Radar montado no mastro do HMS Argyll, o Artisan 3D é representativo do estado da arte em radares navais 3D multiemprego. (Foto: MoD UK)
Roberto Caiafa
O programa de construção das futuras corvetas Classe Tamandaré, em curso pela Marinha do Brasil, alcançou uma nova etapa com o anúncio da BAE Systems, trabalhando em parceria com a brasileira BRADAR, para o desenvolvimento de um novo modelo de radar naval baseado na tecnologia do sensor Artisan 3D (Advanced Radar Target Indication Situational Awareness and Navigation).
O anúncio aconteceu durante a Euronaval 2014, no estande da BAE Systems, e foi realizado pelo diretor-geral do Material da Marinha do Brasil, almirante de esquadra Luiz Guilherme Sá de Gusmão, e pelo vice-presidente para a América Latina e Canada da BAE Systems, Dr Llyr Jones.
Advanced Radar Target Indication Situational Awareness and Navigation 3D
A BAE Systems apresentou o Type 26 Global Combat Ship equipado com mastro integrado. (Imagem: Roberto Caiafa)
O radar Type 997 Artisan 3D apresenta alcance nominal de 200 km (110 milhas náuticas), sendo creditada a ele a capacidade de traquear (buscar) mais de 800 alvos (retornos de sinal) por vez. A BAE Systems desenvolveu esse sistema para ser capaz de detectar alvos do tamanho de pequenos pássaros ou bolas de tênis viajando a velocidades superiores a Mach 3 (três vezes a velocidade do som) ao mesmo tempo em que oferece avançadas capacidades de baixa detectabilidade de emissão e alta proteção eletrônica contra sistemas de jameamento (interferência eletrônica).
Creio que na parceria Brasil / Suécia, Brasil / Israel ou Brasil, Rússia e África do Sul possam oferecer outras opções com plena transferência de Tecnologias, não cabe mais esse comodismo moroso sobre à BAE Systems.
Generson, o Artisan 3D é tecnicamente a melhor opçaõ para equipar nossas futuras corvetas Barroso Mod. (CV3), além de tamanho e peso compatíveis com a superestrutura dos navios possui excelente área de cobertura e multiplas funções anti aérea e anti superfície podendo rastrear centenas de alvos e submeter dezenas simultaneamente a 200 km de distancia…
Mais um ponto a favor desse radar é que ele já está integrado ao sistema Sea Ceptor de mísseis AA como o Aster 30 com 100 km de alcance, será o sistema mais eficiente que esse país já viu e já está pronto, inclusive instalado nos destroyer classe Daring, nos PAs classe Queen Elizabeth e nas futuras fragatas type 26…
Mais um ponto a favor desse radar é que será desenvolvido um novo modelo em parceria com a BRADAR (EMBRAER), ou seja, haverá compartilhamento de tecnologias também aqui.
Grato por este esclarecimento.
Quanto as especificações eu já havia verificado, apesar de não me lembrar com detalhes, minha questão é que estou chateado com as circunstâncias adversas e neste ínterim me perdi no juízo da questão, me desculpe por esta injustiça.
“BAE Systems, trabalhando em parceria com a brasileira BRADAR, para o desenvolvimento de um novo modelo de radar naval baseado na tecnologia do sensor Artisan 3D”
Isso significa que não é exatamente o Artisan 3D e sim uma variante específica desse radar utilizando tecnologias Brasileiras e Britanicas…
Essa escolha também nos leva a crer que o Sea Ceptor que foi definido como novo míssil de defesa de ponto / área das corvetas CV3… Ótima escolha, tecnicamente perfeito.
Até que enfim terenos SAMs VLS nesse Brasil baronil !!!
Alguma novidade sobre a escolha das fragatas da MB ?
Algumas parceiros n tem no apresentado excelentes ekipa/ p às n FAs..parabéns.Sds. 😉
Cavalo de Tróia.
Vejo as minhas sonhadas Type 26 mais perto da MB,a Inglaterra sempre foi uma grande parceira da nossa Marinha.