No início deste mês, o diretor da RSK MiG, Serguêi Korotkov, disse que pretende propor ao comando militar peruano novos modelos MiG-35 para substituir as 15 aeronaves soviéticas MiG-29 que estão atualmente ao serviço da Força Aérea do Peru. Em 2015, a previsão é que orçamento para a Defesa do país latino-americano aumente 20% em relação à verba disponível este ano.
Desde 2012, o presidente peruano, Ollanta Humala vem desenvolvendo um programa para modernizar a obsoleta frota aérea do país. A principal ameaça para a segurança nacionais do Peru é o narcoterrorismo e as disputas territoriais, bem como países vizinhos bem armados, especialmente o Chile.
O programa de modernização anunciado por Humala se tornou uma promissora janela para a Rússia no mercado peruano. Se após o colapso da URSS a cooperação técnico-militar entre a Rússia e o Peru praticamente não existia, nos últimos três anos ela aumentou significativamente.
No final de 2013, os países assinaram um importante acordo de fornecimento de 24 modelos Mi-171SH, em um contrato estimado em US$ 406 milhões. Na mesma época, foram modernizados oito MiG-29 para a versão SMT. Agora é a vez das negociações para modernização de mais oito MiG-29, cujo acordo deve ser assinado ainda este ano.
Raio-x do MiG35S
O MiG35S é um caça multifuncional da geração 4++. A aeronave foi desenvolvida a partir dos modelos MiG-29K e MiG-29M. O novo caça tem mais chances em combate devido à introdução de um sistema de bordo de defesa que aumenta consideravelmente a confiabilidade da aeronave, do motor e dos aviônicos, além de maior vida útil. A aeronave vem equipada com mísseis ar-ar e ar-superfície, assim como com o sistema de radar Juk-A – sistema que permite ao caça atacar vários alvos ao mesmo tempo e se manter protegido da interferência eletrônica do inimigo. Os indicadores técnicos do caça MiG-35 aproximam esta aeronave dos modelos de quinta geração.
O estado atual da cooperação técnico-militar entre os países indica que o MiG-35 tem chances no mercado peruano. “O MiG-35 é uma modernização radical do MiG-29, que já está em serviço no Peru. Por isso, a compra do MiG-35 seria vantajosa para eles”, disse àGazeta Russa o diretor do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias, Ruslan Pukhov.
Segundo o especialista, a compra do novo modelo russo sairá mais barata do apostar na concorrência, e não haverá necessidade de mudar a infraestrutura terrestre para se adaptar à nova aquisição. “Os peruanos poderiam, tal como a Venezuela, se interessar pelo preço do russo Su-30, mas estes são mais caros e, por isso, eles conseguiriam comprar menos unidades”, expõe Pukhov.
Concorrência pesada
Em comparação às economias do Brasil e da Venezuela, a do Peru é significativamente menor. A vitória em caso de licitação pública para a compra de novas aeronaves dependerá não apenas da performance técnica e operacional das máquinas, mas também do preço, dos sistemas de cálculo e da existência de acordos offset.

O Exército russo também pretende adquirir o MiG-35. No entanto, o Ministério da Defesa adiou para 2016 a assinatura do contrato com a RSK MiG para fornecimento de 37 caças, p que pode comprometer o sucesso da promoção do MiG-35 no exterior.
“É claro que o MiG-35 tem boas perspectivas de exportação”, dispara o vice-editor da revista da especialidade Vzliot (Decolagem), Vladímir Scherbakov. “Mas o avião ainda não está voando nos céus da Rússia, o que pode deixar em alerta potenciais clientes: por que estamos vendendo um aparelho que nós próprio não usamos na Defesa?”, arremata.
Para o cenário latino americano é um excelente caça, ainda mais se levando em consideração que o Peru a décadas já é usuário de caças russos, bem como recentemente foi implantado um programa de upgrade na frota de Migs 29 peruanos.
Como possíveis oponentes destes caças teríamos os F-16 chilenos, os Kfir e Chetah equatorianos, sendo que em relação a estes não fica devendo nada a nenhum deles.
Evidentemente o uso de vetores de caça e ataque de uma força aérea implicam na análise de inúmeras outras variáveis, desde a proficiência e capacidade dos pilotos até a capacidade de controle do espaço aéreo e manutenção, sendo, portanto, impossível determinar-se vencedor e vencidos num hipotético combate aéreo com base apenas na analise dos números e capacidades divulgadas pelos fabricantes, dados estes quase sempre majorados e verificados apenas numa condição excelente de voo e manutenção.
Em quanto isso, tentamos engolir A ideia do Passarinho Gripen para
defender o Brasil Continental
Meu amigo… vai reclamar para sua presidAnta… foi ela quem escolheu… se tinha dúvidas qnto a qualidade do contrato com os suecos, que contratasse profissionais para que lhe ajudasse a escolher, acaso duvidasse do parecer da Aeronáutica nacional…
Meu Caro Blue Eyes
Seja mais flexivel com a Presidenta nessa altura do campeonato .
Saito e seus Boys estao por tras do complo
Sem falar na familia que ta saindo beneficiada
com o Passarinho Gripen
sds
O que falar? uma nação como o Peru comprando um vetor que vai deixá-los a frente de qualquer país sulamericano no quesito dissuasão. Sei que a logistica necessaria para um controle e defesa do espaço vai além de um caça, mas ter um vetor deste nível faz toda diferença, e se o Peru investir em outros aparatos para complementar e fortalecer as capacidades de ataque e defesa, conseguirão ser soberanos na AL.
ARC,
O Mig-35 certamente é um vetor capaz, mas está longe de prover aos peruanos a dissuasão ao nível que propõe.
O Gripen C já é um excelente delta com canard, sendo considerada a primeira aeronave legítima de quarta geração a entrar em serviço. E em sua variante avançada, estará dotado de toda as inovações inerentes a geração 4.5. No que diz respeito ao “recheio eletrônico”, portanto, estará em pé de igualdade com Mig-35, e mesmo o superará em diversos aspectos ( como o desenho mais inovador ).
Há de se considerar também os F-16 chilenos e os Flanker venezuelanos, que, embora não tão avançados quanto o Mig-35, são também vetores capazes…
Concordo _RR_, o Gripen é mais barato de manter e é tão ou mais capaz que o Mig-35, sem falar que seu tamanho sugere menor RCS. Não gosto do Gripen mas sou muito mais ele que o Mig-29/35 pelos motivos que sitei.
Quanto ao Mig-35 ser o caça mais avançado da América do Sul, não sei não, os F-16 do Chile e os Su-30 Venezuelano são excelente caças e sempre podem ser atualizados. Em outras palavras mesmo admirando o Mig-35 o considero um avião bastante limitado.
Ta na hora de assinarmos logo com os suecos. Vamos abrir nossa linha de produção por aqui e vender Gripen por toda a America Latina.
rumores são longos, mas até agora é só um rumor! Peru parece comprar MiG-35 depois que ordenará a Força Aérea da Rússia, e se essa ordem é a pergunta? (embora ele significa a compra de programa)
enquanto há uma modernização do combatente peruano MiG-29 SMT versão!
http://www.youtube.com/watch?v=4Pt8svuFBgo
Pelo menos as turbinas Klimov são russas e em teoria não apresentariam problemas de logística.
Esse caça é muito superior ao Mig-29, mas quando se olha para a Rússia os olhos crescem é para o lado do Flanker, o que agora me faz pensar se a Klimov iria substituir no futuro as turbinas Saturn dos Flankers, fabricadas na Ucrânia.
uma resposta a altura aos nossos griphens…
Vamos ver se o FX deles sai do papel.
O Peru vai e compra, o BRASIL ainda vai ter. o BRASIL é a 8º economia do planeta e o Peru está deslanchando..eles podem é nós ñ podemos..Esse caças o MIG-35 e = ou superior aos Su=30MKS do Venezuelanos..E pra se perder a paciência c n “orrtoridades”..Td bem,no fím de 2019 teremos n 1º super caças , a n pulga alada o gripado Nova Gozação,e se…Trágico.Sds. 🙁
Esse ebos F-16 chilenos são os reais concorrentes do Gripen NG e eu acho o Gripen mais avançado que ambos, até porque surgiu depois deles e incorporou novas tecnologias.
Com os Gripens e os AEW&C R-99 da Embraer formam uma força de defesa respeitável.
Só falta um caça mais pesado para escolta que aí teremos um boa e moderna força de combate.
Chupa Deagol!
😀
Haha!
Enquanto os EUA já fabricam e exportam 5 modelos de AESAs diferentes a primeira russa só em 2016.
Sempre dez anos de atraso…