NOTA DO PLANO BRASIL, por Gérsio Mutti: À época da compra do NAe São Paulo A 12 da França, os EUA ofereceram ao Brasil o ex- USS Saratoga CV 60 da Classe Forrestal.
Um dos motivos para a não escolha desse navio deveu-se a incapacidade de docá-lo no Dique Almirante Régis do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) (https://www.mar.mil.br/amrj/ct_am246.htm), que vem a ser um dos maiores diques secos de reparo naval da América Latina, com comprimento utilizável de 254,58 metros, largura do fundo na entrada de 35,96 metros e altura de 15,51 metros.
Fotos da última comissão do navio, de Newport, Rhode Island para Brownsville, Texas, onde será desmanchado (scrap).
Possivel/ teria menos problemas p n MB q o n atual Nae..Sds. 😉
Os Toncats no convoo parecem águias com asas abertas.
Os Forrestal eram bons navios para uma marinha que podia mantê-los.
Nós, que apanhamos até do Foch/Clemenceau, teríamos muita dificuldade em manter um bicho desses.
E eu continua a insistir que a marinha tem muitas outras prioridades antes de ter um porta-aviões.
O que Tu diz é a pura verdade, muita gente tem a ingenuidade em achar que é só comprar o equipamento e o resto tudo se resolve. Um paralelo a essa situação podemos ver quando “pobre” faz um esforço para comprar carro de rico (pior ainda, usado), e ai que a vaca vai pro brejo.
Se o Brasil conseguisse projetar e construir um porta-aviões a manutenção seria mais fácil e com menor custo?
Se bem que não vejo a utilidade de um portaviões para o Brasil.
A marinha deveria pensar em renovar a sua frota de Fragatas, corvetas e patrulhas.
E comprar 3 navios da classe Mistral ou semelhantes.
Sem duvida uma belonave digna de respeito ! Foi ela que em 1962, durante a crise dos mísseis, bloqueou por meio dos F-4 Phantom II e dos F-8 Crusader navios Soviéticos que se dirigiam a Cuba em um dos episódios mais tensos da história quando as duas potências da época ficaram a um piscar de olhos de uma guerra nuclear sem precedentes.
Fora isso o Super Sara também teve papel importante em diversas campanhas aérea sobre o Vietnã do Norte, inclusive com sua ala aérea entrando em combate com os MiG-17 Norte Vietnamitas.
A Classe Forrestal foi a ultima classe de NAes de propulsão convencional da USN, logo após entrou em serviço o USS Enterprise com seus 8 reatores nucleares, sendo substituído pelos navios da classe Nimitz em que se conseguiu otimizar a escala de geração de energia dos propulsores e reduzir de 8 para 2 o numero de reatores a bordo.
Se não me engano, foi ofertado um pacote junto com o NAe, no qual foram oferecidos destróieres da classe Spruance, além de fragatas da classe Perry. Contudo, o NAe seria outro: o ex-USS Independence ( também da classe Forrestal ).
Seja como for, creio que manter um navio como esse seria extremamente difícil… São mais de quatro mil tripulantes e certamente um custo exorbitante… Na verdade, creio que nenhuma marinha no mundo poderia realmente manter um NAe como esse…
Se for para ter um NAe no futuro, algo como uma variante convencional do Charles de Gaulle seria plenamente satisfatório.
ERRATA!
Caro RR, de fato, os EUA ofereceram o USS Independence CV 62 (http://pt.wikipedia.org/wiki/USS_Independence_(CV-62)), em vez do USS Saratoga CV 60. Ambos da Classe Forrestal.
Grato pela correção!
Gérsio Mutti
Concordo com o RR e acrecentaria mais com a construção de dois diques com capascidade de abrigar porta aviões de 370 metros pois melhor se precaver para o futuro do que para o presente espero que tenham me entendido.