Sugestão: Dragão Vermelho-Taiwan
Tradução e adaptação: E.M.Pinto
J-20 o sustentáculo da superioridade aérea cchinesa
Este foi um ano particularmente agitado para PLAAF Força Aérea do Exército da Libertação do Povo) quando se olha para o progresso dos vários novos projetos aeronáuticos em vigência. Consenso geral? o mais notável certamente é o programa J-20, mas este foi apenas um dos grandes avanços galgados pela atual pujante industria aeronáutica chinesa.
Para alguns críticos, o programa J 20 parece estar atrasado em relação por exemplo ao projeto russo T-50 PAK FA. Havia um monte de perguntas sobre quando o terceiro protótipo partiria para voo. Anteriormente, vimos o surgimento de um protótipo fortemente modificado a aeronave Nº2011, que voou pela primeira vez em março. Este protótipo realmente marcou a transição do projeto desde a fase de demonstração de conceito de pré-produção para a fase de engenharia. O próximo protótipo Nº2012 apareceu em julho e teve seu vôo inaugural perto do final do mês.
Mais recentemente, o protótipo Nº2013 e 2015 apareceram em rápida sucessão no mês passado e tiveram seus primeiros vôos confirmados logo em seguida.
Estes dois protótipos foram logo diferenciados pela remoção do habitual tubo pitot. Especulações surgem agora quanto aos protótipos Nº2016 e 2017 que segundo algumas fontes devem juntar-se brevemente aos demais protótipos na campanha de ensaios de testes de voo.
A rápida sucessão destes protótipos, indicam que o J-20 pode ter evoluído para a fase de pré-produção. No passado os protótipos do caça americano F-22, apresentou nove protótipos em voo dos quais, o nono fez seu primeiro voo apenas cinco anos após a primeira aeronave. Então, parece que o J-20 se enverada em um programa de testes de voo mais agressivo. Sabemos que já existe um banco de testes para o radar do J-20 e possivelmente outros aviônicos.
Assim, no próximo ano, devemos ver mais dos imputes de bancada saindo e sendo transferidos para as aeronaves de avaliação do programa de testes de voo. Em algum momento, poderemos ver os protótipos do J-20 utilizando as opções de motores domésticos e aeronaves sendo entregues as unidades de formação para o desenvolvimento de táticas e testes de envelopes de voos.
Mas há um monte de itens que realmente não podem ser testas por completo até que ao motor WS-15 se torne disponível. Apesar de todo o rápido progresso alcançado pela CAC no ano passado, não está claro o que eles vão fazer com o problema de motor. Os primeiros J-20 de série provavelmente vão usar um motor de mais fraca potência até que o WS15 esteja desenvolvido e homologado para o caça.
J-31 o futuro da aviação naval?
O outro projeto que recebeu muita atenção este ano foi do FC-31, especialmente a quando da sua apresentação no Zhuhai Air Show 2014 . Pelo que temos visto, ainda está em fase de demonstrador conceitual, à espera de ser obtido pelo PLA.
O protótipo Nº31001, foi apresentado ao público, porém isto indica que o programa está ainda muito atrasado em relação ao programa J-20. A PLAAF pode optar por uma doutrina Hi-Lo onde o J-20 e o FC-31 se enquadrariam bem, ou ainda, o par J-20 e alguma variante modificada do J-10.
A próxima geração de aeronaves navais baseadas em porta aviões pode ser contemplada com uma variante naval do FC-31 ou algo completamente diferente. Neste ponto, esta aeronave pode se parecer com FC-31 porém certamente contará com muitas mudanças em relação ao Nº31001. Eles provavelmente terão que usar motores russos ou uma variante da turbina WS-15.
J-10 o hoje e amanhã
O programa J-10 alcançou importantes progressos no final deste ano, porém é de longe o mais ativo da PLAAF. A Produção e entrega do J-10A continuou até este ano. J-10B produção finalmente começou no final do ano passado depois de um período de testes de voo muito longo, mas o nível de produção este ano tem sido bastante elevada. Mais recentemente, a 48 J-10B saiu.
O ano de 2014 assistiu a formação da primeira brigada completa de caças J-10B e a formação do primeiro esquadrão agressor. Um segundo regimento/brigada também será formado pelos vetores de produção deste ano. Porém em 2014 vimos também um J-10B com o número de fábrica 201 que saiu no final do ano passado com algumas pequenas alterações em relação aos do primeiro lote. Os chineses têm especulado que esta é a primeira variante de J-10C, a grande especulação é que o J-10C utilizará o radar AESA (em oposição ao PESA do J-10B) e aviônica é melhorada em comparação com o J-10B.
Não é certo que se trata de uma nova variante, mas parece que esta aeronave particular, passou por mais testes de voo do que uma aeronave de produção habitual. Assim, o segundo lote vai certamente ser diferente do primeiro lote. Este segundo lote deve ser a primeira aeronave da PLAAF a ser equipada com o radar AESA.
J-11, 15 e 16
Nós não veremos muitos movimentos em relação aos flankers este ano. Parece que mais um regimento de caças J-11B entrou em serviço ativo, mas os projetos J-15 e J-16 projeto não parecem se mover muito. Há especulações de que um ou ambos os programas podem estar à espera de uma variante melhorada do motor WS-10.
Cargueiros e alerta aéreo antecipado em 2014
Sem dúvida o mais estratégico programa da China o Cargueiro Y-20 parece caminhar bem, embora a sua motorização definitiva ainda aguarda o desenvolvimento e a homologação. Fora isso, vimos um monte de Y-20 do programa neste ano, especialmente no Zhuhai airshow. Parece que os testes de voo estão indo muito bem e a aeronave é suscetível de se juntar a serviço em um par de anos. Outra vedete destacável tem sido a plataforma Y-9 que alcançou a produção e continuou junto com aeronaves de diferentes missões especiais utilizando a sua estrutura. neste ano novas imagens do secretíssimo KJ-500 pudera ser vistas exibindo um perfil mais alto do suporte do radar AESA instalado no domo.
Uma foto recente de satélite mostraou 3 KJ-500 no aeródromo da SAC. O grande desafio para a indústria de aviação da China é ser capaz de construir mais dessas fuselagens Y-9, Y-20 e outra de transporte para apoiar várias operações PLAAF. Atualmente a PLAAF ainda está contando com os IL-76/78 de séries para a estrutura de transporte e reabastecimento aéreo.
Tal como acontece com todos os outros shows aéreos, recentes Zhuhai 2014, mostrou ao mundo inúmeros UAV, exibindo mísseis. O projeto GJ-1 wingLoong finalmente se juntou ao serviço este ano e participou de exercícios simulados de uma missão de paz em 2014, após anos de exposição em várias feiras de defesa e acordos de exportação para Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita o UCAV chinês entra em produção seriada para o PLAAF. Os próximos grandes projetos de UAV / UCAV a serem observados são XiangLong e Lijian.
Portanto, este foi definitivamente um ano mais agitado para PLAAF que no último par de anos, nos criava dificuldades em escrever os comentários sobre “avanços” na aviação de combate chinesa. Eu realmente não falo sobre o projeto de helicóptero, até porque o progresso no Z-18 foram na maior parte cobertas por uma extensa revisão do projeto.
Para o próximo ano, eu diria que o progresso contínuo do J-20/31 serão os itens mais destacáveis. Mas para mim, o segundo lote do J-10B / C e a indução do J-16 serão igualmente tão interessantes quanto. Eles serão os principais peso pesados da PLAAF para o próximo par de anos.
Realmente um ano significativo para a China… também para a Argentina como eu comentei com uma amiga minha, contrariando tudo de ruim que aconteceu por lá este ano!
Em 2014 eles assistiram o Brasil perder de 7 a 1, em casa, e ainda ganharam um Papa! Sem dúvida foi um ano incrível pra eles também!
Pro Brasil também foi… mas de cabeça pra baixo! 🙁
2014 – O ano em que o povo brasileiro derrotou os interesses alienígenas, os rentistas e privatistas, a mídia corporativa familiar e os interesses oligárquicos na mais sórdida campanha já realizada pela direita golpista. Um ano de gigantesca vitória para o povo brasileiro, naquilo que realmente lhe interessa.
Maurão, um ano em que vimos os Mensaleiros serem condenados e depois perdoados.
O ano que não vimos as obras da copa terminarem, e ainda não terminaram.
O ano em que ficamos sabemos que a Fifa queria só 8 estádios (então quem estaria interessado em outros 4? Onde há verba, há roubos).
O ano em que veio a tona a realidade de que nossa maior empresa está quebrada e saqueada.
O ano em que tomamos um chucrute histórico em pleno Maracanã.
Ano em que os Palmerenses, Sãopaulinos, Flamenguistas, Botafoguenses e até quem odeia futebol pagou pelo estádio do Lula, quero dizer, do time do Lula. Superfaturado, claro. Alías, dizem que ficará pronto até abril.
Ano em que tudo foi deixado para depois da eleição, para que se garantisse a continuidade do atual regime.
Mas teve coisa boa também. 2014 será o ano marcado abertura que fará de Cuba o novo parceiro comercial do Yankes, e tudo indica que a Ilha Paraíso sairá do século passado, finalmente.
Para nós, resta-nos mais quatros anus pela frente.