JAS-39 E/F Gripen – Operação embarcada Navio-Aeródromo São Paulo

Em 4 de setembro, um grupo de técnico das empresas Saab e Embraer visitou o Navio-Aeródromo São Paulo, com o propósito de verificar “in loco” e discutir, com a equipe do Navio e da Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM), detalhes técnicos, sob a ótica da execução do projeto de modificações necessárias para a adaptação da aeronave JAS-39 E/F Gripen à operação embarcada.

Os dados técnicos colhidos serão analisados e aplicados nos modelos pré-existentes da aeronave Gripen, de forma que no futuro próximo a Saab possa apresentar à Marinha do Brasil (MB) suas conclusões, confirmando ou não, a possibilidade de que uma versão naval da aeronave possa operar, com segurança, a bordo do NAe São Paulo.

No dia seguinte a comitiva foi recebida pelo Diretor de Aeronáutica da Marinha, Contra-Almirante Carlos Frederico Carneiro Primo, que ressaltou a importância do Projeto F-X2, uma vez que representa um incremento significativo na Segurança Nacional; para a transferência de tecnologia, por meio de um acordo de compensação completo; para o fomento da cadeia produtiva e aumento da autonomia do País na área de Defesa; e representa uma importante oportunidade de gerar novos negócios no Brasil e no exterior.

Comentou ainda que o desenvolvimento (projeto de engenharia) de uma versão naval da aeronave Gripen representaria o coroamento de um longo processo de transferência de tecnologia, confirmando a capacitação da Indústria de Defesa Nacional.

Ao final o Diretor da Saab no Brasil, Andrew Wilkinson, agradeceu a oportunidade de trabalhar com a MB, manifestando um grande entusiasmo pelo projeto.

Fonte: C&R

JAS-39 E Gripen: Denel busca qualificação para o A-Darter

A-Darter: considerado de 5ª geração, o míssil deverá ser qualificado para integração no Gripen NG. (Imagem: Denel)

Ivan Plavetz

A Denel Dynamics planeja iniciar em novembro o programa de pré-qualificação do míssil ar-ar A-Darter como arma do avião de combate Gripen NG da Saab, antecipando-se a uma eventual encomenda da Força Aérea Brasileira.

Após quase 20 anos de desenvolvimento, o míssil de 5ª geração da Denel permanece afastado do envelope de armamentos de sua classe (mísseis de curto alcance dotados de guiagem infravermelha) empregados nos Gripen C/D da Força Aérea da África do Sul. A Denel espera assinar o contrato com o governo do país para iniciar produção do A-Darter, visando equipar esses aviões de combate. Com o importante movimento, a companhia poderá lançar uma campanha internacional de marketing. Há também estudos visando futuros programas de modernização de meia vida (MLU, de acordo com sigla em inglês) com o objetivo de manter a arma constantemente atualizada.

A decisão brasileira tomada em dezembro de 2013, em favor do Gripen NG para substituição dos Dassault Mirage 2000, abre mais uma oportunidade para o programa A-Darter. O Brasil tornou-se parceiro no projeto A-Darter visando, num primeiro momento, integra-lo aos aviões de combate Northrop F-5M, entretanto, a FAB acabou optando pelo Python IV como solução imediata. Por outro lado, os parceiros industriais brasileiros, Mectron e Avibras, continuam participando do projeto.

A FAB ainda não anunciou planos de adquirir o A-Darter com os Gripen NG, mas a Denel está movimentando-se para implementar a integração do armamento mediante ensaios que deverão ser realizados em aeronaves Gripen da Força Aérea da Suécia. De acordo com a Denel, um dos próximos passos do projeto será ativar uma  linha de produção no Brasil.

Fonte: Tecnologia & Defesa  

 

 

 

 

11 Comentários

  1. O projeto desse mosquito está cada vez mais complicado. Está se saindo outro F-35.
    Evolui bem em algumas áreas e piora em outras.
    Eu que achava que o Sukhoi iria levar esse contrato com as asas nas costas, já estava torcendo até pelo Rafale e Hornet, mas…

    • Meu caro Melkor

      Ainda nao engoli Ideia do Gripen como protetor do continente

      Eu pessoalmente vejo muitas razoes pelo Rafale,

      especialmente para Marinha , O NAE e de fabricacao Francesa, e o Rafale

      tbm e ja existe a versao Naval .

    • Senta e chora caro Melkor, pois a trilogia da escolha acabou, mas a novela do Gripen só começou, e associado aos gerentes de nosso país, não vejo um final tão cedo pra essa joça. Sds

  2. Não sabemos quando o NAE A12 voltará a navegar com plena capacidade operacional…

    Más por outro lado, a Petrobrás, apesar dos ataques das mídias a serviço do capital transnacional cobiçoso, vem dando uma grande demonstração de competência e cumprimento de metas dentro dos prazos na exploração do Pré-sal:

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    O NAVIO “CLANDESTINO” DE UMA MÍDIA QUE NÃO AMA O BRASIL
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    19 de setembro de 2014 | Fernando Brito

    Segunda-feira à tardinha, o ilustre cidadão e a esclarecida cidadã que cruzaram a ponte Rio-Niterói “deram por falta” de um imenso navio azul, coberto de torres, que se encontrava à direita de quem sai da ponte, logo após a Base Naval de Mocanguê.

    Não que fosse um navio digno de se notar: afinal, tem apenas 345 metros de comprimento e 58 de largura, o que resulta numa área de três campos de futebol “padrão Fifa”. Nem que, por “baixinho”, pudesse escapar à visão de quem passava: afinal, tem 30, 3 metros de altura máxima, o que chega perto da metade do imenso vão central da ponte.

    Pois acredite o amigo leitor que este navio, cujos complicadíssimos módulos de convés, que filtram, separam, processam e deixa prontos para irem para os tanques de armazenamento nada menos que 150 mil barris de petróleo por dia e 6 milhões de metros cúbicos de gás natural, partiu “incógnito”, quase às escondidas, para o campo de Sapinhoá Norte.

    Lá, ele vai tirar este mundo de petróleo do pré-sal da Bacia de Campos.

    Porque Sapinhoá, que opera hoje com apenas três poços ligados à plataforma Cidade de São Paulo, reúne os maiores poços em produção já registrados no Brasil, com médias que superaram 42 mil barris por dia. E lá há poços que esperam apenas por um navio-plataforma para produzir.

    O Cidade de Ilhabela saiu quietinho, tendo como companhia apenas a bruma da tarde, porque este país não dá valor ao àquilo que constrói pode fazer independente.

    Em outras terras, o gigante sairia escoltado por recadores e seus apitos, batizado por jatos d´água merecidos por um herói que, durante 20 anos, vai dar ao Brasil, todos os dias, perto de US$ 15 milhões.

    Isso mesmo, todos os dias, com o petróleo nos preços de hoje e sem contar o gás.

    Mas que horror!

    Não se pode deixar que notícias assim se espalhem. É uma mau exemplo.

    Independência é só aquele quadro dos cavalos à beira do riacho e de um homem de bigodes e espada na mão.

    É preciso silêncio total na mídia.

    E a Petrobras, devassada e detratada todos os dias na imprensa, “republicanamente” apanha quieta.

    Senão, é capaz de dizerem que o navio sumiu porque o Paulo Roberto Costa deu sumiço nele. Guardou na garagem de casa, quem sabe?
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  3. nao seria legal e util transforma a NAE SAO PAULO E UM PORTA HELICOTEROS DE CAPACIDADE DE DESEMBARQUE ANFIBIA OU POSTO DE COMANDO MARITIMO QUE PORTA AVIOES JA NAO DA MAIS PELO JEITO!!!

  4. Concordo, caso vá comprar outro, ainda q de 2 ª mão. O Minas Gerai era p ter sido transformado em PHellis p a n combalida MB, + o n g|~eniais militares do camando…lambanças, vide a pulga alada, o Gripem NG(Nova Gozação) vide a porcaria q o mesmo vai ficar..Pode Aéreo..Sds. 🙁

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