O contrato para o fornecimento ZRPK Pantsir S1 poderá ser assinado em 2015

Pantsir-Kamchatka-1Rustam Moscou

Tradução e adaptação E.M.Pinto

Brasil e Rússia vão assinar um contrato para o fornecimento de sistemas de defesa anti aérea em 2015, informou Khans Alexander, vice-diretor do Tula KBP nesta quarta-feira em Jacarta.  Khans que fazia uma entrevista a versão francesa do site RIA Novosti 05 de novembro  afirmou:

“Estamos a trabalhar nesse sentido. Depende do cliente, no momento o contrato está em preparação. Temos um monte de reuniões, negociações, nossos parceiros brasileiros estão estudando o sistema Pantsir S1′. Na minha opinião, o problema será resolvido em 2015 “, disse A. Khans na Exposição Internacional de Armas” Indo-Difens 2014 “.

O sistema Pantsir-S1 designação  SA-22 Greyhaund pela OTAN está equipado com dois canhões de 30 mm com um alcance de até 4 km e 12 mísseis antiaéreos hipersônicos com um alcance de  1,2-20 km. A velocidade do míssil é de 1300 m / s e pode engajar e destruir alvos aéreos mais modernos, incluindo munições guiadas de precisão.

10 Comentários

  1. Pena que serão apenas três baterias, uma para o EB , uma para a FAB e uma para o CFN, na verdade para que possamos contar com uma defesa anti aérea moderna é preciso muito mais que isso…
    Um ponto interessante do sistema Pantsir é que cada unidade de tiro funciona de maneira autônoma, provendo defesa do espaço aéreo de determinado ponto limitado pelo alcance de seu radar organico mas também podem trabalhar interligadas umas as outras controladas por um centro de comando e com o auxílio de outra viatura dotada de radar mais potente e sensores IR, aumentando em muito a área de cobertura e a eficácia do sistema.
    Na configuração “Standard” cada bateria Pantsir é composta por quatro veículos lançadores.
    Na configuração “Full” cada bateria é composta além dos quatro veículos lançadores por uma viatura de comando e controle e uma viatura radar e sensores.
    Espero que o alto comando das três forças adquiram a configuração completa da arma, pelo menos assim poderemos ter uma defesa de área de média altura montada em pelo menos três locais

    • Cara Topol a intenção é que haja TT e assim como o Gripen algumas unidades sejam produzidas aqui.
      Vamos esperar a assinatura do contrato e ver quantas unidades virão e se haverá TT efetiva por parte dos russos.

      • Olá Brazuk,

        Quero acreditar porém uma encomenda pouco expressiva demais para que se haja uma real TT, para que isso se torne realidade será necessário o GF ao menos sinalizar com uma carta de intenção de compra de uma quantidade mais significativa de sistemas.

    • Topol,

      Salvo engano, em configuração “full”, cada bateria pode receber até seis veículos lançadores, somados a Comando e Controle e viaturas auxiliares.

      O Pantsir é realmente um sistema flexível. Mais do que operar interligadas, as unidades podem operar sem auxilio de qualquer centro de comando e controle, com uma das próprias unidades de tiro fazendo esse papel ( com seu radar de aquisição/vigilância acionado ) enquanto que as outras se mantém no modo passivo ( sensores eletroopticos apenas ), operando contra os alvos designados pela unidade “mestre”.

      Mas as melhores utilizações do Pantsir, no meu entender, seria como escolta para formações mecanizadas/motorizadas e proteção de localidades isoladas, nas quais um sistema deve estar preparardo a operar sem qualquer infraestrutura e cuja unidade de tiro deve estar apta a operar de forma completamente autônoma.

      • Do Pantsir ??? comprava 50 baterias e com a condição de que fossem fabricadas aqui no Brasil… O Pantsir não está “em teste”, sua eficácia já é comprovada, e se você se refere a testar sua adaptação a doutrina das forças armadas , representantes das três forças já testaram o equipamento na Rússia e aprovaram, ou seja, comprar a conta gotas torna inviável uma real cooperação industrial e transferencia tecnológica, enquanto se fizéssemos uma encomenda de 50 bateria completas poderíamos barganhar muito mais exigencias, acordos de off-set, ToT, fabricação local, etc…

  2. A compra será com transferência de tecnologia. Eles virão na plataforma russa ou serão adaptados à plataforma brasileira? Porque na minha opinião um VW Constellation militarizado QT brasileiro com um segundo eixo direcional, tornaria o nosso modelo melhor do que o russo.

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