22 de Novembro Base Aérea de Porto Velho – Os três últimos helicóptero Mil Mi-35M

Está previsto para pousar na Base Aérea de Porto Velho (RO), no próximo dia 22 de novembro, um Antonov An-124 trazendo a bordo os três últimos exemplares do helicóptero de ataque Mil Mi-35M da Força Aérea Brasileira (FAB).

Encerra-se assim a encomenda de 12 exemplares cujas entregas foram iniciadas em 17 de abril de 2010 com o primeiro lote de três helicópteros.

Na Rússia, aguardando na fábrica da Rostvertol, estão os FAB 8960, 8961 e 8962.

Dessa forma, o 2º/8º GAV “Esquadrão Poti” estará ainda mais capacitado para desempenhar as missões de patrulha, escolta e ataque numa região estratégica como a Amazônia.

Fonte: C&R

9 Comentários

  1. Beleza, esse helicoptero vai de encontro as necessidades da FAB para suas operações na região Norte. O EB deveria também adotalo para operações de assalto aéreo e principalmente o corpo de fuzileiros navais poderia ter sua própria aviação de asas rotativas com o MI-35 iria de encontro as sua necessidades também…

    Segue algumas verdades e mitos sobre o MI-35 no Brasil (AH-2 Sabre)

    1) Mito: pilotos e mecânicos não conheciam as aeronaves, não sabiam voá-las e/ou mantê-las e por isso elas ficaram inoperantes por muito tempo.
    Fato: boato nascido de uma nota jocosa publicada pelo jornalista Claudio Humberto. Pilotos e mecânicos iniciaram as suas instruções ainda em solo russo, seis meses antes da entrega do primeiro lote, enfrentando temperaturas de até 30° Celsius negativos (-30°).

    2) Mito: as aeronaves ficaram inoperantes por falta de APU, pois a alimentação das aeronaves se dá em um padrão diferente do adotado pela FAB, equivalente ao da OTAN.
    Fato: a aeronave conta com APU orgânico, e todas elas giraram motores assim que foram aprontadas pelos mecânicos e especialistas de suporte da fábrica.

    3) Mito: parafusos e porcas são no padrão métrico, que difere das medidas das ferramentas da FAB que são no padrão imperial. Os russos não mandaram ferramentas.
    Fato: o padrão métrico é utilizado pela indústria automotiva no Brasil, e o que não falta são ferramentas com ambas as medidas em qualquer loja de autos. As ferramentas foram adquiridas.

    4) Mito: a pós-venda não é adequada, a operacionalidade é baixa e o custo de hora de voo é alto.
    Fato: o custo de hora de voo está dentro dos parâmetros esperados para uma aeronave da categoria do AH-2 Sabre (Mi-35M) e todos os requerimentos de peças e/ou componentes foram atendidos pelo fabricante. Jamais houve falta de peças, ou de suprimento de qualquer ordem. A operacionalidade do esquadrão é de 6 aeronaves em rampa para três em reserva (0,67%), sendo possível aumentar a disponibilidade para sete aeronave em qualquer situação (0,77%). No caso de uma emergência não seria impossível o apronto das nove aeronaves, ou seja, de se ter todas elas disponíveis (100%).

    5) Mito: os mecânicos russos vivem de bebedeira pelas ruas de Porto Velho, não existem tradutores, a comunicação é por mímica e os manuais são em inglês, ou em espanhol.
    Fato: não existe reportagem, ou menção alguma de desordens feitas pelos técnicos russos, no trabalho, ou em folga. O comportamento dos especialistas da fábrica não possui reparo algum a ser feito. Tradutores acompanham estes técnicos e manuais em inglês nunca foram um problema para a FAB, que convive com os mesmos desde a sua infância.

    6) Mito: o serviço de pós-venda entregou mísseis ultrapassados e não os mísseis ATAKA, previstos no contrato.
    Fato: as armas entregues foram o 9M120 ATAKA (6 km de alcance), conforme especificado no contrato.

    7) Mito: a aeronave é de difícil manutenção. É odiada pelos mecânicos e pilotos.
    Fato: a aeronave e adorada pelos pilotos, devido a sua capacidade e robustez, e os mecânicos se assombram com a praticidade e a simplicidade de algumas soluções de engenharia. Por exemplo: para a retirada de um motor, basta uma chave (e grua). O serviço é feito em 30 minutos, ou menos. Além do mais, as asas de suporte para armamentos permite trabalho acima das mesmas, ou seja, não existem avisos de “No Step”, por não serem necessários.

    8) Mito: a aeronave foi entregue sem os supressores de calor.
    Fato: os supressores foram entregues, conforme previsto em contrato, e só não são vistos com frequência por não ser necessário o seu uso com constância em tempos de paz.

      • É Alves, muita gente no Brasil trabalha para seus próprios interesses. Como sabemos e estamos cansados de verificar o Brasil e considerado rico demais podendo ser gatunado, sabotado, sacolejado a vontade, e junto a maioria de seus cidadãos, esses que dependem daqueles. Sds..

  2. Seria muito bom se esse AN-124 todo mês, viesse trazer lotes e mais lotes de helis a começar de um de Ka-52 Alligator depois outro de Mi-28NE e por fim de Mi-17V5

  3. Que máquina. Eu gostaria saber qual a opinião que nossos operadores (pilotos) formaram a respeito desse equipamentos após os anos já acumulados de experiência.

  4. Há uma estrutura na Am……. em prontidão para difamar produtos oriundos da Russia em virtude do desejo de que não possuamos capacidades reais defensivas. Gostaria de abordar ou que alguém mais capaz o faça sobre às políticas (conceitos) de equilíbrio de forças para Colombos do Sul (vulgarmente chamada de América do Sul), as quais não nos permitem implantarmos DEFESA em todos os aspectos envolvidos incluindo Soft power, ou poder brando e os conceitos de poder duro (hard power) imprescindíveis na diplomacia Brasileira tendo carente no segundo (hard power).

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