Representante judaico do CONIB (Confederação Israelita do Brasil), diz ser “infeliz” resposta “jocosa” de Israel ao Brasil

genebra

A posição brasileira confirma que Israel perdeu a guerra da opinião pública internacional e está cada vez mais isolado

Foto: Painel de votação no Conselho de Direitos Humanos da ONU, quarta-feira, 23/07/2014, em Genebra, Suiça

O Assessor Presidencial da Presidência da República Federativa do Brasil, Marco Aurélio Garcia, chamou o porta-voz da Chancelaria (israelense, Yigal Palmor), que ironizou o Brasil, de “sub do sub do sub do sub do sub do sub” (em Israel). (Fonte: O Globo, Primeira Página, Sábado, 26/07/2014)

Carta dos leitores de O Globo: “Anão diplomático”: “Sou anão e gostaria de saber se um anão não pode ser um grande diplomata. Isso é PRECONCEITO, … Devo lembrar que esse tipo de raciocínio “superior” levou ao Holocausto de judeus, ciganos, deficientes físicos, anões e agora, também, os palestinos.” Almyr Teixeira de Oliveira, Rio de Janeiro (Fonte: O Globo, Dos Leitores, Página 19, Sábado, 26/07/2014)

Segue Nota do Plano Brasil em 3 partes sobre o aloprado (*) Yigal Palmor, o “sub do sub do sub do sub do sub do sub” em Israel:

(*) Aloprado: Pessoa que age mediante uma ação excessivamente desproporcional com o emprego de palavras que beiram a intolerância (preconceito explícito), arrogância e estupidez. 

NOTA DO PLANO BRASIL, por Gérsio Mutti: Quem é YIGAL PALMOR, o “sub do sub do sub do sub do sub do sub” em Israel

PARTE 1: O Porta Voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, digo, o “sub do sub do sub do sub do sub do sub” em Israel,  Yigal Palmor, em tom provocativo ironizou o Brasil via o Itamaraty com uma série de adjetivos pejorativos.

Yigal Palmor, o “sub do sub do sub do sub do sub do sub” em Israel, tudo indica, vem a ser de fato o porta voz do Chanceler de Israel, Avigdor Liberman.

Para quem não sabe, Liberman, nasceu com o nome de Ivet em 1958 na Moldávia Comunista, mas que Graças ao Brasil com Voto de Minerva em 1947, a ONU concordou com a criação do Estado de Israel.

Liberman e Palmor, são dois sujeitos mequetrefes em assuntos internos do Brasil. Talvez não saibam que no Brasil a população judaica gira em torno de 150 mil pessoas, enquanto que a população árabe são cerca de 10 milhões ou mais.

Assim Palmor que faz o jogo de Liberman, integrante do Partido Religioso Yisrael Beitenu, presenteou, por assim dizer, o Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil com um possível ganho de talvez vários milhões de votos de eleitores de ascendência árabe no Brasil para a reeleição de Dilma Rousseff, em outubro de 2014, com vistas a um segundo mandato presidencial.

Resumo da história: Em uma semana, o Brasil do PT com o conhecimento de Washington, fez uma jogada de mestre em torno do termo “desproporcionalidade”. Primeiro, o Brasil via o Ministério das Relações Exteriores (MRE-Itamaraty) emitiu uma Nota Oficial de Número 159 (17/07/2014) abrangendo ambas as partes do Conflito entre Israel e Palestina. Passados alguns dias emitiu uma segunda Nota Oficial, bastante sucinta, de Número 169 (23/07/2014), conexa com a primeira de acordo com os preceitos da ONU. Por sua vez, a Chancelaria de Liberman, devido à total desinformação trocou os pés pelas mãos.

Fazendo um paralelo com o futebol ao estilo Palmor (PT 1 X 0 PSDB), Israel fez um gol contra os interesses da Comunidade Judaica no Brasil solidária ao PSDB.

PARTE 2: Brasil e Israel são países amigos e irmãos desde a fundação do Estado de Israel Moderno em 1947.

Espero que o “sub do sub do sub do sub do sub do sub” em Israel, Yigal Palmor, nunca venha a receber a “Concessão de agreement” do Governo Brasileiro para servir os interesses do Estado de Israel no Brasil, pois teve a empáfia de confundir “alhos com bugalhos” ao empregar o termo desproporcionalidade sobre a perda de vidas humanas com um jogo de futebol onde o Brasil perdeu da Alemanha por 7 X 1, onde, também, diga-se de passagem no final do jogo “todos saíram vivos”.

Que mal pergunte e a bem da verdade, quantas estrelas de campeão Israel tem em copas do mundo. Primeiro é preciso estar entre os competidores de uma copa do mundo, o que, diga-se de passagem, Israel participou só uma vez, em 1970, ano em que o Brasil sagrou-se Tri-Campeão Mundial, sendo eliminado na primeira fase, ficando em 12º lugar na classificação geral. Portanto não é qualquer pessoa, principalmente sendo um estrangeiro e que usa de ironia por mais de uma vez com os telespectadores brasileiros em pleno Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão, Edição do dia 24/07/2014, que tem o cacife de falar do Brasil em matéria de Seleção Brasileira.

Quanto ao fato acerca da desproporcionalidade de ter perdido para a Alemanha por 7 X 1 numa copa do mundo, em matéria de futebol o Brasil é regulado pela CBF e FIFA, já nessa região do Oriente Médio , o que vigora é a Lei de Talião, “Olho por Olho e Dente por Dente!”, o que, venhamos e convenhamos, nunca se tratou de um pressuposto desse que  viesse algum dia a reger o Mundo Ocidental concebido pelos gregos de Atenas.

PARTE 3: Não existem vários “Brasis Nações”, mas tão somente um único “Brasil Nação”, POVO E GOVERNO, conforme consta no HINO NACIONAL BRASILEIRO desde a sua Independência em 07/09/1822. O Brasil do Itamaraty a que Israel se refere vem ser o Órgão Oficial do Governo Brasileiro que deu o Voto de Minerva para a constituição do Estado de Israel em 1947.

Pergunta que não quer calar: Onde o Itamaraty errou, agora em 2014 ao se dirigir a Israel no lugar apropriado, ou seja , na ONU, ou em 1947, ou em ambas as ocasiões. Se for em ambas ocasiões, seria um duplo erro diplomático patrocinado pelo mesmo Itamaraty(???). Certo!!!

Nota Oficial Nº 169 do Itamaraty, acerca do Conflito entre Israel e Palestina:

“O Governo brasileiro considera inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina. Condenamos energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza, do qual resultou elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças. O Governo brasileiro reitera seu chamado a um imediato cessar-fogo entre as partes. Diante da gravidade da situação, o Governo brasileiro votou favoravelmente a resolução do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre o tema, adotada no dia de hoje. Além disso, o Embaixador do Brasil em Tel Aviv foi chamado a Brasília para consultas.” Ministéro das Relações Exteriores (MRE-Itamaraty)

Atenção: Em nenhum momento o Governo Brasileiro faz proselitismo ao mencionar o nome Hamas.

Representante judaico diz ser infeliz” resposta jocosade Israel ao Brasil

Mônica Bergamo (*)

FOGO CRUZADO 1

Claudio Lottenberg, presidente da Conib (Confederação Israelita do Brasil), telefonou ontem para Aloizio Mercadante, Ministro da Casa Civil, para lamentar a resposta “jocosa” da chancelaria de Israel à nota que condena “o uso desproporcional da força” no confronto com a Palestina.

“O porta-voz foi muito infeliz. O Brasil tem o direito de expor seu ponto de vista, e Israel, o de não gostar”, afirma o representante da comunidade judaica no país.

FOGO CRUZADO 2

Lottenberg diz que é brasileiro e ficou indignado com o fato de o porta-voz ter qualificado a nossa diplomacia de anã e ter dito que“desproporcional” é o 7 a 1 para a Alemanha na Copa. “Não é assim que se constroem relações entre pessoas e países.”

FOGO CRUZADO 3

O presidente da Conib, que reúne proeminentes empresários de origem judaica no Brasil, havia procurado Mercadante na quinta, 24/07/2014, para tratar da decisão do governo de convocar o embaixador brasileiro em Tel Aviv.

“É um sinal muito forte e ficamos preocupados, pois o governo sempre teve posição equilibrada em relação ao Oriente Médio.”

(*)Mônica Bergamo, jornalista, assina coluna diária com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999.

Fonte: Folha de São Paulo, 26/07/2014

Leia também:

A posição brasileira confirma que Israel perdeu a guerra da opinião pública internacional e está cada vez mais isolado

O Ministro de Estado das Relações Exteriores (Itamaraty) da República Federativa do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, reafirmou que “O governo brasileiro não usa termos que desqualifiquem governo de países amigos. Posso dizer que o Brasil é um dos 11 países do mundo que têm relações diplomáticas com todos os membros das Nações Unidas. E quando falamos nas Nações Unidas somos ouvidos.”

“É o primeiro estágio (do Governo Brasileiro ao chamar o seu Embaixador em Israel) de uma repulsa a um determinado ato e foi adequada, até porque estamos vendo um protesto generalizado, inclusive da ONU.” Luiz Felipe Lampreia, ex-Ministro de Estado das Relações Exteriores (Itamaraty) da República Federativa do Brasil (1995-2001) no Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) Fonte: O Globo 2ª Edição, Mundo, Página 27, Sexta-Feira, 25/07/2014

“Anão diplomático”

Eliane Cantanhêde (*), Folha de São Paulo, 25/07/2014

BRASÍLIA – Depois de três anos e meio de uma política externa dorminhoca, o Brasil deu um pulo da cama, tomou-se de brios e partiu para cima de Israel.

Em sintonia fina com o Planalto e num mesmo dia, o Itamaraty votou a favor de uma resolução dura contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, soltou uma nota com zero firula, convocou o embaixador brasileiro em Tel Aviv e chamou o embaixador israelense em Brasília para dar um recado mal humorado.

A nota oficial, condena “energicamente o uso desproporcional da força” e foi recebida como uma declaração de guerra diplomática por Israel, que reagiu também de forma surpreendente e ácida, ora criticando a “irrelevância” da diplomacia brasileira, ora chamando o Brasil de “anão diplomático” . Planalto e Itamaraty bufaram.

As relações entre Brasil e Israel têm sido pautadas pelo pragmatismo, por exemplo, na área comercial, mas nunca foram de amor. Portanto, o Brasil se fingiu de desentendido na guerra civil síria, assistiu de camarote o desastre político no Egito e, pior, lavou as mãos quando os vorazes russos passaram a devorar nacos da Ucrânia. Mas o país se sentiu à vontade para condenar Israel. E com motivos inquestionáveis.

Mortes são dolorosas em quaisquer circunstâncias, mas mortes de militares em guerras e em situação de tensão são compreensíveis, como são agora as pouco mais de 30 mortes de soldados israelenses. Mas como não ver, não ouvir e não gritar diante de centenas de mortes de civis palestinos (e de onde quer que seja), ainda mais se grande parte delas são de mulheres e crianças? E como não ver, não ouvir e não gritar que caíram mais de 700 de um lado e menos de 5% disso no outro? Crime de guerra?

A posição brasileira, clara e dura, marca uma inflexão da política externa de Dilma, a meses do fim do governo, e confirma que Israel perdeu a guerra da opinião pública internacional e está cada vez mais isolado.

(A posição brasileira, …confirma que Israel perdeu a guerra da opinião pública internacional e está cada vez mais isolado.)

(*) Eliane Cantanhêde, jornalista, é colunista da Página 2 da versão impressa da Folha, onde escreve às terças, quintas, sextas e domingos. É também comentarista do telejornal ‘GloboNews em Pauta’e da Rádio Metrópole da Bahia.

Fonte: Folha de São Paulo 

74 Comentários

  1. A presidenta Dilma Rousseff, que articula uma reunião do Mercosul para firmar posição continental em torno da questão, foi uma das únicas governantes a manifestar publicamente sua posição diante do conflito, posição que não é a favor do Hamas ou de Israel, mas contra a estúpida guerra, contra a morte de inocentes.

    Enquanto isso, os candidatos oposicionistas Aécio Neves e Eduardo Campos, sempre dispostos a criticar o Planalto por qualquer coisa, preferiram o silêncio, sequer defendendo o país que pretendem governar da agressão verbal do porta-voz israelense. Diante dessa atitude, não é difícil imaginar como o Brasil se comportará, como nação importante no concerto das nações, num eventual governo dos dois presidenciáveis [da direita]: certamente voltará a ser obediente à política exterior dos Estados Unidos, conforme se observou no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso/PSDB. Vale a pena destacar, no entanto, que é melhor ser “anão diplomático” do que “gigante”, carregando nas costas o peso do sangue de mulheres e crianças inocentes. Afinal, não custa recordar Jesus, quando disse: “Os mansos e pacíficos herdarão a terra”.

    • correto nascimento

      o plano brasil colocou o texto de vários artigos e fez um ótimo resumo de tudo que aconteceu e o que provocou

      isso demostra o que falei para o zoinho de catarata míope e com conjuntivite ,pior cego é o que não quer enxergar ,mas pelo menos o judeu chamando o brasil de anão te deixou feliz ,momentaneamente mais feliz
      alegria de podre dura pouco !!!!

      falei para aquele mocotreva que hoje em dia as teorias ridículas dele era desmentida em uma semana ,mas estava enganado hoje as teorias ridículas dele caem no próximo texto postado

      deve ser muito chato não acertar nada de nada de coisa nenhuma ,nenao rsrs zoinho remelao !!!!!

      eu na verdade tenho é pena dos judeus ,pois com esse governo de extrema direitalha que executa as ordens dosTERRORISTAS DA cia

      se isolando do mundo e achando que os seguranças americanos ficaram sempre do lado deles!!!!!

      na verdade o povo israelense vai sofrer tudo de novo ,o povo pois os ricos sionistas fugiram para algum pais ,como sempre fizeram !!!!!

      • E por falar em “anão político”…

        Para analista, a Alemanha planeja participar do BRICS

        O analista financeiro Jim Willie categoricamente afirmou que a Alemanha está se preparando para abandonar o sistema unipolar apoiado pela NATO e os EUA e juntar-se às nações do BRICS, e por isso a NSA foi pego espionando Angela Merkel e outros líderes alemães.

        Em entrevista à Greg Hunter, do blog USA Watchdog, Willie, um analista e PhD em estatística, afirmou que a verdadeira razão por trás do recente escândalo de espionagem da NSA, visando a Alemanha, é o clima de medo que ronda os Estados Unidos de que as potências financeiras da Europa estejam procurando fugir do inevitável colapso do dólar.

        http://jornalggn.com.br/luisnassif/

      • E quem dá crédito às asneiras que o Nassífilis posta. Aliás, nada que esses jornalistas chapa branca postam é válido

      • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!

        Como já disse uma vez. Quando não quiser mais houvir reclamações irei trabalhar no SAC de uma empresa de paraquedas.

    • A sorte deste curral mestruado eque ISRAEL esta bem longe , senao correriam o risco de levar um chute no saco e dedo no olho,kkkkkkk e iria perder as terras ferteis,kkkkk,pois aqui so habita abestados achegados a entorpecentes e coisas luxuriantes ,kkkk ,mas ainda correm o risco de serem invadidos e tomar uma surra daquelas , para isto bastaria tio san dar uma carona ou emprestar seus barquinhos de desembarque , isto forçaria ao bananao pedir ajuda a china ou russia,kkkkkk, seria interessante ver aqueles que odeiam a MERITOCRACIA send o mortos e sujando as calças kkkkkk ,( Eh so pra relaxar o papo ta tenso ,nao precisa reservar as passagens para cuba,kkkk e nem sujar as calças senhores Pehdecao e risadinha )

  2. De Messina a Tel Aviv: crônica do nanismo diplomático

    Eu sinceramente achei essa posição aqui mais interessante:

    Messina é o estreito que separa a Sicília, uma ilha, da Calábria, na Itália continental. Há milênios, sua “estreiteza” tem dado ensejo a uma vasta mitologia sobre os riscos a que aí estariam sujeitos os navegantes. Na Eneida, por exemplo, Virgílio discorre sobre a ameaça que os rochedos de ambos os lados representavam para a frágil felicidade de Enéas. A origem dos perigos seriam Cila e Caríbdis, entidades do mal que habitavam as profundezas e de tudo faziam para arremessar de um lado ao outro os incautos marinheiros que viam se aproximar. Vem daí a expressão “viver entre Cila e Caríbdis”: viver entre perigos contrapostos, mas interligados, simultâneos e complementares.

    Equivocados em praticamente tudo o que fazem, os “estadistas” do PT quiseram experimentar as emoções da travessia, mas perderam-se e foram parar em Israel. Em tese, tal desnorteio deveria tê-los deixado no lucro: mais vale bater-se contra figuras semânticas que contra os temíveis rochedos de Messina. Mas para eles, o barato saiu caro. Colhidos em cheio pelo revolto mar da ignorância, uma parte de sua expedição esborrachou na pedreira do ridículo; atirada ao lado oposto, foi a outra parar nas alturas da empáfia e da megalomania.

    A malfadada embarcação que se espatifou no ridículo tinha no comando o então presidente Luís Inácio Lula da Silva. O fato ocorreu nos idos de março de 2010. Desprovido do mais elementar sentido de proporção, Lula se propôs, nem mais e nem menos, a produzir a tão desejada paz entre israelenses e palestinos. Não lhe ocorreu que um feito dessa ordem, se fosse possível, faria a glória dos chefes de Estado do planeta inteiro, a começar pelos das superpotências. Em questão de minutos, os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia e o “cumpanhero” Secretário Geral do PC chinês desembarcariam em Tel Aviv – de mãos dadas e saltitando e cantarolando como personagens de um filme de Doris Day.

    Mas Lula não percebeu isso; não percebeu porque seu agigantado umbigo às vezes não lhe permite reconhecer a existência de um mundo real – um mundo “externo à consciência”, se posso aqui lembrar o Marx das Teses sobre Feuerbach. Não tendo ele mesmo se dado conta da atroz patetice que estava para encenar, teria havido entre os convidados a integrar a comitiva – ministros, assessores e puxa-sacos em geral – um pelo menos que o alertasse e tentasse demover de tamanho despropósito? Eu adoraria saber a resposta, mas deixo a questão para os estudiosos da diplomacia lulista. O desfecho, como não poderia deixar de ser, foi o único concebível. Querendo se fazer passar por um leão, o rato tudo o que conseguiu foi ficar rouco.

    A segunda parte da história aconteceu na última quarta, e confesso que escrever sobre ela não me é menos penoso que rememorar o besteirol lulista de 2010. Tentei caracterizá-la como um caso de empáfia e megalomania, mas não sei se chego a apreendê-la em sua essência. Uma tragicomédia, talvez? Não, não.

    Comecemos pelo cenário, no que ele tem de mais triste e assustador. De um lado o Hamas, em seus esconderijos na faixa de Gaza, disparando mísseis contra as cidades israelenses; do outro a aviação e o exército de Israel devolvendo a carga com juros e correção monetária. O número de vítimas palestinas – inclusive crianças – é muito maior que o de vítimas israelenses, mas quem em sã consciência apostaria no contrário? Deflagre-se mil vezes tal processo e mil vezes será esse o resultado, dada a desproporção entre as forças contendoras. O Hamas ignorava isso?

    Voltemos porém à nossa história, quero dizer, a essa “apagada e vil tristeza” que tem sido a política externa brasileira na era petista. Depois do papelão (ou pastelão, se preferem) de 2010, já não tínhamos o direito de subestimar a ignorância das realidades internacionais por parte de Lula e seu partido – e não será agora, diante da pancada que Dilma Rousseff nos desferiu quarta-feira, que o vamos ter. A “presidenta” simplesmente mandou chamar o nosso embaixador em Israel. Para quê? Para protestar contra as ações militares do país nos últimos dias, obviamente.

    No protocolo diplomático, é isso o que retirar o embaixador significa. Conto com a paciência do amigo leitor e da amiga leitora que hajam me acompanhado até aqui, sei que este meu ralentando pode ser irritante, mas não vejo saída. Tenho para mim que a missão pacificadora do Lula em 2010 é imbatível como candidata ao título de episódio mais ridículo da história diplomática brasileira. Pelos mesmos critérios, a retirada do embaixador por Dilma Rousseff é poule de dez na disputa pelo título de mais idiota.

    Pensemos juntos. Descontada a fanfarronice, a missão do Lula partia de uma premissa correta: quem não sobe ao palco não participa do espetáculo. Numa situação inacreditavelmente complexa e séria como a que no momento vivem israelenses e palestinos, é improvável que o Brasil possa ter um papel relevante, mas assumindo uma posição unilateral e retirando o embaixador, com certeza não terá papel algum. A chance de ganhar na loteria é infinitesimal, mas se você não joga, é zero. Queremos ter um papel, exercer alguma influência, participar de negociações? Com o parti pris ideológico demonstrado e sem um representante sur place, esqueça.

    Não vem ao caso especular sobre se a decisão de ontem foi mesmo da doutora Dilma ou se ela, consciente (?) de suas limitações, aceitou o que lhe foi sugerido sabe Deus por quem. Fato é que a dura represália diplomática israelense foi mais que merecida. Sim, meus senhores e senhoras, já tivemos diplomacia de melhor calibre. O que temos hoje é patético. A nota israelense qualificou o Brasil como um “anão diplomático” – e não é? Dessa vergonha a doutora Dilma poderia ter se poupado, na física e na jurídica – e nos poupado, evidentemente, visto que na jurídica não tem jeito, estamos no mesmo barco.

    http://www.amalgama.blog.br/07/2014/cronica-do-nanismo-diplomatico/

    • por LUCENA
      .
      .
      A nação israelita que tem o direito de tê uma terra para viver, deve lutar para que o povo palestino tenha o mesmo direito, tem muito judeus que não compactua com as ideias de muitos sionistas que contaminam aquele solo santo.
      .
      Muitos sionistas, com visão stalinistas como é o caso do atual governo de israel, um governo fascista; não representa os ideais de uma nação semita, que viveu sentindo na carne a maldade do fascismo, de onde o sionismo é uma de suas facetas.
      .
      O atua governo de Israel representa aquilo que muitos judeus combateram e morreram combatendo,é um governo de visão míope,onde só encontra graças e aconchego nos corações dos sionistas imundos.!! 😉

      • lucena esse sionista tiraleite de boi assumido rsrs saiu do armário rsrs

        ele não percebe nada pois o nariz de tucanalha dele é muito grande !!!

        coitado do tiraleite e isso só foi o começo , isruela para sobreviver naquele deserto tem que saber lidar com a vizinhança

        alias não é vocês que falam que aquela terra é a escolhida para vocês pelo seu DEus ……

        então aprende a conviver com seus vizinhos rsrs

        morar la o tiraleite de boi não quer !!!! já perceberam , prefere ficar aqui na terra dos gigantes por natureza
        enchendo o nosso saco com o viralatismo meio até xambislau aos anglos

        outra coisa até a religião deles esta em que lugar no mundo ???? pequena !!

        essa declaração do judeu diplomata so fez inflamar o que muitos pensam dos isruelences rs

        provocou quem estava quieto acendeu muita coisa que não era para acender

        e eu vou ser sincero eu tenho pena do povo israelense usado para ser massa de manobra

        muda o governo israel !!!
        ,os estados unidos não deixa !!

        se mudar o governo os estados unidos destroem os israelenses no segundo dia

        por isso tinha que aprender a viver em paz com os vizinhos para não depender da saia dos americanos

        mas os coitados que se acham tao inteligentes fizeram tudo que a vaca sagrada americana falou

        e agora so resta seguir para o isolamento cercados por jiraristas apoiados pela mesma vaca sagrada americana

        israel vamos torcer para não ser apenas um pais de prazo de validade ,mas do jeito que anda as coisas ….

    • Tireless, vai me desculpar mas achei que esse texto raivoso e infantil, do mesmo calibre da resposta do Sr. Yigal Palmor. Diplomacia não pode, e não deve encontrar no deboche o tom para suas conversas.

      Por mais que eu compreenda 99% das ações de Israel e concorde com pelo menos 80% delas, esta ficando cada vez mais difícil manter o percentual nesse nível.

      A diplomacia israelense deveria observar o painel de votação da reportagem ficando cada vez mais verdinho…

  3. A política externa brasileira está literalmente à deriva, a presidente não ouve o Itamaraty e também não admite sugestões. Critica governos de países democráticos por várias de suas atitudes, porém, apoia vigorosamente regimes ditatoriais da América Latina e África, mostrando uma dualidade de critérios, que faz a diplomacia brasileira perder grande parte de sua credibilidade junto a comunidade internacional.

    • por LUECENA
      .
      .
      Sr.Jota;
      .
      .
      Qual é a diferencia da Venezuela e de Israel democraticamente para o senhor ?
      .
      O Irã tem também eleição para seu governo,assim como tem em Israel e na Venezuela e se para os sionistas e para os americanófilos, a Venezuela e o Irã são duas ditaduras más, fora o segregacionismo e o anti-semitismo que existe em Israel , compará-los com os outros dois, realmente; é uma grande ofensa para os venezuelanos e ao iranianos … Rsrsrsr…

      • Prezado sr,

        Prezado Sr.,

        No meu comentário não fiz referencia a nenhum país, mas nós todos temos conhecimento do alinhamento e admiração dos nossos governantes a ditaduras fracassadas e sem futuro, principalmente na América Latina.

        Ao meu ver, a democracia não se traduz apenas pelo ato do cidadão poder votar, como é o caso da Venezuela, onde o Estado montou um enorme aparelho opressor que intimida a oposição, enquanto a população que apoia o governo vive de migalhas oferecidas por um governo corrupto e assistencialista. Que por sinal esta quebrando o pais.

      • Irão fazer a mesma CACA bolivarianista aqui também, meu caro… só espero que o povo brasileiro saiba se insurgir contra esse lamaçal vermelho e ponha pra correr figura sinistras como MAG, aquele outro vagabundo que orienta a presidentO que nem gosto de lembrar o nome, o ingeridor de 51, esse sim, o pior TRAIRA da nação brasileira, o zé espião infiltrado cubano, o genoino entreguista de cumpanheiro e por ai vai… tá na hora do povo reagir a altura… pé na bunda desses vermelhos DESGRAÇADOS…

      • Aecioporto” derruba tucano na internet

        Acabo de ler um relatório produzido por uma empresa que atua com análise das redes sociais e a crise do Aecioporto está sendo devastadora para o candidato do PSDB.
        No dia de ontem, por exemplo, 85% das publicações que se relacionavam aos tucanos no Facebook eram negativas para a legenda.

        http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/07/aecioporto-derruba-tucano-na-internet.html

        PS: E nem começou o horário eleitoral

      • Já tomou seu gardenal hoje gringo pit, se ainda não, corre, senão só vai restar anti-rábica para salvar as vitimas de tua mordida. Anormal.

      • por LUCENA
        .
        .

        ( ..) aquele outro vagabundo que orienta a presidentO que nem gosto de lembrar o nome( ..)
        .
        .
        Não tem importância, eles também nem sabe que você existe;é uma pena para eles pois, eles iriam se divertir muito com o senhor .. Hahahah..

      • rsrsrsrssrs… a curriola PETRALHA corre para defender seus senhores… bando de cachorros sarnentos… 🙂

      • Isso é muito bom! O cara fica muito “P” da vida!
        Mas antes discutir se mudamos o nome de Brasilia para São Dilmesburgo, ou se, para Russefingrado.

        Eu levo a Vodka!

        KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!

      • “Ao meu ver, a democracia não se traduz apenas pelo ato do cidadão poder votar, como é o caso da Venezuela, onde o Estado montou um enorme aparelho opressor que intimida a oposição, enquanto a população que apoia o governo vive de migalhas oferecidas por um governo corrupto e assistencialista. Que por sinal esta quebrando o pais.”… PERFEITAS PALAVRAS, JOTA… PARABÉNS PELA LUCIDEZ…

  4. “”””Assim Palmor que faz o jogo de Liberman, integrante do Partido Religioso Yisrael Beitenu, presenteou, por assim dizer, o Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil com um possível ganho de talvez vários milhões de votos de eleitores de ascendência árabe no Brasil para a reeleição de Dilma Rousseff, em outubro de 2014, com vistas a um segundo mandato presidencial.””””

    “”Estamos ofendidos e magoados”” , disse Palmor ao EStadão aos explicar-se.

    Essa sua magoazinha rendeu miseravelmente uns 3.000.000 de votos a Dilma, isso que se chama gol de placa, que pode decidir a eleição presidencial no Brasil.

    O PT agradece Palmor.

    • Árabes são comerciantes, eles detestam a cantiga comunista, não existe um só país árabe comunista no mundo, o que a Dirma conseguiu foi a rejeição dos judeus, acho que eles não vão ajudar na campanha. 😀

      • Mas quem falou em árabe virar comunista, a Rússia que é uma potência esteve aqui recentemente procurando apoio o que dirá Hamas … a verdade é uma só, foi mais um tiro no pé em matéria de inteligência ocidental a partir de 82 , com certeza saberão aproveitar cada palavra do tal de Palmor em favor da do PT que em nada se alinha aos EUA… mais um tiro no pé.
        E na verdade na matéria Gaza os americanos se alinharam ao Brasil, vamos ver se o ficará magoadinho .

        http://t.noticias.br.msn.com/mundo/obama-telefona-a-netanyahu-por-tr%c3%a9gua-imediata

        Dilma está esfregando as mãos com as conversas a boca pequena nas mesquitas desse país… 3.000.000 .

  5. ALINHADA AO ASSASSINO, VEJA CONDENA ITAMARATY

    Capa da revista semanal que adota posições cada vez mais extremistas aponta “apagão na diplomacia” e “falência moral da política externa de Dilma”; com seu radicalismo, revista da família Civita sai em defesa do carniceiro Benjamin Netanyahu, que foi responsável pela morte de mais de mil pessoas nos últimos vinte dias e capaz de bombardear até um hospital e uma escola das Nações Unidas
    26 DE JULHO DE 2014 ÀS 07:21

    247 – Responsável pelo primeiro voto, em 1947, pela criação de Israel, o Brasil sempre foi um aliado da causa judaica. No entanto, a política externa do Itamaraty também sempre foi pautada pela defesa dos direitos humanos. Foi exatamente neste contexto que o chanceler Luiz Alberto Figueiredo divulgou uma nota em que condenava “energicamente” a ação desproporcional de Israel no conflito da Palestina, que, em menos de vinte dias, matou mais de mil pessoas.

    Neste período, o governo do chanceler Benjamin Netanyahu assassinou mulheres, crianças e foi capaz até de bombardear um hospital e uma escola da Organização das Nações Unidas, levando o secretário Ban-Ki-Moon a se dizer “estarrecido”. De acordo com as Nações Unidas, Netanyahu deve ser investigado por “crimes de guerra” e até mesmo o maior aliado de Israel, o governo dos Estados Unidos, tem se mostrado desconfortável com o banho de sangue. Ontem, o secretário de Estado, John Kerry, pediu uma trégua que impedisse a continuidade da matança.

    No entanto, Netanyahu tem, a seu lado, a família Civita, que edita a revista Veja, cuja capa desta semana se dedica a a apontar o que seria o “apagão na diplomacia” e a “falência moral da política externa do governo Dilma”. Internamente, a revista aponta o que seriam sinais de “nanismo” do Itamaraty. Um desses, curiosamente, seria até a declaração do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, numa reunião do G-20, quando chamou o ex-presidente Lula de “o cara”. Ou seja: na lógica de Veja, um elogio de Obama no G-20, organismo que deve muito ao Brasil, diminuiria o País.

    Com a capa desta semana, Veja se coloca à extrema direita e se isola até de mesmo seus leitores. Responsável pela formulação da política externa do candidato Aécio Neves (PSDB-MG), o embaixador Rubens Barbosa concordou com a posição adotada pelo Itamaraty. Neste sábado, a jornalista Mônica Bergamo também informa que o presidente da Confederação Israelita Brasileira, Claudio Lottenberg, se disse indignado com a grosseria do porta-voz Yigal Palmor, que chamou o Brasil de “anão diplomático”. Em editorial, o jornal Estado de S. Paulo condenou o que chamou de “baixaria israelense”.

    Veja, assim, se isola, assim como o carniceiro Benjamin Netanyahu. Os dois, na verdade, se merecem.

    http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/148030/Alinhada-ao-assassino-Veja-condena-Itamaraty.htm

    • nascimento se você for mais afundo você vera
      primeiro ações da empresa que essa revistinha de quinta categoria faz parte são de um grupo que financiava o apartaide

      segundo na época do apartaide na africa isruela tinha muitos afinidade com o governo segregador !!!

      entao é apenas juntar as peças e você veras que fazem parte do mesmo saco de titica

      • Bem lembrado Pé de Cão! Você deve estar falando do Grupo racista Naspers (do regime do Apartheid) é dono de 30% da Revista Veja.

        Uma das capas continha a seguinte pérola:

        ELA PODE DECIDIR A ELEIÇÃO
        Nordestina,
        27 anos,
        educação média,
        450 reais por mês,
        Cilmara Cerqueira
        retrata o eleitor
        que será o fiel da
        balança em outubro.

        E a foto de uma mulher negra segurando o título de eleitor.

        Tipico de racistas!

    • Nascimento, gostaria de fazer duas considerações sobre esse assunto.
      O primeiro é que ser judeu é estar ligado a crença a uma das varias religiões monoteistas no mundo. Um judeu pode ser considerado cidadão em qualquer país que habite e onde haja liberdade religiosa, caso do Brasil, então resumindo um judeu é um cidadão de qualquer pais que resida e que tenha como pátria, como qualquer outro de qualquer religião. Um sionista é antes de tudo um cidadão de Israel e apesar de poder estar dentro de qualquer país usufruindo dos direitos de cidadania desse país, usando-as sua primeira responsabilidade é com Israel. Diferente de qualquer cidadão que para adotar um determinado país tem que passar por um processo de naturalização. Esse um fato importante. Outro, mais localizado é sobre a origem dos proprietários da revista, são sionistas, e como tal se aproveitam da abertura legal para postularem direitos de cidadania, ao mesmo tempo que propagam sua devoção a seu estado de adoração. Temos que ter muito cuidado com a analise das situações sobre judaismo-religião direito de cidadão de qualquer nacionalidade e sionismo-uso da religião com fins civico político por judeus com identidade Israelense.

      • Quer dizer que agora quem define termos e adjetivos são vcs, PETRALHAS ???!!!… logo quem !!!… os analfabetos históricos e filosóficos se põem a cagar regras que eles mal sabem definir dentro de padrões analíticos e sociológicos… é que ouviram falar em algum pasquim esquerdopata vermelhuxo e se põem a disseminar essas baboseiras sem fundamentos críveis… e o pior é que eles de fato acreditam nas asneiras que eles mesmos pregam… é muito analfabetismo funcional por metro quadrado… dá-lhes “méqui”… só para exemplificar:

        A DESTRUIÇÃO DA INTELIGÊNCIA.

        Escrito por Olavo de Carvalho | 19 Julho 2014
        Artigos – Cultura

        Poucas coisas são tão grotescas quanto a coexistência pacífica, insensível, inconsciente e satisfeita de si, da afetação de inconformismo com a subserviência completa à autoridade de um corpo docente.

        Aprender, imitar e introjetar o vocabulário, os tiques e trejeitos mentais e verbais da escola de pensamento dominante na sua faculdade é, para o jovem estudante, um desafio colossal e o cartão de ingresso na comunidade dos seus maiores, os tão admirados professores.

        A aquisição dessa linguagem é tão dificultosa, apelando aos recursos mais sutis da memória, da imaginação, da habilidade cênica e da autopersuasão, que seria tolo concebê-la como uma simples conquista intelectual. Ela é, na verdade, um rito de passagem, uma transformação psicológica, a criação de um novo “personagem”, apoiado no qual o estudante se despirá dos últimos resíduos da sentimentalidade doméstica e ingressará no mundo adulto da participação social ativa.

        É quase impossível que essa identificação profunda com o personagem aprendido não seja interpretada subjetivamente como uma concordância intelectual, ao ponto de que, no instante mesmo em que repete fielmente o discurso decorado, ou no máximo faz variações em torno dele, o neófito jure estar “pensando com a própria cabeça” e “exercendo o pensamento crítico”.

        A imitação é, com certeza, o começo de todo aprendizado, mas ela só funciona porque você imita uma coisa, depois outra, depois uma infinidade delas, e com a soma dos truques imitados compõe no fim a sua própria maneira de sentir, pensar e dizer.

        No aprendizado da arte literária isso é mais do que patente. O simples esforço de assimilar auditivamente a maneira, o tom, o ritmo, o estilo de um grande escritor já é uma imitação mental, uma reprodução interior daquilo que você está lendo. A imitação torna-se ainda mais visível quando você decora e declama poemas, discursos, sermões ou capítulos de uma narrativa. Porém nas suas primeiras investidas na arte da escrita é impossível que você não copie, adaptando-os às suas necessidades expressivas, os giros de linguagem que aprendeu em Machado de Assis, Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Balzac, Stendhal e não sei mais quantos. Esse exercício, se você é um escritor sério, continua pela vida a fora. Quando conheci Herberto Sales – que Otto Maria Carpeaux julgava o escritor dotado de mais consciência artística já nascido neste país –, ele estava sentado no saguão do Hotel Glória com um volume de Proust e um caderninho onde anotava cada solução expressiva encontrada pelo romancista, para usá-la a seu modo quando precisasse. Já era um homem de setenta e tantos anos, e ainda estava praticando as lições do velho Antoine Albalat.[1] É assim, por acumulação e diversificação dos recursos aprendidos, que se forma, pari passu com a evolução natural da personalidade, o estilo pessoal que singulariza um escritor entre todos. T. S. Eliot ensinava que um escritor só é verdadeiramente grande quando nos seus escritos transparece, como em filigrana, toda a história da arte literária.

        Em outros tipos de aprendizado, a imitação é ainda mais decisiva. Nas artes marciais e na ginástica, quantas vezes você não tem de repetir o gesto do seu instrutor até aprender a produzi-lo por si próprio! Na música, quantas performances magistrais o pianista não aprende de cor até produzir a sua própria!

        Nas ciências e na tecnologia, o manejo de equipamentos complexos nunca se aprende só em manuais de instrução: o aluno tem de ver e imitar o técnico mais experiente, num processo de assimilação sutil que engloba, em doses consideráveis, a transmissão não-verbal. [2]

        Por que seria diferente na filosofia? Compreender uma filosofia não se resume nunca em ler as obras de um filósofo e julgá-las segundo uma reação imediata ou as opiniões de um professor. É impregnar-se de um modo de ver e pensar como se ele fosse o seu próprio, é olhar o mundo com os olhos do filósofo, com ampla simpatia e sem medo de contaminar-se dos seus possíveis erros. Se desde o início você já lê com olhos críticos, buscando erros e limitações, o que você está fazendo é reduzir o filósofo à escala das suas próprias impressões, em vez de ampliar-se até abranger o “universo” dele. Erros e limitações não devem ser buscados, devem surgir naturalmente à medida que você assimila novos e novos autores, novos e novos estilos de pensar, pesando cada um na balança da tradição filosófica e não da sua incultura de principiante. Não seria errado dizer que, entre outros critérios, um professor de filosofia deve ser julgado, sobretudo, pelo número e variedade dos autores, das escolas de pensamento, das vias de conhecimento que abriu em leque para que seus estudantes as percorressem.[3]

        Não é preciso mais exemplos. Em todos esses casos, a imitação é o gatilho que põe em movimento o aprendizado, e em todos esses casos ela não se congela em repetição servil porque o aprendiz passa de modelo a modelo, incorporando uma diversidade de percepções e estilos que acabarão espontaneamente se condensando numa fórmula pessoal, irredutível a qualquer dos seus componentes aprendidos.

        Mas o que acontece se, em vez disso, o aluno é submetido, por anos a fio, à influência monopolística de um estilo de pensamento dominante, aliás muito limitado no seu escopo e na sua esfera de interesses, e adestrado para desinteressar-se de tudo o mais sob a desculpa de que “não é referência universitária”?

        Se durante quatro, cinco ou seis anos você é obrigado a imitar sempre a mesma coisa, e ainda temendo que o fracasso em adaptar-se a ela marque o fim da sua carreira universitária, a imitação deixa de ser um exercício temporário e se torna o seu modo permanente de ser – um “hábito”, no sentido aristotélico.

        É como um ator que, forçado a representar sempre um só personagem, não só no palco mas na vida diária, acabasse incapaz de se distinguir dele e de representar qualquer outro personagem, inclusive o seu próprio. Pirandello explorou magistralmente essa situação absurda na peça Henrique IV, onde um milionário louco, imaginando ser o rei, obriga os empregados a comportar-se como funcionários da côrte, até que eles acabam se convencendo de que são mesmo isso.

        Toda imitação depende de uma abertura da alma, de uma impregnação empática, de uma suspension of disbelief em que o outro deixa de ser o outro e se torna uma parte de nós mesmos, sentindo com o nosso coração e falando com a nossa voz. Se praticamos isso com muitos modelos diversos, sem medo das contradições e perplexidades, nossa mente se enriquece ao ponto do nihil humanum a me alienum, daquela universalidade de perspectivas que nos liberta do ambiente mental imediato e nos torna juízes melhores de tudo quanto chega ao nosso conhecimento. Não é errado dizer que o julgamento honesto e objetivo depende inteiramente da variedade dos pontos de vista, contraditórios inclusive, que podemos adotar como “nossos” no trato de qualquer questão.

        Em contrapartida, o enrijecimento da alma num papel fixo abusa da capacidade de imitação até corrompê-la e extingui-la por completo, bloqueando toda possibilidade de abertura empática a novos personagens, a novos estilos, a novos sentimentos e modos de ver.

        Habituado a tomar como referência única o conjunto de livros e autores que compõe o universo mental da esquerda militante, e a olhar com temerosa desconfiança tudo o mais, o estudante não só se fecha num provincianismo que se imagina o centro do mundo, mas perde realmente a capacidade de aprendizado, tornando-se um repetidor de tiques e chavões, caquético antes do tempo.

        Quem não sabe que, no meio acadêmico brasileiro, a receita uniforme, há mais de meio século, é Marx-Nietzsche-Sartre-Foucault-Lacan-Derrida, não se admitindo outros acréscimos senão os que pareçam estender de algum modo essa tradição, como Slavoj Zizek, Istvan Meszaros ou os arremedos de pensamento que levam, nos EUA, o nome de “estudos culturais”?

        Daí a reação de horror sacrossanto, de ódio irracional, não raro de repugnância física, com que tantos estudantes das nossas universidades reagem a toda opinião ou atitude que lhes pareça antagônica ao que aprenderam de seus professores. Não que estejam realmente persuadidos, intelectualmente, daquilo que estes lhes ensinaram. Se o estivessem, reagiriam com o intelecto, não com o estômago. O que os move não é uma convicção profunda, séria, refletida: é apenas a impossibilidade psicológica de desligar-se, mesmo por um momento, do “eu” artificial aprendido, cuja construção lhes custou tanto esforço, tanto investimento emocional.

        Justamente, a convicção intelectual genuína só pode nascer da experiência, do longo demorado com os aspectos contraditórios de uma questão, o que é impossível sem uma longa resignação ao estado de dúvida e perplexidade. A intensidade passional que se expressa em gritos de horror, em insultos, em afetações de superioridade ilusória, marca, na verdade, a fragilidade ou ausência completa de uma convicção intelectual. A construção em bloco de um personagem amoldado às exigências sociais e psicológicas de um ambiente ideologicamente carregado e intelectualmente pobre fecha o caminho da experiência, portanto de todo aprendizado subseqüente.

        A irracionalidade da situação é ainda mais enfatizada porque o discurso desse personagem o adorna com o prestígio de um rebelde, de um espírito independente em luta contra todos os conformismos. Poucas coisas são tão grotescas quanto a coexistência pacífica, insensível, inconsciente e satisfeita de si, da afetação de inconformismo com a subserviência completa à autoridade de um corpo docente.

        No auge da alienação, o garoto que passou cinco anos intoxicando-se de retórica marxista-feminista-multiculturalista-gayzista nas salas de aula, que reage com quatro pedras na mão ante qualquer palavra que antagonize a opinião de seus professores esquerdistas, jura, depois de ler uns parágrafos de Bourdieu para a prova, que a universidade é o “aparato de reprodução da ideologia burguesa”. Aí já não se trata nem mesmo de “paralaxe cognitiva”, mas de um completo e definitivo divórcio entre a mente e a realidade, entre a máquina de falar e a experiência viva.

        Se, conforme se observou em pesquisa recente, cinqüenta por cento dos nossos estudantes universitários são analfabetos funcionais[4] – não havendo razão plausível para supor que a quota seja menor entre seus professores mais jovens –, isso não se deve somente a uma genérica e abstrata “má qualidade do ensino”, mas a um fechamento de perspectivas que é buscado e imposto como um objetivo desejável.

        Não que a presente geração de professores que dá o tom nas universidades brasileiras tenha buscado, de maneira consciente e deliberada, a estupidificação de seus alunos. Apenas, iludidos pelo slogan que os qualificava desde os anos 60 do século XX como “a parcela mais esclarecida da população”, tomaram-se a si próprios como modelos de toda vida intelectual superior e acharam que, impondo esses modelos a seus alunos, estavam criando uma plêiade de gênios. Medindo-se na escala de uma grandeza ilusória, incapazes de enxergar acima de suas próprias cabeças, tornaram-se portadores endêmicos da síndrome de Dunning-Kruger[5] e a transmitiram às novas gerações. Os cinqüenta por cento de analfabetos funcionais que eles produziram são a imagem exata da sua síntese de incompetência e presunção.

        Notas:

        [1] V. Antoine Albalat, La Formation du Style par l’Assimilation des Auteurs (Paris, Alcan, 1901).

        [2] V. sobre isso as considerações de Theodore M. Porter em Trust in Numbers. The Pursuit of Objectivity in Science and Public Life, Princeton University Press, 1995, pp. 12-17.

        [3] Digo isso com a consciência tranqüila de haver cumprido esse dever. Ao longo dos anos, introduzi no espaço mental brasileiro mais livros e autores essenciais do que todos os corpos docentes de faculdades de filosofia neste país, somados aos “formadores de opinião” da mídia popular. Em vez de me agradecer, ou de pelo menos ter a sua curiosidade despertada pela súbita abertura de perspectivas, estudantes e professores, com freqüência, me acusaram de “citar autores desconhecidos” – dando por pressuposto que tudo o que é ignorado no seu ambiente imediato é desconhecido do resto do mundo e não tem a mais mínima importância.

        [4] V. http://www.folhapolitica.org/2014/02/pesquisador-conclui-que-mais-da-metade.html.

        [5] Efeito Dunning-Kruger: incapacidade de comparar objetivamente as próprias habilidades com as dos outros. “Quanto menos você sabe sobre um assunto, menos coisas acredita que há para saber.” V. David McRaney, You Are Not So Smart, London, Oneworld Publications, 2012, pp. 78-81.

        Publicado no Digesto Econômico.

        Grifos nossos.

      • Não adianta gringo pit boçal, não vou mais jogar pérolas a porcos feito você, ainda que hajam provocações para obter algum aprendizado. Desta forma você só consegue meu riso ante tantas bobagens. Você não se emenda, e aposto que tem gente que achava que tu não merecia que eu te expusesse tanto assim, mas não adianta é da tua natureza ser repreendido, sofrer, começo a acreditar que alem de ser o Pitbicha que és ainda tem tendências sadomasoquistas. Não insulte a inteligência de quem quer pensar fora desse seu mundinho determinado por seus mentores.

      • Enquanto o amigo Blue Eyes traz textos elucidativos e que acrescentam ao debate você Júlio, sedizente autônomo e Brasileiro, apenas despeja aqui o resultado do fato de você ser um analfabeto funcional, indigente intelectual e lobotomizado político.

        No mais, julgar pela forma histérica pela qual você tenta desqualificar adversários e mostrar sua lealdade ao partido ora no poder, resta muito claro que você é mais uma sanguessuga da caridade estatal seja ela direta (se recebe bolsa trollagem para ficar parasitando aqui no PB, em uma Lan House fedorenta e tomando coca-cola quente) ou oblíqua ( Se for o caso de você furtar da bolsa da sua mãe a grana do bolsa família)

      • Aonde vai a corda tem que estar a caçamba. Pitbitoca a sua sorte é que não discrimino genero, mas deve ser uma coisa bastante dificil para você e o gringo pitbicha, mostrarem todos esses arroubos e na calada dormirem de conchinha.
        Acho até que usam o mesmo computador, trocando de mãos tal a sintonia e parceria nas defesas do casal.

      • Bem lembrado Julio! Como este é assunto é constante aqui no blog. Vou me aprofundar um pouco na história de da criação do estado de Israel até o tempo presente. Haja livros…

      • Perfeito Mauro Lima! As vezes acho que o debate aqui no blog é feito em cima de ídéias pré-concebidas. Tá na hora de assistir documentários e ir na livraria tirar o “escorpião do bolso”.

    • o placar foi 29 X 1 coitado do isruela e ainda quer comparar com os 7X1 rsrs

      o diplomatinho ridículo e sem moral nenhuma esse israelence

  6. Independente da opinião de cada um, o fato é que Israel ta cometendo crimes de guerra e que a atitude brasileira de buscar mediação do conflito não pode ser repreendida por ninguém que busque a paz, já a resposta de Israel mostra sua incompetência diplomática e até mesmo burrice estratégica.
    É aquela veja história; (Brasil para Israel) “talvez não possa te ajudar, mas com toda certeza posso de atrapalhar”. Nesse caso, melhor Israel não provocar o Brasil.

    • correto carl é tão fácil chegar nessa conclusão ,mas tem uns coitados que acham que o brasil que perdeu na discussão

      isso demostra que esses torcem contra o nosso pais são infiltrados

      quando o brasil teve a votação para ser investigado a arapongagem dos estados unidos contra nossa impresa população e políticos

      no congresso teve uns que votaram contra a investigação

      e o super plano brasil divulgou a lista dos traidores da pátria

      acharia bom o plano brasil voltar a divulgar quem votou contra nossa soberania ,próximo as eleiçoes

  7. Alguns comentários que acho importante sobre o caso:

    Sobre o 7×1, a seleção de Israel também perdeu de 7×1 para Alemanha em um jogo oficial ano passado. Portanto, pouco ou nada podem falar a respeito, sem contar que a comparar vida de pessoas a uma partida de futebol é no mínimo de uma insensibilidade absurda, diria até quase nazista.

    Porém sobre a declaração do “sub do sub do sub do sub do sub”, quando algo, alguma coisa ou alguém é irrelevante, você simplesmente ignora. O simples fato deles responderem já é uma contradição, pois acharam relevante o bastante para uma resposta, mesmo que cretina. Por último, pessoas irrelevantes o são porque ou não criam nada, ou quando criam, este também é irrelevante. Ora, foi o voto de minerva brasileiro quem criou Israel, por extensão Israel é criação brasileira, logo…

  8. EGITO: SURPREENDENTE APOIO A ISRAEL E NÃO AO HAMAS.

    Escrito por Daniel Pipes | 22 Julho 2014
    Internacional – Oriente Médio

    “O Egito não intervirá para deter a guerra na Faixa de Gaza porque o Hamas conspirou com a Irmandade Muçulmana contra o Egito.
    O Hamas trabalhava com a Irmandade Muçulmana contra o exército egípcio”.

    O atual ataque do Hamas a Israel persuadiu a previsível confusão de nacionalistas palestinos, islâmicos, ultra-esquerdistas e anti-semitas de sair da caverna para criticar de forma ameaçadora o Estado judeu. Porém, mais curiosamente, Israel está recebendo apoio, ou contenção e equanimidade pelo menos, de fontes inesperadas:

    O Secretário Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon: “Hoje nos enfrentamos ao perigo de uma escalada integral em Israel e Gaza com a ameaça de uma ofensiva terrestre ainda palpável e somente evitável se o Hamás deixar de disparar projéteis”. As Forças libanesas de Interior detinham dois particulares por haver disparado projéteis sobre Israel. Efetivos da segurança egípcia confiscavam uma vintena de projéteis que estavam sendo introduzidos de contrabando em Gaza. Mahmoud Abbas, secretário da Autoridade Palestina, assistia em Israel a uma “conferência de paz” organizada pelo diário Haaretz, a mesma jornada em que começava o atual enfrentamento* e indignou o Hamás por sua disposição a seguir trabalhando com o Governo de Israel. O ministro jordaniano de Exteriores, Nasser Judej exigia que Israel “detenha imediatamente sua escalada”, porém equilibrava isto com chamamentos à “restauração da calma total e o respeito aos civis” e “a volta às negociações diretas”.

    François Hollande, presidente da França, dava a Netanyahu o respaldo mais fervoroso de todos os líderes estrangeiros, ao assegurar ao líder israelense que “a França condena com firmeza os ataques” a Israel, e expressava “a solidariedade da França aos projéteis disparados de Gaza. O governo israelense há de adotar todas as medidas necessárias para proteger sua população de todas as ameaças”.

    Os meios de comunicação convencionais também estão mostrando uma equanimidade inusual à Israel. A BBC publicava o artigo “São precisas as imagens de #GazaUnderAttack?”, relativo a umas fotografias que dizem mostrar os efeitos dos ataques israelenses em Gaza, e concluía que “Parte das fotografias são da situação atual em Gaza, porém a análise #BBCtrending descobriu que algumas remontam a nada menos que 2009, e as há procedentes da Síria e do Iraque”. O jornalista da CNN Jake Tapper perguntava à antiga assessora legal da OLP, Diana Buttu pela gravação de porta-vozes do Hamas que instam os civis de Gaza a proteger as residências dos líderes do Hamás com seus corpos. Quando Buttu replicou chamando esta acusação de racista, Tapper respondeu: “Não é racista, temos o vídeo… Não é racista, é um fato”.

    Impondo-se a todos estes indicadores, mas menos curioso, Rasmussen refere que o provável votante norte-americano culpa mais os palestinos do que Israel, por uma margem de quase 3 a 1 (42 por cento frente a 15 por cento) pelo conflito em Gaza (segundo a sondagem levada a cabo nos dias 7-8 de julho, recém começadas as hostilidades). É talvez a estatística mais importante, com diferença do conflito fora do Oriente Próximo, mais evidentemente que os votos no Conselho de Segurança.

    • Daniel Pipes um sionista inverterado. Sissi, posto no poder com ajuda do Mossad e financiamentto da Arabia Saudista, precisamente porque a Irmandade Mulsumana, que governava o Egito, nao estava em condicoes de controlar o Hamas. Nao preciso ler o que Pipes escreve sobre o crime de guerra cometido pelos sionistas para saber o que ele pensa.

      • Logo vc, que vive se queixando dos ataques ao Paul Craig, usando de acusações ad hominem ???… tenha uma postura mais condizente com a sua idade, JOJO…

      • kk o jojo quebrou suas pernas zoinho de catarata

        vem trazer texto de sionistas para o plano braszil rsrs acabou tomando na sua veiona bosterica

      • JOJO e suas Jojices. De tanto ler sites extremistas e alimentar do estrume intelectual de Paul Craig Roberts, encontra-se absolutamente lobotomizado. E de tão lobotomizado fez uma leitura risível dos acontecimentos no Egito que levaram à queda da Irmandade Muçulmana e a volta dos militares ao poder. E garanto a você que os que foram à praça Tahir discordarm frontalmente de suas estultices. Aliás, a maior delas, de que a subida de Al Sissi ao poder teria sido obra do Mossad, é mais uma das pérolas do site fascista Veterans Today.

        Pobre JOJO, ddeve ter pesadelos com os Judeus vira casaca trotskistas….rs!

  9. QUEM SÃO OS PALESTINOS MORTOS ???…

    Escrito por Daniel Greenfield | 22 Julho 2014
    Internacional – Oriente Médio

    Imensa maioria dos palestinos mortos são homens adultos.

    Essa informação é baseada em dados oriundos do Hamas através da Al Jazeera, ambos são aliados íntimos. Os dados reais provavelmente revelam uma situação ainda mais extrema.

    A narrativa anti-Israel é de que o Estado Judaico está assassinando civis aleatoriamente. Apesar do Hamas utilizar escudos humanos, a lista de baixas oriunda do próprio Hamas não revela isso.

    Notavelmente apenas 12% de todos os mortos são mulheres, embora a população feminina perfaça metade da população”, diz o Comitê para Exatidão das Reportagens sobre o Oriente Médio na América (CAMERA). “Outro ponto, a idade média relatada dos gazenses mortos está em torno de 15 anos. Homens abaixo dos 15 anos perfazem apenas 13% de todas as fatalidades, embora esta idade represente metade de todos os homens na Faixa de Gaza.”

    Se Israel estivesse apenas bombardeando Gaza existiria um índice muitíssimo maior de mulheres e crianças mortas. Ao contrário disso, a maioria dos mortos são homens adultos o que é coerente numa situação de guerra com bombardeios contra alvos militares… mesmo quando estes se escondem em áreas habitadas por civis.

    Num estudo publicado na segunda-feira, o CAMERA afirma que uma leitura atenta das informações “mostram que, tal como nas hostilidades passadas, as mortes estão desproporcionalmente [em relação à população como um todo] entre homens jovens, o que coaduna com as características dos combatentes. Homens acima dos 40 anos também estão desproporcionalmente representados. Algumas das mortes dos que ultrapassam os 40 anos provavelmente representam membros seniores de organizações terroristas.”

    A tabela mostra que 83 mortos eram homens com idade entre 16 e 39 anos, 28 mortos eram de homens acima dos 40 anos e 20 eram de mortos abaixo dos 16 anos.

    Trata-se de bons números considerando-se o uso de escudos humanos pelo Hamas e pelo modo como ele posiciona seu equipamento militar próximo à escolas, em hospitais e até mesmo em mesquitas.

    No entanto é também uma informação negativa dado que isto significa que a Força Aérea Israelense tem sido muito conservadora em seus alvos e que o cerne do Hamas dificilmente foi afetado. Isto cria um ciclo no qual o uso bem sucedido de escudos humanos leva a um uso ainda mais extensivo de escudos humanos, o que leva a mais mortes entre os civis e um uso ainda mais acentuado de escudos humanos.

    Os Estados Unidos tiveram uma situação idêntica no Afeganistão e é uma terrível ideia imitá-lo.

    Da FrontPage Magazine.

    Tradução: Francis Lauer

      • Vc está se equiparando aos demais IDIOTAS ESQUERDOPATAS que pululem esse blog… LAMENTÁVEL… tinha vc como um diferencial… mas acho que errei… se equivaler a esses bostas revelou seu verdadeiro caráter… mais do mesmo… não há salvação do lado esquerdo da vida… são todos RETARDADOS MESMO…

      • kk desse jeito o zoinho de vidro vai ficar de mau rsrs

        belem , belem , nunca mais to de bem

        vai ficando veio e começa a se parecer com uma criança já deve estar caindo os dentinhos se ainda tiver algum

        o coitado !!!!

        zoinho não gosta da esquerda então faz o seguinte corta seu lado esquerdo dessa carcaça inútil com uma maquita rsrs

        assim você se livra de vez da esquerda !!!

        coitado tudo para ele é esquerda é só perder a discussão que o cara vira um fidel um che e por ai vai

      • Jojo, tem uns boçais aqui que não curtem opiniões divergentes, se você hoje da uma opinião que eles aprovam te idolatram pra tentar ti levar pra irmandade. Se no outro dia você opina diferente da programação deles, podem te hostilizar. Tenho visto isso aqui direto, vindo principalmente de um gringo pit boçal patrulhador,,que não por acaso já tenta te enquadrar te adjetivando. Acho que esse demente, que curte agressividade doentia, se pensa o Duce reencarnado,,mas não passa de um asno de duas pernas.

      • De falar pelo ânus, e ainda por cima o ânus dos outros você entende bem JOJO, já que é o maior entusiasta das estultices que o velho senil do Paul Craig Roberts publica.

        No mais o amigo Blue Eyes apenas postou estatísticas concretas. Já você, apenas posta teorias conspiratórias fajutas oriundas de sites ora de extrema direita, ora de extrema esquerda.

      • Pitbitoca, tinha que ser você para sair em socorro do seu “amigo” o gringo pitbicha, alias primeira obrigação em um casal, respeito vc por isso. Mas por outro lado isso já tá virando escanda-lo. Contenham-se meninas.

      • juju sabugosa… rsrsrsrsrs… tá atacada… vai um papel higiênico biodegradável a base de espiga de milho, minha cara ???… 🙂

  10. Essa resposta do sub…do sub, até poderá ser endossa p alguns judeus daqui, apenas ñ vão externar à mesma,eu acho isso, é espero estar mt errado. E dizer q nós td fizemos p formar o estado do judeuss.. eskecem rápido.Assim q se mostra a ingratidão, outras demonstração da mesma virão, de onde saiu essa tem mt mais guardada. Quem viver verá. Sds. 🙁

  11. SANTANDER ANUNCIA QUE VAI DEMITIR TODOS OS RESPONSÁVEIS POR INFORME SOBRE DILMA.

    “O documento, enviado para correntistas de alta renda, apontava para o risco de deterioração da economia no caso da reeleição de Dilma Rousseff.”
    http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-07-27/santander-anuncia-que-vai-demitir-todos-os-responsaveis-por-informe-contra-dilma.html

    Se eu fosse o presidente do Santander dava era um prêmio para esses seus funcionários exemplares que estão alertando seus clientes de possíveis e esperados danos que a economia brasileira parece que irá sofrer no ano vindouro, para que tomem providencias no sentido de proteger seus patrimônios da quebradeira causada por esse desgoverno que ai está…

    • zoinho de catarata vai correndo fazer sua conta no SATÂ nder

      rsrs e começa a pagar por taxas abusivas e ser atendido como gado

      alias isso se deve a privatização do Banespa pelos seus ídolos tucanalhas

      • Vem pra caixa vc também… vem… pra caixa de sapatos… um montinho de bosta como vc cabe em uma pequenina… 🙂

  12. E mais “INFELIZ” ainda, foi este vídeo feito pela Confederação Israelita do Brasil:

    https://www.youtube.com/watch?v=LsnMY1E9LWw&feature=youtu.be

    “No qual compara o estado judeu a um menino mais forte que um espertinho mais fraco provoca sem parar.

    Aí, quando o forte dá um murro no fraco, este abre o maior berreiro e todos ficam indignados com o agressor.

    Tem lá sua graça, até porque atirar aviõezinhos de papel é mais ou menos o que o Hamas faz…”
    (LN)

  13. E toda esta matança foi iniciada com base em uma mentira: Que os três rapazes israelenses teriam sido mortos pelo Hamas…
    ———————————————–

    Los autores no son palestinos:

    El asesinato de los tres jóvenes israelíes fue un crimen civil motivado por razones económicas

    El periodista alemán Christian Sievers, tras una minuciosa investigación, develó en el programa “Auslands Journal” ( http://www.zdf.de/auslandsjournal/auslandsjournal-5988366.html ) , de la cadena de televisión alemana ZDF, que el asesinato de los tres jóvenes israelíes el pasado 12 de junio no fue acometido por palestinos.

    Según el periodista germano, fue un crimen civil cometido por un ciudadano de Israel por asuntos económicos. Los chicos fueron asesinados un día después del secuestro y tras quemar el coche y los cuerpos fueron lanzados cerca de la ciudad de Hebrón.

    Conforme al informe presentado por Sievers, la Agencia de Investigación Interna israelí, Shim Bet, estaba al tanto de todos los detalles por la llamada que hizo uno de los muchachos durante el secuestro, pero fue obligado por Netanyahu a tapar la información para que el asesinato fuera usado como pretexto para iniciar un nuevo ataque contra Gaza.

    El periodista ha acusado al gobierno israelí de conspiración y manipulación de la población civil para el acometimiento de los crímenes de guerra contra el pueblo palestino.

    http://www.elciudadano.cl/2014/07/24/109647/el-asesinato-de-los-tres-jovenes-israelies-fue-un-crimen-civil-por-motivos-economicos/

    • eu já havia pensado nisso todos as outras também resultaram de um mentira para invadir gaza sempre foi desse jeito

      eles são dissimulados

      • Mas tem a mídia corporativa ocidental como instrumento para fazer virar verdade e justificar os crimes.

  14. Meu Deus…

    Como um Tosco se junta com o outro do olho colorido ai o circo ta feito

    A economia da ucrania “em ascensão” ta ai pra comprovar o que eu falo….

Comentários não permitidos.