China revela sistema de arma inédito no mundo

b611mrTradução e adaptação E.M.Pinto

China apresentou em sua recente feira militar  Zhuhai airshow o seu míssil tático B-611MR superfície-superfície, único no mundo para a sua função, o ataque anti-radiação. O míssil é instalado com um radar passivo de banda larga que o habilitá rastrear e destruir sistemas emissores de ondas eletromagnéticas.

A arma é única no gênero em altitude, velocidade, precisão e capacidade de manobra, bem como na capacidade de penetração. A sua trajetória não segue a tradicional hiperbólica, o míssil pode alterar verticalmente, de modo que é impossível predizer a sua órbita. Como resultado, é capaz de evitar a intercepção de qualquer sistema anti-míssil existente.

Além disso, o seu processo de lançamento é muito simples. É necessário apenas a aquisição de dados de sua meta para o seu computador e enviar o míssil mais ou menos sob a direção do alvo. Tal processo de lançamento rápido garante a surpresa do ataque e da segurança dos operadores de mísseis.

Fonte: Tienanmen

18 Comentários

  1. Tô falando que meios navais de superfície tá complicado faz tempo… na paz , em guera fria e policiamento ostensivo ainda dá, se esquentar é tudo coral artificial.

    • stadeu,

      Essa arma não é ameaça a navios, em primeira instância. Navios estarão sempre se movendo, de modo que será extremamente difícil para um míssil balístico tomar posição para ataque.

      • Esse míssil não será só anti radar ou anti bunker , apesar de dizer na matéria sobre sua capacidade de penetração, ele usará o radar do inimigo como busca, sua velocidade superará a mobilidade dos navios .
        Além disso é pura adivinhação, não há maiores dados sobre o míssil.

  2. E tem gente que jura, com o lero lero de sempre, que a China só tem capacidade de cópiar através da pirataria. Começam a mostrar a capacidade proporcional de inteligencia de seus bilhoes de cidadãos.

    • Deagol,

      Teoricamente, não há a necessidade do míssil localizar as emissões além do horizonte na sua fase inicial de voo.

      Radares de vigilância/aquisição normalmente são meios menos móveis, e estarão imóveis enquanto estiverem emitindo ( com raríssimas exceções, como o sistema de aquisição do Pantsir, que se move junto com ele ). Portanto, podem ser localizados por outros sistemas de vigilância eletrônica a grande distância ( aeronaves ELINT ). Com os sistemas hoje presentes, já é possível localizar a direção das emissões e até mesmo determinar a origem das mesmas. E os dados obtidos pela vigilância eletrônica são repassados a bateria, que executa o ataque, direcionando o míssil para o local da detecção.

      Contudo, custo a crer que esse míssil seja 100% imune a sistemas antimíssil. Mesmo que ele execute variações na sua trajetória durante boa parte da fase intermediária, penso que em algum momento dessa fase ele terá que manter-se estável para iniciar a descendente, posto que o acerto do radar requer uma trajetória precisa ( a menos que estejamos falando de uma ogiva com grande poder destrutivo, o que minimiza a necessidade de precisão absoluta ). Poderia, evidentemente, safar-se de sistemas antimíssil de primeira geração ( radio comandados e semi-ativos, em sua maioria ), mas fica a duvida se seria capaz de fazer o mesmo com o THAAD ( que possui um seeker ) e armas de energia dirigida.

      Aliás, sistemas de energia dirigida tornar-se-ão realidade até o fim dessa década, tornando virtualmente irrelevante o fato dessa arma manobrar, posto que sistemas de energia dirigida no solo irão interceptar essas armas justamente em sua fase final, isto é , quando estiverem estáveis em direção ao alvo. Outros sistemas, como o Patriot PAC-4, S-400 ( mísseis 48N6DM e 9M96 ), e outros que visam interceptar o míssil já na descendente, penso que também poderiam intercepta-lo…

      • Esse míssil sozinho, com certeza pode ser derrubado, só que chinês nenhum pensa assim, uma boa esquadrilha de caças fazendo ataque massivo e em salvas deste míssil e outros e sucessivamente ao longo de 24 horas ou mais … adeus esquadra.
        Apesar da matéria dizer que é superfície-superfície , o míssil será como o Brahmos e o Exocet, meios duplos e triplos de lançamento… claro.

        “””Tô falando que meios navais de superfície tá complicado faz tempo… na paz , em guera fria e policiamento ostensivo ainda dá, se esquentar é tudo coral artificial.”””

      • stadeu,

        Esse míssil, segundo o próprio texto, é específico para lidar com alvos que estejam emitindo ondas eletromagnéticas. No mais, a menos que esteja enganado, o perfil e o tamanho dele sugerem que seja um míssil balistíco, e assim não se destina a ser transportado por outros meios que não terrestres ( ou navais de grande tonelagem, mas não creio que seja caso ). O próprio texto sugere isso. Assim sendo, e considerando o tipo de cabeça de busca, é lógico supor que visa exclusivamente alvos em terra.

        A questão é que uma esquadra não irá se aproximar do litoral para executar qualquer ataque, em um primeiro momento de qualquer campanha… Qualquer esquadra respeitável estará a mais de mil quilometros da costa lançando misseis de cruzeiro de longo alcance ( o Tomahawk tem uma variante que vai a mais de 2000km… ).

        Aí, se houver alguma forma de revide, vai depender do alcance das armas, dos caças, etc.

        Se houver um porta-aviões na jogada, somente os caças podem não resolver. E se houver um bom sistema de proteção, então somente um verdadeiro ataque de saturação, bastante pesado, para resolver. Enfim, estou falando de dezenas de aeronaves atacando ao mesmo tempo, portando dezenas de mísseis…

        Só a titulo de curiosidade, os chineses possuem um míssil balístico anti-navio. E é uma variante do DF-21, que teria mais de 1000km de alcance ( varia conforme a fonte ). Contudo, se esse sistema é mesmo efetivo ou não é outra história… A questão maior é sempre como manter um balístico apontado para um alvo em movimento, posto que sua velocidade terminal sempre é muito grande, e não dá muito espaço para correções…

      • Grande RR, como de costume fazendo intervenções tecnicamente perfeitas e elucidativas. quanto à capacidade de manobrar em vôo creio que esse míssil chinês seja dotado de TVC. Ocorre que o TVC provoca uma degradação de 10 % no alcance e, levando-se em conta que a quantidade de combustível dentro do míssil é limitada, um excessivo número de manobras defensivas durante o vôo pode fazer com que o míssil não chegue ao seu alvo.

  3. Não desmerecendo os Chineses ate porque sempre comentei que professores começão como alunos, começão copiando ate se formarem e dai em diante continuam copiando,aperfeisoando,e indo alem criando,mas este missel não passou pelo texte do espelho e daqui uns dias isto sera comentado se bem que ele é de primeira geração e podera ser colocado um cistema de escolha do mais perto mas isto tambem o deixara vulneravel as defesas agora que sua carga exploziva sera grande haa isto não tenham duvida pois é para compençar a precisam.

  4. muito exagero nesse missil!!!!
    missil antiradar ja exiti faz tempo vede mar-1 ar-superfície anti-radar ZVEZDA KH-31A ou AS-17

  5. Pelo pouco que a matéria divulga, creio que qualquer análise é prematura e baseada tão e apenas em achismo, já que sequer temos os números do vetor relativo as suas dimensões, alcance, potência etc, apenas sabemos que ele usa um radar passivo, e que é dotado de TVC, dai apra frente não há anda que nos possibilite, mesmo como entusiastas tecer comentários que não sejam ficcionais.

    O TVC somente tem sua utilidade enquanto o motor esta queimando combustível, dai para frente o controle da trajetória se da pelas estruturas aerodinâmicas do vetor, assim sem saber a capacidade de queimas deste vetor e quanto tempo demora para queimar o combustível permitindo uso do TVC, ou ainda se o vetor possui outros meios aerodinâmicos para controle da trajetória fica difícil fazer uma análise mais apurada da celeuma.

    A única coisa que temos certeza, como bem frisado pelo RR e que não existe vetor imbatível, sendo certo afirmar-se que não existe míssil, aeronave ou embarcação imune a detecção, apenas um maior ou menor grau de dificuldade em localiza-lo e abate-lo, o resto e mero recurso de propaganda.

  6. Um míssil balístico anti radar realmente é uma novidade. Certamente sua função primordial seriam as estações de radar inimigas e também a função de supressão de defesas de mísseis SAM. Para que tal arma possa ter eficácia no campo de batalha o mesmo necessita primordialmente ter um grande raio de alcance para que possa ser disparado de uma posição segura no território contra posições inimigas a centenas ou milhares de quilômetros do local do lançamento e também se aproveitar da hipervelocidade alcançada pela ogiva na reentrada que dificulta sua interceptação por mísseis anti mísseis. Sem dúvida com essas propriedades incorporadas no petardo o mesmo será mais uma grande dor de cabeça para o jogo de xadrez dos estrategistas levarem em conta antes de mexerem com a China.

  7. entao os chinese vao usar um baita missil desses balisticos pra destruir radar nossa!!!
    porem os radares hojes sao moveis, nao vao ficar ali experando ser acertado!! e tem os misseis antibalisticos e outros meios como interference e iscas falsas ja que ele usa radar esta passivo deste tipo de equipamente e os radares inimigos podem desligar os radares e depois se movimento e ligalos em outra area distante da localizaçao inimiga!!! mesmo assim a china ta evoluindo e fazendo o dever de casa parabens!! num reparei que era missil balistico nesse ponto e novidade

  8. bom se levarmos em consideração a família de misseis B-600 da China que ainda tem sua origem no vetusco Scud soviético, este míssil provavelmente deve ter um alcance entre 150 e 280 km, pesando entre 1,5 e 2 toneladas, inserindo-se na categoria de misseis táticos.

    Assim toda esta especulação de tratar-se de uma arma de combate estratégica de longo alcance cai por terra, já que seu uso deve se dar em zonas de combates próximas, destinando-se a suprimir sítios radar, base aéreas, postos de controle e defesas antiaéreas dos inimigos, quem sabe possa também atuar no cenário oceânico, desde que o alvo esteja ao seu alcance.

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