DCNS oferece Mistral 140 para África do Sul

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NOTA DO PLANO BRASIL: Opção interessante para a Marinha do Brasil (MB), com um custo de aquisição mais baixo. Tem a desvantagem de apresentar um menor deslocamento.

O estaleiro francês DCNS está oferecendo uma variante menor do navio de assalto anfíbio Mistral na exposição AAD em Pretória, África do Sul.

Apesar de um modelo da Mistral 140 que está sendo exibido com destaque no stand DCNS, representantes da empresa se ​​recusaram a falar com a imprensa.

Esta versão do Mistral desloca 14.000 ton. em comparação com as 21.500 ton. do BPC (Bâtiments Projection et Commandement), versão construída para a França e, até recentemente, para a Rússia. A variante é conhecida como BPC 210.

Detalhes são escassos, mas o modelo mostra cinco pontos posições para operações com helicópteros e um comprimento de 170 metros – o BPC Mistral tem seis pontos e um comprimento de 199 metros. Há canhões navais posicionados à esquerda da popa e na extremidade direita do arco com metralhadoras pesadas em ambos os lados.

Há uma doca flutuante na popa para LCM e LMU desembarque anfíbio e há quatro posições (dois de cada lado) para o lançamento de barcos infláveis ​​rígidos. Um guindaste é posicionado a meia nau atrás da superestrutura e parece um pouco diferente a imagens anteriores do 140, que mostravam elementos menores na superestrutura adicionais por trás da torre principal. Outras especificações podem ter mudado também.

O modelo tem conteiners médicos adicionados no deck no lugar de dois pontos de helicóptero ao lado da torre. A propulsão é fornecida por dois pods azimutais e um bow thruster na proa e é provável que tenha um sistema de propulsão elétrica igual ao seu irmão maior.

O Mistral 140 terá um alcance de 6,000 nm à 15kts. Há espaço para dez helicópteros no total e tem um centro de 400 m² para operações conjuntas e uma equipe de comando. Tem acomodação para cerca de 500 soldados e pode armazenar mais de 30 veículos e um hospital de 30 leitos.

A DCNS chama o Mistral 140 de “um instrumento político para a ação civil e militar “e lista as funções do navio como sendo usado para operações humanitárias e de manutenção da paz; gestão de crises; proteção da força; um navio de comando e controle conjunto; hospital; apoio logístico e transporte de forças militares.

Há requisitos para os navios de apoio de helicópteros com capacidade, particularmente na África do Sul, mas o custo do padrão Mistral BPC 210 é muito alto. Países menos propensos a se envolver em operações de combate precisam de algo mais como um suporte multi-função ou navio logístico.

Para entrar neste mercado, o Mistral 140 parece ser um tamanho reduzido, opção menos belicosa que pode atender a esses requisitos, enquanto permanecer acessível. A DCNS também tem outra variante, o Mistral 160 em oferta.

Fonte: Noticiário Naval via Defesa Aérea & Naval  

5 Comentários

  1. Depois da recente INDECISÃO na entrega dos navios encomendados pela Rússia, certamente deve estar bem mais difícil para a DCNS propagar seus produtos…. toda ação corresponde à uma reação!

    O buraco agora é BEMMMM mais embaixo!

    Certamente agora há outros países pensando em desenvolver modelos similares e até melhores! O momento também não ajuda a França, pois está com a imagem internacional “suja” devido às sugestões americanas no panorama das relações internacionais!

  2. O interessante é que se estamos com a parceria no projeto dos submarinos, seria quase que automática a oferta de outros produtos franceses, logo… nesse angu tem caroço! Temos contratos de helicópteros também!

    Isto é um sinal… infelizmente eu não sei o significado dele, AINDA… mas sem dúvida sinaliza algo!

    De qualquer forma me parece como oferecer carro 1.0 pra quem não pode comprar um 1. decente… simplesmente inadequado… melhor guardar o dinheiro e comprar algo que preste, no futuro. “O barato sai caro” é uma verdade eterna! Principalmente quando esse “barato” se refere à qualidade máxima do produto desejado!

  3. Melkor
    24 de setembro de 2014 at 12:04

    Fica difícil cogitar o Brasil quando estamos descomissionando fragatas e, agora, corvetas em bom estado, acredito eu. ===== Aki em Brasíndia td é possível e + um pouco. ainda + c os chefetes militares/Congresso q nós temos…tudo é possível em Pindorama.se for ruim é possível sim,exemplos ñ nos faltam.Trágico.Sds. 😉

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