Guarda Nacional da Ucrânia recebe ordem de destruir comboio humanitário

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Por César Antônio Ferreira (“Ilya Ehrenburg”).

 

Uma formação destacada na Guarda Nacional da Ucrânia, o batalhão “Aydar”, recebeu ordens para interceptar e destruir o comboio humanitário russo que se dirige para a cidade de Lugansk. A informação provém da Milícia da República Popular de Donetsk.

A forma com que a informação foi obtida não foi repassada, todavia, presume-se que ela advenha do interrogatório de sabotadores capturados recentemente em veículos descaraterizados e com vestes civis.

Os planos desvendados consistiam em destruir o comboio humanitário, filmar a ação e caracterizá-la como obra da mílicia, culpando-a de um ato de terror. O assassinato dos membros do Ministério de Emergências da Rússia e da Cruz Vermelha Internacional, constam como itens obrigatórios das instruções emitidas para a operação.

O Batalhão “Aydar”, que já teve status de Brigada, é uma das muitas formações compostas por voluntários e financiadas por oligarcas, que fazem parte da “Guarda Nacional da Ucrânia”. Sua criação se deu em maio do corrente ano, compondo-se com voluntários das cidades de Volyn, Kharkiv, Uzhgorod, Lugansk, Donetsk e Kiev, e dentre estes numerosos participantes do movimento da Praça Maidan. Esta formação sofreu uma emboscada onde teve perdas materiais de monta e baixas de vulto, sendo que o número de mortos somam pouco mais do que cem combatentes, o que levou a se pensar a dissolver a formação, todavia, as necessidades de efetivo das forças governamentais acabaram por mantê-la em campo, ainda que desfalcada.

As formações da Guarda Nacional da Ucrânia, em geral são formadas por membros voluntários do partido extremista Pravy Sektor.  Oligarcas, que são magnatas ucraniânos que manipulam a vida política e econômica do pais, costumam financiar estas formações, sendo que no caso específico do batalhão “Aydar” o oligarga patrocinador é Igor Kolomoisky, judeu. Ou seja, um magnata judeu que financia um batalhão de combatentes de inspiração neo-nazista… Este aparente absurdo se dá em função das ligações políticas entre os oligarcas ucranianos, e pelo espólio pretendido por Kolomoisky, que deseja ser o “dono” de todo o Donbass (Bacia do Don).

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