ALAC (Arma Leve Anti-Carro) da brasileira Gespi Aeronáutica será exportado para quatro países

O ALAC utiliza plataforma similar ao At-4, armamento sueco produzido pela Saab e um dos mais vendidos no mundo. “Usamos o conceito da plataforma do At-4, mas a Gespi desenvolveu o tubo lançador em fibra de vidro e de carbono”, a tecnologia do sistema Alac segundo Nogueira, será aperfeiçoada com a incorporação de uma cabeça de guerra (munição) termobárica, ou a vácuo, que vai garantir alta performance e poder de fogo maior para o armamento.

A Gespi Aeronáutica, especializada em manutenção e reparo de turbinas aeronáuticas e industriais, desenvolveu com o Centro Tecnológico do Exército Brasileiro (Cetex) um armamento antitanque que será exportado para dois países do Oriente Médio, um da África e outro da Ásia. O nome dos países não pôde ser revelado, por questões de sigilo de contrato e dependência de aprovações por parte do governo brasileiro.

O ALAC (arma leve anti-carro), o novo armamento levou dez anos para ser desenvolvido e foi projetado para combater tanques e veículos blindados. É disparado do ombro do atirador, podendo ser adaptado para uso em carros leves. Seu alcance máximo de utilização é de 300 metros.

ALAC (Arma Leve Anti-Carro) aqui pode ser visto na parte superior trazeira da Viatura Leve de Emprego Geral Aerotransportável (VLEGA) CHIVUNK  e Gaúcho

Segundo o diretor comercial da Gespi, Antônio Nogueira Cândido, alguns países da América Latina como o Chile, Equador, Peru e Argentina, também demonstraram interesse em adquirir o sistema Alac. “Estimamos uma demanda de 3 mil a 4 mil unidades entre este ano e o próximo”, disse o executivo. A empresa projetava, inicialmente, vendas de cerca de mil unidades, mas, afirma o executivo, o potencial é muito maior.

“O ALAC tem hoje um poder de perfuração de 250 milímetros, enquanto o sistema termobárico poderá elevar essa capacidade para 900 milímetros”, explicou. Nogueira estima que apenas cinco países no mundo dominam a fabricação dessa tecnologia entre eles, Estados Unidos, Rússia, China, França, Inglaterra e Alemanha.

Fonte: Valor

 

9 Comentários

  1. Clap clap clap,

    Parabéns para a Gespi – fibra de vidro e de carbono: alguém sabe confirmar se o decréscimo no peso em relação ao AT4?

    No mais é importante lembrar também do processo de fabricação de fibra de carbono desenvolvido pelo CTex que torna a fibra relativamente mais barata do que as produzidas em outros países…

  2. por LUCENA
    .
    .
    Um produto de parceria com a israelita Rafael,sabemos que as empresas bélicas de Israel presam muito pela qualidade das suas armas e garantem essa qualidade.
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    Seus produtos bélicos são todos testados em campos de provas exaustivamente para garantir essa qualidade . 😉
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    • Apesar da recente parceria da Gespi com a Rafael, o desenvolvimento da ALAC nada teve a ver com a empresa israelense…

      Por ocasião da compra de ações da Gespi por parte da Rafael, o desenvolvimento da ALAC já estava praticamente concluído.

      Como diz o próprio texto:

      “O ALAC (arma leve anti-carro), o novo armamento levou dez anos para ser desenvolvido…”

      “A Gespi Aeronáutica, especializada em manutenção e reparo de turbinas aeronáuticas e industriais, desenvolveu com o Centro Tecnológico do Exército Brasileiro (Cetex) um armamento antitanque…”

      “”

  3. A empresa esta de parabéns, por dar continuidade e suporte ao projeto.
    Mas PARABÉNS , com letras maiúscula mesmo, merece o CTEX, que desenvolveu este e outros projetos(Guarani, Torreta automatica Ares,gaucho, Chivulk entre outros) , de suma importância para nossa soberania, mesmo com parcos recursos(20 milhões anuais, dinheiro de pinga), verdadeiros “Don Quixotes” da defesa nacional.
    Brasil, acima de tudo…..
    http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/com+apenas+r+20+mi+anuais+professores+pardais+criam+exercito+do+futuro/n1596945073362.html

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