“Der Spiegel” sugere Rússia e Europa juntas por uma nova estrutura de segurança sem os Estados Unidos

A discussão sobre a política do Kremlin em relação à Ucrânia dividiu a Alemanha, mas, ao invés de promover uma disputa sem fim, os políticos alemães poderiam se perguntar: o que exatamente gera o conflito com a Rússia? É o que questiona a edição desta semana da revista alemã “Der Spiegel”.

Segundo a revista, o conflito era perigoso desde o início, visto que surgiu na Ucrânia uma contradição entre a relação com os valores ocidentais e sua própria identidade. Com isso, o Ocidente interveio não levando em conta os interesses dos próprios ucranianos, nem os interesses da Rússia.

“Der Spiegel” observa que a Europa determinou os valores ocidentais como prioritários, mas que isso foi decidido em Berlim e Bruxelas, e não em Kiev.

Assim, para fazer um retorno à política prática, a publicação sugere enviar três propostas específicas. Em primeiro lugar, que o Ocidente reconheça que a integração da Crimeia à Rússia é um fato consumado e não está sujeito à revisão. Em segundo lugar, “Der Spiegel” propõe que a Rússia não interfira na aproximação da Ucrânia com a União Europeia, mas que a Ucrânia não deve aderir à OTAN. Por último, que a Rússia e a Europa trabalhem em conjunto para desenvolver uma nova estrutura de segurança sem a participação dos Estados Unidos.

A revista alemã espera que a diplomacia alemã faça essas propostas à Rússia.

Fonte: Diário da Rússia

24 Comentários

  1. Incrível essa matéria!

    As 3 propostas fazem sentido politicamente, e seriam opções muito boas para aliviar as tensões do conflito!

    Realmente Tio Sam tá perigando ficar “menos influente” no jogo “WAR” enquanto outras nações começam a perceber que têm, mesmo separadas, mais PESO do que elas mesmas supunham!

    🙂

    • Acho que ponto Chave de tudo isso nao foi tocado !

      – O FIN DO NATO ,

      Guerra fria termino ,e a ferramenta da New World Orden fico

      Vamos para 2 Guerra Fria que o nosso Deus criador nao permita , que nos leve a 3 Guerra Mundial como tudo indica .

      Porque se

      acontecer concerteza VAI SER NUCLEAR diferente da outra que so Yanks tinhao o artefato nuclear ,


      Russia e EU , unidos e caminho , zona de interreses respeitados e o que devia ,


      Yanks pucharao Ucrania nesse extremo , e quem paga isso?

      = A individada EU

    • Observou sim meu caro, ss vc prestar atenção, a Russia deixaria de apoiar os militantes de Novorossya ( separatistas) e até acredito que se ocorresse essa implementação os separaristas abririam mão da federalização, uma vez que suas maiores pretensões são se manterem sobre a influencia de Moscou. E sinceramente, se vc prestar atenção, o unico mercado prejudicado com as sanções foi o mercado europeu que esta perdendo em longa escala, a Russia levou um leve e momentaneo prejuizo, pois outros fornecedores estao surgindo aos montes ( e o proprio governo brasileiro ja se revelou muito interessado em ajudar a Russia com vendas) e os EUA? nada, continuam na mesma assistindo a decadencia européia. Esta na hora de uma Europa forte e independente se erguer, sem ter que se submeter a ninguem, aliada dos russos, dos americanos, dos chineses e de quem mais eles quiserem ser aliados, pois se isso não acontecer, breve breve eles vão entrar novamente em recessão ( pois os EUA não irá comprar os produtos deles atolados na prateleira). Sds

  2. Notícia do Der Spiegel, não deve ter valor nenhum 🙂
    Aah! Mas saiu no Diário da Rússia, então vale sim 🙂 🙂

  3. A coisa não é tão simples assim, há muitos interesses de todas as partes, desde o fim da Segunda Guerra a Europa tem sido um apêndice dos EUA e embora os jornais noticiem uma possível rebeldia por parte de alguns países europeus ,até o momento nada de prático aconteceu.

  4. Acho que todos os interesses em jogo serem atendidos seria quase utópico… mas se alguém deve ficar chupando o dedo é os EUA… Que a Ucrânia (parte dela) não se considere “russa” o bastante para se alinhar ao Putin eu entendo… mesmo porque o estopim sempre foi a aproximação com a UE… Ou seja: ingerências à parte acredito que a maior seja a de Obama…

  5. “Acho que ponto Chave de tudo isso nao foi tocado ! – O FIN DO NATO”

    Nem vai… a OTAN tem mais a ver com o desejo americano de “bancar o chefe” em caso de guerra, do que contraposições GEOPOLÍTICAS e/ou ECONÔMICAS, como é o caso!

    Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Se a OTAN tinha que fraquejar, deveria ter sido quando os EUA invadiram o Iraque, contra decisão da ONU, e até hoje não provaram nada de armas de destruição em massa!

    Na verdade quem destruiu em massa, foram ELES mesmo! Destruiram tudo… e ficou por isso mesmo!

    • Bem colocado Mauro! Destruíram o Iraque, a Líbia e estão tentando destruir a Síria e afetar a Rússia com a bagunça da Ucrânia financiando justamente os bandidos e terroristas que tanto condenaram no passado. “O inimigo de meu inimigo é meu amigo” …. com essa retórica os EUA estão conseguindo colocar até seus antigos aliados com a barba de molho! E os grupos ultranacionalistas de Europa agradecem!
      Se certas linhas políticas não forem mudadas a bagunça pode ser disseminada Europa e/ou mundo a fora…. o oriente médio já está ficando à beira do caos com as ISIS e outros radicais da vida (financiados justamente pelos defensores da “liberdade”) …
      Abraço,

  6. a ultima proposta é a melhor de todas

    a união europeia teria que ter políticos fortes para dar um pedala Robinho no yankes

    e assim a paz voltaria ao continente europeu

  7. sera que a OTAN vai se dissolve daqui uns anos inves de aumenta???? os franceses e alemaes mostram-se irritados com essas sançoes e sao povos bem indenpedentes dos EUA

  8. A revista implantou uma ideia muito realista e perigosa…EUAs tem atrapalhado mais do que ajudado, e isso será questionado da medida que os EUAs perdem influência econômica no mundo.

  9. Ahhh quero ler a fonte da revista “Der Spiegel”… n confio muito nessa “publicação que disse da publicação”.

  10. Creio que na verdade isso seria uma proposta com três pontos específicos, e não três propostas distintas. Seja como for…

    – Primeiro ponto ( ou proposta ): plausível…

    – Segundo ponto: é possível.

    – Terceiro ponto: uma cooperação a nível menor é possível ( troca de informações e cooperação a nível tecnológico, por exemplo ), mas uma aliança militar a nível OTAN não tem como… Primeiro porque os países europeus, em sua maioria, compartilham interesses geopolíticos comuns com os americanos. E segundo… As forças armadas europeias dependem expressamente da cooperação com os EUA para terem qualquer capacidade maior de projeção de força convencional para além do continente. Basta observar as recentes operações nas quais a OTAN esteve envolvida para se entender isso ( Líbia em particular )… Enfim, muito provavelmente os governos europeus recusarão uma aliança militar… A Europa unida aos EUA compõem a aliança militar mais poderosa do globo, capaz de fazer frente a qualquer país individualmente e levar verdadeira dissuasão a qualquer parte do mundo, em um nível que os russos jamais seriam capazes de faze-lo com seus atuais meios disponíveis; e os europeus evidentemente sabem disso…

  11. ,.. ñ estão de td errado, e c certeza se isso ocorrer, deverão comprar + armas, e quem será o país escolhido?!?! Eles, os iankss, então , ele + q ninguém gostará desta nova Organização. Pq? Eles ficaram livre p atuarem em defesa própria, e olhar c + cuidado o seu “quintal”..o q nos oferece um certo perigo, a síndrome do galo velho…um perigo p td AC e As…se cuida BRASIL,e lembre-se do TIAR 1983.o n irmão caim do norte ñ é confiável, é pragmático, e ñ estão errados, afinal,paises ñ tem amigos, tem INTERESSES convergentes …Sds. 🙁

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