Mísseis Táticos: Rússia apresenta as três principais novidades

Imagem meramente ilustrativa

Nos últimos três anos, a Corporação de Mísseis Táticos colocou ao serviço das Forças Armadas quase uma dezena de novos artigos, incluindo mísseis de longo alcance.

A principal novidade da indústria de defesa da Rússia é o míssil de cruzeiro Kh-35UE Uran. A particularidade do Kh-35 está na sua cabeça única, com orientação automática imune à interferência dos radares do adversário. Ele opera em dois regimes: ativo, quando o míssil liga por uma fração de segundo a cabeça de orientação automática para procurar o alvo; e passivo, quando, para detectar o alvo, o seu sistema não faz a varredura do espaço mas, pelo contrário, capta os impulsos emitidos por aquele. Esta propriedade interessou muito aos norte-americanos, que quiseram até mesmo comprar a cabeça de orientação automática do Kh-35 para os seus mísseis antinavios Harpoon.

Kh-35UE Uran

O Kh-35 ataca o alvo a uma altura de cerca de 3 metros acima do nível do mar, ou seja, abaixou do convés do navio, o que torna difícil de ser detectado pelos radares. Uma vez que todos os sistemas de defesa antiaérea do navio operam na sua parte superior, mesmo quando detectado visualmente, o Kh-35 não é fácil de abater.

Esses mísseis podem ser instalados em navios ou integrados em sistemas de defesa costeira Bal. Cada um destes sistemas é formado por dois veículos de comando, 4 lançadores, cada um com capacidade para 8 mísseis, e 4 viaturas de apoio com 32 mísseis para segundo lançamento. Por suas especificações, o sistema cobre até 350 km da costa. Em poucos minutos ele fica posicionado, detecta o alvo e faz o ataque. Atualmente não tem nenhum sistema de defesa antiaéreo capaz de interceptar 32 mísseis de cruzeiro de baixa altitude.

Kh-31PM

Outra novidade é o Kh-31PM, igualmente conhecido dos marinheiros americanos. O míssil Kh-31 foi comprado à Rússia pela Marinha dos EUA no início dos anos 90 como míssil-alvo para trabalhar sistemas de defesa antiaérea naval. Com a sua ajuda, os norte-americanos tentaram aprender a abater os mísseis antinavios chineses 3M-54 Moskit de fabricação russa. Por sua velocidade superior a 2,8 Ma e grande poder de destruição, no Ocidente o Moskit é chamado de Sunburn (queimadura solar). Atualmente não tem nenhum navio de guerra que consiga se desviar da sua “queimadura”. O Kh-31 é muito parecido com o Moskit, mas é menor e mais barato que ele. Foi especialmente concebido para destruir alvos na superfície do mar, radares e sistemas de mísseis antiaéreos do tipo Patriot. Pode ser usado com todos os tipos de caças e bombardeiros russos.

O novo Kh-31PM tem um alcance superior a 260 km, um novo sistema de orientação e motor atualizado, o que torna o seu voo ainda mais imprevisível e mortal para o inimigo. Este míssil tem uma cabeça de orientação de banda larga que pode ser utilizada para combater praticamente todos os sistemas de defesa antiaérea. Os mísseis antigos vinham instalados com cabeças seletivas, que podiam ser usadas apenas contra um tipo de sistema.

3M-55 Yakhont

Talvez o mais impressionante dos sistemas seja o míssil de cruzeiro 3M-55 Yakhont, que serviu de base para a criação do míssil russo-indiano BrahMos. No sistema de inteligência artificial, a especificidade destes mísseis é compatível à do ser humano, que permite atuar contra um navio isolado seguindo o princípio de “um míssil – um navio”, ou “em bando”, contra um grupo de embarcações. Os próprios mísseis distribuem e classificam os alvos segundo a sua importância, escolhem a tática de ataque e o plano de sua execução.

Para excluir erros na escolha da manobra e do ataque ao alvo pretendido, o computador de bordo do míssil antinavios vem incorporado com retratos eletrônicos de todas as atuais classes de navios existentes. E não se trata apenas do tamanho e contorno da superestrutura, mas também informações sobre os diferentes campos de força eletromagnéticos e outros exclusivos específicos do tipo de navio concreto. Além disso, o computador possui informação puramente tática como, por exemplo, o tipo de posicionamento relativo dos navios, permitindo assim ao míssil determinar se o que tem pela frente é um comboio naval, uma esquadra de porta-aviões ou um grupo anfíbio e, com desse modo, atacar o alvo principal.

Também no computador de bordo existem dados para contra-atacar os meios de guerra eletrônica do inimigo, que conseguem criar interferência no sistema e desviar os mísseis do alvo, e táticas de evasão ao fogo dos meios de defesa antiaérea. Segundo os construtores, após o lançamento os próprios mísseis é que decidem quais deles irão atacar o alvo e quais irão apenas simular o ataque, desviando para si os sistemas de defesa antiaérea do inimigo. Depois de destruir o alvo principal do grupo naval, os restantes mísseis atacam os outros navios do grupo, estando excluída a possibilidade de dois mísseis atacarem o mesmo alvo.

No âmbito da modernização dos submarinos nucleares russos 949 do projeto Antey e dos cruzadores pesados de mísseis nucleares do projeto 1144 do tipo Orlan, se prevê que, em vez dos 24 mísseis “antigos” dos sistemas Granit, em cada um dos silos de míssil que se libertem serão colocados 3 contêineres com Yakhonts. Como resultado, a munição dos navios aumenta de 24 para 72 novos mísseis de cruzeiro supersônicos. De acordo com alguns dados, terá também sido com base no Yakhont que a Rússia desenvolveu o primeiro sistema de ataque hipersônico Zircon. Sua incorporação às Forças Armadas é esperada em 2015.

Fonte: Gazeta Russa

 

 

 

39 Comentários

  1. Definitivamente os caras não estão pra brincadeira… e tudo que eles pedem é que os deixem em paz… mas tem sempre um babaca querendo ditar a história deles, ou instalar mísseis perto de suas fronteiras!

    • Parece que a simples existência de um país altivo, independente e com meios para dizer-lhes NÃO já constitui, aos beligerantes estadunidenses, uma ofensa imperdoável. Acho que a política externa ingerente e predatória praticada pelos mesmos, alimentada pelo consumo frenético de que tanto se orgulham, nos levará provavelmente a uma III Guerra Mundial.

  2. Muito

    Pra desespero de muit gente, a Russia segue adiante na superação da crise dos anos 90 (que na cabeça de muita gente ainda não passou)

    • Lembrando da década de 90, como texto diz, os Kh-31 foram comprados como alvos de testes para a marinha americana, mas o alcance deles era tão abaixo do especificado pela propaganda russa que os americanos tiveram que reprojetar o motor e depois repassaram a tecnologia de volta à Rússia.

      Bill Clinton ajudou eles a saírem da década de noventa.

      • Faz o seguinte:

        Pede ajuda ao bill Clinton pra ver se ele te tira da década de 90 também…..

        Ou então vê se acorda do coma

        Já estamos em 2014

      • Faça melhor:

        Peça para os EUA invadir de vez a Ucrânia e colocar a Rússia no seu devido lugar! Já tem uma ano essa enrolação já. 😀

        Mas não peça pros EUA mandarem novamente o ultra poderoso Aégis pra lá não, senão vão passar vergonha novamente…rsrsrs!

        P.S – e só pra te lembrar: “Habemos papam” 😀

      • Pelo menos um míssil russo a gente sabe que funciona!!!!

        Pra que os americanos iriam invadir a Ucrânia se a Rússia já está falindo sozinha?

  3. É por isso que eu digo que você não esta aqui. Por ser bom e eficiente, eles não te querem aqui. Longe do Brasil, Arma bôobáa, Russo não prestam são comunistas, levianos, malditos. Porem sabem fazer o que o ocidente não quer para você (Brasil).

    • Generson,

      Existem no ocidente armas que também são extremamente interessantes.

      O míssil NSM, por exemplo. De baixa detectabilidade, seeker IIR ( virtualmente imune a contramedidas ) e uma assinatura térmica consideravelmente reduzida. É fabricado pela Kongsberg, a mesma que fabrica os mísseis Penguin ( comprado para os Seahawk da MB ). A nova variante, o JSM, terá alcance estendido, e muito provavelmente tornar-se-á o míssil de cruzeiro padrão a ser lançado do F-35.
      https://www.youtube.com/watch?v=AMowaZ3I90o
      https://www.youtube.com/watch?v=jspEovlEK-w

      O novo Exocet block III também promete ser um míssil excelente. Ganhou considerável alcance em relação a sua versão original, além de capacidade ar-solo.

      Há também o RBS-15 Mk.III, que é a ultima versão do míssil sueco RBS-15, que também incorpora um modo de prioridade de designação de alvos, além de ser capaz de executar manobras dissimuladas durante o voo.
      https://www.youtube.com/watch?v=JwIv_YcwbOU

      • Segundo o título, esse “strike” foi feito por um NSM http://bit.ly/1w0i8KV

        O chato é que se dá pra ver facilmente, certamente um CIWS conseguiria ter grandes chances de interceptá-lo!

        Ainda assim é um belo “hit”… lembremo-nos que, por doutrina, uma fragata Niterói merece pelo menos 2 Exocet, então esse aí mereceria de 2 a 4 NSM… numa situação de conflito real!

      • Mauro Lima,

        Obrigado pelas informações.

        A rigor, qualquer míssil pode ser interceptado por um CIWS, o que exige que diversos deles tenham que ser lançados em um ataque de saturação. Ataques de direções simultâneas também se tornam extremamente difíceis de serem combatidos.

        A questão principal que considero, é a distância na qual se dará a localização dos petardos. Um míssil como o NSM, que faz uso de uma cabeça de busca passiva, além de ter assinatura IR e RCS reduzidos, se torna algo extremamente difícil de ser localizado.

        O uso correto de ECM também pode “camuflar” a aproximação dos mísseis num primeiro momento.

      • Na verdade RR, um dos vídeos mostra um caça acompanhando toda a trajetória do míssil… isso mostra que, sendo subsônico, a lentidão dele é um ponto fraco mesmo… um sistema CIWS poderia abatê-los em sequência, caso eles não estejam sincronizados para chegar ao alvo no mesmo momento!

        Ainda assim, devido às suas outras qualidades, é uma arma poderosa e eficaz.

        Particularmente, eu sou fã dos equipamentos nórdicos… CB90, Skjold, Carl Gustav… embora sejam mais simples e baratos que muitos outros ocidentais, com grande investimento em mídia… os “vikings” primam pela capacidade de combate em pequenos pacotes, mas com DNA de guerreiros!

      • Generson,

        Se o amigo me permite a correção, nenhum dos petardos russos citados acima é hipersônico. Velocidades hipersônicas são aquelas acima de mach 5. Por tanto, eles são altamente supersônicos.

        Se nos mísseis que citei houverem componentes que não sejam dos países onde se fabrica, são coisa mínima… Creio que nenhum dos três de fato detem componentes críticos que não sejam de origem nos países onde são fabricados.

        A velocidade supersônica realmente pode ser considerada uma vantagem. Contudo, essa mesma característica pode apresentar consideráveis contratempos.

        Primeiramente, a grande velocidade se torna crítica para manobras executadas pelo míssil. Quanto mais próximo do alvo, menor o tempo em que se pode executar manobras. E como o míssil se aproxima em uma velocidade maior, isso significa que ele executará menos manobras. E no final, tanto vai fazer, pois ele terá que estar alinhado com o alvo na fase final… Nesse momento, o míssil ( supersônico ou não ) nada mais será que um ponto fixo no espaço para as defesas.

        A seguir, fazer de um míssil supersônico aumenta consideravelmente a assinatura IR do mesmo, podendo torna-lo detectável mesmo no horizonte radar ( o que já é possível com os sensores IR de hoje )… Mesmo considerando-se que a velocidade possa diminuir o tempo de reação, a elevada assinatura IR pode permitir que o míssil seja localizado a considerável distância; maior do que o seria se ele fosse subsônico.

        Enfim, a vantagem propiciada pela velocidade vai depender de diversos fatores… E seja como for, dada a possibilidade de interceptação de uma forma ou de outra, a melhor tática ainda é um ataque de saturação, independente do míssil ser ou não supersônico…

        A única grande vantagem que considero para a velocidade é a energia que ela proporciona ao míssil no impacto. Mesmo uma interceptação bem sucedida pode não evitar que fragmentos do míssil atinjam o navio, se ela se der a uma distância muito curta.

        Outra questão que considero também seria o custo desses mísseis… Um míssil supersônico certamente não é algo essencialmente barato…

      • Tem razão, por outro lado não afirmei que os da Rússia sejam hiper-sônicos, tão somente disse que o da Saab não o seja, por outro lado confundi-me, mas o senhor tem toda razão, peço, queira me desculpar pelo equivoco. Aproveitando há no arsenal Israelense o Popeye anti-naval com variadas configurações, dentre as ultimas a serem laçadas por navios e que poderia ser implementado para defesa costeira, procurarei um matéria do ano de 2007 em hebraico, referindo-se ao fato.

  4. Me impressionam os dados destas armas, se cumprirem o que prometem dá um caldo e tanto. Por favor Sr. Dilma, Sr. Amorim e comandantes da marinha, sedam as propostas Russas. Temos como comercializar com os mesmos. Quanto à manutenção temos gênios em eletrônica, mecânica, física e etc.

    • Se impressiona com qualquer coisa que vier da russia ou china , na realidade muitos possuem orgasmos por toda especie de penduricalhos que nao sejam produtos dos EUA , uma sugestao ,aproveitem e passem a boicotar a internet , cartoes de creditos e tratamentos e remedios desenvolvidos pelos odiados americanos , trate um provavel futuro cancer com uma benzedeira ou paje,kkkkkkkkkk ,eita turma baba ovo e entreguista !

      • Não meu caro, acho que o senhor se equivocou. Sou de opinião de que Amer., Ingleses e Franceses visão apropriarem das riquezas desta nação, pois os mesmos são culpados pelo estabelecimento desta estrutura política pela qual somos governados, poderia contar-lhes enumeras situações onde fica clara à atuação do trio, não é desconsiderando os atributos inovadores e sua expertises para captarem inventos e conhecimento, agregando mentes inteligentes dos quatro cantos da terra em favor de seus propósitos, reconheço qualidades excepcionais em diversas áreas, incluindo na cultura, cinema musica (quanto à musica, sou fã do Rock, Heavy Metal, Jazz e dos instrumentos produzidos por tais. Meu motivo maior em apresso ao armamento Russo se dá em virtude das prioridades e oportunidades. Quanto ao míssil da Saab é quase certo dizer que extremamente eficiente incluindo as contras medidas ocidentais e sistemas (CIWS) em virtude de manobras evasivas e rápido processamento de informações de seu computador de bordo. Em outro poste (outro Blogue), compartilhei do desejo de podermos adquirir tal arma, o que mantenho até o presente, não descartando aquisição dos sistemas Russos.

  5. Um submarino nuclear classe Antey com 72 mísseis Yakhont a bordo é capaz de dizimar um grupo de batalha de porta aviões ou mesmo um grupo de prontidão anfíbio dos EUA sozinho… A velocidade hipersõnica, a sua característica de guiagem passiva na fase terminal imune a ECM, seu alcance estimado em cerca de 300 km, sua pesada ogiva com mais de 200 kg de alto explosivo e a grande quantidade de mísseis a bordo para um ataque em salvas visando saturar os sistemas defensivos tornam perfeitamente viável o cumprimento dessa tarefa.

    • Um OHIO com tomahanks e balisticos pode transferir a russia para outro estado ( estado gasoso) kkkkkkkkkk ,tambem sei contar piadas !

    • Caro Topol,

      Me permita uma correção: a velocidade de mach 2.5, que é a do Yakhount, não é hipersônica. A velocidade hipersônica se constitui em velocidades acima de mach 5.

      O alcance dessa arma pode ser bastante variável… Se for disparada de submarino, muito provavelmente irá adotar um perfil de voo mais baixo do que se fosse lançada por outros meios, o que reduzirá sobremaneira o alcance. Muito provavelmente, não chegaria a 150km nessas condições ( considerando que a variante lançada de submarino tenha as mesmas características das demais ).

      Sem sombra de dúvidas que o lançamento em salvas, visando saturar o sistemas defensivos, é a tática preferencial, mas aproximar-se a tão pouca distância de uma força tarefa para fazer o lançamento pode ser perigoso… Operando somente com sonares passivos, um submarino somente consegue obter uma assinatura sonora a, no máximo, 50 nm de um alvo, sendo assim obrigatório que ele chegue minimamente a essa distância para efetuar um ataque, o que seria bem dentro do circulo defensivo da frota… O submarino teria que ir devagar, e certamente deveria estar operando em uma profundidade limite para permitir o lançamento… E ha ainda um risco maior: no momento em que os mísseis emergirem, a posição do submarino fica evidente… Considerando que ele não poderá ir a parte alguma depressa ( se comparado com helicópteros e aeronaves ASW ), então poderia ver-se em posição extremamente vulnerável…

      Enfim, creio que o melhor é operar com mais de um submarino, permitindo lançamentos simultâneos de direções diversas. Dessa forma, garante-se maior provabilidade de êxito.

  6. Talvez fosse o caso de pesquisarem o desenvolvimento de mísseis de cruzeiro porta-mísseis, resolvendo o problema do perigo da aproximação (se é que já não estão trabalhando nisso).

  7. O míssil lançador, após o disparo dos secundários, poderia se comportar como uma isca ou lançar uma salva de iscas de saturação.

    • MarceloRJ,

      Em verdade, já há algo nesse sentido. Ele seria o MIRV, que é empregado em mísseis balísticos e que permite lançar várias ogivas simultaneamente contra diferentes alvos.

      Contudo, para mísseis de cruzeiro, fica a dúvida se vale conceito similar. Para ter um alcance efetivo e levar os misseis extras, temo que ele teria que ser muito grande. Assim sendo, poderia ser um petardo caro, e muito limitado quanto a plataformas para o seu lançamento… Adicione a isso o risco de ser interceptado, e pode ser que não compense o investimento.

      A rigor, os verdadeiros porta-mísseis já existem na forma dos bombardeiros estratégicos. Em que pese ser um conceito discutível quanto a obsolescência, ainda é bom o bastante para essa tarefa em específico.

      Particularmente, creio que o melhor caminho é manter a “artilharia” dispersa entre as aeronaves, minimizando o risco de que todos os mísseis sejam interceptados.

      De fato, o ataque de saturação lançado por diversas aeronaves ainda é o melhor meio de se garantir o sucesso de uma incursão missilística.

      Um ataque a uma posição bem defendida ou a uma força tarefa, certamente englobará uma salva de iscas aerolançadas, que precederá, ou será lançada simultaneamente, a salva de mísseis.

      Um exemplo desse raciocínio, e que é o modelo a ser seguido até aqui ( promete ser o modelo a ser seguido no futuro previsível ), é o que os israelenses fizeram no vale do Bekaa, em 1982, quando saturaram a defesa síria com iscas aerolançadas, permitindo que aeronaves tripuladas voassem em sua esteira sem serem atingidas.

      O uso massivo de ECM e armas anti-radiação completará a equação.

      Enfim, o emprego massivo de iscas aerolançadas creio ser o mais próximo de uma solução para o problema que propôs, e é o que vem sendo feito em conflitos modernos de grandes proporções. Entendo que para ser efetiva, a salva deve ser lançada antes que se entre no horizonte radar.

      Saudações!

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