Vídeo: Viatura Blindada de Reconhecimento – Média de Rodas 8X8 (VBR–MR) Exército do Brasil

As imagens que ilustram esta matéria são do veículo IVECO SUPERAV 8×8. O objetivo é – “dar uma ideia de como pode vir a ser” – a aparência deste novo projeto do Exército Brasileiro, visto que ambos são veículos IVECO e 8X8. Portanto, esta -“não é” – a nova viatura (VBR -MR) do Exército Brasileirokonner

Pedro Rocha Franco

O novo veículo de combate começa a ser elaborado em 2015 e em cinco anos devem ser entregues as primeiras viaturas.

O projeto de uma nova viatura blindada de reconhecimento (VBR) para o Exército vai ser desenvolvido a partir do ano que vem em Minas Gerais. O novo veículo de combate começa a ser elaborado em 2015 e em cinco anos devem ser entregues as primeiras viaturas. A previsão é que seja usada a mesma linha onde hoje são fabricados as viaturas blindadas de transporte de pessoal média de rodas (VBPT-MR) Guarani, em Sete Lagoas. O centésimo Guarani produzido em Minas será entregue ao Exército hoje. Apesar de aproveitar a mesma plataforma, o veículo será mais veloz, terá blindagem reforçada e artilharia mais pesada, possibilitando assim que seja usado em missões de reconhecimento. Ele será o substituto do Cascavel, fabricado pela Engesa a partir da década de 1970 e usado na Guerra do Golfo.

A viatura irá aproveitar boa parte das peças e sistemas usados no primeiro modelo. Entre as adaptações para atender à nova função, está a inclusão de um canhão de 105 milímetros, enquanto no VBTP-MR o poder de fogo da artilharia era de 30 milímetros ou usadas metralhadoras ponto 50 e 762. O VBR terá capacidade para três ou quatro militares, sendo o motorista o único ocupante da parte interna e o restante na torre – o comandante, o atirador e, caso seja manual, um auxiliar. Junto da tripulação haverá um cesto que comporte toda a munição. O VBTP-MR tem lugar para 11 pessoas.

“Esse modelo (VBR) tem por característica ter poder de fogo igual ou superior aos do oponente. A função dele é visualizar (o campo de combate) e retornar”, afirma o chefe da equipe de Absorção de Conhecimento e Transferência de Tecnologia do projeto Guarani, capitão Euter Martins Mozer. Outra diferença além da potência balística é que o veículo terá uma blindagem antimina mais potente e será mais pesado. Em contrapartida, a velocidade será maior, o que obriga-o a ter um motor ainda mais potente. O atual Guarani faz 100 km/h. O chassi 8×8 facilita a velocidade elevada em terrenos adversos. A capacidade anfíbia é um requisito desejável, segundo o Exército.

Segundo o diretor de pesquisa e desenvolvimento da Divisão de Veículos de Defesa da Iveco na América Latina, Giovanni D’Ambrosio, o pedido está sendo finalizado. O contrato faz parte da parceria do Exército com a empresa, que produz o Guarani, para fabricar 2.044 viaturas até 2029, ao custo de R$ 6 bilhões. “A plataforma veicular permite que sejam feitas modificações de acordo com o requisito do Exército”, afirma D’Ambrosio. Entre outros, podem ser montadas versões de socorro, ambulância e porta-morteiro.

O contrato para construção do Guarani foi assinado em 2009. O projeto previa que 60% do veículo fosse produzido no Brasil, considerando o valor da viatura. O nível já foi atingido. A previsão é que em mais três anos atinja-se 70%, com alguns componentes produzidos na planta italiana sendo transferidos para a unidade de Sete Lagoas, como a montagem da suspensão. Atualmente, bancos, motor, suporte interno, chassi, sistema de freio, entre outros, são itens nacionais.

Este vídeo tem por objetivo – “apenas ilustrar” – uma opção de torre com canhão de 105 mm de ação automática – konner

Aço mineiro

Outra novidade é que em parceria com a Usiminas está em desenvolvimento um aço balístico para ser usado no VBR. Atualmente, o produto é importado do grupo alemão ThyssenKrupp. Mas o projeto nacional já está em teste na Itália para certificação internacional. Depois disso, ainda é preciso que sejam feitos testes estruturais para avaliar a qualidade do produto. Segundo D’Ambrosio, a montadora demora oito, nove meses para receber o produto, além de ser alto o custo logístico para importação do aço balístico.

Além de poder ser usado nas unidades produzidas em Minas, o aço pode ser comercializado com outras empresas e até mesmo exportado. “É uma questão militar importante, de soberania militar”, afirma o capitão, que lembra ser diretriz do comando do Exército o fomento à indústria de defesa. Em março, a fábrica de Sete Lagoas entregou as primeiras unidades do Guarani. Os veículos foram usados na patrulha fronteiriça nos estados do Sul e ficaram de stand by durante a Copa do Mundo para o caso de um ataque terrorista ou ação de descontrole.

Fonte: EM

8 Comentários

  1. isso mostra o comprometimento do governo atual em reaparelhamento das forças armadas
    essa noticia joga por terra aquele texto que dizia que dos três candidatos todos eram iguais em matéria de defesa
    MENTIRA mais um chute no saco desses pipocas que não entendem nada de geopolítica e querem o brasil apenas seguindo o mercantilismo dos estados unidos como colônia extrativista para metrópole yanke

    o governo atual é sim comprometido com as forças armadas e é o que mais investiu nas mesmas
    agora se você for da turminha de mocorongo acoxambrado que gosta de fazer treinamento de faxina pois na verdade olha para o exercito apenas como um cabide de emprego então , só lamentos pois o povo brasileiro quer merece e deseja uma forças armadas em pronto emprego para podermos seguir nosso caminho no mundo sem sermos bucha de canhao de nenhuma potencia mundial

    • A muito temos capacidade tecnológica de produzi-lo… o problema são os custos e uma qntia mínima de encomendas que justifique produzi-lo no Brasil…

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