Tradução e adaptação: E.M.Pinto
Segundo o periódico de Defesa Jane’s, uma importante concorrência para aquisição de equipamentos de defesa para o exército Brasileiro está prestes a ocorrer. Em pauta está uma concorrência que envolve 04 empresas do setor de veículos leves blindados, decisão que ocorrerá em meados de dezembro.
Por esta data serão entregues as ofertas ao Exército Brasileiro que busca adquirir um lote inicial de 32 veículos táticos leves e blindados modelos 4×4, evento que se sucede a um pedido de propostas lançado em outubro.
O programa, denominado VBMT-LR (Viatura Blindada Multitarefa, Leve sobre Rodas), faz parte do Projeto Estratégico Guarani do qual, pretende-se adquirir um total de 186 viaturas blindadas leves multifunção.
A aquisição do lote inicial contemplará 32 unidades, posteriormente outras 154 deevrão ser adquiridas em dois lotes de 77. Os primeiros 77 veículos serão recebidos em kits completos “Knock-Down” para montagem local e o segundo lote será integralmente produzido no Brasil.
Os veículos brasileiros terão proteção balística, provisões para comunicações e serão equipados com lançadores de granadas de fumaça de 76 milímetros, suportes para armas (Plattmounts) e uma estação de arma remota REMAX (Reparo de metralhadora Automatizada X) da ARES Aeroespacial e Defesa, sistema desenvolvido pelo CTEx do Exército Brasileiro que pode ser armado com armas de 7,62 milímetros ou 12,7 mm.
Os concorrentes são:
A Italiana Iveco Veículos de Defesa, a Brasileira Avibras sócia nesta concorrência ao grupo francês Renault Trucks Defense, a BAE Systems Land Systems da África do Sul e a AM General dos Estados Unidos que se associou a Plasan de Israel.
Segundo informações da Jane´s, o contrato de aquisições está programado para ser concedido pela Secretaria de Ciência e Tecnologia do Exército ainda nos primeiros seis meses do ano de 2015. O contrato que contempla um extenso pacote de nacionalização da produção de veículos e fornecimento de treinamento, peças de reposição e serviços de apoio logístico, visa a incorporação das primeiras unidades seis meses após a sua assinatura.
- Os modelos propostos são o Iveco Light Multirole Vehicle (LMV);
- O Avibras o Tupi, veículo baseado no modelo Sherpa Light Scout da Renault Trucks Defense;
- O BAE Systems Land Systems da África do Sul oferta seu RG32LTV (Light Tactical Vehicle);
- O AM General e Plasan o MLTV-BR (Modernised LTV-Brazil).
Todos estes veículos foram exaustivamente testados pelo Exército Brasileiro no Centro de Avaliações do Exército.
Provavelmente de o IVECO, já esta estabelecida no Pais e a questão de logística fica mais fácil e consequentemente os custos.
E o Marruá ? http://www.defesanet.com.br/terrestre/noticia/6883/AGRALE–Lanca-o-MARRUA-Blindado-/
Estamos comprando tudo de fora,e as empresas nacionais,como sobreviverão? eu sei que há transferência de tecnologia por parte de algumas,mas e a geração de tecnologias próprias e os cérebros nacionais quando terão o devido reconhecimento ?
Gosto da IVECO, e esse veículo me lembra o Hummmer iankss repaginado…sds. 😉
Eu ficava com o TUPI, temos que apoiar mais a Avibrás, essa empresa que é a mais genuinamente brasileira no setor de defesa e merece ganhar essa licitação, sem contar que o 4×4 TUPI atende com folga os requisitos do pedido…
E ainda por cima tem outro motivo, a Avibrás precisa se capitalizar para poder investir em tantos outros projetos muito importantes que a mesma possui e estão praticamente estagnados por falta de apoio do governo… Com os lucros obtidos com esse contrato a empresa poderia levar adiante por exemplo projetos como o VANT Falcão, o míssil MTC-300, o obus CAESAR, o MANSUP, o CAMM, os foguetes guiados do ASTROS 2020,entre muitos outros.
Eu também acredito que a IVECO é a melhor posicionada nesta concorrência, mas acho que a BAE pode surpreender com o RG-32 que tem mais de 800 unidades produzidas em uma dezena de países. Segue link com características do RG-32 (em inglês).
http://www.tacticalvehiclesnews.com/bae-systems-rg-32-m/
E acho uma pena a AGRALE não apresentar uma versão do Marrua (ou de algum outro produto novo) que pudesse participar desta concorrência. A tempos que se fala na renovação logística e de transporte das forças armadas. A empresa podia ter se preparado. Talvez entre como associada local.
O modelo da AM General/Plasan (BRV-O) segue o padrão norte-americano para quase tudo: é enorme (ver vídeo abaixo com Humvee lado a lado para comparação), o que pode, por exemplo, ser uma desvantagem frente a outros concorrentes no quesito mobilidade (cabem ao menos 3 RG-32 em um C-130). E sempre há aquela “sombra” sobre a possibilidade de restrição imposta pelo governo local quanto a exportação de armas. Por outro lado é (foi?) um dos escolhidos no processo para substituição do Humvee nas forças armadas dos EUA, o que definitivamente não é pouca coisa.
Link para vídeo com comparação com Humvee
http://www.youtube.com/watch?v=RaiO61lQUMs
Link institucional com informações técnicas
http://amgeneralbrv-o.com/#bottom
Que vença o que é realmente melhor para o Brasil, não no estilo Petrobras , claro.
http://defensa.com/index.php?option=com_content&view=article&id=13908:brasil-avanza-en-la-seleccion-de-la-torre-de-105-mm-para-su-vehiculo-blindado-8×8&catid=55:latinoamerica&Itemid=163
Eu parabenizo o MD pelo Guarany e outros, + ainda acho sua torreta mt alta.., e como um alvo p ser alvejado. Estou esperando o caça tank Brasuca..um canhão de 104mm, rápido, é destruição garantida..P ontem.Sds. 😉
,..alvejado = p evitar a redundância = p ser atingido..Sds. 😉