Ghost: conheça o barco de ataque que parece ter saído de filmes de ação


Sugestão: Mauro Lima

O veículo na imagem acima pode até parecer uma X-Wing parcialmente submersa ou então algum novo veículo do Batman, mas na verdade nada mais é que o Ghost, um novo tipo de veículo especial desenvolvido por uma startup norte-americana para ser usado pela Marinha. Contando com 4 mil HP de potência por causa dos dois motores localizados na parte de baixo das suas “pernas”, o navio promete fornecer mais agilidade e estabilidade durante missões.

Uma das coisas que mais chama a atenção é a forma como a novidade melhora a tecnologia de hidroplanos, que normalmente é mais utilizada em barcos de corrida. Esse tipo de veículo aquático aumenta sua velocidade máxima por se manter em contato sutil com a superfície da água, o que causa uma resistência bem menor do que a sofrida pelas embarcações, que simplesmente deixam seus cascos afundar parcialmente.

No entanto, os hidroplanos comuns acabam tendo a desvantagem de se tornarem relativamente instáveis e propensos a “capotagens”. Para resolver o problema, a fabricante Juliet Marine Systems recorreu ao fenômeno hidrodinâmico da supercavitação, que cria uma bolha de gases ao redor de cada suporte e reduz a resistência em 900 vezes, facilitando o trabalho dos propulsores localizados na frente dos tubos de apoio.

Nada de exclusividade

O Ghost é uma criação do milionário da tecnologia médica e fundador da Juliet Marine Systems, que desenhou o navio por conta própria. Ele então gastou mais de US$ 15 milhões para desenvolver e construir o protótipo inicial – visível no vídeo acima – no estaleiro de Portsmouth, no estado norte-americano do Maine.

Segundo o Bloomberg Businessweek, o sistema levou alguns anos para ser aperfeiçoado e, durante esse tempo, o Escritório de Pesquisa Naval dos Estados Unidos não demonstrou muito interesse na novidade. Uma potencial concessão da DARPA também acabou não vingando, pois requeria fornecimento de acesso exclusivo às patentes da Juliet Marine.

https://www.youtube.com/watch?v=dKWjZAbI2V4

No lugar dessas soluções, Sancoff pretende licenciar a tecnologia de forma mais abrangente. Cada unidade do barco é capaz de transportar 16 pessoas mais a tripulação da embarcação, tudo isso enquanto viaja estavelmente pelos mares, diminuindo a ocorrência de enjoos e até aumentando a precisão de eventuais disparos feitos a partir do veículo.

Viagem suave, preço pesado

Segundo Sancoff, o barco é capaz de fazer coisas que mais nenhuma embarcação militar pode, como atuar no papel de guarda-costas de navios mais lentos. Além disso, ele pode ser posicionado furtivamente nas proximidades de áreas problemáticas para monitorar movimentos de tropas, interceptar comunicações eletrônicas e muito mais.

“É uma viagem tão suave que você pode sentar lá dentro e beber seu café enquanto passa por ondas de quase dois metros”, afirma Sancoff. O objetivo da empresa é vender o Ghost para a Marinha pelo preço de US$ 10 milhões por cada unidade, valor que o Pentágono parece disposto a pagar por uma versão mais refinada caso a máquina passe nos seus testes de velocidade.

Infelizmente, ter uma aparência legal não é o suficiente para convencer as forças armadas a investir em um novo veículo. Em meados de 2012, por exemplo, o Sea Shadow – barco furtivo que inspirou o filme “007: O Amanhã Nunca Morre” – foi leiloado por US$ 3,2 milhões, com a condição de que seu comprador desmanchasse a embarcação.
Fonte(s)

Bloomberg BusinessWeek

Imagens

SlashGear

Fonte: Technomundo

17 Comentários

  1. Projeto interessantíssimo… e o EMPREENDEDOR gastou apenas 15 milhões de dólares para desenvolver o projeto… imagina o quanto custaria se o nosso DESgoverno quisesse fazer o mesmo com dinheiro público!??

    Outro caso de sucesso absoluto com custos reduzidos é a Classe Absolon, e seu irmão Iver Huitfeldt… comparáveis aos melhores do mundo, custando cerca de 1/3 destes!

    “Onde há a vontade, encontram-se os meios!”

    • Onde o governo esquerdista não atrapalha e não rouba, a coisa flui… mas estamos no Brasil, país que tem tudo para ser o maior do mundo, menos gente que não seja influenciado a décadas pelo coitadismo e terceiromundismo implantado pelos revanchistas… mesmo tendo os meios, falta vontade, pois não há projeto de nação a ser implementado pelo ideal internacionalista das izquerdas…

      • Realmente, tudo que fica na mão da livre iniciativa corruptora do Brasil vai para frente. Ela é tão empreendedora que absolutamente todas as nossas grandes empresas decorrem de alguma mutreta privatizadora. Já pensou o que seria de nossa agricultura se dependêssemos das pesquisas bancadas por nossos fazendeiros, se não tivéssemos a Embrapa. Nossos empreendedores são fantásticos, temos inúmeras fábricas nacionais de automóveis, satélites, foguetes, chips, etc. Tudo o que não funciona é culpa do governo que assumiu a uma década, antes vivíamos na maior potência do planeta, só perdia em tecnologia para os extra-terrestres.

      • Vc já ouviu falar no GRUPO VOTORANTIM ???… no GRUPO BRADESCO… no ITAÚ ???… nas ORGANIZAÇÕES ROBERTO MARINHO ???… no GRUPO SILVIO SANTOS ???… 🙂
        Essas empresas nunca foram de domínio estatal e hoje são expoentes na américa latina… enquanto isso, a PETROBRAS, que FOI a maior petroleira do hemisfério sul, está sendo sugada até a última gota de seu sangue negro pelo governo que te fascina… SABE NADA… INOCENTE… 🙂

      • Espera ai… Todas essas empresas ai mamaram pior que bezerro no governo. Se são o que são é porque muito dinheiro público entrou nas suas contas.

      • Caro Alberto Roberto, qualquer um pode vender material e serviços para o estado via licitação e outras modalidades de contratação previstas em lei… se o dinheiro público entrou em seus cofres, certamente porque prestaram algum serviço ou forneceram bens ao estado… seja mais específico em suas críticas… se quis dizer algo, não soube como fazê-lo… saudações…

  2. Essa barco aí me lembra aquele criticado “super caça” iraniano, ou aquele helicóptero de ataque stealth argentino.
    Ou melhor, me lembra o Flyer, dos irmãos Wright. 🙂

  3. A despeito dos (mais úteis) comentários anteriores sobre otimização de recursos para pesquisa, todos muito a propósito…aí vai o meu…
    O bebê aí em cima não parece resultado do cruzamento Darth Vader x Michael Jackson???

  4. marketing , apenas isso aposto que no final vai ficar como lancha conceito e no futuro as pessoas irão falar assim : como é que tiveram pensamento para desenvolver esse jegue aquático !!! rsrsrs

  5. Se observamos bem, vamos constatar q eles estão usando meios q já existem, daí serem + barato, eles c quase certeza vão abraçar esse projeto, e o BRASIL poderá fazer o mesmo, temos essa tecnologia disponível em Pindorama.E tem o Aquaplane dos Russo, os Hover’s q ñ entendi ainda pq ñ os temos em n FAs, EB/FN,..Em tempo of topic : O BRASIL vai colocar em orbita até final de 2016 “O” satélite geoestacionário em orbita . Espero q seja c o n amarrado VLS. Aposto q ñ será c n próprio meios,ie, o n foguete BRASUCA, o fantasmagórico VLS..Quem viver verá.Sds. 😉

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