Presidência da República, Blog do Planalto, 05/09/2014
Nos últimos meses, o governo brasileiro fez vários acordos de defesa para garantir a proteção do território nacional. Parcerias com países como China, Rússia, Suécia e França promovem o aumento da inovação tecnológica, capacitação de profissionais, desenvolvimento industrial e geração de empregos.
Para o chefe da coordenação geral de Defesa do Itamaraty, Rodrigo Baena, é preciso associar indústria de defesa ao desenvolvimento nacional. Ele também ressaltou a participação da indústria nacional nos projetos de defesa.
“Pensamos sempre em parcerias com países amigos para que haja transferência de tecnologia, de inovação e de capacitação tecnológica, tudo em função do desenvolvimento. Queremos que o País tenha ganhos efetivos para que o nosso próprio pessoal seja capacitado a desenvolver novos projetos e que o desenvolvimento desses projetos tenha, cada vez mais, a participação de empresas brasileiras. Também é importante o fato da indústria de defesa ser geradora de empregos de alta qualificação.”
Com a China, o Brasil está fazendo intercâmbio desde julho em áreas como Sensoriamento Remoto, Telecomunicações e Tecnologia da Informação. São iniciativas importantes para a proteção da região amazônica com o desenvolvimento de ferramentas como meteorologia, aplicativos e ações da Defesa Civil, além de fortalecer uma parceria antiga de satélites e observação da Terra.
A parceria de defesa com a Rússia é mais tradicional. Além dos helicópteros russos MI-35, utilizados pela Força Aérea Brasileira (FAB), em julho foi acordado desenvolvimento da cooperação bilateral na área de defesa antiaérea. Também foi feito o convite às Forças Armadas do Brasil para participar dos exercícios das Forças Armadas da Rússia.
A cooperação com a Suécia é mais antiga. Em dezembro de 2013, o Brasil comprou (SIC) 36 caças suecos do modelo Gripen, representando um salto tecnológico na frota de aeronaves da FAB. O acordo de defesa com a França é de 2008, que prevê a construção de quatro submarinos convencionais diesel-elétricos e um submarino de propulsão nuclear para patrulhamento da costa brasileira. Durante o projeto, cerca de 200 engenheiros foram à França para intercâmbio profissional. Além disso, há estaleiro sendo construído em Itaguaí, Rio de Janeiro, causando impacto na região com geração de emprego e renda.
O Brasil age com perspicácia quebrando de forma bastante consistente o monopólio do conhecimento por não se entregar a um parceiro em especial, oferecendo a diversos, os seus atributos. Isso mostra que a muitos interessam usufruir das condições de estabilidade e possibilidade que oferecemos.
Bom comentário Julio.
Só espero que tenhamos uma ‘continuidade’ destes processos. Que os governos que virão entendam que esta área não pode sofrer oscilações e também não pode ser canal para economia de dinheiro.
É evidente quando vemos que após a segunda grande guerra os estadunidenses captaram por meio de troca conhecimentos exclusivos, principalmente dos ingleses e alemães. Isto fez com que eles pudessem crescer em várias outras áreas, não só na militar. Este conhecimento que temos buscado em diversos países é essencial para o amadurecimento do Brasil e para nossa independência futura, porque hoje, em alguns aspectos ainda somos colônia de uns e outros.
O Brasil vive um momento de expansão da produção e exportação commodities (produtos do agronegócio, minerais e combustíveis), mas não pode abrir mão de ter uma base industrial forte e independente, principalmente na área da tecnologia.
“Também foi feito o convite às Forças Armadas do Brasil para participar dos exercícios das Forças Armadas da Rússia.”
Me perguntava se isto iria ocorrer em algum momento.
Esse investimento em defesa é essencial, mas de nada valera se não investir na educação do povo, é preciso deixar a retorica e passar a prática,temos que perceber as melhoras no nosso dia a dia !
Ou seja no trânsito, na saúde, segurança do cidadão, justiça eficiente etc !
Concordo contigo… quem faz a nação é seu povo… EDUCADO (com qualidade e cultura superior), SEGURO e COM SAÚDE padrão fifa… o resto vem sozinho… ajudaria também um pouco menos de impostos e investimentos maciço em infraestrutura e logística. Bastava isso para que o Brasil se tornasse uma nova Coreia do Sul… próspera e desenvolvida… sem abrir mão da democracia…
Agora concordo contigo em quase todos os pontos… Tornar-se uma nova Coreia do Sul já não sei.
Nosso problema é o excesso de gastos públicos com nada. O SUS consome mais com pessoal que com os pacientes. Olha a saúde pública nos municípios, tem mais de 30 funcionários para 01 médico, é preciso tanto secretário de secretário? Como é que em consultório particular só tem uma secretária para tudo e muitas vezes a mesma secretária dá conta de três ou quatro médicos?
Eis a diferença entre o privado e o público… se o sistema pagasse preços REALISTAS por consultas, cirurgias e tratamentos aos particulares e FISCALIZASSE com seriedade, sairia MUITÍSSIMO mais barato do que manter esse sistema todo funcionando, sem falar na qualidade do atendimento… mas ai vem o pessoal que não entende das coisas dizer que no privado também há corrupção… claro que há… há porque o PÚBLICO É CORRUPTO ATÉ NO ATO DE FISCALIZAR… se assim não fosse, o setor privado seria a melhor opção… estado não foi feito para administrar empresas… essa visão é uma distorção socialista TACANHA que só atrasa o país… mas lá em Israel tem empresas estatais que dão lucro etc etc etc… mas lá o NÍVEL MORAL DA POPULAÇÃO é incomparavelmente melhor que o nosso que, refletido no estado corrupto, mostra o qnto temos que evoluir na melhoria da moralidade do povo brasileiro… eis o nó górdio brasileiro… mas há sociologista que ainda afirma que moral não é ciência… rsrsrsrsrssrs… como se a ciência resolvesse todos os males do mundo !!!… 🙂 … esquece-se ele que ciência é só uma metodologia de observação, também chamada “metodologia científica”, criada por humanos demasiadamente humanos… 🙂
Colocar os ovos em só cesto, ñ é nada bom ..olhando por essa ótica, a coisa está mt certa…Vamos observar q ver o q ganharemos c esse movimento de n pedras n tabuleiro da geopolítica mundial..Quem viver verá.sds. 😉
O BRASIL precisa diversificar seus parceiros,eu mesmo receava muito que a França tivesse vencido o FX2, caso isso ocorresse ela estaria com o PROsub e o FX2 nas mãos, e como eu sempre digo aqui devemos ter muita cautela com os franceses relembrem a guerra da lagosta e das Malvinas !
A quem tiver interessar possa:
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“FÓRUM EM SÃO PAULO DISCUTE A INDÚSTRIA DA DEFESA NO BRASIL”
http://jornalggn.com.br/noticia/forum-em-sao-paulo-discute-a-industria-da-defesa-no-brasil
Nosso maior problema são os governos que não dão continuidade aos projetos de pesquisa e desenvolvimento na área militar.
O brasil tem pesquisadores e empresas capacitados que se tivessem o devido apoio e financiamento adequado e continuo poderiam desenvolver bons equipamentos para nossas forças.
O problema é que no Brasil, não se tem levado a sério a questão da defesa.
Nossos governos ainda vivem num mundo de contos de fada onde tudo termina bem.