“Consideramos conveniente qualquer variante do desenrolar de acontecimentos em torno dos Mistral. Estamos aguardando a decisão da França, não importa se ela vem em 31 de dezembro de 2014 ou em 1 de janeiro de 2015”, disse ele aos jornalistas.
A França devia entregar o primeiro destes navios de desembarque (batizado de Vladivostok) em 14 de novembro, mas a belonave não foi entregue até hoje e não se sabe quando é que isso acontecerá.
O presidente da França François Hollande declarou que tinha tomado a decisão de suspender a fornecimento do porta-helicópteros Vladivostok por causa da situação na Ucrânia. A Rússia declarou, por sua vez, que espera os navios ou a devolução do dinheiro. Borisov revelou à agência RIA Novosti que a Federação da Rússia vai aguardar a decisão final de Paris e proceder “de maneira civilizada” em conformidade com as condições do contrato.
Se a Russia for uma país sério certamente existe cláusula contratual com multa no caso de atraso na entrega, também no caso de não entrega, então, estão com a faca e o queijo na mão, só esperar o melhor momento para banquetear, já que o anfitrião que vai pagar a conta é a França, ou ela vai dar calote?
A Rússia teria direito ao dobro do valor do contrato rompido, mesmo se for um exagero, o valor da multa serviria para a Rússia construir seus próprios Mistral e ainda sobrava uma grana, com o conhecimento já adquirido, que é pouco, mas estamos falando do país que constróis os melhores submarinos do mundo, portanto A Rússia não é nenhum Paraguai, que nunca seria capaz de absorver tecnologia.
Mesmo que os russos conseguissem absorver alguma coisa dos Mistral, ainda seriam anos até que se interpretasse a tecnologia ao nível de torna-la algo utilizável. E vale dizer que os russos nunca construíram nada que fosse sequer similar a um navio LHD como o Mistral.
Me arrisco a dizer que se os russos começassem a pensar em algo similar a um Mistral hoje, somente o teriam operacional por volta de 2023, e olhe lá…
A Russia declara que qualquer prazer os diverte. Será que a França está preparada para essa determinação?