Por que Obama autorizou ataques no Iraque e não na Síria

Refugiados da minoria yazidi no Iraque. Credito: Reuters

Falta de comida e bebida para os yazidis precipitou ação americana nos EUA

Apenas horas após o presidente Barack Obama falar em atacar determinadas regiões do Iraque, iniciaram-se os primeiros bombardeios.

Foi uma surpresa para muitos, dadas as complexidades do processo de tomada de decisão em temas de política externa.

Mas a urgência tinha explicação: a situação em que se encontrava (e ainda se encontra) a minoria religiosa yazidi, refugiada em uma montanha no norte do Iraque, sem comida e bebida; e a proximidade do grupo militante Estado Islâmico à cidade curda de Irbil.

A agilidade contrastou com o longo vai e vem de declarações, reuniões, audiências e avisos de intervenção na Síria, onde os Estados Unidos decidiram não realizar nenhuma missão militar.

“150 mil sírios mortos perguntam: o que os yazidis têm que nós não temos?”, escreveu o editor do grupo Foreign Policy, David Rothkopf, na rede social Twitter.

Muitas outras pessoas nas redes sociais fizeram a mesma pergunta: como os Estados Unidos agiram tão rápido no Iraque enquanto o conflito na Síria continua?

Realidades diferentes

“Esta é certamente uma questão que muitas pessoas têm feito e que é muito difícil de responder”, disse à BBC Elizabeth Saunders, professora do departamento de Ciência Política da Universidade George Washington, na capital americana.

“Há uma analogia com a intervenção na Líbia, que começou em março de 2011. Os casos do Iraque e da Líbia têm um fator comum: os Estados Unidos consideram que há uma ameaça iminente para uma determinada população. Os americanos julgam que poderiam fazer uma diferença imediata para uma população tão específica”, argumenta.

“Na Síria, claro, a devastação e destruição humanitária são enormes, mas é muito mais difícil identificar exatamente o que os Estados Unidos podem fazer no caso sírio, quais são as facções do conflito e qual seria o interesse dos Estados Unidos. No Iraque e na Líbia era mais simples determinar qual lado poderia ser ajudado de uma maneira rápida “, acrescenta Saunders.

Homens transportam ferido na Síria. Credito: AFP/Getty

Obama não teve apoio de aliados para ação na Síria

Além dessas razões, foi o próprio governo do Iraque que solicitou a assistência dos Estados Unidos. O pedido foi feito no mês de junho, para conter o avanço do grupo militante Estado Islâmico, que na época tomou o controle de vastas áreas no país, incluindo a importante cidade de Mosul.

Por outro lado, a intervenção internacional na Síria seria como um ataque ao governo do presidente Bashar al-Assad, imerso em uma guerra civil com diversas facções rebeldes, umas mais moderadas que outras – entre elas o próprio Estado islâmico – desde março de 2011.

Apoio internacional

Um ano atrás, Barack Obama parecia disposto a intervir na Síria. A denúncia do suposto uso de armas químicas por parte do governo sírio acelerou os preparativos para uma operação militar no país.

Mas, na ocasião, Obama esperou contar com o apoio de seus aliados, em particular do Reino Unido. O Parlamento britânico votou contra a missão na Síria, o governo francês estava indeciso e Obama ficou sozinho.

Na mão oposta, o forte apoio da Rússia e do Irã ao governo de Bashar al-Assad aprofundaram o impasse.

Não está claro se alguém se opõe a esta última missão dos Estados Unidos no Iraque, mas há suspeitas de que EI receba financiamento da Arábia Saudita e do Qatar.

Mas tanto a Rússia quanto o Irã estão contra o grupo sunita e a própria Al Qaeda parece não apoiá-lo.

‘Responsabilidade única’

Outra diferença entre a Síria e o Iraque diz respeito à natureza dos dois conflitos, observa o repórter da BBC em Washington Thomas Sparrow.

Soldados americanos preparam água para ajuda humanitária no Iraque.Credito: U.S. Department of Defense

Soldados americanos preparam água para ajuda humanitária no Iraque

“Obama herdou a guerra no Iraque e tentou responder a ela desde o primeiro dia de seu governo, enquanto o conflito na Síria foi crescendo depois dos protestos de 2011 e chegou a um ponto de ruptura no verão do ano passado”, explica o correspondente.

“Como Obama prometeu acabar com a guerra no Iraque e fez uma declaração triunfante sobre o assunto em 2011, quando retirou suas tropas, ele sente uma responsabilidade especial, quase única, pelo que acontece no país”, diz.

“Também tem reflexo o custo humano associado a este conflito: mais de um milhão de americanos participaram e cerca de 4,5 mil morreram.”

A esse sentimento de responsabilidade moral soma-se o medo de estar diante de um possível caso de genocídio que os Estados Unidos não tentaram impedir.

Na Síria, nenhuma minoria chamou tanta atenção como os yazidis.

Conflitos relacionados

Enquanto todas essas diferenças separam os dois conflitos, também é inevitável fazer associações.

Em uma declaração que não foi bem recebida na Casa Branca, a ex-secretário de Estado, Hillary Clinton, disse no final de semana que “a falta de uma ação na Síria levou à crise atual no Iraque”.

A ex-secretária não é a única pessoa que considera que o EI cresceu por não ter sido contido na Síria.

Resta ver se a intervenção americana no Iraque irá gerar uma espécie de efeito dominó no conflito sírio.

Fonte: BBC Brasil

16 Comentários

  1. Síria está desgastada demais para começar uma outra guerra com um grupo tão forte como o ISIL assim como também os rebeldes apoiados pelo ocidente também estão nas ultimas, e aqui acredito que está a chave.
    Esses rebeldes apoiados pelo ocidente é a unha encrava no conflito, deve resolver com prioridade a questão deles, ou por rendição, ou por uma taque definido (deixando o ISIL de lado por hora) de modo que exclua esses rebeldes do tabuleiro, sem essa peça, o Conselho de Segurança poderia votar uma ação na Síria contra o ISIL, aí, executada apenas pela Rússia e a China. Seria aqui um cenário bastante interessante, a Rússia e a China juntas em solo sírio expulsando o ISIL.
    Não devemos esquecer que o porto de Tartus ainda está lá, e um avanço ISIL na Siria mais cedo ou mais tarde puxará a Rússia novamente para o conflito

  2. Texto ralo com pouca informação e que “DOURA A PÍLULA DE WASHINGTON”, tentando fazer crer que são razões puramente humanitárias que motivam as ações do EUA…

    Abaixo, uma análise mais aguçada das razões da intervenção atual de Obama no Iraque:

    ———————-

    13 de agosto de 2014
    _________________________
    PETRÓLEO E ERBIL
    ________________________

    10/8/2014, *Steve Coll, The New Yorker
    “Oil and Erbil”

    Defender Erbil : essa foi a principal causa que levou o presidente Obama de volta à guerra no Iraque semana passada, dois anos e meio depois de cumprir promessa de campanha e retirar de lá os últimos soldados.

    Depois de Mazar-i-Sharif, Nasiriyah, Kandahar, Mosul, Benghazi, e incontáveis outros pontos de intervenção militar dos EUA – cidades cujos nomes derrotariam todos os candidatos de programas de “adivinhe onde fica” antes de 2001 – chegamos agora a Erbil. Pode-se bem perdoar o isolacionista: “Chegamos… onde?!”.

    Erbil tem longa história, mas, em termos de política econômica, entende-se melhor a cidade hoje como uma espécie de “Deadwood” curda, como no seriado de David Milch para a HBO, sobre uma cidade da corrida do ouro, cujo anti-herói, Al Swearengen, convence um governo local a inventar por ali um verniz de governo e normalidade, porque interessa aos negócios dele.

    Erbil é cidade da corrida do petróleo, onde os poderes locais manobram similarmente seus ambíguos poderes para garantir ganhos financeiros – deles mesmos e de qualquer pioneiro selvagem esperto o bastante para conseguir investir dinheiro sem ser imediatamente roubado.

    Erbil é a capital do Governo Regional Curdo & Petróleo, no norte do Iraque. Ali os EUA construíram alianças políticas e armaram milícias peshmerga curdas muito antes de o governo Bush invadir o Iraque em 2003. Desde 2003, tem sido o local mais estável de um país instável. Mas semana passada, guerrilheiros muito bem armados, leais ao Estado Islâmico no Iraque e Levante, ISIL, ameaçaram os arredores de Erbil, o que forçou a espetaculosa ação de Obama. (O presidente também ordenou operações aéreas para entregar ajuda humanitária a dezenas de milhares de yazidis e outras minorias não muçulmanas cercadas no remoto Monte Sinjar. Um Curdistão seguro garantiria santuário para esses sobreviventes).

    “A região curda é funcional do modo como gostaríamos de ver” – Obama explicou em fascinante entrevista que deu a Thomas Friedman, publicada na 6a-feira (8/8/2014). “É tolerante com outras seitas e outras religiões, como gostaríamos de ver em outros pontos. Por isso achamos importante assegurar que esse espaço esteja protegido”. Dito assim, até parece verdade, e até certo ponto é convincente.

    O Curdistão é, sim, um dos já raros aliados confiáveis dos EUA no Oriente Médio, nesses tempos. A economia conheceu um boom em anos recentes, atraindo investidores de todo o mundo, o que fez erguer-se ali um fulgurante novo aeroporto internacional com as mais modernas e também fulgurantes facilidades e serviços. Claro, comparado à, digamos, Jordânia ou Emirados Árabes Unidos, o Curdistão tem um déficit terrível, na condição de aliado dos EUA: o Curdistão não é estado. Nem tem nada a ver com fabricar a unidade nacional do Iraque, que continua a ser o principal projeto do governo Obama no Iraque. Vistas as coisas por esse ângulo, a explicação que Obama ofereceu para seu casus bellipareceu um pouco incompleta.

    Conselheiros de Obama explicaram aos jornalistas que Erbil abriga um consulado dos EUA e que “milhares” de norte-americanos vivem lá. A cidade tem de ser defendida, dizem eles, contra o risco de o ISIL passar por lá, destruir tudo e ameaçar vidas de norte-americanos. Tudo muito bem, mas… O que fazem lá, em Erbil, os tais milhares de norte-americanos? Em busca de ar puro é que não estão.

    ExxonMobil e Chevron estão entre as muitas empresas de petróleo e gás com contratos grandes e pequenos para perfurar no Curdistão, contratos cujos números compensam as empresas pelo risco político sempre alto. (Chevron disse, semana passada, que estava retirando alguns expatriados do Curdistão; ExxonMobil não quis comentar). Com essas gigantes do petróleo chegaram, como sempre os de sempre: empresas de serviço nos campos de petróleo, contadores, empresas de construção, de transporte e, no fundo do poço da cadeia econômica, diversos empreendedores cavando espaço.

    Percorrer com os olhos a lista telefônica da Câmara de Comércio de Erbil é uma experiência poética, só dos nomes dos empreendimentos: Cozinha dos Sonhos, Sonho Vivo, Ouro Puro, Gala Eventos, Emoções Eventos e o endereço onde eu pensaria em fazer minha última refeição, se colhido no torvelinho de um massacre do ISIL, “Famous Cheeses Teak”.

    Nada tem a ver com petróleo. Depois que você tiver escrito essa frase 500 vezes na lousa, até aprender, assista ao documentário “Why We Did It” [Porque nós fizemos aquilo] de Rachel Maddow, para conhecer visão altamente sofisticada, embora agudamente jornalística, e entender de uma vez por todas que a economia mundial do petróleo sempre lá esteve, desde o início, como parceira silenciosa do fiasco dos EUA no Iraque.

    Claro que é dever do presidente Obama defender vidas e interesses dos EUA, em Erbil e onde for, com petróleo ou sem. Mas o caso é que, em vez de ordenar a imediata evacuação dos cidadãos, ele ordenou campanha de ataques aéreos que durarão meses, para defender ostatus quo do Curdistão, em campo – presumivelmente, seria essencial para um Iraque unificado capaz de isolar o ISIL. Mas o status quo no Curdistão inclui produção de petróleo por empresas internacionais, como seria honesto declarar. OK. A defesa do Curdistão que Obama ordenou deve funcionar, se a peshmerga curda puder ser novamente recolhida, reunida e fortalecida em campo, depois de uma alarmante retirada, semana passada.

    Mas há buracos na lógica de Obama sobre Erbil. O presidente disse claramente, semana passada, que ainda acredita que um governo duradouro de unidade nacional – que inclua líderes sérios da maioria xiita do Iraque, curdos e sunitas que se opõem ao ISIL – possa ser formado em Bagdá, ainda que exija mais semanas, além dos três meses de dificuldades que já se passaram desde a mais recente eleição parlamentar no país.

    O projeto de um governo unificado em Bagdá, forte o bastante para derrotar o ISIL com um exército nacionalista e na sequência extrair dele os seguidores dos sunitas parece cada vez mais ideia delirante; era difícil, na entrevista a Friedman, entender de que lado Obama realmente está.

    Por que tem sido tão difícil construir qualquer tipo de unidade política em Bagdá e há tanto tempo? Há muitas importantes razões – a desastrosa decisão dos EUA de desmobilizar o Exército Iraquiano, em 2003, e de apoiar a furiosa des-Baathificação, que afastou os sunitas, distanciamento que ainda não foi corrigido; ódio sectário crescente entre xiitas e sunitas; o envolvimento de sunitas com a filosofia da Al-Qaeda e com o dinheiro e “soft Power” do Golfo Persa; a interferência do Irã; as dificuldades das fronteiras pós-coloniais do Iraque; o mau governo em Bagdá, particularmente sob o primeiro-ministro, Nouri al-Maliki. Mas outra razão, e de primeira ordem, é que os EUA cobiçam o petróleo dos curdos.

    Durante o governo Bush, aventuras como a da empresa Hunt Oil, que tem sede em Dallas, pavimentaram o caminho para a ExxonMobil, que acertou um negócio em Erbil em 2011. Bush e seus conselheiros não conseguiram forçar empresas norte-americanas de petróleo, como a Hunt, a sair do Curdistão nem a sancionar investidores não norte-americanos. Deixaram os gatos selvagens agir como bem entendessem, sempre insistindo que os políticos de Erbil negociassem uma partilha de lucros do petróleo e a unidade política, com Bagdá. O governo de Erbil nunca entendeu exatamente a necessidade de um compromisso final com políticos xiitas de Bagdá – e com os curdos ficando cada vez mais ricos, nos seus próprios termos, eles passaram a atrair empresas de petróleo mais confiáveis e mais ricas; assim, cada vez mais se foi criando a impressão de que aquele governo governava um estado de-facto. O governo Obama nada fez para reverter essa tendência.

    Assim também, em Erbil, nas semanas vindouras, pilotos norte-americanos defenderão por ar a capital cuja crescente independência e crescente riqueza já afrouxaram os laços com o Iraque, ao mesmo tempo em que, em Bagdá, diplomatas dos EUA ainda insistem quixotescamente no esforço para alinhavar juntos todos os pedaços do mesmo país, para enfrentar o ISIL.

    Obama a defender Erbil defende, de fato, um estado-petróleo curdo não declarado. Sobre as fontes de sedução geopolítica desse estado – como fornecedor não russo, de longo prazo, de gás para a Europa, por exemplo – melhor não falar, se houver crianças ou gente civilizada na sala, como Al Swearengen, do seriado Deadwood, entenderia. A vida – como disse Swearengen num episódio – é quase sempre feita de “um serviço sujo depois do outro”. É como a política dos EUA no Iraque.

    [*] Steve Coll é autor associado da The New Yorker e deão da Graduate School of Journalism at Columbia University; escreve sobre assuntos de Inteligência e Segurança Nacional dos Estados Unidos e seus interesses no exterior.

    (Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu)

    • Texto ralo é bondade sua! Esse texto é o cúmulo do cinismo!

      Citando
      “Um ano atrás, Barack Obama parecia disposto a intervir na Síria. A denúncia do suposto uso de armas químicas por parte do governo sírio acelerou os preparativos para uma operação militar no país.”

      É uma das frases mais cretinas que eu li até hoje, e não surpreende que tenha vindo da BBC. Estão usando a desgraça que ocorre na Síria para fazer com que a administração Obama apareça como querubins no Iraque!

      Já foi apresentada mais de uma vez que os ataques químicos partiram dos tais rebeldes. E só não houve intervenção militar porque esta era claramente para tirar o Al-Assad do governo, nunca se cogitou “salvar” a população síria de qualquer coisa.

      É preciso ser muito parvo para levar um artigo desse a sério.

      • Senhores, Assad está aceitando adesões ao seu exército… alistem-se e sejam defensores do bem contra o nefasto império ocidental… ficar aqui com mimimi não vai fazer diferença alguma… 🙂

  3. Os conflitos iraquianos e líbios são bem diferentes do caso sírio a única semelhança entre eles esta nas artimanhas de Washington que funcionaram bem no caso do Iraque e da Líbia, já no caso sírio houveram no mínimo três agravantes, a base russa de Tartus, o apoio iraniano e o Hezbollah ,todos dando suporte a Assad !

    Vontade de derrubar Assad não faltou aos EUA, que agiu atraves de seus lacaios como o Qatar !

  4. os estados unidos estão fingindo que estão a fazer alguma coisa

    eles armam os terroristas tanto da síria como do iraque pois dividir para conquistar continua a máxima desses piratas

  5. Porque os EUA não intervem na Síria? Simples… Primeiramente, a Síria não está na sua zona de influência. Aquele país é um problema dos russos… E segundo, o próprio povo americano, cansado dos atoleiros no Iraque e Afeganistão, rejeitou a ideia. Sendo os EUA uma democracia em estado bruto, então qualquer oscilação do “humor” popular é levado em consideração nas decisões de governo.

    Ademais, uma intervenção a Síria nessa altura dos acontecimentos somente tenderia a piorar uma situação que por si só já é caótica, uma vez que as forças legalistas de Assad se mantiveram firmes e conseguiram prolongar o conflito e retomar territórios.

    No caso específico do Iraque, não há quaisquer impeditivos em específico. Trata-se de um auxilio limitado a um governo amigo, que pode ou não evoluir para uma nova intervenção em solo. Seja como for, é algo que provavelmente não encontraria muita oposição dentro dos EUA.

    • Simples assim, acrescento ainda que este conflito no Iraque vai dar um novo rumo ao conflito na siria , acredito em um acordo entre a Siria e os rebeldes ligados ao ocidente ,so assim conseguirao queimar os islamitas radicais !

      • teropode,

        Não acredito propriamente em acordo, mas é mesmo provável que as atitudes americanas no Iraque, apoiando os rebeldes pró-ocidente e atacando diretamente os extremistas, terminem por beneficiar as forças de Assad nesse front em específico. Afinal de contas, é um inimigo comum a todos. Mas daí para uma cooperação aberta é outra história… Essas mesmas operações levadas a efeito pelos americanos também beneficiam particularmente os curdos, uma minoria ( nem tão minoria assim, já que são umas 25~26 milhões de pessoas… ) que pode ser considerada uma ameaça a unidade síria.

      • BURRO !!!… rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrrsrsrsrsrsrsrsrsrrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrrsrsrsrsrsrrsrsrsrsrsrss…

      • Afff !!!… sem comentários… alguém ai, que tenha paciência e piedade de uma alma esquerdopata perdida, faça-nos o favor de elucidar a mente desse infeliz verminoso !!!… pleeeease !!!… 🙂

  6. Td bem RR, sua análise é certa, + essas armas nas mãos destes aliados de última hora do Bemassado, só vai levar ele a vitória, e retomar golan seria o próximo passo.., terra arrasada ñ se aplica à Síria..já está destruida, e, c seus novos misseis c melhor pontaria, vai causar pesados estragos .E os iankss ñ atacaram à Síria em março, pq eles ñ tinham sustentação dos seus pares da UE,é os Russos se colocando entre eles e os Sírios, um fato.Enfim, são mt às variáveis, e nesse momento um único fato, ainda ñ vimos o futuro, pq poderá mudar, em decorrência destas msm premissas, nesse momento e puro sofisma. Sds. 😉

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