Sugestão: Roberto CR
24/07/2014
(Infodefensa.com) São Paulo – De acordo com rumores confirmados por fontes próximas aoDepartamento de Ciência e Tecnologia doExército Brasileiro (DCTEx), aquela instituição, dando continuidade ao Projeto Estratégico do Exército (PEE) relativo a família de veículos blindados Guarani, construídos pela Iveco Defesa em moderna fábrica instalada na cidade de Sete Lagoas (MG), está ultimando os preparativos para o lançamento, até agosto próximo, de um RFP (request for proposal) para aquisição de um sistema de armas de 105 milí
metros e respectiva torreta, destinada a equipar a futura Viatura Blindada de Reconhecimento, Media de Rodas (VBR-MR 8×8).
Segundo essas mesmas fontes, um contrato visando a aquisição de um lote piloto poderia ser assinado ainda em 2014, entre a Diretoria de Fabricação do Exército e uma das quatro empresas que responderam ao request for information (RFI), a CMI (Bélgica), a Rheinmetall(Alemanha), a Oto Melara (Itália) e a Nexter Ex-Giat Industries (França). O documento, lançado em maio de 2013, buscava “Coletar informações de empresas que estivessem interessadas em fornecer um sistema de armas dotado de um canhão de calibre 105 mm, de alta pressão, tendo como referência as características requeridas pela norma OTAN STANAG 4458, para ser integrado em um protótipo de Viatura Blindada de Reconhecimento , Media de Rodas (VBR-MR)“.
Mais cotados
Vale lembrar que a Oto Melara tem ampla experiência de parceria com a Iveco nesse tipo de projeto, como no caso do 8×8 Centauro armado com torre 105mm L/52 Hitfact e adotado pelo Exército Italiano. Já a CMI Defense/Cockerilltem um exitoso histórico de cooperação industrial com o Exército Brasileiro na produção de torres armadas com canhão de 90 mm para os VBR EE-9 Cascavel, fabricados nos anos setenta e oitenta pela extinta Engesa. A empresa belga oferece para o VBR 8×8 brasileiro uma versão da moderna torre Cockerill XC-8 105HP, planejada para uso em veículos como o BAE Systems CV-90.
Fotos: Roberto Caiafa / Infodefensa.com
Caramba! Eu pensei que o Guarani 8X8 não iria sair, pelo seu provável alto custo, mas agora me animei! Espero que essa máquina esteja logo em breve incorporada em nossas fileiras. Por que os fuzileiros não adotam o Guarani? Quero ver se quando sair o 8X8 eles não vão prestar auxílio à IVECO para que a mesma desenvolva uma versão naval do Guarani para eles e depois uma sob lagarta..
Todos sabiam que iriam, mas as “Imperssas” e “Especialistas” em defesa disseram que não. Foi por isso que vc Acreditou dudu.
Desde o início do projeto, quando se estudava se o bicho seria 6×6 ou 8×8, ficou “calculado” que a versão com o canhão 105 mm teria que ser 8×8.
Sendo um carro de reconhecimento, espero que esteja planejado a adição de míssil anti-carro também.
Parabéns, e com canhão de 105 mm e p convencer q o negocio ñ é brincadeira…e se vir o centurion p o n EB/FN, vou aplaudir, p ontem…sds. 😀
A se confirmar a informação, fica até difícil supor quem pode levar o contrato. Pelo menos se for levar em conta a relação entre os fabricantes e as forças armadas do Brasil.
A Rheinmetall abriu unidade no Brasil para atender os Leopard e Guepard;
A CMI tem toda aquela história com a ENGESA;
A Oto Melara tem parceria com a IVECO no Centauro 8×8 e Super AV(irmão maior do Guarani);
A Nexter (ex- GIAT) poderia até ser um candidato menor, mas com as conversas do EB em torno do CAESAR tudo muda de figura. E é bom lembrar que a GIAT forneceu o canhão de 120mm do Osório.
Acho que vai ser páreo duro.
Acho que vai dar ou Oto Melara ou Rheinmetall. E quem ganhar vai ter grande chance de ganhar a disputa do MBT. Sei que são canhoes diferentes… mas a industria seria a mesma.
Olá tassios
“E quem ganhar vai ter grande chance de ganhar a disputa do MBT.”
Também acredito nisso.
Muito bom!!!!! Torço que todas as versões do Guarani tenham boas vendas no Brasil e exterior.
Boa surpresa 🙂