrocinadas_pela_CIA

    modelar e influenciar as mentes e os corações do povo…manipular o discurso público através da grande mídia se constitui de fato atualmente, o principal meio empregado para se projetar poder global…

    a informação é um elemento-chave em qualquer estratégia atual de projeção de poder global… movimentações eficazes desenvolvem seus planos ao redor de uma campanha de comunicações estratégicas elaborada com o objetivo de alterar a visão que seus inimigos têm do mundo….a estratégia do Hezbollah é um excelente exemplo…..durante os combates seu enfoque não era causar danos a
    Israel mas garantir que seria percebido como um desafio ao mais poderoso exército no Oriente Médio…..portanto foi crucialmente importante o
    fato de que o Hezbollah lançou no último dia de guerra tantos foguetes quantos no primeiro dia…..eles sabem que foguetes de 122 mm são notoriamente imprecisos e causam pouco dano mas são porém altamente visíveis….. a presença destes
    “provava” que os poderosos Exército e Força Aérea Israelenses não haviam conseguido causar sérios danos ao Hezbollah….enquanto o ocidente ainda organizava conferências para fazer promessas de futura ajuda financeira representantes do Hezbollah já estavam nas ruas com dinheiro em espécie e assistência física…..Hezbollah agiu conquistando enorme prestígio
    ao fazê-lo….

  10. meios de superfície não se constituem as únicas formas de se projetar poder militar global…os eua por ex veem desenvolvendo um conceito de “relâmpago global”….o Prompt Global Strike(Ataque Global Instantâneo) programa desenvolvido pelos eua constitui um conjunto de medidas visando a modernização de armamentos estratégicos convencionais existentes e a criação de outros tantos não nucleares…. no primeiro caso, se trata, sobretudo, de mísseis balísticos intercontinentais de todos os tipos, munidos de cargas convencionais….algumas projeções iniciadas pressupõem a criação de mísseis de cruzeiro hipersônicos e drones estratosféricos, também hipersônicos….a combinação de sistemas modernos de teleguiamento com as velocidades hipersônicas deverá garantir a realização da meta principal…a possibilidade de desferir um golpe em qualquer ponto da Terra uma hora após a respectiva ordem….

    é óbvio que vencer os eua por meios convencionais é quase inexequível….a potência das Forças Armadas estadunidenses é muito grande…. não pode ser contida por meios convencionais….por isso a Rússia deverá garantir a soberania e a segurança nacional mediante as armas nucleares…..

    os eua desenvolvem laseres de combate baseados em navios a fim de lutar contra mísseis….a China em resposta empenha-se em criar armas análogas…os eua estudam a questão de criação de laseres baseados no espaço a fim de lutar contra mísseis balísticos e a China faz o mesmo..por enquanto a China está um pouco atrás mas este “um pouco” será compensado logo nos próximos anos..não se manterá por muito tempo…a China já pode destruir satélites em órbitas baixas..portanto…não se pode excluir que a China obtenha sistemas capazes de neutralizar os satélites do eventual adversário com laseres ou outros dispositivos miniaturados que ofuscam ….a China prepara-se ativamente a luta no espaço…A Rússia e a China podem perfeitamente desenvolver estas armas utilizando tanto sistemas cinéticos como sistemas na base de laseres…num futuro próximo a China terá condições de bloquear o agrupamento espacial dos eua…

    O que a China anda tramando:

    A China realizou um ensaio em voo de um veículo hipersônico lançador de mísseis capaz de penetrar qualquer sistema de defesa com ogivas nucleares, de acordo com o Pentágono.

    Um veículo planador hipersônico (HGV, na sigla em inglês para hypersonic glide vehicle), apelidado de “Wu-14″ pelos Estados Unidos, foi detectado voando a 10 vezes a velocidade do som durante um voo de teste sobre a China na quinta-feira (9), segundo relato de um funcionário do Pentágono ao jornal online Washington Free Beacon (WFB).

    Um porta-voz do Pentágono confirmou posteriormente a informação, mas não quis dar mais detalhes. “Nós monitoramos rotineiramente as atividades de defesa estrangeiras e estamos cientes do teste”, disse o porta-voz do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, o tenente-coronel Jeffery Pool, ao WFB. Peritos militares chineses comemoraram o teste no dia 14 como um avanço. A China agora é o segundo país depois dos EUA a testar com sucesso um veículo lançador hipersônico capaz de transportar ogivas nucleares a uma velocidade acima de Mach 10.

    Uma arma como essa é vista, há tempos, por especialistas, como um divisor de águas em segurança, porque pode atingir um alvo antes que qualquer dos atuais sistemas de defesa antimísseis possa reagir. Uma vez implantado, poderia aumentar significativamente a força estratégica e convencional de mísseis da China.

    • o risco de uma aniquilação mutua assegurada por meio das armas nucleares condicionou uma contenção nos comportamentos…. contudo, os programas que os eua veem desenvolvendo nas últimas décadas como a defesa global antimísseis assim como os programas relacionados com a criação do potencial para um ataque global imediato com forças convencionais, mina a estabilidade estratégica e torna imprevisível o posterior desenvolvimento da situação…..mais do que vivemos uma nova guerra fria hoje…..

      • embora os planos realizados hoje pelos eua não representem ameaça direta para as forças de dissuasão nuclear russas o aperfeiçoamento do sistema de DAM pode criar tal perigo no futuro ainda mais em combinação com o desenvolvimento dos restantes componentes da máquina militar estadunidense….trata-se em primeiro lugar de aperfeiçoamento futuro de sistemas de DAM e de meios de ataque não nuclear de alta precisão….tal ameaça torna-se real com um aperfeiçoamento paralelo do sistema de DAM e do programa Prompt Global Strike (Ataque Global Imediato) que prevê desenvolver meios combativos não tripulados de alta precisão hipersônicos para garantir a possibilidade de atacar quaisquer alvos no território da Terra num período de uma hora….a conjugação do potencial nuclear dos eua de novos armamentos não nucleares estratégicos e do sistema de defesa antimíssil pode criar uma situação em que os eua possam efetuar o primeiro golpe nuclear desarmador e destruir os restantes foguetes com a ajuda de seus meios de defesa antimíssil….tal desenvolvimento dos acontecimentos é inaceitável para a Rússia….a manutenção da paridade estratégica exige que o país desenvolva suas forças armadas….. sobretudo de dissuasão nuclear e de defesa aeroespacial…..contudo, o desdobramento de novos sistemas móveis de misseis tipo Yars, os esforços de aperfeiçoar o foguete Bulava e seus portadores, submarinos do projeto Borei e crescentes volumes de aquisição de sistemas contemporâneos de DAA e de DAM permitem esperar que a paridade se mantenha….os sistemas móveis e submarinos protegidos a partir do ar são menos vulneráveis que os foguetes subterrâneos e a imprevisibilidade da posição de lançamento agava o funcionamento do sistema de DAM numa guerra militar hipotética tornando insensata a aspiração à superioridade militar-técnica….

  11. Empire Putin -Hmm, artigos mais parvas que eu não vi, eu não sei quem o escreveu, provavelmente, um dos idiotas ocidentais que querem guerra

    Com base em petróleo e gás – sim, este é um problema existe, mas não é crítica, ao contrário de outros países árabes, ou que não têm a sua própria produção de alta tecnologia, e sua escola de produção

    Se compararmos 90s Rússia quando ele realmente não funcionou produção e viveu na pobreza com a venda de empresas norte-americanas no barato seu resurysy sim Volta foi uma crise

    Apenas a Rússia é muito diferente agora visto o nível de vida da população

    poslndnee e nós não precisamos de dezenas de chsamoletov porque nós não vamos atacar ninguém, ea maior parte da fronteira russa corre ao longo da terra
    ____________

    Empire Putin -hmm, sillier articles I have not seen, I do not know who wrote it, probably one of the Western idiots who wants to war

    Based on oil and gas – yes this is a problem exists, but it is not critical, unlike other Arab countries, or who do not have their own high-tech production, and its production school

    If we compare Russia 90s when it really did not work production and lived in poverty by selling US companies on the cheap his resurysy yes Volta it was a crisis

    Only Russia is quite different now seen the standard of living of the population

    poslndnee and we do not need dozens of chsamoletov because we are not going to attack anyone, and most of the Russian border runs along the land

  12. Sério

    O Da Lua é o exemplo excelso de perfeito tapado “gado”

    Qualquer matéria do voz da russia ele critica e coloca sob suspeição

    Ai, ele indica um texto TOSCO igual a ele, de um panfleto tendencioso e imoral como a Veja e ainda acha que abala

    Ahhhhhhh

    VAI TRABALHAR DA LUA

    • Que desilusão quando o texto “tosco”fala as verdades que tanto lhe incomodam né meu caro macaco do efeito doppler da rebimboca da parafuseta? Já pulou muito na jaula? Certamente já está enfiando o dedo no C* e cheirando de tão nervoso né?…

      E sim, os textos da Voz da Rússia são todos suspeitos e tendenciosos. Acustume-se com isso que dói menos

  13. Maquina ( 27 de dezembro de 2014 at 23:00 ),

    O dia em que vermos o poderio americano e russo a plena carga, será o dia mais sombrio da história da raça humana… Como já disse antes: na prática, não haverá vencedores ( quer no aspecto convencional ou nuclear )… O caos econômico gerado por uma guerra assim simplesmente mergulhará o mundo numa idade das trevas… Mesmo que os americanos obtenham a vantagem no campo militar ( como a tem de fato ), não haverá o que realmente conquistar, pois as principais economias do globo estarão em ruínas… Em suma, ambos perdem; e muito… Todas as economias do mundo passam pelos EUA e Europa ( da qual a Russia é dependente para escoar seus bens e serviços ). Portanto, qualquer dano a eles, é um dano ao mundo, pois resultará em um efeito dominó que prejudicará todas as economias ascendentes, incluindo Russia e China… E a Russia de hoje necessita da Europa para crescer, posto que não há outros países/regiões que possam substitui-la como mercado consumidor no curto prazo…

    Quanto a China… Se um dia EUA e Russia entrarem em guerra, tudo o que ela provavelmente fará é cruzar os dedos… Não poderá se intrometer sob pena de ser aniquilada; e mesmo que fique neutra, sabe que não restará muito da economia global para tirar proveito… Mais fácil ela tentar agir como agente de pressão para a paz.

    O poderio convencional é a defesa dos interesses além mar… O que se aplica aos EUA, portanto, se aplica a Russia, China e outros…

    As armas desenvolvidas por ambos os lados não visam países em si, mas sistemas de defesa… O atual desenvolvimento das armas de ataque visam contrapor as defesas oriundas do inicio dos anos 2000. Assim sendo, armas como o F-35, visam contrapor-se a armas como Pantsir, Buk, TORM2, S-300 e similares.

    ( 28 de dezembro de 2014 at 3:37 ):

    O controle econômico realmente pode ser usado como uma forma de persuasão. Contudo, ele funciona somente até o nível de dependência de determinado país das economias que o cercam…

    ( 28 de dezembro de 2014 at 5:09 ):

    Sim. Essa é, de fato, a nova fronteira… Creio que a maior aposta seriam armas de energia cinética de grande poderio, que podem ser lançadas a grande distância e atacar diretamente centros econômicos vitais e com grande precisão.

    http://www.planobrazil.com/darpa-divulga-foto-de-tecnologia-de-novo-missil-militar/

    Mas mesmo elas ainda podem ser enquadradas como armas de destruição em massa, dependendo do tipo/poderio alcançado. E assim, mesmo que não sejam nucleares, isso não diminuiria a letalidade e a consequente moralidade em sua utilização.

    Quanto a ICBMs convencionais, fica a dúvida de alguém vai saber diferenciar isso de um ataque nuclear em um primeiro momento…

    No mais, tudo é questão de custo/benefício. Evidente que alvos que exijam tempo mínimo de reação serão contemplados por esses sistemas hipersônicos ou cinéticos. Mas em se tratando de projeção de força real, isso somente se dará com uma força capaz de conquistar; o que significa soldados no chão, vindos do mar…

    Texto interessante: http://www.planobrazil.com/a-guerra-do-futuro-nao-tera-vencedores/

  14. Antes de mais nada respeito a perspectiva alheia apesar de discordar da ótica apresentada no texto.
    A Rússia hoje está enfrentando o que se chama de consequência por ter criado laços comerciais com a Europa em demasia, que me perdoem os editores, se tornaram escravos de sexo dos EUA,e breve,se tornará capacho da industria norte americana, claro, apontar a parte ruim e potencializa-la é importante pra tentar enfraquecer a imagem do inimigo, e faz parte da doutrina Holywoodiana para controlar as idéias e pensamentos da massa, por isso argumentos tão defasados, oriundos de uma falta de realidade que permeia o ridículo, mas…vamos começar.
    A Rússia tem hoje um centro industrial alvo de muitas industrias ocidentais, e digo não só no setor bélico, mas em muitos de muitos setores, simplesmente por estarem a frente em diversos aspectos, e quem atua na área da engenharia como eu é conhecedor que eles estão na ponta das tecnologias de polímeros e compósitos de diversos tipos, e já estão substituindo metais por materiais de causar inveja a qualquer país do mundo, sendo essa a tecnologia de estrutura de produção do futuro, o que lhes garante estarem a frente de muitos países. Tecnologia espacial chega ser enfadonho citar que até os EUA são dependentes de motores e outras peças mais, devido ao avanço no custo x benefício das tecnologias russas e a segurança de sucesso que elas possuem, além claro de três enormes potências globais (Brasil, India e China) já estão criando acordos na área com a Russia para desfrutarem de seus avanços (vale lembrar que nenhum desses países desejou fazer os mesmos acordos com os EUA dessa envergadura, inclusive o Brasil negou um acordo semelhante).
    Poderia citar cada um dos diversos setores que a Russia é dominante, ou no mínimo, na ponta da concorrência, que deixa claro onde quero chegar…A Russia vai se erguer, é questão de tempo, seu mercado vai se diversificar, seus clientes e fornecedores hão de mudar, aliás, isso já começou, e analistas de todo o planeta já enxergam sua ascendência econômica, alguns analistas norte americanos já dizem que valerá apena investir cada dólar possível (rsrs) no mercado de tecnologias da Russia, pois terá ganhos astronômicos em um futuro breve, posições geopolíticas vão ser alteradas.
    Vocês se lembram quando eu disse que a Inglaterra pagaria por sua conduta na Ucrânia? lembra que pedi para vcs se lembrarem de que a Russia pagaria por essa ousadia ? pois bem, acaba de sair a notícia, A RUSSIA VAI FORNECER CAÇAS PARA A ARGENTINA, 12 CAÇAS BOMBARDEIOS SU-24 M2, que são os mais avançados desta classe de Su-24’s, e serão fornecidos para preparar a a FAA no modo de caça russo, e prepará-los para vetores superiores….a brincadeira só começou caros sobrinhos do Tio Sam, e muitos não terão fichas para pagar a dívida que criaram com a Russia, infelizmente a ezquizofrenia norte americana os prende numa realidade alternativa alinhada a guerra fria, e por tal tolice pagarão, aguardem…”quem não tem teto de Malvinas que atire a primeira Ucrânia”

    • Você realmente acha que os argentinos terão condições de manter esses 12 Su-24 operacionais? Pode escrever que no auge eles terão, se muito, 4 ou 5 aeronaves prontas para o vôo. E a resposta é simples: se os argentinos não conseguem manter três dúzias de A-4, que são aeronaves bem mais simples e com grande fartura de peças no mercado, voando, como farão para manter esses Su-24, que são aeronaves muito mais complexas e caras.

      No mais, você realmente acha que os russos vão preparar e bancar os súditos da Senhora K para uma invasão das Falklands? muito otimista você….

      Quanto aos produtos russos, seus jatos comerciais conseguem rivalizar com Boeing, Airbus, Embraer e Bombardier? Seus carros rivalizam com os da Toyota, Honda, Fiat, Hyundai, Ford e GM? Os bens de consumo locais são equivalentes aos produzidos no Ocidente? Eles conseguem produzir computadores da qualidade dos da Apple? Pois então, como se vê os russos ainda estão nesse campo muito atrás do ocidente.

      Por fim, quanto a questão dos compositos e outros, cabe lembrar que a nação que mais investe em ciência e tecnologia são os EUA ou seja, onde os russos chegaram os americanos inevitavelmente chegarão…

      • Caro HMS, os setores de eletrônicos e automobilistico não são o forte da Russia, em momento nenhum disse isso, apesar de que empresas chinesas podem suprir essa carencia com folga, isso já comprovado em dados. Quanto aos EUA investirem em tecnologia e alcançar vitórias, ok, concordo em parte, mas lhe garanto, setores como o de polímeros inteligentes ( classe lançada pelos russos ), compósitos e afins os russos já demonstraram que estão avançadíssimos, a ponto de países como Japão e China estarem tentando criar laços na coprodução de tais materiais, que representam o futuro da industria de base.
        HMS, a Argentina por si só nunca pode fazer muita coisa, mas isso devido a bloqueios por parte de seus rivais, agora vc tem que considerar que os russos e chineses estão investindo na Argentina, e isso com certeza representará uma mudança no modo como a Argentina lidará com sua FA’s. Mas claro, o propósito de meu comentario é esclarecer que a Russia não sucumbirá, isso é uma possibilidade infima, e não disse que a Russia superará em tudo os EUA ou qualquer outro país, mas por certo mudanças inovadoras surgirão, e por certo, eles se reerguerão reajustando sua economia. Sds

  15. Infelizmente eu só conheço duas famílias russas, uma que se mudou para os EUA há quase 20 anos e outra que mudou-se para o Brasil em 2001. Eu gostaria que um deles lessem a notícia e comentassem depois, seria um comentário mais realista, eu acredito. Mas não creio que eles se interessariam em ler ou comentar.
    Mas eu consegui muita informação sobre o que eu procurava sobre a Rússia ( e de outros países também), através do Google Street.
    Passeando virtualmente pelas ruas dá para se aprender muita coisa sobre o país. Arquitetura, estruturas de transporte, hospitais, hábitos de higiene, etc.

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