Brasil desenvolve concorrente do sistema antiaéreo Pantsir-S1

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MBDA e Avibras apresentam sistema de Míssil Antiaéreo Modular em evento do Exército Brasileiro

Empresa brasileira irá, juntamente com o conglomerado europeu MBDA, desenvolver um sistema de defesa antiaéreo de média altura próprio. Projeto conjunto pode comprometer planos do Palácio do Planalto de adquirir o sistema russo Pantsir-S1.

A empresa brasileira Avibrás e o principal fabricante europeu de mísseis, MBDA, anunciaram em meados de novembro a decisão de desenvolver em conjunto um sistema de mísseis antiaéreos de média altura. Segundo a revista “Jane’s Defense Weekly”, a decisão poderia influenciar a decisão do governo brasileiro de comprar os sistemas de defesa antiaéreo russo Pantsir-S1.

Embora os detalhes do projeto AV-MMA (Avibras Medium Altitude Missile) ainda não tenham sido divulgados, sabe-se que a base do sistema será a família de mísseis modulares antiaéreos CAMM. A ideia é desenvolver uma versão específica adaptada às condições climáticas do Brasil, com ampla utilização de componentes e tecnologias de propriedade da Avibrás (por volta de 70%, segundo fontes internas).

Especula-se que o módulo de combate poderá ser implantado sobre um caminhão militar Rheinmetall MAN, de design alemão, ou sobre a plataforma TATRA, a qual já é a base da nova geração brasileira de lançadores de mísseis e foguetes, Astros 2020.  Segundo a “Jane’s”, o projeto da Avibrás será capaz de concorrer com os sistemas consagrados já em operação de média e baixa altura.

“O surgimento de um concorrente direto do sistema russo, no mesmo nicho de utilização, tem o potencial de alterar a decisão de compra do Pantsir”, aponta a revista. Atualmente, Brasil e Rússia mantêm negociações sobre a compra de três baterias do sistema antiaéreo Pantsir-S1 (12 a 18 lançadores) e, de acordo com o chefe do Estado-Maior do Exército brasileiro, general De Nardi, as conversações incluem transferência de tecnologia para a produção do Pantsir no Brasil.

O vice-diretor do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias, Konstantin Makienko, confirma que a  Rússia está pronta para transferir tecnologia de armamentos inteligentes ao Brasil. “No entanto, o país tem preferência por tecnologia ocidental. Além disso, o Brasil tem um PIB quase que equivalente ao da Rússia, o que os tornam concorrentes geopolíticos globais. Isso cria de certa forma problemas para o aprofundamento da cooperação técnico-militar entre os países”, afirma Makienko.Pantsir s1

A assinatura do contrato para fornecimento do sistema antiaéreo Pantsir-S1 estava planejada para outubro de 2014, mas não há previsão ainda de quando o acordo será fechado. “Apesar de haver um contrato com as intenções de compra do sistema russo, o risco do fracasso das negociações é sempre iminente.”

Aposta arriscada

A família de mísseis modulares CAMM foi desenvolvida primeiramente para a Marinha da Inglaterra. A MBDA tenta desde então vender o sistema não apenas para utilização marítima, mas também em plataformas terrestres. “O sistema será colocado em serviço ativo no Reino Unido a partir de 2015-2016, mas a exportação dele é considerada essencial para os fabricantes originais. O anúncio do desenvolvimento conjunto de um novo sistema antiaéreo deve estar preparando terreno para a introdução do míssil no mercado externo”, diz o editor-chefe do jornal de defesa “Vestnik PVO”, Said Aminov.

Segundo ele, o sistema russo Pantsir, que é utilizado não só pela Rússia, mas também por países como Argélia, Iraque, Emirados Árabes Unidos e Síria, não possui análogos no mundo: sob um único chassi blindado, o módulo de combate é composto por dois tipos de armamentos – canhões e mísseis que se complementam no tiro contra alvos aéreos e terrestres distantes até 20 km a uma altitude de 15 km.

Bilateral
“Os brasileiros estão correndo um risco técnico em apostar em um sistema não testado”, avaliou o editor-chefe. “Há uma grande probabilidade das Forças Armadas brasileiras adquirirem o Pantsir, mas não excluo a possibilidade de no futuro o Brasil ter dois sistemas de defesa antiaérea para diversificar os fornecedores de armamentos.”

De um modo geral, o desenvolvimento de um sistema nacional próprio também tende a ser caro e demorado. “O desenvolvimento de um sistema como anunciado exigiria o investimento de 1,5 a 2 bilhões de dólares em um período de pelo menos 5 anos. Analisando a conjuntura atual, não parece a melhor escolha para o Brasil”, diz Makienko, do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias.

Fonte: Gazeta Russa

47 Comentários

  1. É sempre assim: quando o Brasil está próximo de adquirir uma tecnologia sempre aparece alguém com uma ótima parceria. O detalhe é quando a oportunidade de compra vai embora a parceria dos nossos amigos também vão. Vamos acompanhar o acontece desta vez.

    • Ai estah o verdadeiro espirito do entreguismo , a compra do pantsir nao sidmifica adquirir tecnologia , adquirir tecnologia ocorre quando ha desenvolvimento em parceria ,no caso da MBDA , esta parceria pode ser extendida a varios outros produtos ,ja a compra do pantsir absoleto eh aquisiçao de prateleira , a industria local nao absorve nada , quem ganha sao os russos ,rustan ,pt e milicos vendidos , pagar 4 BI por meia duzia de caminhoes ,que podem ser destruidos em tempo de paz por uma pos-venda merda e em tempo de guerra portiros de .50 com muniçao explosiva,kkkkkk,a turba gosta eh de dinheiro da mafia russa ,kkkkk

  2. A aquisição do PANTSIR passa longe de ser uma unanimidade dentro das forças armadas. É fato sabido, e confirmado por ótimas fontes, que o exército em momento algum solicitou o referido sistema. Assim, resta claro que trata-se de um agrado político à Putin.

    Por outro giro, a associação entre a AVIBRÁS e a MBDA mostra-se como muito mais promissora no objetivo de atender às disposições da END e os interesses nacionais. O CAMM, ainda em desenvolvimento e por isso mais atrativo, destina-se a substituir o SAM Rapier no British Army e o Seawolf na RN, além de ser uma opção ao ASRAMM caso a RAF assim o deseje. Ademais, o fato do sistema ter sido selecionado pela MB para equipar as novas corvetas aumenta significativamente as chances do míssi, que poderá também ser adotado pelo CFN.

    Mais adiante, e caso haja vontade política para o aumento da cooperaçaõ com a MBDA, pode-se pensar no desenvolvimento de um derivado do Meteor como arma BVR dos novos Gripen.

    • Concordo, o CAAM é um sistema mais leve e atual e serve muito mais aos propósitos da Marinha que possui por sua vez maior necessidade de um sistema de defesa de ponto.
      A associação do CAAM com o Aster 30 e sistema SAMP-T seria a melhor solução para ambos, defesa baseada em terra e defesa nos navios.
      Para amra de cano a marinha optou pelo Trinity Mk 3 40mm, talvez fosse a questão de pensar em algo baseado em terra.

      • Grande Edilson, penso que a UTR-30 e a TORC-30 mostraram o caminho. Penso que poderia ser desenvolvida localmente, com o auxílio da Elbit, uma arma de cano antiaérea nacional

      • Lembre-se das muitas ocasiões onde estávamos empenhados na aquisição ou desejo de desenvolvimento de determinadas tecnologias, dai surge ofertas que apunhalam os objetivos com o propósito maior de nos prejudicar no desenvolvimento das tais como ocorrerá no propósito do desenvolvimento de motores aeronáuticos a uns 50 anos atrás, na parceria com à santa Bárbara para coprodução de Obuseiros, nas diversas ingerências na produção de misseis forjando sabotagens inclusive do Mar 1 entre outro, por outro lado saiba que os países da aliança do atlântico não desejam capacidade de Defesa em auto grau para os latinos dada há importância do assunto.

      • E não fica só nisso, há o caso dos torpedos, turbinas, radares, microcomputadores, chips entre outros produtos tecnológicos paralisados ou sabotados por estes que no presente oferecem as mãos, dando de um lado e roubando do outro, esperem e verão se tal tecnologia passara de meia dúzia.

    • “passa longe de ser uma unanimidade dentro das forças armadas.”

      O Mi-35 tbm não é verdade! Mas no entanto está voando firme e forte na FAB com direito a elogios! Aliás, pra que Mi-35 não é?

      No mais, vale lembrar que nossas forças armadas foram formadas na escola americana, portanto, tem ainda uma cultura voltada a equipamentos americanos e britânicos. Só que a década de 90 acabou (pra tristeza do Deagol), a Rússia está com seus produtos no mercado e sim, podemos comprá-los sem o menor problema.

      Mudar de cultura! Por que não! 😀

      Claro que tudo isso representa sim, um perigo aos negócio$ com o mercado tradicional (EUA e UK) e portanto, toda sorte de empecilho deve ser lançada a fim de prevalecer o ‘status quo’ (inclusive, agentes da informação rondando os fóruns de defesa da net).

      Pode até ser que a MBDA jogue água no shop dos Russos, mas torço muito pra que a Rússia consiga este contrato! Afinal, sempre paguei para os EUA e UK por produtos de defesa um tanto quanto defasados, diga-se.

      Que os Russos sejam muito bem vindos!

      😀

      • Apenas blá-blá-blá digno de groupie russa. Não adianta, os fatos são teimosos. O PANTSIR é um produto indesejado pelo EB e isso é fato sabido. A compra foi mais uma presepada da diplomacia dos atabaques, agora para agradar os russos. De outro lado temos a MBDA oferecendo uma proposta robusta de co-desenvolvimento e produção de um sistema que irá atender as necessidades das forças armadas e atender aos ditames da END. E diante disso a escolha do derivado do CAMM emerge como a melhor para os interesses nacionais.

      • Warpath,

        Muitos dos sistemas incorporados as FAs brasileiras a partir dos anos 70 encontravam-se no estado da arte quando foram adquiridos.

        No caso específico de sistemas britânicos, helicópteros Lynx eram o que havia de mais moderno na categoria quando foram incorporados, assim como as Vosper/Niterói. Nos anos 90, o Super Lynx era o helicóptero mais avançado a disposição das FAs brasileiras; e era até a incorporação dos S-70 Sea Hawk americanos e os Hind… E as incorporações britânicas mais recentes, as patrulhas classe Amazonas, são moderníssimas, também não sendo exagero dizer que estão entre os melhores navios de sua categoria.

        O que normalmente se faz ( e isso é praticamente universal; feito praticamente por todos os países ), é os fabricantes disponibilizarem variantes específicas para exportação de seus equipamentos, que podem ou não ter um desempenho muito diferente, dependendo do grau da modificação…

        Por fim, não creio que a mudança de fornecedores passa por uma mudança de cultura em si… A questão maior, no meu entender, é com relação aos requisitos específicos para se operar no País. Não é porque o avião “Y” tem alcance tal ou o carro de combate “X” tem um canhão assim e assado, que ele vai ser bom para o Brasil. São muitos outros fatores a serem considerados… Em verdade, o certo era o Brasil mesmo produzir todo o seu próprio equipamento, com seus próprios requisitos; e é o que busca fazer através de parcerias. Em sendo impossível, que se adquira aquilo que é mais próximo do que se precisa e que se adapte a realidade brasileira, como se busca fazer com o Gripen…

      • Só gostaria que o senhor relatasse detalhadamente quais equipamentos recebemos no estado da arte na década de 70, pois meu irmão que foi da marinha do Brasil nada me informou, pois no contratorpedeiro que mesmo servirá era na verdade uma velha fragata americanalha, eu que participei do EB somente manuseei velharias e tão somente velharias como os M 41, obuzeiros remendados com arame, morteiros velhos e muito mais, lembre-se que até os caças Miragem já os adquirimos ultrapassados, que dirá dos F 5.

      • A questão não é mudar de cultura, e sim os equipamentos russos provarem que são melhores através de concorrências justas.

  3. É cedo para entender o negócio e suas implicações, mas para mim a cartilha é sempre a mesma: independência, “”quando possível””, é o caminho ideal.

  4. Essa é uma situação delicada, pois não se trata de algo que temos tempo pra pensar, temos brechas ( ou melhor…rombos) no nosso espaço aéreo, o que nos pressiona a escolher rapidamente um sistema de defesa pra nós guarnecer e servir de escudo pra nossas instalações, bases, caças, etc.
    Alguns pontos são claros nessa escolha:
    O Pantsir tem na frente de seu concorrente a qualidade comprovada e consagrada em sua operação, além de radares capazes e resposta rápida ao alvo. Por outro lado, o custo é elevado, mas o retorno satisfatório.
    A MBDA poderia nos ajudar a desenvolver um sistema de qualidade e isso nos concederia mais expertise, mas o tempo não está ao nosso lado e pior, temos que lidar com a possível decepção de não ser satisfatório. Pondo tais pontos fica fácil de escolher, até mesmo pelo vies politico….Pantsir S1.

  5. Rola um boato de que a Odebrecht estaria interessada em adquirir a Avibrás. Seja o que for, ainda acredito que os Pantsir serão adquiridos.

  6. Amigos,

    No meu entender, esses sistemas não necessariamente concorrem entre si.

    O CAMM, pelo que já foi exposto, será muito provavelmente algo mais similar ao Spyder MR israelense, sendo mais adequado, portanto, a defesa de meios estratégicos.

    O Pantsir, por outro lado, é um sistema eminentemente tático, próprio, por exemplo, para acompanhar tropas em deslocamento ou defender zonas remotas.

    Assim sendo, a aquisição de um não necessariamente inviabiliza a aquisição do outro. Pelo contrário… Ambos podem subsistir, agregando as forças brasileiras suas características/capacidades particulares.

  7. Meuuuu deus, SAMU acionado , as baba ovo da russia irao cometer suicidio coletivo ,kkkkkk, noticias assim devem ser proibidas ,principalmente quando boa parte do publico alvo gosta de viver uma utopia marxista ,varrendo contrariedade para debaixo do tapete , o brasiguaio e sua raleh nao vai gostar disso , sao favoraveis a independencia da industria de defesa brasileira , mas o discurso dos parias muda quando se trata de russia e china , ficam de quatro entre os dois , o julinho brasiguaio ja deve ter dado entrada no HPS a esta altura,kkkkkkkk

  8. O que muitos não entenderam ,o Pantsir é carta fora do baralho, o EB deve adquirir algumas baterias do CAMM e por volta de 2020/21 receber o AV-MMA.

  9. Eu concordo com a opinião do Arc, a nossa defasagem em sistema de defesa antiaérea é de caráter urgente urgentíssimo de ser solucionado, não se podendo ficar postergando por mais tempo.

    A solução apresentada pela Avibras demandará tempo, pois teremos de integrar o míssil numa plataforma nacional ou não, integrar os sistemas, caso se deseje adicionar um canhão de tiro rápido, efetuar inúmeros testes, e finalmente homologar o produto para que possa ser usado em nossas BDAe, e isso demanda tempo coisa que infelizmente não temos.

    Assim, entendo que nada impede que adquiramos os Pantsir e passamos a desenvolver os CAAM, tanto para uso na Marinha em suas corvetas Tamandarés ou nas futuras fragatas, assim como seriam usados pela FAB, FN e EB, bem como poderiam ingressar na pauta de produtos exportáveis a nações amigas.

    • Exato meu caro, entendo pela sabedoria popular o que melhor podemos fazer nessa situação: melhor um pássaro na mão do que dois voando.
      E outra, devemos nos preocupar em caráter de urgência no quesito defesa do espaço aéreo, pois não adianta ter excelentes caças, se sistemas de resposta rápida ( ou sistemas anti aéreo ) não fazem parte do nosso cardápio, num conflito com uma grande potência seríamos alvos fáceis pros Tomahawk’s e demais vetores, e sinceramente, não confio muito nesse sistema biprodução que estão especulando (por questões de tempo e resultados), prefiro pagar um pouco mais pelo poderoso e capaz Pantsir. Sds

  10. Quem nada entende de sistemas AA irá “babar” com a jogada esperta da MBDA com a Avibrás…
    Só que o CAMM – L é um sistema, ainda não testado, que se baseia em um vetor com seeker ativo, ou seja, será um míssil caríssimo por unidade… O contrário do 57E6, do Pantsyr, que é barato, por ser rádio dirigido!

    A briga pode ser entendida como KBP Tula x MBDA, mas é antes Odebrecht Defesa /Mectron x Avibrás… O presidente da Avibrás andou a dar declarações críticas contra o governo (que literalmente salvou a sua empresa da falência), talvez pensasse que o playboy mineiro ganharia…
    Aposto na Odebrecht…

    Essa história do CAMM-L é a repetição do esgoto lobístico, por parte da MBDA, inspirado naquele feito pela SAAB. Vão inundar os sites e revistas especializados e contratar inocentes, para defender ” a proposta de uma empresa brasileira”…
    Piada, que aliás pode ser vista no post desta página, pois o Brasil, ou seja a Avibrás, não desenvolve coisíssima nenhuma no CAMM-L, e será quando muito, uma adaptadora do sistema para plataforma local.

    O contrato do Pantsyr permitirá a produção crescente de sistemas do mesmo por parte da Odebrecht Defesa/Mectron. É um sistema pesado, grande, por ser totalmente independente, fruto da nação que desenvolveu a mais robusta doutrina de AAA do mundo A unidade de tiro funciona como bateria completa, o vetor é considerado como o mais ágil do mundo e a sua capacidade já foi demonstrada na fuça dos generais brasileiros por duas vezes.

    Dizem que insistir no erro é burrice… O primeiro equívoco tem o nome de Gripen NG, o próximo tem o nome de CAMM-L…
    Embarca nesta barca, quem quer. Estou fora.
    😉

    • A primeira Barca caiu fora do FX-2 logo na primeira fase, com direito a frases nada elogiosas de nosso Vice-Presidente, que era industrial. A segunda é mais uma infeliz escolha política tal como o Rafale quase foi. O fato é que o EB, e a fonte que disse isso é fidedigna, simplesmente não quer o PANTSIR.

      De outro lado o CAMM-L usa como base um sistema já em uso, o AIM-132 ASRAAM e destina-se a substituir nas forças armadas de Sua Majestade dois sistemas, o Rapier e o Seawolf, que se mostraram verdadeiros carrascos das aeronaves dos invasores argentinos da guerra de reconquista das Falklands. Ademais, a escolha do sistema pela MB para as novas corvetas, e não uma imposição política do Planalto aos generais, já abre as portas para o mesmo nas Forças Armadas.

      Quanto à Odebrecht, vamos ver se sobrevive à Lavajato…..rs!

  11. O Pantsir-S1 é de fato um ótimo meio porém se quisermos seguir a doutrina de padronização e integração de meios entre as forças não se concebe a compra de diversos tipos de meios com sistemas e origens (ocidental e oriental) diversas. Compramos caças suecos, navios ingleses, sistemas russos etc.. depois ficaremos iguais a alguns países árabes com uma verdadeira salada de meios que não se falam, consequentemente…. os resultados já sabemos.
    Se for para adquirir, esmiuçar e copiar ou fazer melhor depois, daí talvez sim.
    Abraço,

  12. Não creio que vá atrapalhar nada e muito pelo contrario.Os entendimentos entre Brasil e Russia não se restringem aos Pantsir e vão bem mais alem.
    Me digam quando que não houve propina em licitações e contratos se isto sempre foi praxe no Brasil e em boa parte do mundo ao longo do tempo.
    Ja cansei de externar que odeio ideologias e politicos e que me importo apenas com unidade e fortalecimento Nacional.Sempre afirmei que muito mais coisas que apenas moralização pairava por traz desta ultima eleição no Brasil.
    Primeiro veio a Boeing dando apitos para a EmBrAer,agora vem a MBDA dando espelhinhos para a AviBras.
    A prontidão colaborativa de serviços secretos em envestigação mundial do Petrolão.Nunca o mundo nos foi tão bonzinho.
    Eles estão nem ai para essas coisas pois seus governos e organizações privada são quem corrompem.Mas estão sim muito interessados em um unico objetivo RETIRAREM O BRASIL DO CAMINHO BRICS.
    Essa possibilidade existe apenas na minoria capaxa vendida e em parcela idiota manipulada.Na grande maioria civil e militar SABEMOS quem e quais são nossos potenciais adversos e hoje no Brasil tanto se repudia corruptos vendidos quanto capaxos entreguistas.
    Associar-nos seja com quem for que venha efetivamente transferir,compartilhar o que queremos pagar para termos.
    O pensamento é um so.O Brasil quer independencia tecno-cientifica e não abre mão de sua posição de liderança emergente em busca de multipolaridade respeitando multiplicidades.
    Capaxos entreguistas e corruptos vendidos que se cuidem pois quando a Cobra Fumar o demonio chorara no inferno.

    • Depois que o ministro das relações exteriores da China veio aqui no Brasil e disse na televisão que vai eliminar a nossa indústria dos mercados e que devemos nos limitar a agricultura e extração de minerais.

      Da para ver que a “minoria capaxa vendida e em parcela idiota manipulada” são outros.
      Maior símbolo de ignorância é abrir a boca para falar do que não se sabe.

      • Deagol, mei caro, já pedi para você mostrar essa reportagem, ou a fonte dessa informação, mas até agora nada a não ser essa sua afirmação. Por favor, se você não apresentar nada que corrobore isso vai ficar parecendo delirio seu. Sds.

      • Caro Julio como vou apresentar uma reportagem de TV.
        Meu amigo, você sabe que muitas vezes sou parcial,mas também sabe que uso mentiras.
        Se você não quiser acreditar no que eu digo tudo bem.

        Sds.

  13. Mataram o bobão.Emplacaram a mendiga vendida e quebraram a cara.Apostaram no requeijão mentiroso de validade vencida e agora vão tentarem e usarem tudo o que podem.
    So existe uma forma de desestabilizar o crescimento emergente.Retirando o Brasil do caminho BRICS nos retornando a servidão condicionada nos dando medalhinha de colaborador relevante.

  14. Sem dúvida que o CAMM seria uma excelente opção para nossas forças armadas e agregaria muito mais capacidade de defesa anti aérea, mas como já foi dito acima isso levará muito tempo ainda até estar totalmente operacional… E uma pergunta pertinente, por que só agora??? Por que só agora na iminencia da aquisição do Pantisir é que surge essa proposta para o Brasil ??? Nessa hora há de se ter muito critério na escolha de qual caminho seguir… O ideal seria a utilização dos dois sistemas assim como bem disse nosso amigo RR, porém nossa conjuntura economica não permite tal caprixo, sendo assim é necessário escolher uma das duas opções e seja ela qual for que venha logo, pois a necessidade de meios de defesa anti aérea é a principal prioridade.

  15. Concordo com o RR. O sistema da Avibras não tem a mobilidade do Pantsir e faz os disparos na vertical (ou quase) e isso por outro lado trás varias vantagens para o sistema. Resumindo, o Pantsir é mais móvel adequado para acompanhar uma coluna blindada. Já o da Avibras é mais adequado a proteção de posições estratégicas pois é menos móvel porém mais eficiente. Ele é mais pra um concorrente do S300 e do Vityaz do que do Pantsir.

  16. “”””Generson de Gois ha-sefaradi 27 de novembro de 2014 at 23:35

    Lembre-se das muitas ocasiões onde estávamos empenhados na aquisição ou desejo de desenvolvimento de determinadas tecnologias, dai surge ofertas que apunhalam os objetivos com o propósito maior de nos prejudicar no desenvolvimento das tais como ocorrerá no propósito do desenvolvimento de motores aeronáuticos a uns 50 anos atrás, na parceria com à santa Bárbara para coprodução de Obuseiros, nas diversas ingerências na produção de misseis forjando sabotagens inclusive do Mar 1 entre outro, por outro lado saiba que os países da aliança do atlântico não desejam capacidade de Defesa em auto grau para os latinos dada há importância do assunto.””””

    Acertou na mosca Generson … isso aí é mais espelhinho ou cavalo de tróia goela abaixo .

  17. Ainda temos a cultura ou doutrina ocidental, mas somos inteligentes o suficiente para acimilar outras culturas e adaptalas a nossas nescecidades NUNCA É TARDE PARA APRENDER E NÃO APRENDEMOS TUDO NA MESMA ESCOLA,PASSAMOS POR FACES ATE NOS TORNARMOS PROFESSORES E AINDA ASSIM OS PROFESSORES SEMPRE CONTINUAM APRENDENDO,OBRASIL TEM INCONTAVEIS RIQUESAS E O MUNDO ESTA DE OLHO.

  18. É fato que o exército vem protelando a decisão da compra do Pantsir e pediu inúmeros testes.Agora vem a MBDA para atravessar um negócio que está prestes a ser fechado é uma brincadeira de mau gosto.
    O governo infelizmente tem trolado a Avibrás ,que dizem estar com dificuldades financeiras, e a Odebrecht tem um cacife $$$$$$$$ muito maior que a boa Avibrás.
    O melhor seria comprar ambos e que vençam o melhor, porém tenho a impressão que virão os Panstir goela abaixo do Exército e a Avibrás enfrentará uma má vontade maior do que vem enfrentando atualmente.
    Sugiro que a Avibrás tome coragem, siga em frente e tente exportar esse sistemas para países que são seus clientes porque depender desses facínoras do Governo Federal é a mesma coisa que pedir falência.

    • Excelente Brasuk! A verdade é que a “expertise” da Odebrecht está sendo desnudada pela PF na operação Lavajato

  19. Uma coisa é certa: caso o PANTSIR seja preterido em favor do CAMM, vão dizer que a culpa é “Dússebozu trilogienfis”….rs!

  20. Como é excitante para ouvir))) a algumas perguntas que nós sabemos sobre o sistema de Inglês!

    Cimeira míssil supersônico tem um comprimento de 320 cm e um diâmetro de 160 cm, e pesa 99 kg. O míssil é concebido para dobrar sem asas com sistema de superfícies de controlo aerodinâmicas na cauda do foguete. O foguete é colocado no contentor de transporte e lançamento e corre verticalmente catapulta “frio” começar. Na cauda do motor também tem declinação cruz para início vserakursny.

    Mísseis de alcance derrotar o cume é mais de 25 km e uma velocidade máxima de voo – cerca de 3 Mach.
    O míssil é equipado com um homing ativa blindado e sem contato espoleta a laser.

    Versão FLAADS para tropas terrestres (por analogia com o navio, por vezes referido como Ceptor) aparece não antes de 2020 e irá substituir o florete SAM usado agora !!!!!!!!!!!! talvez 2020))))))

    Em princípio, o exército brasileiro não é muito pressa –lo e por isso não há sistemmy defesa ainda nenhum conceito de como eo que fazer

    blindados russos e é uma realidade para a qual há uma fila de compradores

    http://www.youtube.com/watch?v=FmrRip0yDMQ

    _________________

    How exciting to listen))) a few questions that we know about the English system!

    Supersonic missile summit has a length of 320 cm and a diameter of 160 cm and weighs 99 kg. The missile is designed to wingless scheme with folding aerodynamic control surfaces in the tail of the rocket. The rocket is placed in the transport and launch container and runs vertically catapult “cold” start. In the tail of the engine also has cross declination for vserakursny start.

    Range missiles defeat the summit is more than 25 miles and a top speed of flight – about 3 Mach.
    The missile is equipped with a shielded active homing and non-contact laser fuze.

    FLAADS version for ground troops (by analogy with the ship’s sometimes referred to as Ceptor) will appear no earlier than 2020 and will replace the now used SAM rapier !!!!!!!!!!!! perhaps 2020))))))

    in principle, the Brazilian army is not much hurry – it and so there is no defense sistemmy even no concept of how and what to do

    Russian armor and it is a reality for which there is a queue of buyers

    http://www.youtube.com/watch?v=FmrRip0yDMQ

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