Após a END no Brasil entre 2003 e 2012 investimentos em Defesa aumentou mais de 568%

Imagem: Assessoria de Comunicação Social Ministério da Defesa

Ivan Plavetz

Desde seu lançamento em 2008, a Estratégia Nacional de Defesa (END) conseguiu concretizar significativos avanços nos investimentos feitos na indústria brasileira do setor.

A constatação foi feita por especialistas presentes no 50º Fórum de Debates Brasilianas.org, realizado na última quinta-feira (11) em São Paulo.

Segundo dados apresentados, entre 2003 e 2012 registrou-se  aumento de mais de 568% de investimentos no setor de defesa, que ganharam maior força após o advento da END.

Os efeitos desse crescimento – que se baseia em levantamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – foram constatados, por exemplo, no aumento das exportações de produtos de defesa.

Estimativas da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABINDE) indicam que as exportações para 2014 devem chegar a US$ 2,8 bilhões.

Outro efeito positivo pode ser visto no crescimento ou manutenção de postos de trabalho do  setor. Apenas no segmento de armamentos, o número de funcionários saltou de 4.356 para 7.147 entre os anos de 2007 a 2013.

A fabricante de helicópteros Helibras, sediada em Itajubá (MG), simboliza esse aumento na geração de empregos no setor. Em 2009 a empresa contava com 260 colaboradores, enquanto em 2014 essa quantidade subiu para  847 funcionários.

“O salto foi para atender ao projeto HXBR. Seguimos com boas perspectivas”, disse o presidente da empresa, Eduardo Marson Ferreira, que também participou do fórum de debates.

Apesar dos avanços, alguns especialistas avaliaram que a indústria de defesa brasileira ainda carece de garantias de investimento para viabilizar um crescimento mais efetivo. Para o diretor do Departamento da Indústria de Defesa (COMDEFESA) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Jairo Cândido, é preciso que o país “faça uma reorganização constante das Forças Armadas para reestruturação da indústria”.

Também participaram do evento palestrantes como o professor especialista em segurança internacional das Faculdades Integradas Rio Branco, Gunther Rudzit e o especialista em Ciência Mecatrônicas e Assessor de Defesa da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Samuel César da Cruz Júnior.

Fonte: Tecnologia & Defesa

12 Comentários

  1. Eu sou radicalmente coontra

    Aumentar os investimentos nas FFAA pra que?

    No final das contas, na boca de alguns militares e da maioria dos radicais da direita, o GUNVERNO DAZIZQUERDAS feias e bobas não passam de terrorista (como se tivessem moral pra chamar alguém assim)

    Por mais que se invistam nas FFAA, os direitopatas jamais irão reconhecer qualquer acerto do pêtê feio e bobo

    Portanto, sou a favor de acabar com os seguintes projetos

    Guarani
    Astros 2020
    Ia2
    Sisfron
    Pantsir
    A-Darter
    PROSUB

    Quero que o governo reduza a pó o orçamento da defesa

    Se é pra ser ruim, tem que dar um bom motivo pra isso

  2. quem falou mau da end do livro branco tomou no branco dos olhos !!!

    mas esperar que acertem coisas baiscas se eles tem sua ideologia na frente do que é certo e errado e tudo dois pesos e duas medidas

    até agora não acertaram nada de geopolítica e se fossemos na ideinha desses separatistas enrustidos e escondidos na direita o brasil já teria entregado até a amazonia e o pre sal não existiria pois eles queriam vender a petrobras agora tentam difamar a empresa igual fizeram contra o pais na época de receber o turistas estrangeiros

    são ridículos eles querem fazer turismo na europa e estados unidos ,mas fizeram campanha para os turistas dessas regiões não vir para o brasil

    eu gostaria de saber por que devemos conviver com traidores separatistas se somos a maioria , é medo dos estados unidos ??

    mas se armando bem chegaremos a poder valorizar apenas os verdadeiros os falsos temos que peneirar

  3. Isso é propaganda oficial, rsrsrsrs.
    Tempo bom para as FAs, foi aquele em que as forças ajudavam a economia não chamando conscritos para economizar no rancho.

  4. O valor do salário mínimo estabelecido para 2014 (R$ 724) garantiu ao trabalhador o maior poder de compra. O salário mínimo em 2014 representa um avanço de 61% no poder de compra desde 2003.

    Só para lembrar: em 2002, fim do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o mínimo valia R$ 200.

    • E isso é só o começo… Em 2014 abrimos a temporada das grandes colheitas, mas as maiores serão em 2015. Transposição do São Francisco, Ferrovia Norte-sul, Novos portos e estaleiros, novas fáricas de automóveis e aviões, KC-390 voando, SISFRON, VANT da Embraer, Turbinas nacionais, novas refinarias operando, etc..

      Seremos a quarta economia do planeta. Deixaremos de importar gasolina pela primeira vez na história. O dólar voltará a cair e os salários valorizarem.

      Dilma presidente, kkkkkk.

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