Após testar o caça sueco Gripen NG, futura aeronave de combate da Força Aérea Brasileira (FAB) a partir de 2018, o tenente-coronel Carlos Afonso de Araújo afirmou que o país terá uma capacidade maior de defesa, além de gerar mais empregos a partir do momento em que os aviões forem desenvolvidos no Brasil.
O tenente-coronel Carlos Afonso de Araújo fala sobre as vantagens do Gripen, tais como a facilidade de pilotagem e o fornecimento de informações de voo ao piloto para o cumprimento da missão com eficiência e eficácia.
1. Um piloto falando de “além de gerar mais empregos” já está pedindo desculpas pela escolha. Isso é papo de político, não de um profissional militar.
2. “Terá uma maior capacidade de defesa”. O F-5 armado com um Asraam, também teria maior capacidade de defesa. Esta declaração é política e vazia.
Para quem tem Bicudos quase quarentões, qualquer coisa dos anos 80 traria maior capacidade de defesa. Agora, estas joças trarão maior capacidade de defesa contra o que? Os Mirages e A-4 da Argentina? Os Dragonfly do Uruguay? Os T-33 bolivianos?
É essa a força aérea do país que quer projeção mundial? Brics?
Meu irmão, quem muito justifica, muito esconde.
Que é melhor que o F-5 sabemos que é, mas só porque os F-5 é um projeto de 60 anos atrás.
Melkor
1 – A compra não prevê somente adquirir um vetor… Segundo qualquer diretriz de defesa que se preze, devem haver condições para mante-lo da melhor forma possível. E capacitar a industria é parte disso… E a SAAB levou por isso; acertou onde os demais erraram…
2 – Deve-se entender “capacidade de defesa” dentro de um contexto macro. Ele foi analisado como um sistema de armas como um todo, e não somente de acordo com um parâmetro ou outro…
RR, eu entendo que estamos comprando mais que aeronaves.
A questão é primeiramente precisamos de um caça capaz. Dos disponíveis e possíveis, somente os Flankers atenderiam. Um exemplo claro vem de todos os outros grandes paises do Brics, todos usam os flankers.
Num comparativo, o Brasil está pagando para aprender a fazer um carro à gasolina enquanto o mundo está desenvolvendo carros elétricos. É necessáro? Sim. Mas são duas coisas distintas. Defesa e aprender a fazer. O Brasil vai aprender a fazer um caça que jamais será utilizado. Haverá caças pilotados depois do Gripen?Precisamos aprender a fazer? Mesmo quando já voam 5G, e UCAVs? É algo a se discutir. Se o Brasil aprender a desenvolver seus próprios caças, ele faria um modelo próprio daqui a quantos anos? 40-50? O que será que estará voando nesta época? Eu acredito que o Flanker e a oferta feita de cooperação no 5G e Ucavs era mais lógico para quem pensa grande.
Bem eu queria o Shokoi com transferencia de tecnologia que aparece aos 1:39 minutos desse !
Mas já me contento com o fim do FX2 e com o Gripen,pois não poderíamos estar na situação que nos encontrávamos por mais tempo !
Esse Te. Cel. Só pode ser petralha, fala emprego de avanço tecnologico, totalmente diferente do tipico militar mudos para assuntos nacionais, até que se reunam nos clubinhos para sonhar com os velhos tempos do prendo e arrebento.
Julio e suas julices… 🙂
César Pereira
25 de setembro de 2014 at 11:59
Bem eu queria o Shokoi com transferencia de tecnologia que aparece aos 1:39 minutos desse !
Mas já me contento com o fim do FX2 e com o Gripen,pois não poderíamos estar na situação que nos encontrávamos por mais tempo ! ===== Falou e disse, e esse sr. deixou de dizer q o n novo caça está bem aquém da tecnologia tão apregoada, sem falar na sua baixa capacidade de transportar armas e mt outras coisas..Vide o Poder Aéreo.P ontem.Sds. 😉
giancarlos,
Tecnologicamente, o NG será tão avançado quanto os demais caças de geração 4.5. Emprega basicamente as mesmas tecnologias, tais como radar AESA, um sistema de defesa eletrônica integrado, etc. Me arrisco a dizer que será mais avançado que qualquer versão do Flanker em diversos aspectos… Mesmo o Gripen C já se mostrou uma aeronave de operação mais racional que qualquer similar ou aeronaves mais pesadas.
Quanto a capacidade de carga, o fato é que o primeiro protótipo sequer voou ainda… Não é possível fazer uma estimativa realista das unidades de série antes que os protótipos passem pelas avaliações para determinar se haverá necessidade de quaisquer alterações maiores…
RR… não adianta muito discutir mais o assunto Gripen. É um caça incrível com certeza, e a partir do momento em que o desenvolvimento é CONJUNTO, nos dará muito mais capacidade que os concorrentes!
Diferente do que acontece com a meio naval… vamos ter MESMO uma linha de montagem capaz de continuar produzindo, e TREINADA, HABILITADA, para isso, permitindo à Aeronáutica, SE HOUVER VERBAS PARA ISSO, encomendar LOTES, mesmo que pequenos, de aeronaves, ano a ano!
Isso dificilmente aconteceria com a nossa mudança de Desgoverno… e ficaríamos só com as unidades adquiridas, e mais uma mudança de doutrina para o que um POLÍTICO achasse interessante para os INTERESSES DELE!
Existe uma tendência mundial e evolucionista em se fazer mais com menos… evoluímos de seres de toneladas na época dos dinossauros, para o que somos hoje… o Walkman e o Discman viraram MP3 que cabem hoje num clipe preso à roupa…
O mesmo está acontecendo em diversas áreas tecnológicas, inclusive militar… alguns barcos menores de patrulha hoje têm poder semelhante ao de uma fragata… apesar da menor autonomia! Mísseis menores vão mais longe, e mais rápido!
Aí é que está o X da questão… – Por que precisamos de um caça que seja capaz de cruzar o país!?? De onde é que saiu essa idéia!?
Creio que, para os países cujas forças armadas voam em outros continentes, isso seja mesmo relevante, para sair do teatro de ação e voltar à sua base… mas em nosso próprio território precisamos ter um número razoável de bases militares distribuídas… essa necessidade não existe.
A oposição contra o Gripen parece semelhante à oposição contra os pretos, os gays, etc. “Assumi a posição que sou contra, e pronto!”
Tecnologicamente o Gripen é bastante capaz, e mais barato, supercruise, radar AESA, manutenção rápida, capacidade de manobra, o link de informações mais EFICAZ do mundo, que é nórdico mesmo… se aprendermos bem a lição, poderemos incorporar isso à um caça melhor e maior com certeza!
O que seria, ou deve ser, o objetivo aqui, já que DESENVOLVEREMOS o caça junto com os suecos. Ou seja, ESTAMOS DESENVOLVENDO A CAPACIDADE DE PRODUZIR, DESDE O CONCEITO ATÉ O PROTÓTIPO, E A LINHA DE MONTAGEM…
ISSO NÃO TEM PREÇO!
Mas se não formos capazes de manter sequer uma linha de produção para um caça pequeno como o Gripen… como aconteceu com os subs IKL, e com as fragatas, e com as corvetas, e com…, e com…, e com…, então não adianta dar passos gigantes… só vão mostrar nossa falta de equilíbrio, de estabilidade!
Outro ponto importante é que a maioria dos países do mundo têm território pequeno… países continentais como Brasil, Rússia, China e EUA e Canadá são exceções… há realmente um mercado muito grande para caças pequenos e avançados como o Gripen!
Que venha o Gripen… e vai ser um grande passo para nós que, ao contrário da Rússia, ainda sofremos, e MUITO com as sansões americanas, ao longo de várias décadas… nos mantendo no “ostracismo”, e definindo quem nos governaria, como o faria, e por quanto tempo! 🙁
O principal problema permanece… nosso ponto fraco, como nação, continua forte… o nosso DESgoverno… e não há um plano estratégico de longo prazo… só soluções de curto prazo com interesses políticos em primeiro lugar!
Abraço, galera!
Salve Mauro Lima,
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— Fecha a conta, e passa a régua!!!
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Saudações,
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Konner
Perfeitas considerações, Mauro… lúcidas e pertinentes… apesar do Gripen não ter sido o meu favorito também… mas é o que nos sobrou… então, ponto final…
Caças franceses, americanos, e russos fazem o que ele viu no curruíra … não muda nada, continua sendo o mais fraquinho de todos.
Sabe Stadeu, concordo em parte com vc, gostaria também de baixar de alguma prateleira mundial um caça de tecnologia de ponta, de quinta geração, principalmente se fosse o Russo se eles estivessem de fato dispostos a dividir conosco seus avanços tecnologicos, o que é improvavel. Fosse assim ficaria dificil descordar, mas pergunto isso aconteceria, o melhor aconteceria? Da forma que esses paises, nossos “amigos” defendem suas tecnologias, apostar num país que já tem um desenvolvimento tecnologico bem maior que o nosso, e que por não ser um player global nessa área olha para nosso potencial com interesse, apostar nesta parceria passa a ser muito proveitos, para nós principalmente por nos permitir Investir em nossa evolução com tecnologia alheia e a longo prazo plantar o desenvolvimento nossas capacidades e colher nossa cada vez maior independencia tecnologica.
O Gripen só levou a concorrência graças ao São Snowden (apesar da excelente proposta) tudo se encaminhava para uma vitória do F/A-18 SH que iria levar de lavada essa licitação, na reta final os EUA jogaram pesado e pra ganhar e a vitória ao meu ver era certa porém com as revelações de Snowden e a recusa da diplomacia dos EUA em se desculpar azedaram o caldo.
Não tenho dúvidas que o Gripen NG será um excelente LOW porém um LOW tem limitações incontestáveis, sempre fui a favor do HI-LOW MIX e continuo achando que se faz necessário um caça pesado para tal função. Usando uma analogia das aves de rapina o Gripen está para um Falcão, pequeno,ágil e mortal já o F-15,Su-35 e Rafale são águias mais altivas e ferozes.
Aos detratores do Gripen sugiro que se conformem porque ele irá operar no país pelos próximos 30 ou mais com todas as suas capacidades e limitações.Juntem suas energias e argumentos para a adoção de um HI ou a produção de um caça Médio em parceria com a Saab e outros parceiros mas primeiro que venha o Gripen.