Face ao grande número de comentários sobre a visita feita pela Saab ao NAe São Paulo, achamos interessante trazer alguns pontos que julgamos serem importantes para reflexão dos leitores sobre o assunto.
Luiz Padilha
– É preciso lembrar que trata-se de um ESTUDO, justamente para se verificar a VIABILIDADE da idéia;
– O projeto do Sea Gripen visa aproveitar a atual e a futura capacidade do NAe São Paulo, por isso ocorreu a visita dos grupos ao navio. Como não existe um caça naval moderno que possa operar em nosso porta-aviões, o Sea Gripen pode vir a ter o melhor custo benefício;
– O escritório inglês responsável pelo projeto do Sea Gripen da SAAB, está engajado no projeto. Ou seja, ele não começará do zero visando o caça para a MB;
– O desenvolvimento ( projeto de engenharia) da nova versão, visa aumentar a capacidade da indústria nacional nesta atividade, com a transferência de tecnologia. O conhecimento que a EMBRAER irá adquirir, poderá vir a ser usado em qualquer projeto futuro da indústria aeronáutica nacional, que diga-se de passagem, só está como está hoje por causa disso, haja visto os desenvolvimentos anteriores tais como o Bandeirante, Xavante e o AMX;
– A Saab está montando uma unidade em São Bernardo do Campo com investimento pesado no Brasil;
– A padronização com as aeronaves da FAB não será nenhuma novidade, pois é o que buscam os países desenvolvidos como EUA, Inglaterra, etc, com os seus Harrier, F-18, F-35;
– O F-35 é um caça monomotor ( o Sea Gripen idem) e será o que há de mais moderno na aviação embarcada da US Navy;
– Enquanto existir Aviação Embarcada, será necessário encontrar um substituto para os A-4, pois apesar de modernizados, não poderão voar para sempre.
Tem quem tenha uma Brasília 79 e que tenha colocado rodas de liga leve, bancos de couro, e ponte som no porta malas.
A marinha comprou da França o equivalente a uma dessas Brasília, agora vai jogar o resto do orçamento fora.
O Gripen NG, ou Gripen E, como querem alguns, já engordou para 8 tons, vazio…
A SAAB, cujas estimativas só nelas acreditam os crentes, diz que a versão naval terá 500 kg, apenas, de acréscimo. Pois…
O querido Gripen E já possui uma carga paga inferior a do seu predecessor, o Gripen C, a versão naval então terá o desempenho ainda mais degradado… Isso, se você continuar ajoelhado, acreditando piamente naquilo que a SAAB diz…
Todavia, se você quer uma lição da história, vá ver quanto o YF-17 engordou, para se tornar um caça embarcado…
Ademais, vamos e convenhamos… Vamos abrir uma linha para 24 caças navais, quando muito, 48?
Me poupem!
A Marinha, se tiver bom senso, vai com o caça naval que tiver à mão na época em que a substituição se fizer premente: Rafale, F-18 SH…
Aventura, para quê? Que ela deixe isso para quem se veste de azul e manja dos paranauê…
Muito sensato seu comentário Ilia.
O único porém é que o Shornet vai ser o primeiro a sair de linha, e o Rafale vai começar forte na Índia o teatro operacional mais quente e igual do planeta , e a serviço da França o Rafale está arrebentando no Oriente médio.
http://www.defesanet.com.br/fx2/noticia/16874/BOEING—Um-futuro-sem-cacas-militares/
Stadeu,
Vai ter F-18 servindo a USN e USMC pelo menos pelos próximos 30 anos, e certamente o será em quantidades superiores ao Rafale naval…
Se a MB resolver-se por F-18 E/F, não estaria escolhendo mal…
Contudo, concordo que a escolha pelo Rafale poderia ser mais interessante, principalmente pela possibilidade de operar no São Paulo ( mesmo que com algumas restrições )…
Ilya,
Não necessariamente… O Rafale M, por exemplo, pegou apenas 500kg a mais em relação ao sua variante terrestre.
A estrutura em delta é naturalmente muito forte… Um Gripen naval não é nada irrealizável.
Vou concordar que existe a necessidade de alguma escala para tornar a aeronave viável… Caso contrário, corre-se o risco dela não se pagar, independente do desempenho…
Por fim, creio que se o Brasil pretende ter um novo porta-aviões, deve prepara-lo para o que está prestes a entrar em serviço, e não para os vetores atuais.
Grifo naval ,isso nao acontecerah ! Quais seriam os otarios que investiriam em um caça naval sem mercado significativo $ Terao que reprojetar 80% do grifo atual, dinheiro e tempo indo ralo abaixo !
Nós quem, cara pálida ???… o governo atual está contingenciando tudo para poder segurar a inflação que, na prática, está rondando 2% ao mês… tudo de olho na reeleição… se ganharem, ai é que a vaca realmente vai pro brejo… a não ser que sigam a cartilha dos tucanos: arrocho e gastar menos do que arrecada… senão… dai, tchau investimentos em caças e afins…
Esta observação feita no DAN foi consequencia de alguns debates que estavam ocorrendo por lá por causa da missão sueca que veio ao Brasil avaliar a possibilidade de dotar o A-12 São Paulo de uma versão naval do Gripen NG. Foi bem interessante.
De quebra tentava defender o caça de algumas críticas feitas através depois da repercussão de um artigo do Manuel Flávio Oliveira, apresentado no Luis Nassif-GGN que bombou horrores semana passada na internet. No artigo ele defende o ponto de vista de que o Gripen é um caça insuficiente em termos de capacidade de carga e autonomia para as pretensões do Brasil. E mostra os números para provar.
Foi o ó do borogodó em blogs e foruns internet afora, com ampla mobilização da tropa patrocinada pela SAAB defendendo o caça.
Para quem não leu o artigo, segue o link.
http://jornalggn.com.br/noticia/o-problema-no-projeto-gripen-“ng”-por-manuel-flavio-vieira
Nós nem assinamos contrato do Gripen NG ainda, não estamos produzindo nem um parafuso do mesmo, e nego vem querendo vender a ideia de uma versão naval, para operar em um porta aviões, de quase 60 anos, que mau navega para não se desmanchar todo, e não vai passar de 2025 em operação,
Se liguem.
E quem te disse que assinamos ???… fontes…
Ainda anda meio ”Obscuro” esse contrato com a SAAB … de concreto mesmo temos apenas a ”possibilidade” de produzir parte da estrutura do Gripen .o q e mt pouco .. e mais nada … sei la .. ja estive mais empolgado com esse caça …o ” Sea” tb pairam mais duvidas …. q qualquer outra coisa … ainda acho q existe concorrência por fora caso esse contrato n saia .. vamos ver ..ate q o papel esteja assinado .. tudo pode acontecer .. ate mesmo nada
Sou contra a idéia de uma versão do Gripen ele já é um caça pequeno e leve e uma versão navalizada iria requerer uma nova motorização, o que acabaria com a padronização.
Acho que o São Paulo só vai operar o Skyhawks mesmo, se a Marinha deseja operar novas Naes que se produzam novos caças do zero para tal.
Não necessariamente… O F-414 é um motor bastante potente… A diferença é que o rendimento seria naturalmente menor…
Fazer uma aeronave do zero seria muito custoso… Para as demandas da MB, o investimento pode não se justificar, financeiramente falando… Mesmo que a ideia fosse o mercado externo, poderia não haver muita vantagem, posto que é limitadíssimo o número de países que dispõe de NAe e os terão em médio prazo; e todos já com soluções próprias já encaminhadas para os próximos anos…
O BRASIL tem de pegar os avônicos desta pulga alada e colocar em um caça brasuca pode até ser à cópia do Gripen só q > p manter sua manobrabilidade, > velocidade > raio de ação e > carga. Esse gripen q estão nos oferecendo , e quase td iankss, daí uma versão Brasuca q aceite turbina Nacional, e até dos Russos..ou ñ somos capazes de fazer algo assim?!?! Vamos ousar, e deveríamos usar às n trubinas no mesmos…p ontem Sds. 😉