Relação entre Estados Unidos e China é a “mais importante” do mundo

A relação entre os Estados Unidos e a China é a “mais importante” do mundo atualmente, declarou o secretário de Estado americano, John Kerry, nesta terça-feira pouco antes de uma viagem a Pequim.

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos estimou que os vínculos entre as duas maiores potências do mundo “definirão o século XXI” e manifestou o seu firme compromisso de fortalecer a “cooperação” entre os dois países.

Kerry afirmou em um discurso em uma universidade em Washington que “a relação entre a China e os Estados Unidos é a mais importante no mundo atual”, observando que os dois gigantes somam “um quarto” da população mundial e “um terço” da economia do planeta.

Por estas razões, os dois países devem buscar “a oportunidade de implementar uma relação construtiva sobre uma série de questões, desde as mudanças climáticas ao comércio mundial”, insistiu Kerry.

O chanceler americano reiterou que o agora famoso “reequilíbrio” diplomático Washington em relação a região Ásia-Pacífico “não é um objetivo estratégico dirigido contra um país”, neste caso a China, que acusa os Estados Unidos de querer desafiar a sua influência regional.

A diplomacia americana tem insistido no fato de Pequim não ser um “inimigo”, mas um “concorrente”.

No entanto, “o nosso relacionamento deve ser gerido e controlado com cuidado, para não servir de manchetes aos meios de comunicação, mas por uma visão estratégica de longo prazo, através do trabalho e da diplomacia”, disse o secretário de Estado.

A tensão entre Washington e Pequim aumentou nos últimos em torno de assuntos delicados como a espionagem cibernética, a posição americana sobre os protestos em Hong Kong, as aspirações chinesas no Mar da China Meridional, entre outros assuntos.

Kerry planeja viajar para Paris antes de ir a Pequim esta semana para preparar a visita à região de Barack Obama.

O presidente dos Estados Unidos tem programado um giro asiático que incluio Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), em Pequim, depois que uma reunião com o presidente chinês, Xi Jinping.

AFP

Fonte: Terra

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