ICN CONQUISTA HOMOLOGAÇÃO PARA FABRICAÇÃO DE CAVERNAS PARA CASCOS RESISTENTES DE SUBMARINOS

 

Projeto envolveu transferência de tecnologia com empresa francesa e o intercâmbio de 46 profissionais brasileiros

 Itaguaí

Rio de Janeiro, 14 de novembro – A Itaguaí Construções Navais (ICN), empresa formada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia e a francesa DCNS, anuncia sua homologação para a fabricação de cavernas para os cascos resistentes dos submarinos convencionais do programa PROSUB (Programa Nacional de Desenvolvimento de Submarinos, da Marinha do Brasil). As cavernas são estruturas fabricadas com chapas de aço de alta resistência que reforçam os cascos do submarino, cuja tecnologia que está sendo transferida pela DCNS.

Para esta conquista, 26 integrantes da Marinha Brasileira e 20 da NUCLEP (Nuclebrás Equipamentos Pesados) foram treinados. Anteriormente, somente a NUCLEP, subcontratada pela ICN para a fabricação do casco resistente, havia sido homologada. Com essa homologação, a ICN fica autorizada a fabricar cavernas, o que contribuirá para e acelerar o cumprimento do contrato de fabricação do casco resistente dos submarinos SBR.

“A homologação para fabricar cavernas representa uma pequena parte desse processo de transferência de tecnologia para a construção de submarinos e ela assegura que a ICN absorveu essa tecnologia. Através dessa homologação, a DCNS autoriza a ICN a fabricar as cavernas de acordo com o mesmo processo construtivo utilizado na França”, explica René Fukumoto, responsável técnico na construção dos submarinos.

A fabricação das cavernas exige o uso de dispositivos de montagem e de máquinas de solda manuais e automáticas, além de uma equipe de profissionais para operá-los. Aproximadamente 30 pessoas, subdivididas em diversas frentes de trabalho (operadores de máquinas, maçariqueiros, esmerilhadores, profissionais de tratamento térmico, soldadores, chapeadores traçadores, desempenadores etc.), estão envolvidas no processo.

Em paralelo com a produção de cavernas, são fabricadas chapas que serão montadas sobre estas cavernas para compor uma subseção. Um conjunto de subseções forma uma seção e, finalmente, um conjunto de seções forma o casco resistente do submarino.

Sobre o PROSUB

O Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil, firmado no final de 2008 como parte do Acordo Estratégico Brasil-França, prevê a construção de quatro submarinos convencionais, um submarino de propulsão nuclear, um Estaleiro e uma Base Naval, em Itaguaí (RJ).  O acordo prevê ainda que o submarino de propulsão nuclear seja totalmente desenvolvido no País.

O Brasil tem uma costa com cerca de 8.500 km de extensão, ao longo da qual se estendem as Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), totalizando uma área aproximada de 4,5 milhões de km2, a chamada “Amazônia Azul”, que contém riquezas biológicas e minerais ameaçadas pela exploração predatória. Nesta área, estão ainda distribuídas centenas de plataformas para exploração submarina. Mais de 90% do petróleo brasileiro são extraídos do mar. Além disso, aproximadamente 95% do comércio exterior brasileiro ocorrem via marítima. Na costa está concentrada a maioria das capitais estaduais brasileiras, complexos industriais e portos marítimos.  Para defesa deste inestimável patrimônio, a Marinha do Brasil, em decorrência da Estratégia Nacional de Defesa (END), prepara-se para ser uma Força moderna, dispondo de meios compatíveis com a inserção político-estratégica do País no cenário internacional e alinhada aos anseios da sociedade brasileira.

20 Comentários

  1. IXI…….

    tempos dificeis pros Americanocidas Trilogiopatas,,,,,

    Vcs querem que eu coloque aqui de novo aquele texto do Vaderuxio tecendo odes e glorias ao PROSUB ????

  2. Quanto mais desses projetos serão implementados no Brasil, mais rápido ele vai desenvolver a ciência e svyu metragem

    muito bom

  3. Os cães ladrão mas a caravana passa… Pouco a pouco vamos reconstruindo nossa capacidade de defesa e os sub são muito importantes nessa área.
    Ainda falta um longo caminho mas certamente estamos indo bem.

  4. Por que após a produção dos 4 scórpenes BR’s, não transferir a produção dos outros 11 para o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro e assim deixar Itagaí só com o Submarino Nuclear? Adequando o ARMJ para produzir duas peças e usando Itaguaí para produzir dois nucleares, após 2023, nós teríamos no mar pelo menos 4 submarinos a cada 18 meses.

  5. No fundo aqueles que sonhavam com a volta de um triste passado, sonhavam o retorno do Brasil pedinte, por que eles ganhavam na negociação. Essa planta dará capacidade ao meu país de se inserir definitivamente no clube dos auto suficientes na propria defesa.
    Noticia triste para os que ganham comissão com o enfraquecimento e dependencia do país.

  6. Por que após a produção dos 4 scórpenes BR’s, não transferir a produção dos outros 11 para o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro e assim deixar Itagaí só com o Submarino Nuclear? Adequando o ARMJ para produzir duas peças e usando Itaguaí para produzir dois nucleares, após 2023, nós teríamos no mar pelo menos 4 submarinos a cada 18 meses. ==== Deveria, amigo, tanto um qto o outro serem aptos em construir e fazer a manutenção de ambos os tipos de Subs…estão de parabéns.Estamos quase parados, + andando, lenta/ + andando…sds. 😉

  7. O ferramental existente no ARMJ para a produção dos IKL é adequado para a produção dos Scorpenes BR’s. Logo, para adiantar a construção da frota de submarinos nada mais conveniente do que expandir o ARMJ para produzir simultaneamente duas peças e usar a Itaguaí – que possui potencial para duplicar sua produção, caso seja necessário – apenas com os Nucleares.

  8. Essa é uma verdadeira fábrica de soberania. É a indústria do TROCO. Explico: Todas as demais armas garantem apenas nossa defesa parcial. Os submarinos projetam nossa capacidade de ataque para qualquer quadrante do planeta.

    Com os submarinos nós estamos dizendo: “Não se metam conosco, pois terá TROCO”.

    • Claro, claro….com esses submarinos vamos poder ameaçar atacar Washington e Nova Iorque em represália às revelações do X-9 Snowden…

      Vamos poder ameaçar atacar Telaviv em retaliação ao fato do porta voz da Chacelaria local ter feito uma simples constatação sobre a diplomacia dos atabaques….

      Vamos poder ameaçar atacar Londres se os Britânicos não devolverem as ilhas para a “Cúmpanhêra” Cristina…..

      E viva o “Brasil – PuTênfia”…rs!

      • É um estaleiro, quantos sairão dali é um incógnita. Mas os direitanáticos baba ovos dos EUA sempre se comportaram exatamente como retrata seu texto, desmerecendo qualquer passo, por ínfimo que seja, que tenhamos dado em direção de um país realmente soberano. Mas vivemos dias de gloriosas vitórias, pois o povo brasileiro acordou e não se deixa enganar pelas milhares de mentiras que os lacaios das forças de dominação estrangeira espalham para tentar retomar parte do poder central brasileiro, a Presidência da República.

      • Sua imaginação é bem féril Heim!? Parece um certo político trabalhista, governador do RS e depois duas vezes governador do RJ, que nos anos 60 enxergava um agente da CIA em cada esquina…rs!

  9. Submarinos usados como plataforma de ataque são versões exclusivas para esse finalidade… Os submarinos classe Los Angeles da US NAVY por exemplo estão armados com lançadores verticais para mísseis de cruzeiro Tomahawk na sua versão de lançamento submarino, que é uma arma de ataque muito eficiente… Assim como os submarinos da classe Ohio, também da US NAVY que estão armados com os ICBMs Trident II D5 para ataque nuclear, esses sim são plataformas perfeitas de ataque e oferecem uma ameaça real a qualquer nação do mundo…
    O nosso Sub. Alvaro Alberto (classe Barracuda) é de uma classe que visa a defesa marítima e a negação do uso do mar e nada pode fazer para ameaçar alvos em terra… O mesmo representa um perigo em potencial contra navios e submarinos inimigos e em caso de conflito deve ser usado como a ponta de lança da esquadra na defesa avançada do território, por exemplo para deter uma força tarefa que esteja vindo em nossa direção…

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