MBDA e Avibras apresentam sistema de Míssil Antiaéreo Modular em evento do Exército Brasileiro
E.M.Pinto
O Commom Anti-Air Modular Missile, CAMM (missil modular antiaéreo comun) é uma família de sistemas de armas de defesa anti-aérea desenvolvida pela MBDA para o Reino Unido. O sistema compartilha algumas características e componentes comuns ao míssil WVR ar-ar ASRAAM, porém, substituindo os sensores infra-vermelhos por componentes eletrônicos atualizados, tais como o seu radar ativo.
A proposta da MBDA é a substituição de mísseis nos três ramos das Forças armadas britânicas. A Arma entrará no serviço substituindo os sistemas Sea Wolf da Marinha Real, o Rapier no exército e contribuir para a eventual substituição de ASRAAM em serviço com a Força Aérea Real.
As armas são designadas de CAMM-A (Air), CAMM-L (Land) e CAMM-M (Maritime), respectivamente. A variante marítima é conhecida como Sea Ceptor na Marinha Real e segundo informações ainda não confirmadas, foi a arma escolhida pela Marinha do Brasil para equipar as suas futuras corvetas CV-3 e Fragatas assim que a Marinha lançar-se ao ProSuper, programa que visa dotar a Marinha de novos vasos de superfície.
O perfil de operações do CAMM pode ser entendido como, alcance operacional mínimo de menos de 1 km e um alcance máximo superior a 25 km, proporcionando uma vantagem significativa em relação aos 1/10 km do sistema Sea Wolf (que igualmente equipa os navios da Marinha do Brasil). O míssil possui uma massa de 99 kg (218 lb), comprimento de 3,2 metros (10 pés) de comprimento, e 166 milímetros (6,5 in) de diâmetro. A arma atinge velocidades supersônicas generosas de Mach 3 (ou 1.020 m.s-1).
Ficha Técnica
Tipo | Míssil anti-aéreo deCurto / médio alcance |
Entrada em serviço | 2.016 |
Fabricante | MBDA |
Especificações | |
Peso/ kg | 99 |
Comprimento/m | 3,2 |
Diâmetro/mm | 166 |
Ogiva | Dirigida de fragmentação. |
Mecanismo de detonação | Contato ou proximidade. |
Motor | Foguete de combustível sólido. |
Alcance Operacional / km | 1 a 25 |
Velocidade | Mach 3 (1,020 m / s) |
Sistema deOrientação |
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Plataformas de Lançamento |
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O sistema é do tipo “defesa de ponto” projetado para responder aos ataques á navios com mísseis sofisticados e tem a capacidade de defender contra ataques de saturação de mísseis supersônicos anti-navio e de cruzeiro, aviões e outros alvos de alto desempenho. A arma faz uso de múltiplos canais de fogo, proporcionando uma cobertura de 360º e possui um considerável grau de manobrabilidade podendo engajar múltiplos alvos simultaneamente.
O sistema possui perfis operacionais e recursos comparáveis aos dos mísseis Aster 15. Em vôo, o míssil pode receber orientação ao meio curso por meio de um datalink antes de ativar buscador homing radar, que assume para a aproximação final de destino.
Isso acaba com a necessidade de radares de rastreio separadas, tornando o CAMM compatível com quaisquer radares de vigilância 2D ou 3D, além de permitir que os alvos sejam atingidos fora da linha de visão.
O CAMM pode operar a partir dos seus silos especiais, ou alternativamente, pode ser lançado a partir dos sistemas de lançamento verticais quádruplos Sylver-41 encontrados em muitos navios de guerra. Além disso, a arma pode ser lançada a partir de aeronaves como o Eurofighter Typhoon. As versões terrestres e navais têm aletas traseiras dobráveis e ambos utilizam um sistema de lançamento vertical.
Os mísseis não alijam fumaça tóxica no lançamento o que torna os lançamentos mais seguros para os usuários, evita a corrosão da plataforma de lançamento.
A MBDA alega que o CAMM pode ser dotado de capacidade de envolver pequenos navios de guerra, o que daria o míssil um papel limitado superfície-superfície.
A variante Ar-ar é baseada no ASRAAM que permite que não sejam exigidas nenhumas modificações nas plataformas lançadoras do ASRAAM, para o futuro a RAF almeja tornar o CAMM o míssil WVR padrão das suas forças.
A modularidade do CAMM, permite a sua dotação tal como a família de mísseis Vympel R-27 / AA-10 “Alamo”, que subsiste em ambas as versões, infra-vermelho e guiados por radar.
então a coisa é boa mesmo… vamos ver se sai!
Parabéns a MB, e ser se lançam logo esse PropSuper e p ontem…Sds. 😉
Esse mísseis cairão mt bem em n FAs…Sds. 😉
Talvez tenha passado batido, mas as primeiras fotos da matéria são da classe Venator, da BMT. Um projeto que eu acho seria muito bom para os nossos OPV, por ser modular, barato, e bem armado (canhão, metralhadores automatizadas estabilizadas, e mísseis de múltiplo emprego) agregando valor real à marinha… mesmo sendo inferior à uma Corveta ou Fragata, propriamente ditas.
Abaixo vão os links:
http://bit.ly/1yaY5so (reparem que há uma foto do navio com um pequeno radar CEAFAR… muito interessante!)
Venator disparando o míssil: http://bit.ly/14nwOcE
Venator em operação: http://bit.ly/1tRVcYw (reparem que mesmo o “posto” de apoio à aeronave poderia ser facilmente escalonado para um hangar telescópico para o nosso pequeno Wildcat… o da imagem é um respetável EH101!)
Abraço, galera!
Falha minha… na própria sequência de fotos do site tem uma versão com hangar tradicional mesmo!
hoje tô muito distraído… na proa, entre o passadiço e o canhão, há um espaço para conteiner, que pode ser usado para acomodar lançadores verticais de mísseis (VLS) tanto o citado, como Mica, por exemplo!
Edilson, excelente post, valeu !!!
Quem foi que disse que o país está parado?
MBDA e AVIBRAS anunciam projeto de Defesa Antiaérea de média altura.
A sempre negada, mas com rumores crescentes, da associação ou compra da AVIBRAS pela Odebrecht Defesa e Tecnologia leva a que o atual projeto do CAMM / AV-MMA seja adotado pelas Forças Armadas brasileiras.
Atenção senhores, por favor, prestem-me atenção. Em minhas memorias constam historias terríveis sobre este grupo chamado Odebrecht, este é formado por lobistas salafrários que não se importam com o Brasil, procuram oportunidades de ganho sem a mínima honestidade, corrompendo políticos mundo afora tendo por pratica as mais infelizes características desonestas dos homens das associações secretas. A indicação do grupo francês para a construção da base de submarinos levam-me a crê que algo terrível ocorrerá por traz de tal fato, o grupo MBDA não joga a favor de nós e é um crasso engano acharmos que estaremos bem servidos por estes. Esta na hora de mudarmos radicalmente de lado, os Ingleses têm um histórica de corrupção em nosso pais inaceitável tanto quanto os Americanos e Franceses, esta laia de gente estão por traz da corrupção que se instalará dez da proclamação da Republica orquestrada pelo trio do mal, forjaram guerras na América Latina, depuseram nosso imperador em virtude dos percais da escravidão de Africana e que dependia de tempo maior e um programa de adaptação social que custaria mais tempo do que nos fora dados causando males quase irreparáveis. Na década de 80 do século 19 éramos um potencia em franca expansão, que de fato incomodava o trio do mal, quando dos eventos que se fizeram aqui retroagimos uns 30 anos, posteriormente ações continuadas de corrupção orquestradas pelo trio foram registradas como a venda da Light de São Paulo, impedimento da industrialização brasileira como também sabotagens de empresas que desfavoreceriam o cativeiro do mercado latino subjugado por Ingleses, Americanos e Franceses. Consta-me ainda á historia de Delmiro Gouveia, um empreendedor nacionalista assassinado, que teve sua hidrelétrica e indústria fabril vendida e destruída pelo grupo Inglês das linhas correntes, dentre outros casos que os senhores poderão por si só constatar, portanto não me convence esse interesse anglo saxônico de compartilhamento em defesa, creio que o caminho é nos atrelarmos aos Russos, pois jamais os primeiros nos permitiram estabelecermos Devesa proeminente, pois tal não é do interesse dos mesmo. Fora daqui suas víboras enganadoras malditas.
Digo: Pois jamais os primeiros nos permitiram estabelecermos proeminente estrutura de DEFESA, pois tal não é do interesse dos mesmo. Fora daqui suas víboras enganadoras malditas.Refiro-me ao famigerado trio.
Usar o mesmo míssil nas 3 forças armadas é um sonho logístico… resta saber se ele é realmente tão bom quanto a propaganda… que normalmente é muito, muito melhor que a realidade, na maioria dos produtos.