As ameaças a Israel estão além do Hamas

Opinião

A terceira guerra de Gaza já é a mais terrível delas. Entrou na quarta semana, enquanto as anteriores duraram três (2008/2009) e uma semana (2012). É também a mais mortífera: a primeira matou cerca de 1.400 palestinos e 13 israelenses, enquanto os números da atual já são de 1.500 e 66, respectivamente.

Embora os problemas envolvidos no conflito palestino-israelense pareçam os mesmos, o cenário no Oriente Médio mudou. Países como Síria, Iraque e Líbia estão sob forte ameaça de divisão de seus territórios. Em pedaços conquistados nos dois primeiros, o grupo sunita radical Estado Islâmico (antigo Isis) proclamou um califado. Os EUA, único país com cacife para mediar entre Israel e Palestina, parecem ter a autoridade reduzida. A maior dificuldade é que a ala predominante hoje no Hamas é a militar. Nem os EUA, nem o Egito nem a ONU têm acesso a seus líderes.

Embora o Hamas lute pelo povo palestino, já não contaria mais com a simpatia de importantes países árabes, como Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos. Eles temem justamente o fortalecimento de grupos sunitas radicais, como o Estado Islâmico, parente do Hamas. Por isso, tem sido noticiado que, por trás do silêncio dessas nações diante da matança de palestinos em Gaza, haveria uma discreta torcida para que Israel quebre braços e pernas do Hamas.

Outra consequência do terceiro conflito é a perda de apoio internacional a Israel diante da ferocidade de sua ofensiva, que não tem poupado escolas da ONU cheias de refugiados palestinos — embora outra delas, desativada, tenha sido usada pelo Hamas para estocar armas.

A revista inglesa “The Economist” colheu dados preocupantes para o Estado judeu. Numa pesquisa publicada em junho (portanto, antes do início do atual conflito), perguntados sobre a boa ou má influência de determinados países, entrevistados de 23 nações deram a Israel a pontuação – 26%, abaixo da Rússia e acima apenas de Coreia do Norte, Paquistão e Irã. Mesmo nos EUA, onde uma sólida maioria apoia Israel, a parcela dos que acham que suas ações contra os palestinos são injustificáveis subiu cinco pontos percentuais, para 39%, desde 2002. E apenas 25% entre 18 e 29 anos apoiam o Estado judeu. O pior é que Israel parece estar se afastando cada vez mais da solução “dois povos, dois Estados”, que garantiria sua permanência como um Estado judeu democrático, com uma minoria árabe. As alternativas serão uma ocupação permanente e não democrática das terras palestinas, garantia de conflito também permanente; ou um país (democrático?) em que os judeus serão minoria. Isto será o fim do lar judaico com direitos iguais para todos que os fundadores de Israel imaginaram.

Por isso, seria muito positivo que os líderes israelenses dessem ouvidos, pelo menos desta vez, às críticas da comunidade internacional.

Fonte: O globo via CCOMSEX

‘Brasil, anão, não tem perdão’

REVOLTA NO ALÉM-MAR

Dezenas de brasileiros se reúnem em frente à embaixada em Tel Aviv e protestam contra críticas do governo Dilma a Israel

TEL AVIV

Cerca de 200 brasileiros que moram em Israel fizeram uma manifestação, ontem, em frente à Embaixada do Brasil em Tel Aviv. Eles são contra a decisão do Itamaraty de chamar de volta a Brasília, para consultas, o embaixador Henrique Sardinha Filho e acusam o governo da presidente Dilma Rousseff de “apoiar o terrorismo” ao se colocar contra Israel sem, segundo eles, criticar as ações do grupo fundamentalista islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Alguns cartazes diziam: “Apoiar o terror significa: perigo à Justiça e à democracia brasileira”, “O Brasil venceu de 7 X 0 em vergonha diplomática” e “Brasil, não seja parte do problema, seja parte da solução”.

— Protestamos contra Dilma e o PT, que não pensam no nosso lado, nos milhares de brasileiros que vivem em Israel e sofrem com os foguetes do Hamas — disse a modelo paulistana Paula Coelho, de 23 anos, há três no país. — Nos sentimos traídos por nosso próprio país.

Palavras de ordem foram gritadas: “Brasil, anão, não tem perdão” e “Brasil contra o terror, cadê o embaixador”.

Por duas horas, eles criticaram a maneira como Dilma tem se referido a Israel. A presidente classifica a operação militar em Gaza com um “massacre”.

— Ficaríamos muito felizes se o governo brasileiro apoiasse a paz e pedisse o fim do terrorismo, em vez de só condenar um dos lados. Parece que o Itamaraty apoia o terror em vez de tomar uma posição real — reclamou a gaúcha Aline Szwwkies, 25 anos.

A manifestação ocorreu oito dias após o Brasil ter chamado o embaixador. A reação do porta-voz da Chancelaria israelense, Yigal Palmor, demonstrou a irritação dos israelenses:

— Infeliz demonstração de por que o Brasil, gigante econômico e cultural, se mantém um anão diplomático.

Em resposta, o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, chamou Palmor de “sub do sub do sub do sub do sub do sub”.

— Decepcionei-me com a decisão do Brasil contra um povo que se defende do terrorismo do Hamas — disse Cecília Zeltzer, com um cartaz: “Oswaldo Aranha = gigante diplomático”, referência ao diplomata brasileiro que presidiu a sessão da ONU que criou Israel, em 1947. (D.K.)

Fonte: O Globo via CCOMSEX

33 Comentários

  1. por LUCENA
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    Sugiro que deem uma olhada no mapa político antigo da Palestina( Israel ) da época do dois império de Davi e do Salomão.
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    Observem nestes mapas e compare-os com os da atualidade e terão uma ideia até onde pretendem ir os plano expansionistas dos sionista, que é nos molde stalinista. 😉

    • opor LUCENA
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      ( … ) Ficaríamos muito felizes se o governo brasileiro apoiasse a paz e pedisse o fim do terrorismo, em vez de só condenar um dos lados. Parece que o Itamaraty apoia o terror em vez de tomar uma posição real — reclamou a gaúcha Aline Szwwkies, 25 anos. ( … )
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      Resumindo, ficar de boca calada e não dá pitaco….. isso por si só, é ficar do lado dos sionistas e deixá-los em paz com a sua carnificina de crianças, entre eles e o Hamas, a sua cria.

    • por LUCENA
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      ESTÁ FALTANDO ABAFADOR EM ISRAEL
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      Devido aos foguetes que o filho pródigos dos sionistas, o Hamas, estava fazendo muito barulho nas cidades de Israel e devido ao eficiente sistema de defesa de Israel, que evita que atinjam o solo israelita, no máximo, deixa os israelitas surdos e/ou sem dormir direito.
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      Depois que o governo distribuiu gratuitamente, ao israelitas abafadores, eles passam a dormir bem e sonhar com um grande Israel onde a justiça de terem um terra para viverem em “Paz”, esta sendo providenciada pelos tratores e blindados na Palestina.. …. 🙂
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      Enquanto os israelitas domem tranquilos com seu abafadores, os palestinos acordam com as bombas e os tratores em suas portas.
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      O grande problema para o governo sionista, é que não tem abafadores o suficiente para o resto do planeta para ouvir os choros e os gritos de desesperos e a solução encontrada por eles, é calar os gritos das crianças, com ajuda do sua cria, o Hamas. .. 😉

  2. Eu, judeu brasileiro, digo – Não em meu nome !

    1/8/2014

    Marcelo Gruman,de Brasília

    Marcelo Gruman, dá sua opinião como judeu sobre a guerra Israel-Hamas

    Recuso-me a acumpliciar-me com esta agressão. O exército israelense não me representa, o governo ultranacionalista não me representa. Os assentados ilegalmente são meus inimigos. Eu, judeu brasileiro, digo: ACABEM COM A OCUPAÇÃO!!!

    Na minha adolescência, tive a oportunidade de visitar Israel por duas vezes, ambas na primeira metade da década de 1990. Era estudante de uma escola judaica da zona sul da cidade do Rio de Janeiro. As viagens foram organizadas por instituições sionistas, e tinham por intuito apresentar à juventude diaspórica a realidade daquele Estado formado após o holocausto judaico da Segunda Guerra Mundial, e para o qual todo e qualquer judeu tem o direito de “retornar” caso assim o deseje. Voltar à terra ancestral. Para as organizações sionistas, ainda que não disposto a deixar a diáspora, todo e qualquer judeu ao redor do mundo deve conhecer a “terra prometida”, prestar-lhe solidariedade material ou simbólica, assim como todo muçulmano deve fazer, pelo menos uma vez na vida, a peregrinação a Meca. Para muitos jovens judeus, a visita a Israel é um rito de passagem, assim como para outros o destino é a Disneylândia.

    A equivalência de Israel e Disneylândia tem um motivo. A grande maioria dos jovens não religiosos e sem interesse por questões políticas realizam a viagem apenas para se divertir. O roteiro é basicamente o mesmo: visita ao Muro das Lamentações, com direito a fotos em posição hipócrita de reza (já viram ateu rezando?), ao Museu da Diáspora, ao Museu do Holocausto, às Colinas do Golan, ao Deserto do Neguev e a experiência de tomar um chá com os beduínos, ir ao Mar Morto e boiar na água sem fazer esforço por conta da altíssima concentração de sal, a “vivência” de alguns dias num dos kibutzim ainda existentes em Israel e uma semana num acampamento militar, onde se tem a oportunidade de atirar com uma arma de verdade. Além, é claro, da interação com jovens de outros países hospedados no mesmo local. Para variar, brasileiros e argentinos, esquecendo sua identidade étnica comum, atualizavam a rivalidade futebolística e travavam uma guerra particular pelas meninas. Neste quesito, os argentinos davam de goleada, e os brasileiros ficavam a ver navios.

    Minha memória afetiva das duas viagens não é das mais significativas. Aparte terconhecido parentes por parte de mãe, a “terra prometida” me frustrou quando o assunto é a construção de minha identidade judaica. Achei os israelenses meio grosseiros (dizem que o “sabra”, o israelense “da gema”, é duro por natureza), a comida é medíocre (o melhor falafel que comi até hoje foi em Paris…), é tudo muito árido, a sociedade é militarizada, o serviço militar é compulsório, não existe “excesso de contingente”. A memória construída apenas sobre o sofrimento começava a me incomodar.

    Nossos guias, jovens talvez dez anos mais velhos do que nós, andavam armados, o motorista do ônibus andava armado. Um dos nossos passeios foi em Hebron, cidade da Cisjordânia, em que a estrada era rodeada por telas para contenção das pedras atiradas pelos palestinos. Em momento algum os guias se referiram àquele território como “ocupado”, e hoje me envergonho de ter feito parte, ainda que por poucas horas, deste “finca pé” em território ilegalmente ocupado. Para piorar, na segunda viagem quebrei a perna jogando basquete e tive de engessá-la, o que, por outro lado, me liberou da experiência desagradável de ter de apertar o gatilho de uma arma, exatamente naquela semana íamos acampar com o exército israelense.

    Sei lá, não me senti tocado por esta realidade, minha fantasia era outra. Não encontrei minhas raízes no solo desértico do Negev, tampouco na neve das colinas do Golan. Apesar disso, trouxe na bagagem uma bandeira de Israel, que coloquei no meu quarto. Muitas vezes meu pai, judeu ateu, não sionista, me perguntou o porquê daquela bandeira estar ali, e eu não sabia responder. Hoje eu sei por que ela NÃO DEVERIA estar ali, porque minha identidade judaica passa pela Europa, pelos vilarejos judaicos descritos nos contos de Scholem Aleichem, pelo humor judaico característico daquela parte do mundo, pela comida judaica daquela parte do mundo, pela música klezmer que os judeus criaram naquela parte do mundo, pelas estórias que meus avós judeus da Polônia contavam ao redor da mesa da sala nos incontáveis lanches nas tardes de domingo.

    Sou um judeu da diáspora, com muito orgulho. Na verdade, questiono mesmo este conceito de “diáspora”. Como bem coloca o antropólogo norte-americano James Clifford, as culturas diaspóricas não necessitam de uma representação exclusiva e permanente de um “lar original”. Privilegia-se a multilocalidade dos laços sociais. Diz ele:

    As conexões transnacionais que ligam as diásporas não precisam estar articuladas primariamente através de um lar ancestral real ou simbólico (…). Descentradas, as conexões laterais [transnacionais] podem ser tão importantes quanto aquelas formadas ao redor de uma teleologia da origem/retorno. E a história compartilhada de um deslocamento contínuo, do sofrimento, adaptação e resistência pode ser tão importante quanto a projeção de uma origem específica.

    Há muita confusão quando se trata de definir o que é judaísmo, ou melhor, o que é a identidade judaica. A partir da criação do Estado de Israel, a identidade judaica em qualquer parte do mundo passou a associar-se, geográfica e simbolicamente, àquele território. A diversidade cultural interna ao judaísmo foi reduzida a um espaço físico que é possível percorrer em algumas horas. A submissão a um lugar físico é a subestimação da capacidade humana de produzir cultura; o mesmo ocorre, analogamente, aos que defendem a relação inexorável de negros fora do continente africano com este continente, como se a cultura passasse literalmente pelo sangue. O que, diga-se de passagem, só serve aos racialistas e, por tabela, racistas de plantão. Prefiro a lateralidade de que nos fala Clifford.

    Ser judeu não é o mesmo que ser israelense, e nem todo israelense é judeu, a despeito da cidadania de segunda classe exercida por árabes-israelenses ou por judeus de pele negra discriminados por seus pares originários da Europa Central, de pele e olhos claros. Daí que o exercício da identidade judaica não implica, necessariamente, o exercício de defesa de toda e qualquer posição do Estado de Israel, seja em que campo for.

    Muito desta falsa equivalência é culpa dos próprios judeus da “diáspora”, que se alinham imediatamente aos ditames das políticas interna e externa israelense, acríticos, crentes de que tudo que parta do Knesset (o parlamento israelense) é “bom para os judeus”, amém. Muitos judeus diaspóricos se interessam mais pelo que acontece no Oriente Médio do que no seu cotidiano. Veja-se, por exemplo, o número ínfimo de cartas de leitores judeus em jornais de grande circulação, como O Globo, quando o assunto tratado é a corrupção ou violência endêmica em nosso país, em comparação às indefectíveis cartas de leitores judeus em defesa das ações militaristas israelenses nos territórios ocupados. Seria o complexo de gueto falando mais alto?

    Não preciso de Israel para ser judeu e não acredito que a existência no presente e no futuro de nós, judeus, dependa da existência de um Estado judeu, argumento utilizado por muitos que defendem a defesa militar israelense por quaisquer meios, que justificam o fim. Não aceito a justificativa de que o holocausto judaico na Segunda Guerra Mundial é o exemplo claro de que apenas um lar nacional única e exclusivamente judaico seja capaz de proteger a etnia da extinção.

    A dor vivida pelos judeus, na visão etnocêntrica, reproduzida nas gerações futuras através de narrativas e monumentos, é incomensurável e acima de qualquer dor que outro grupo étnico possa ter sofrido, e justifica qualquer ação que sirva para protegê-los de uma nova tragédia. Certa vez, ouvi de um sobrevivente de campo de concentração que não há comparação entre o genocídio judaico e os genocídios praticados atualmente nos países africanos, por exemplo, em Ruanda, onde tutsis e hutus se digladiaram sob as vistas grossas das ex-potências coloniais. Como este senhor ousa qualificar o sofrimento alheio? Será pelo número mágico? Seis milhões? O genial Woody Allen coloca bem a questão, num diálogo de Desconstruindo Harry (tradução livre):

    – Você se importa com o Holocausto ou acha que ele não existiu?

    – Não, só eu sei que perdemos seis milhões, mas o mais apavorante é saber que recordes são feitos para serem quebrados.

    O holocausto judaico não é inexplicável, e não é explicável pela maldade latente dos alemães. Sem dúvida, o componente antissemita estava presente, mas, conforme demonstrado por diversos pensadores contemporâneos, dentre os quais insuspeitos judeus (seriam judeus antissemitas Hannah Arendt, Raul Hilberg e Zygmunt Bauman?), uma série de características do massacre está relacionada à Modernidade, à burocratização do Estado e à “industrialização da morte”, sofrida também por dirigentes políticos, doentes mentais, ciganos, eslavos, “subversivos” de um modo geral. Práticas sociais genocidas, conforme descritas pelo sociólogo argentino Daniel Feierstein (outro judeu antissemita?), estão presentes tanto na Segunda Guerra Mundial quanto durante o Processo de Reorganização Nacional imposto pela ditadura argentina a partir de 1976. Genocídio é genocídio, e ponto final.

    A sacralização do genocídio judaico permite ações que vemos atualmente na televisão, o esmagamento da população palestina em Gaza, transformada em campo de concentração, isolada do resto do mundo. Destruição da infraestrutura, de milhares de casas, a morte de centenas de civis, famílias destroçadas, crianças torturadas em interrogatórios ilegais conforme descrito por advogados israelenses. Não, não são a exceção, não são o efeito colateral de uma guerra suja. São vítimas, sim, de práticas sociais genocidas, que visam, no final do processo, ao aniquilamento físico do grupo.

    Recuso-me a acumpliciar-me com esta agressão. O exército israelense não me representa, o governo ultranacionalista não me representa. Os assentados ilegalmente são meus inimigos.

    Eu, judeu brasileiro, digo: ACABEM COM A OCUPAÇÃO!!
    Publicado originalmente no online do Brasil de Fato.

    Marcelo Gruman, antropólogo, colunista do jornal Brasil de Fato, administrador Cultural na Fundação Nacional de Artes, pesquisador na CERIS – Centro de Estatística Religiosa e Investigação Social. Formação acadêmica na Fundação Getulio Vargas, Universidade de Brasília. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/Museu Nacional/UFRJ.

    Direto da Redação, editado pelo jornalista Rui Martins.

    Fonte:
    http://correiodobrasil.com.br/destaque-do-dia/eu-judeu-brasileiro-digo-nao-em-meu-nome/719902/

    • Quando eu digo que existe diferença entre professar a fé judaica e o sionismo tem sionista que grita.

    • bom texto ALVES

      mostra a realidade .

      realmente o holocausto judeu virou uma adoração por parte dos sionistas para esses poderem fazer o que quiser hoje em dia e poder falar qe fazem isso por causa do holocausto sofrido a 80 anos atrás

      e se esquecem que o mundo todo sofreu vários holocaustos e etc e tal

      e sobre o texto do plano brasil sobre os 200 merrecas que se dizem brasileiros

      cuidado para não provocar os 200 milhões de caboclos e acabar de vez com um racha que sera eterno

      esses israelenses gostam muito de querer ser melhor que o mundo todo apenas por ganhar um aval para matar espedido pelos estados unidos

      um pais que se fizer uma estatística não fica entre os mais bem vistos pelo mundo

    • Alvez:

      O conteúdo do texto,onde o autor mostra claramente que sua opinião deriva do insucesso de suas viagens à Israel na adolescência, representa apenas a opinião dele e de um grupo extremamente minoritário de judeus. A imensa maioria dos judeus se identifica com o sionismo.

      Em verdade, penso que o texto abaixo representa bem mais a opinião da maioria dos judeus, inclusive por ter sido proferido por um representante dos mesmos:

      Antissionismo é antissemitismo
      Após o Holocausto, o antigo antissemitismo foi substituído pelo antissionismo. A máscara é nova, mas a alma horrenda é velha conhecida

      O debate sobre o Oriente Médio parece atualmente querer regredir ao pré-1947, quando a ONU decidiu dividir a Palestina em dois países, um árabe e um judeu. Aqui e ali, volta-se a negar o direito à autodeterminação nacional do povo judeu em sua terra ancestral.

      A tentativa de demonização do sionismo é apenas isto: a negação do direito de um povo à autodeterminação. Nenhum outro movimento nacional sofreu ou sofre essa campanha contrária avassaladora.

      É moda dizer que o sionismo e Israel são entidades coloniais. Nem como piada serve. Os falsificadores da história precisariam explicar por que a URSS votou na ONU em 1947 a favor de um “empreendimento colonial”. Votação em que o maior colonizador da época, o Reino Unido, absteve-se. Aliás, a URSS foi o primeiro país a reconhecer Israel.

      Nós mesmos somos cidadãos de um país cuja independência foi apoiada pelo Império Britânico. E daí? E daí nada. É comum que nações em busca da autodeterminação explorem as contradições intercolonialistas e interimperialistas.

      A divisão de um país em dois aconteceu também em outra descolonização, na mesma época da partilha da Palestina, na joia da coroa britânica, quando Índia e Paquistão viraram dois países. E o critério para a delimitação também foi étnico-demográfico. Incluindo transferências de populações –que hoje viraram sinônimo de limpeza étnica.

      O direito à separação de povos e nacionalidades que não desejam viver juntos foi também assegurado, mais recentemente, no desmembramento da ex-Iugoslávia e na extinção da Tchecoslováquia.

      Os argumentos deslegitimadores do sionismo mal disfarçam o preconceito e a discriminação.

      Guerras têm vencedores e perdedores. O final da Segunda Guerra Mundial assistiu a dramáticos e trágicos deslocamentos populacionais, consequências de realidades produzidas no campo de batalha.

      Um caso bastante conhecido é o palestino. Infelizmente, até hoje os palestinos pagam a dívida que seus líderes de então contraíram, ao aliarem-se à Alemanha nazista. Países árabes também invadiram o nascente Estado judeu logo após sua independência, em 1948.

      Outro argumento contra o sionismo é que os judeus não seriam um povo, mas apenas uma religião.

      Cada nação deve definir sua identidade. Se judeus definem-se por uma religião (o judaísmo), uma língua (o hebraico) e uma terra (Israel), ninguém tem nada a ver com isso.

      Imagine-se o escândalo se Israel mudasse de nome, para “Estado Judeu de Israel”. Mas não ouvimos reclamações contra, por exemplo, o “Islâmica” em “República Islâmica do Irã” ou “Árabe” em República Árabe do Egito.

      O sionismo foi e é apenas isto: a expressão moderna da autodeterminação nacional judaica. E Israel surgiu na descolonização no pós-guerra, beneficiado pelas alianças corretas na vitória sobre o nazismo. Essa é a verdade histórica.

      O único caminho para a paz é o reconhecimento das realidades históricas e a divisão em dois países por critérios demográficos. Dois Estados para dois povos.

      O antigo antissemitismo saiu de moda após o mundo ter descoberto o Holocausto. Foi substituído por uma nova forma de discriminação: o antissionismo. A máscara é nova, mas a alma horrenda é velha conhecida. Uma verdadeira aberração.

      CLAUDIO LOTTENBERG é presidente da Confederação Israelita do Brasil

      http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/178169-antissionismo-e-antissemitismo.shtml

      • Impressionante como o relato do sr. Marcelo Gruman é muito mais enriquecedor, verdadeiro, esclarecedor, prático e construtivo do que o texto do sr. Claudio Lottenberg!

        Lembremos que o termo semita se aplica também, aos povos de língua árabe. Seriam os árabes e judeus antissemitas? 😀

        http://en.wikipedia.org/wiki/Semitic

        De novo: Volta pra caminha que lá tá quentinho, sub sub sio less… rsrsrsrsrsrsrs.

      • Olha só quem deu as caras aqui, a hiena histérica! Pior ainda quando tentar dar credibilidade a um estelionato intelectual como o do Sr. Marcelo Gruman, que ao que tudo indica colocou seu petralhismo antes da sua condição de judeu.

        Para acabar de vezcom essa fraude, vamos ver o que disse Martin Luther King sobre antissionismo:

        “… Meu amigo, você declara que não odeia os judeus, que é meramente ‘antissionista’. E eu digo: deixe a verdade ultrapassar os altos cumes de montanha, deixe-a ecoar através dos vales da vicejante terra divina. Quando alguém critica o sionismo, quer dizer judeus – esta é a própria verdade divina. O antissemitismo – o ódio contra pessoas judias – tem sido e permanece uma mácula no espírito da humanidade. Nesse sentido, tenha conhecimento disso: antissionismo é inerentemente antissemita, e será sempre assim.

        http://www.coisasjudaicas.com/2013/08/de-martin-luther-king-jr-carta-para-um.html

        Entre um grande homem, ativista dos direitos humanos e ganhador do Nobel da Paz, e uma hiena histérica, eu fico com o grande Dr. King.

        Agora, minha cara hiena histérica, volte lá para a sua sociedade do eletrodo anal com o Pol Pot de Hospício e o Pastel de vento…rs!

      • entendi tiraleite a malandragem agora é dizer que o anti sionistas são a mesma coisa que anti semitismo

        olha como são rasteiros ,!!! tinha um grupo deles querendo fazer uma lei para propibir o brasileiro de poder falar contra o sionismo

        realmente são perigosos ,

        o primeiro texto o que o alvez postou consegue muito mais esfriar os ânimos dos brasileiros do que o que você postou

        o texto que você postou fala assim a onu dividiu a palestina em duas rsrs

        por ela ter supostamente apoiado os nazistas ???? então porque vocês não voltaram para Alemanha afinal eram tudo judeus europeus

        mas foram cassar assunto com outro povo milenar ,

        na realidade se vocês não aprenderem a respeitar a vizinhança vocês irão sair de la novamente essa é a realidade

        e quanto mais você fala mais se complica ,esse texto mostra a russia como um dos primeiros países a reconhecer e ajudar a esse estado de israel mas você que se diz um sionista adora criticar eles

        já falei dor de barriga não da uma vez apenas na vida

        todos que ajudaram israel ele criticou e falou mal

        sabem por que pois tem agora um segurança chamado anglo ,mas não foram os anglos que colocaram seu povo em campo de concentração ?????

        estão tao nas mãos dos nazifaci que até as munições tem que vir por eles uma merreca para durar até a próximo genocídio contra palestinos que nunca tiveram culpa dos anglos fazerem o holocausto

        alias os anglos seus seguranças !!! como o mundo da volta

      • Pezito de Cão!

        Sua incapacidade de ler e interpretar textos mostra-se cada vez mais evidente. Eu poderia, como fez outro aqui, sugerir que você fosse ler a coleção vagalume mas sua indigência intelectual não permite afinal, se você tivesse inteligência não era o Pol Pot do hospício…rs!

        Em momento algum o Presidente da Federação Israelita afirma que a partilha da Palestina deveu-se ao fato dos palestinos terem apoiado a Alemanha Nazista. Ele apenas pontuou que, da mesma forma que cometeram o equívoco de apoiar os nazistas, cometeram outro equívoco ao apoiar a agressão dos países árabes contra Israel em 1948 posto que ao final do conflito as áreas destinadas ao Estado Palestino foram anexadas por Egito e Jordânia. Se você tivesse estuda história sabia mas infelizmente deficientes mentais como você não têm capacidade para tal.

        No mais, você repete mais uma vez suas alucinadas bobagens sem correspondência no mundo real. Fala que os Judeus serão expulsos pelos árabes mas esquece que os israelenses já ganharam três guerras contras os árabes. E hoje em dia Israel possui armas nucleares.

        Por fim, por mais que você grite e esperneie, Antissionismo é sim antissemitismo. Basta ver o que Martin Luther King disse. E entre o grande Martin Luther King, que foi Nobel da Paz, e um atropólogo frustrado consigo mesmo e o Pol Pot do Hospício, lógicamente que eu e o mundo vamos ficar com o Dr. King. Já você e o antropólogo petralha frustrado consigo mesmo, apenas conseguem a adesão da escória.

      • ficou no pano do que martin lotherking falou a quantos anos mesmos rsrs

        se ele não tivesse sido morto hoje pelo menos ele teria a oportunidade de mudar esse discurso

        hoje mártir luter king vendo o genocídio que os sionistas fazem em gasa eu duvido que ele ficaria nas mesmas palavras de hoje a qual você tenta justificar a sua defesa pífia

        dor de barriga não da apenas uma vez na vida sionista !!!

      • por LUCENA
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        O que se sabe, o sionismo é uma organização criminosa que os sionistas querem discriminar . 😉
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        Já os veremos fazendo passeata pedindo a descriminalização de mais uma droga, como se já não bastasse, os maconheiros . Hahahah

      • Os esquerdalhas que comentam sobre os interesses e necessidades do ESTADO DE ISRAEL deveriam se calar ao comentar sobre o que pode ou não um judeu pensar, pois mal conseguem ser cristãos, mas se arvoram em discutir sobre o que desconhecem… se querem criticar o ESTADO DE ISRAEL o façam em bases seculares e políticas, pois em se tratando de religião e cultura judaica vcs são uma NEGAÇÃO…

      • o mais ridículo é ver a defesa sionista sendo feita por nazifaci :zoinho de remelao !!
        minorias se apoiando são o ovo da serpente !!!

  3. Tanto o Hamas quanto o Hezbollah sabem que seus foguetes lançados contra Israel são notoriamente imprecisos e causam poucos danos…porém são altamente visíveis e impactantes psicologicamente…levam medo, pânico e terror aos corações e mentes dos israelenses…estes grupos terroristas conduzem sofisticadas campanhas de comunicação e de guerras de quarta geração…

    • estão conseguindo bem o que realmente querem..que é por o mundo contra Israel….ingênuo quem ache que eles estão sendo derrotados..muito pelo contrario….sabem bem que são mais fracos e que nada poderão em termos de resistência contra o estado Judeu..

  4. “Embora o Hamas lute pelo povo palestino, já não contaria mais com a simpatia de importantes países árabes, como Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos. Eles temem justamente o fortalecimento de grupos sunitas radicais, como o Estado Islâmico, PARENTE do Hamas.”

    Este é o tipo de texto que estranhamente tem aparecido nas últimas semanas quando o assunto é Hamas. Alguns estão tentando colar nesse grupo a pecha do fundamentalismo religioso que define, entre outros, o Estado Islâmico. Nada mais longe da realidade.

    E a alegada simpatia perdida da Arábia Saudita é coisa de marciano. A turma de exemplares democracias do Golfo Pérsico jamais deu apoio consistente a causa palestina.

    • Mas é essa a esperteza, falar para ignorantes que trolls existem para que os mesmo morram de medo. Mas a gente sabe como identificar e tratar os trolls, verdadeiros e eles não metem medo em ninguém, ao contrario costumam ser apenas irrelevantes, e se matam e de rir. (Provocando trolls) rsrsrs.

  5. ”— Protestamos contra Dilma e o PT, que não pensam no nosso lado, nos milhares de brasileiros que vivem em Israel e sofrem com os foguetes do Hamas — disse a modelo paulistana Paula Coelho, de 23 anos, há três no país. — Nos sentimos traídos por nosso próprio país.

    Essa suposta modelo, abandona o BRASIL e vai viver no além mar nesse país artificial chamado Israel,que desde sua criação só tem disseminado o terrorismo e vem com essa de dizer que se sente traída !

    Eu achei errado o BRASIL ter chamado o embaixador Henrique Sardinha Filho para consulta mas eu estava errado,deveríamos e ter fechado nossa embaixada e pois esse tipo de gente merece e nosso desprezo mesmo !

      • Eu não diria acordando, estou apenas retificando oque eu disse diante dos novos fatos,eu achei precipitada a atitude de chamar o nosso embaixador anteriormente pois não haviam indícios ao meu ver para tal ato,assim como também condenei a atitude de Israel para conosco,atitude discriminatória e truculenta alias como é de praxe em se tratando de Israel !

        Também infelizmente tive que concordar com Israel quando nos chamaram de anões geopolíticos, pois infelizmente nós ainda não estamos em condições de ocuparmos o nosso devido lugar no mundo, que é entre os grandes atores geopolíticos !

        Então como você pode ver meu caro Julio Brasileiro,eu não estava dormindo diante dos fatos,pelo contrário sempre estive atento a ele !

    • “deveríamos e ter fechado nossa embaixada e pois esse tipo de gente merece e nosso desprezo mesmo !”… mais um passinho para nos tornarmos uma coreia do norte…

      • por LUCENA
        .
        .
        Para a Coreia do Norte piorar mais de que já está, seria necessário que você fosse morara lá … hahahha … eles não te merecem … Hahahahah

      • Vc faz um comentário IDIOTA desses, aquele que eu repliquei, e quer passar incólume, sem ser censurado ???… se enxerga, Pereira… e eu que sou “apocalíptico” ???!!!… tem hora que vc é até sensato… mas qndo se alinha a esses idiotas acima, dá no que dá… MERDA… fechar uma embaixada em um país amigo só porque agora somos governados por uma escória que tem alinhamentos ideológicos com o que tem de PIOR no mundo ???!!!… preste atenção, amigo… vc tá sendo cínico ao censurar Israel… vc SABE as condições políticas daquela região… não dá para ser simplista com vc foi… vc pode ser mais inteligente que foi…

      • “Procure ser um homem de valor, em vez de ser um homem de sucesso.”
        (Albert Einstein)… se puder ser os dois, melhor…

      • kk apocalíptico da uma plaquinha para ele ficar nomeio da rua

        contra a comunismo rsrs

        coitado é um deslocado do tempo esse zoinho de remela

      • KKKK,realmente Blue,você não é apocalíptico você é lunático,pirado,lelé da cuca !

        Só você em sua insensatez que esta vendo o BRASIL a caminho de se tornar uma Coreia do Norte !

        E vou mais longe continuarei a censurar Israel por promover o holocausto do povo palestino, eu não sei Blue se você conhece as condições políticas em que vivem os palestinos ?! VERDADEIROS DONOS DAQUELAS TERRAS !
        No mais meus comentários não são feitos para agradar você !

        Agora vou retribuir o pensamento que você deixou para você aplacar a sua cólera e ficar mais calmo mais sociável,kkkk !

        ,Sua raiva não pode ser justificada por nada. A razão para a sua raiva está sempre dentro de você !
        ~ Conde Leon Nikolaievitch Tolstoi

  6. Eles não são brasileiros se focem protestariam contra a morte de crianças sem se importar com a cor a nascionalidade e religião porque não protestarão aqui no Brasil contra todas as atrocidades que nosso governo promove contra nosso povo que como eles dizem ser Brasileiros tambem são seu povo bamdo de safados ipocritas.

    • correto luis,
      brasileiro de verdade :não agrada o injusto e não amarela o reis dos reis foi traído e sangrou nessa terra ,mas morrercomo home é o premio da guerra
      racionais mc

      para o brasileiro o que é certo é certo prevalece o certo ,santo amaro zs

      eles matam crianças dos outros e depois quer que o mundo fique fazendo penitencia sobre a do holocausto
      dois pesos e duas medidas

    • Eu sei que isso vai matar o Blue Eyes, Na Resistência, mas eu concordo plenamente com você luiz anselmo pias perlin !

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